Entre Quatro Paredes

Entre Quatro Paredes Jean-Paul Sartre




Resenhas - Entre Quatro Paredes


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Nyck 02/08/2021

O inferno são os outros
É uma peça curta com uma linguagem de fácil entendimento que em poucas páginas conseguem despertar grandes reflexões através de três personagens presos em uma sala no inferno.
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tati.milli 17/01/2023

Eu não sou muito acostumada a ler teatro, mas agora vou começar a ler mais. Acho que vou acabar lendo e relendo essa obra várias vezes pq ela diz muito pra mim e com certeza eu deixei passar muita coisa. Acho que sempre vou encontrar nela algo que vai me surpreender, algo novo.
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Maria 16/01/2023

nossa eu adoro ler roteiros teatrais
sartre além de filósofo, feio e companheiro da beauvoir também escrevia uns trem bom. se algum dia eu fosse representar essa peça, ia querer ser o criado, porque é o único personagem que preza. odeio todos os outros, e acho que o ponto era justamente esse. parabéns sartre mandou bem estou me sentindo existencialista. ???
Maria 16/01/2023minha estante
*presta




Lia 25/06/2022

"Je suis d'un caractère taquin, voyez-vous, et je... j'ai l'habitude de me taquiner. Mas je... je ne peut pas me taquiner sans répit!
C'est déjà tard pour commenter ce livre, mais il faut dire que c'est une aventure mentale, un livre pour le coup, pour la tête détenue des gens anxieuses. La vie avec peur des yeux, de commentaires ce n'est pas une vie. C'est une existance dans un enfer.
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Jessica 26/01/2023

" o inferno são os outros"
O teatro acontece no inferno, onde três pessoas ficam num mesmo quarto e cada um atua como carrasco do outro.
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Cavandri 28/01/2023

Entre quatro paredes, Jean Paul Sartre
O inferno são os outros? Validamos nossas inseguranças no discurso que o outro usa para nos atingir?

Esse livro me trouxe o inside de como é doce e ácido a convivência em sociedade? e é por isso que necessitamos tanto de pausa, ainda que pequenas, como o simples ato de piscar.

O quão importante e necessário são os dias, meses e anos para nos dar linearidade e definir um ?momento? para cada coisa.

Parece natural a existência do dia e da noite porque a vivenciamos todos os dias. É se o tempo fosse completamente linear e contínuo? E se não pudéssemos parar de conviver com outras pessoas?

A vida seria um inferno a céu aberto, como muitas vezes já tem sido.

Esse livro me trouxe muita reflexão, tenho feito muitas perguntas retóricas desde que finalizei a leitura.

Será que o inferno é mesmo uma tortura física ou seria um tormento mental?
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Cristiane 09/01/2023

"O inferno... são os Outros."
Que leitura maravilhosa!!
É de tirar o chapéu, sério!
O ambiente, os personagens, a ideia como um todo... Tudo é incrível!
Muito bem escrito e de facíl compreensão. Esse livro retrata uma visão do inferno e de como cada ser humano seria torturado por toda a eternidade. Nos apresentando a ideia de que certos convívios podem ser uma tortura eterna e que somos nós e nossas ações que moldam o nosso inferno particular.
É um livro curtinho, porém completo. Uma escrita e um nível de pensamento que cativa e que nos faz pensar.
Você se prende na história e só para quando chega no final.
Recomendo muito!
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Luciana Lís 27/02/2015

Um criado conduz Garcin a uma sala de mobília imperial com lareira, sofás e uma estátua de bronze. Posteriormente, chega Inês e, por fim, Estelle. Os três estão no inferno e cada um por sua vez se impressiona com a ausência do demônio e das torturas eternas que alimentam o medo dos cristãos. Os três estão condenados a coexistir juntos naquele espaço.

Garcin é um homem culto, porém covarde, péssimo marido e teme que sua fraqueza seja exposta; Estelle é uma frívola burguesa que saiu da pobreza por conta de um bom casamento, matou o filho em nome do conforto e da vaidade; Inês é manipuladora e sádica, seduziu a mulher de um amigo ocasionando uma tragédia na vida dos três.

Cada um deles conta as razões pelas quais acredita ter sido condenado a estar no inferno, e se encontram sob os olhos uns dos outros, o julgamento cruel que aponta os defeitos de cada um, ignorando completamente as aspirações íntimas que os fizessem ser vistos de uma forma mais digna. Eles estarão sempre à mercê da opinião do outro, sendo julgados e hostilizados, tornando a convivência uma eterna expiação, até Garcin se dar conta de que “o inferno são os outros”. “Entre quatro paredes” é uma peça curtíssima, tem pouco mais de 30 páginas e é facilmente encontrada na internet. Uma leitura que vale a pena. Seria impossível transcrever os riquíssimos diálogos entre as personagens sem alongar demais esta resenha, mas é válido ressaltar a riqueza das personagens, das falas carregadas de metáforas e de subjetividades, escancarando a habilidade de Sartre para traçar diversos meandros acerca da existência humana.
Por: @lucianalis

site: Para mais resenhas: instagram.com/coletivoleituras
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suzy 15/12/2022

Interessante e claustrofóbico
Retrato interessante do que seria o inferno: não são chamas ardentes ou calor escaldante, mas sim outras pessoas. Foi uma leitura rápida e até me tirou algumas risadas, Jean-Paul Sartre soube bem como ilustrar o inferno pessoal de cada indivíduo, particularmente eu concordo demais com esse conceito.
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Agadelhacamila 18/07/2022

Reflexão
Sartre navegou por diversos gêneros e as peças de teatro foi um desses gêneros. Entre quatro paredes pra mim é a melhor peça do autor. Ela te envolve e você mata numa lida só. Ela vai falar especificamente de conceitos trabalhados na filosofia do autor como Olhar, O Outro e as Relações. É nela que encontramos a famosa frase "o inferno são os Outros"
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Ninaronfiu 12/08/2023

É sufocante o olhar do outro.
Nunca tinha lido uma peça antes, mas acho que agora vou começar a investir nisso. Adorei.
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thai 20/03/2021

O inferno
Li com o intuito de saber de onde vinha a tão falada frase ?O inferno são os outros?, e me surpreendi positivamente. Imagine passar sua eternidade em um quarto com outras duas pessoas desconhecidas e irritadiças, ninguém se suporta e assim vai ser pra sempre. Tudo reina lá, menos a paz. Um bom livro.
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@jaquepoesia 18/09/2023

Esqueça o enxofre e o fogo!
Na peça de Jean-Paul Sartre são os julgamentos dos outros sobre nossas ações a maior e mais cruel punição de todas. E é no inferno entre quatro paredes que três assassinos estão fadados a passarem a eternidade julgando e sendo julgados uns pelos outros.

Garcian um literato que maltratava a esposa, Inês uma mulher lésbica que roubou a esposa do primo e Estelle que se diz inocente, foram postos por um criado em uma sala com estilo Segundo Império, e é nessas quatro paredes que enfrentaram seus sentimentos, desejos e amarguras.

O inferno são os outros?!
Eis um livro que desde que foi escrito (1944) desperta muitas reflexões em seus leitores(as). Leiam esse grande clássico e se questionem diante dos muitos simbolismos!
Esse é daqueles livros que definitivamente você não pode ignorar! Já tem dias que li mas sigo pensando muito nele.
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jonathanmelo 15/04/2020

Incrível!
“O inferno... são os outros.” Esta é uma das frases finais de Garcin, um dos personagens da peça teatral Entre Quatro Paredes do filósofo e escritor Jean-Paul Sartre, escrita em 1944.
Certamente não darei conta, em poucas linhas, de discutir suficientemente a seu respeito, no entanto há pontos os quais gostaria de salientar. Garcin, Estelle e Inês encontram-se no inferno. Não o inferno cristão, com direito à tortura e corpos em chamas, mas em um salão Segundo Império, com uma lareira e três poltronas. Estão lá por suas razões obscuras, e são elas cruciais ao desenvolvimento da trama, pois evidenciam os seus verdadeiros “eus”, que tanto aprisionaram.
Neste diapasão, enveredamos por questões próprias da filosofia de Sartre, em que o ser humano escolhe privar-se de sua liberdade, de ser o que se é, para atender a um código moral-social, sujeitando-se a um modo de vida que o prende entre quatro paredes, agarrando-se a ele para justificar suas atitudes.
Lançado ao mundo sem razão, seu papel é o de responsabilizar-se por suas escolhas, conduzindo-se, livre de amarras, do medo, do desconforto de conviver em sociedade sem ser-se plenamente, fazendo dos outros seu inferno. Tornar a si seu Deus.
À vista disso, a peça traz consigo imensa profundidade. O modo como se apresenta a filosofia, intrínseca à história, contida nas entrelinhas, é muito rico. Recomendo fortemente a leitura!
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"INÊS – Por que não? Durante trinta anos sonhaste que tinhas coragem; e permitiste-te mil pequenas fraquezas, porque aos heróis tudo é permitido. Que cômodo que eras! Depois, na hora do perigo, encostaram-te à parede... e tu tomaste o trem para o México.
GARCIN – Não sonhei esse heroísmo. Escolhi-o. Somos o que queremos ser.
INÊS – Prova, então. Prova que não era um sonho. Só os atos decidem sobre o que queremos.
GARCIN – Morri cedo demais. Não me deram tempo de praticar os meus atos.
INÊS – Morre-se sempre cedo demais – ou tarde demais. No entanto, a vida aí está: liquidada. Já se deu o traço debaixo das parcelas: resta fazer a soma. Nada mais se é do que a sua vida."

instagram.com/theread3r
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Ricardo 22/09/2012

O primeiro que li do Sartre.Rápido de ler e surpreendente.
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