Xamã

Xamã Noah Gordon




Resenhas - Xamã


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Bruno 02/11/2013

UMA BOA LEITURA, MAS NÃO SUPERA "O FÍSICO"
"Xamã" é incontestavelmente uma boa leitura, contudo não é capaz de superar a eletrizante epopéia do primeiro livro da saga dos Cole: "O físico" (resenha em: http://www.skoob.com.br/livro/resenhas/1774).

Aqui os passos da evolução da medicina também servem de plano de fundo da narrativa, mas desta vez a Europa medieval é trocada pelos Estados Unidos do século XIX.

Fugido da Escócia por perseguição política, Dr. Robert Judson Cole cruza o Atlântico em busca de uma terra para fincar raízes, exercer a medicina e constituir família (repassando o legado médico a seu primogênito de acordo com a tradição).

As dificuldades de adaptação do Dr. Cole nesta nova e desconhecida terra, suas experiências médicas, a conquista de amigos e inimigos, seu contato com os índios, sua atuação profissional e seus valores éticos são retratados com excelência por Noah Gordon.

Paralelo a isto o filho do Dr. Cole, Robert Jefferson Cole (Xamã) assume aos poucos a posição de protagonista da trama, retratado desde o nascimento até a maturidade, passando por tantos percalços quanto o pai mas com um objetivo diferente (se formar em medicina em meio a todas as suas adversidades pessoais e a outras inerentes ao seu tempo).

Segregação racial, exploração indígena, influência política, dogmas religiosos, readaptação, vingança, morte e guerra da secessão americana são apenas alguns dos temas tratados pelo autor nesta obra.

Por fim, aproveitando o parágrafo anterior e analisando em termos gerais penso que o grande pecado do autor foi justamente o excesso de tópicos polêmicos! Por vezes as narrativas se entrelaçam tanto que você acaba perdendo a empolgação de uma subtrama (que acabou ofuscada por outra!). Isto sem contar alguns momentos de tédio fruto de capítulos intermináveis que poderiam ter sido mais objetivos e dinâmicos.

Apesar dos pesares, caso você tenha lido o primeiro livro da série, vale a pena!
Bruno T. 21/12/2013minha estante
Gostei de sua resenha, que ressalta os temas polêmicos abordados pelo autor, apenas discordo do título, já que, na minha avaliação, ambos os livros são excelentes, situados num mesmo (elevado) patamar.


Bruno 22/12/2013minha estante
Olá xará,

Obrigado pelo comentário.

Talvez minha antipatia pela temática da guerra da secessão norte americana tenha influenciado no meu juízo de valor.

Mas tenho de confessar que depois de ler "A escolha da Dra. Cole" minhas impressões sobre "Xamã" melhoraram (quando considerada a trilogia como um todo o último livro é decepcionante).

Abraço.


Gustavo Mahler 08/01/2015minha estante
Eu comecei a ler agora... mas confesso que brochei, quando soube que o background do romance seria a guerra da secessão. Entendo a sua crítica por conta disso. rsrsrs MAs acredito que não seja livro ruim -- tomara que eu goste. :D


Bruno 09/11/2015minha estante
Olá Gustavo.

Espero que tenha gostado, depois conte o que achou.

Abraço.




Heloise 22/01/2022

Uma aula de história americana
Xamã é uma verdadeira aula sobre a guerra civil americana e os conflitos étnicos, religiosos e políticos do século XIX nos EUA.
Assim como no 1º livro da trilogia sobre a família Cole, no MARAVILHOSO ?O Físico? a história está ligada aos desafios do(s) protagonista(s) em se estabelecer como medico(s) que em Xamã, temos dois: pai e filho Robert J. Cole.
A narrativa descreve várias condições de saúde, e seus tratamentos com as limitações impostas na época.
Juliana 22/01/2022minha estante
Recomenda Helo?


Heloise 22/01/2022minha estante
Ju, gostei? acho que vale a pena mas com um hiato grande do 1º livro. Mesmo estilo narrativo de ?O Físico. Como eu gosto mais de história medieval meu coração continua preferindo o 1º livro, mas as descrições e detalhes históricos, conflitos éticos e políticos da guerra civil americana foram muito bem trabalhados pelo autor.


Juliana 24/01/2022minha estante
Legal! Bom saber... quando terminei "O Fisico" recebi várias recomendações para ler esse, mas gostei tanto do primeiro que não quis correr o risco... mas agora vou colocar na lista pra ler! rs... bj




Bruno T. 21/12/2013

Tão bom quanto "O físico"
Após ter lido a primeira metade do livro, achei que seu antecessor, "O físico", lhe era superior, provavelmente devido à temática medieval, mais atraente.
Concluída a leitura, reformulo minha avaliação: "Xamã" é tão bom quanto "O físico".
A história dos dois médicos, pai e filho, é muito bonita e prende a atenção do início ao fim, graças à forma simples e ao mesmo tempo cativante com a qual Noah Gordon desenvolve seu livro.
Certamente entre os melhores romances que li este ano.
newton16 04/11/2014minha estante
Bruno, e vc preferiu O físico ou Xamã?


Bruno T. 05/11/2014minha estante
Olá, Newton.
Na resenha, eu atribui um empate técnico (dentro da margem de erro da pesquisa, como diria o William Bonner) à disputa entre os dois livros.
Você está me pedindo para desempatar.... vamos lá: 51% para "O físico" e 49% para "Xamã" (a temática medieval fez a diferença).
Mas são dois excelentes livros: leia ambos.
Abç.





Clio0 23/01/2021

Peguei esse livro pensando que seria ficção histórica, mas ele tem uma abordagem sobrenatural - que não tem nada a ver com o termo xamã - que pôs por terra as minhas expectativas.

Não que tenha sido ruim, a obr é interessante pela jornada de adaptação do protagonista e de uma conspiração que serve como pano de fundo. Infelizmente, eu não sabia que era o segundo de uma trilogia, então foi um pouco confuso e anticlimático em certas revelações.

Há uma forte presença religiosa no livro, o autor não se esquiva de caricaturar vários grupos em função de sua história. Funciona até certo ponto, depois se torna simplesmente ofensivo e forçado; independente da sua religião ou falta dela.
Pedróviz 03/04/2022minha estante
Acho que desse autor só vou ficar com O Físico mesmo...




Tina 24/03/2024

Uma epopeia americana-indígena
Depois da epopeia medieval iniciada no oriente em "O Físico", chegamos aos Estados Unidos da América nos anos 1800 em "Xamã". Robert Judson Cole, herdeiro do dom de percepção da eminência da morte, foge da Escócia após problemas políticos e finca raízes em Illinois, na região que um dia foi terra dos índios Sauks. De sua amizade com a tribo da região surge uma parceria com Makwa-ikwa, a Xamã da tribo, que passa a viver nas terras de Robert e ajudá-lo no tratamento dos doentes dos arredores.

A difusão de conhecimento médico decorrente dessa parceria permeia todo o livro, sendo uma temática fora do comum e repleta de ensinamentos. Nesse livro, Noah Gordon aborda, além da questão da dizimação dos índios, a escravatura, a Guerra Civil Americana, a cultura judaica, a intolerância religiosa e racial, e a surdez. Sim! Me surpreendi ao encontrar um personagem surdo em minha jornada como leitora. É ele que dá título ao livro.

O primogênito de Robert Judson Cole, Robert Jefferson Cole, fica surdo após contrair sarampo. Mesmo assim, ele não desiste de seu sonho de se tornar médico, como seu pai. Apelidado pelos índios de Xamã, ele cresce acompanhando o trabalho do pai e se apaixona pela Medicina. Um dos pedaços mais bonitos do livro é justamente a infância do menino e
as soluções encontradas para que ele pudesse ler, escrever, falar, e principalmente, sentir os sons. Vencendo preconceitos e limitações, acompanhamos a história desses dois homens dedicados à prática da Medicina ocidental aliada aos conhecimentos indígenas.

Foi uma leitura muito especial, pois tenho um carinho enorme por "O Físico" e estava super ansiosa para ler sua continuação. "Xamã" não parte de onde "O Físico" parou; o que temos aqui é a continuação da linhagem dos Cole em uma história cheia de personagens e assuntos relevantes, que em certos momentos se torna confusa e um tanto monótona. Mas a leitura flui e é bonito de ver o desenrolar da vida dos dois Roberts.
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Valesi 10/01/2009

Noah Gordon continua a saga da família médica Cole, agora durante a Guerra da Secessão americana (o primeiro livro contava a história de um aprendiz a médico durante a Idade Média); quem não leu O Físico não vai ter problemas de compreensão aqui, mas quem já leu vai aproveitar mais.

Apesar de manter o ritmo ágil e bem escrito do primeiro, parece cair um pouco de produção. Mas é leitura boa, e eu recomendo.
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Bia Cris 26/10/2009

Detalhes..
Muito longo e muitos detalhes... O final é maravilhoso!!! Uma mensagem muito linda!
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Moitta 13/05/2009

Continuação de "O Fisico", já na expansão para o oeste dos EUA (sec 19), um medico enfrenta as dificuldades de ser surdo e jovem e extremamente talentoso. O preconceito se torna maior obstaculo que a surdez ou idade. Novamente, o pano de fundo é riquissimo, com os conflitos com os Índios, a evolução da medicina e como as pessoas ficam entre regras firmes de sua religiosidade e a vontade, paixão e situações da vida. Ótima leitura.
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Martha Lopes 13/05/2009

A prosa de Noah Gordon é tremendamente agradável, e o livro é delicioso. Fala sobre uma América recém-construída, um homem que se doa pela medicina e tenta encontrar sua identidade e a beleza da cultura indígena. Quase cursei medicina por causa dele!
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Inlectus 16/06/2009

Boa leitura.
Texto agradavel, estória interessante e de rica cultura, com bom toque de história.
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Lilica 31/08/2010

Mais uma história de amor a medicina
Este é o segundo livro da trilogia de Noah Gordan, ainda que não seja tão brilhante quanto O Físico, é impossível não se apaixonar pela história de superação e amor a uma vocação. E mais uma vez é uma história para resgatar nos que são médicos, o orgulho mais primitivo desta profissão. Aos que não são médicos, representa um relato da evolução desta ciencia, mais uma história de amor, de superação, de crença e fé no homem.
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Shana 05/06/2010

Xamã
Um livro excelente com uma narrativa muito rica em detalhes, tão bom quanto o Físico, primeiro volume da trilogia. A história é contada a partir do enfoque de dois excelentes médicos, pessoas realmente envolvidas na arte de curar. Homens de vidas simples que apesar de terem vivido em pleno século XIX são livres de preconceitos e não se deixam levar pelas convenções sociais. Interessantíssimo também na medida em que relata as agruras da Medicina em tratar seus pacientes, a inexistência da anestesia, instalações impróprias, ausência de recursos e falta de higiene. Amei!!!
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Laís Andrade 02/12/2010

Magia e ciência
O livro "Xamã" escrito por Noah Gordon, é o segundo numa trilogia na qual sucede "O físico" e antecede "A escolha da Dra. Cole". Nesta trilogia somos apresentados a família Cole que tem a tradição de trilharem o caminho da medicina e em que todos os primogênitos recebem o nome de Robert Judson Cole. Porém nesta família existe o "dom" que é passado de geração a geração, em que a pessoa que o possui pode pressentir a morte de outra apenas ao tocá-la. No livro "Xamã", que é ambientado no século XIX, somo apresentados a Rob J. Cole que assim como seus anteapassados possui o "dom" e é estudante de medicina. Rob é um jovem escocês que muda-se para uma cidadezinha na qual conhece uma tribo de sauks e a xamã desta tribo, a Makwa-Ikwa, o ensina sobre tradições indígenas. No decorrer da história o personagem se envolve com outros e conhece sua esposa Sarah com quem tem um filho, Robert Judson Cole, que após uma doença fica surdo. Porém esse garoto herdou o "dom" e apesar da sua deficiência ele consegue tornar-se um médico. Um livro recheado de magia, aventura, medicina e que não possui uma história comum com proposta de um problema, solução e o clássico desfecho do "felizes para sempre". Durante a história o leitor se perde e esquece que o livro tem um final, pois os personagens tornam-se reais e envolventes. O autor consegue transmitir com muita sabedoria aspectos reais da história dos EUA e da evolução da medicina, pontuando também aspectos da cultura indígena dos sauks.
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Danni Flauto 25/01/2011

Xamã
História de um médico do século XIX? Deve ser bem chatinho. Foi isso que pensei ao pegar esse livro emprestado de uma médica conhecia da minha mãe. Eu estava bem errada. É um livro bem interessante e mostra como foi a guerra da secessão de uma visão diferente da dos livros didáticos e de história. É como se estivéssemos, realmente, lendo o diário de alguém que enfrentou isso. Afinal, apesar de grande parte da história vir do diário de um dos personagens, ainda era um personagem que não estava realmente vivendo aquilo.
O livro mostra como acontecia o crescimento das cidades, como lidavam com as dificuldades, dinheiro, preconceitos; e, ainda, como desde os inicio da “civilização” da América, os medos e receios de uma população eram usadas como arma política (como sempre).
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doc leão 02/05/2011

História razoável, mas sem o brilhantismo de "O Físico"
O livro começa bem descrevendo situações dos índios americanos e um médico rural que aprende muito com eles. A história entretanto torna-se meio enfadonha, com descrição superficial da Guerra de Secessão. O filho surdo do médico, torna-se médico também e retorna para sua cidade natal para substituir o pai morto por tifo. Casa-se com sua antiga paixão e terminará seus dias como médico rural. Uma história longa para descrever episódios bastante comuns da vida cotidiana rural americana à época da guerra civil. De 0 a 10 dei 7.
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