Macário & Noite na Taverna

Macário & Noite na Taverna Álvares de Azevedo




Resenhas - Macário e Noite na Taverna


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Ivy 30/09/2020

Noite na Taverna/Macário
Àlvares de Avezedo, o poeta do mal do século, é um dos meus autores brasileiros favorito. Adoro essa atmosfera macabra, esse clime meio noir de seus contos, tudo regado a uma bela noite de bebedeira...
Noite na Taverna, já perdi as contas de quantas vezes já li, no mínimo umas 4 vezes, e ainda tem aquele gostinho de novidade e surpresa a cada vez que leio, um salve aos autores brasileiros??
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Yas 05/07/2020

O livro representa muito bem a segunda geração do romantismo, repleta de escapismos, com fortes influências do byronismo e idealização da figura feminina. Cenas fortes e macabras, entretanto uma representação da tendência social da época, que ainda tem reflexos na mentalidade da sociedade atual.
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fab.gom3s 26/04/2024

Noite na Taverna
"Noite na Taverna" é uma obra q fez parte do movimento romântico chamado "ultra-romantismo". Publicada postumamente em 1855, a obra é composta por uma série de narrativas entrelaçadas, contadas por personagens numa taverna. Os seis primeiros capítulos compreendem cinco histórias distintas, cada uma revelando eventos trágicos e macabros.

Solfieri - Nesta história, Solfieri relata suas aventuras numa noite tempestuosa. Ele encontra um cadáver de uma jovem mulher com quem, sob efeitos de embriaguez e movido por uma paixão necrófila, passa a noite. Ao acordar, descobre que ela estava morta e que a tinha enterrado ele mesmo.

Bertram - Bertram conta a história de como ele se envolveu com uma trupe de artistas e se apaixonou por uma jovem chamada Angela. Desesperadamente apaixonado, ele mata um rival em duelo, mas descobre que Angela morreu de desgosto antes de saber que Bertram havia vencido o duelo por ela.

Gennaro - Gennaro narra como ele e sua mãe foram acolhidos por uma família nobre, e como ele se apaixonou pela filha da casa, Laurinda. Descobre mais tarde que Laurinda era sua irmã e que ambos eram filhos do mesmo pai cruel. Ele planeja vingança, envenenando seu pai.

Claudius Hermann - Claudius relata sua história de vingança contra o Conde Loredano, que seduziu e abandonou sua irmã, levando-a ao suicídio. Claudius seduz a esposa do Conde, e depois mata tanto a esposa quanto o próprio Conde.

Johann - Johann conta como roubou a amante de um amigo. Em uma jornada de navio, ele a mata e a joga ao mar para encobrir o crime. Eventualmente, ele descobre que o capitão do navio era o irmão da mulher assassinada, que busca vingança.

essas histórias exploram temas de amor obsessivo, morte, traição e vingança, sendo narradas em um estilo gótico e macabro típico do ultra-romantismo. Elas são contadas em uma atmosfera sombria e envolvente, mantendo o leitor preso à decadência moral dos personagens.
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Gabs 09/06/2020

Clássico
Em um livro conjunto que traz as duas principais obras da escrita do maior representante do ?mal do século?, Noite na Taverna e Macário, Álvares de Azevedo incorpora o byronismo, o sofrimento, o desejo e a visão da mulher como inalcançável e inatingível, sem nunca deixar de representar reflexões a respeito da religião, dos valores da época, do julgamento divino e da morte e do sonho como fuga.
A linguagem é rebuscada, mas o entendimento é fácil; a leitura é rápida (na medida do possível), contando com apenas 40 páginas (em média) cada livro.
Indico pra quem quer conhecer esse tipo de escrita mais reflexiva e afetada e que gosta de algo obscuro e tenso, marca dos contos de Noite na Taverna.
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Vi2 30/05/2020

Chocante
O contos presentes nesse livro me atingiram desprevenido. Eu esperava outro assunto abordado nos contos, porém, não fiquei assustado, ou ofendido, ou enojado. Foi justamente o contrário, foi isso o que me amarrou aos contos.
São contos curtos, rápidos de serem lidos e cada um é mais pesado que o outro. Leitura sensacional.
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@bibliotecagrimoria 26/04/2020

Sombrio
Já é a quarta vez que leio Noite na Taverna. Um dos meus livros prediletos, sem dúvida, que dispensa apresentações. Retratando, de forma um tanto poética, as vontades, os vícios e a morbidez da condição humana. Já Macário, foi minha primeira leitura. A obra em si é inacabada, a influência de Fausto, de Goethe, é visível. No entanto, não é uma obra cuja narrativa seja das melhores do autor.
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Eddy Souza 15/03/2020

Álvares de Azevedo é um dos principais expoentes do Ultrarromantismo brasileiro. Influenciado por Lord Byron, essa sua obra em prosa é repleta de elementos góticos, como assassinato, necrofilia, cemitério, abuso, morte, etc.
"Noite na taverna" é um livro de contos, algo como um romance de moldura, mas que prende o leitor e é capaz de arrepiar. As histórias que compõem o livro são interligadas entre si e prendem a atenção do leitor.
"Macário", um texto dramático, com pouquíssimas personagens, tem uma história interessante. É um texto que fala de temas obscuros e melancólicos, mas que prende a atenção do leitor. Só alguns monólogos que são um pouco entediantes.
De modo geral, é um livro ótimo, com uma produção literária bem interessante e que sarisfaz as expectativas do leitor.
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Douglas 10/11/2016

Noite na Taverna e Macário
Apesar de sempre ter sido apaixonado por livros, tive uma primeira impressão ruim sobre os clássicos da literatura brasileira que foram impostos a mim na época da escola. Então, somente agora estou redescobrindo estes títulos.

Meu primeiro contato com o trabalho de Álvarez de Azevedo foi com este livro, uma edição que traz "Noite na Taverna" e a peça "Macário". Eu já tinha ciência do que se tratava o primeiro, mas nunca ouvira da peça. A temática gótica e romantica característica de sua época transborda nas palavras do autor, coisa que particularmente me atrai e funciona muito bem nos contos que compoem "Noite na Taverna".

Entratanto, em "Macário", a partir do segundo ato, ao meu ver o autor perde a mão e exagera muito na verborragia e das referencias, tornando a leitura da hitória - que tem um tema muito interessante - morosa e cansativa.

Acho que é um autor nacional que vale a pena ser lido, mas é preciso um pouco de dedicação e paciencia com seu texto.
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Débora 29/10/2016

"Bebamos!"
Sendo Lord Byron a principal influência para as obras de Álvares de Azevedo, muitas teorias envolvem o processo de escrita de Noite na Taverna e os sentimentos que moveram o autor na construção dessa sua obra. Muitos dizem que os relatos presentes no livro foram compilados de outras histórias ouvidas e vividas por Álvares e seus companheiros boêmios; outros ainda afirmam que são apenas histórias criadas pela mente prematuramente perturbada do nosso autor. A verdade é que indiscutivelmente a obra traz linhas fascinantes, capazes de surpreender até mesmo o leitor mais acostumado com histórias sombrias do gênero. Com um lirismo de fazer inveja até mesmo ao próprio Byron, o livro narra uma noite regada à muito vinho em que cinco amigos se reúnem em uma taverna e contam uma aventura que viveram em suas andanças pela vida. Cada um dos cinco amigos narra um conto em especial – todos verídicos, juram os autores - que leva o seu nome no início de cada capítulo; com isso, então, temos Solfieri, Bertram, Gennaro, Claudius Hermann e Johann contando seus casos sombrios envolvendo temas como amores não-correspondidos, a morte, o pessimismo, a solidão e a idealização da mulher como figura bela e pura, numa sequência lascivante e misteriosa de acontecimentos que mexem profundamente com a cabeça de qualquer leitor.

Sem dúvidas esta é uma obra excêntrica que representa perfeitamente os aspectos mais importantes da literatura gótica mundial: o amor idealizado, a morte como elemento básico da vida, o desespero, a fuga da realidade, a introspecção. De forma singular, Álvares abre sua mente repleta por histórias surpreendentes para que as mesmas sejam descobertas pelo público e o inspire a descobrir o que existe de mais imaginativo e surreal dentro dele. Ao falar de assuntos como morte e a idealização do amor, o autor não está descrevendo-os em seu aspecto cru, no sentido literal da palavra; está querendo ir além e tentar fazer brotar no leitor justamente esse interesse pelo oculto e pelo desconhecido. Também é utilizada muitas simbologias que retraram pedaços claros da nossa realidade, como por exemplo, ao ser explorada tão intensamente a figura do Diabo nas páginas do livro; o Diabo dos escritores ultrarromânticos nem sempre tem o mesmo significado da figura idealizada pelo Cristianismo, mas sim, pode representar a personificação do mal presente na sociedade, que se materializa através dos atos humanos. Talvez um dos aspectos mais interessantes da obra a serem analisados seja a eterna dualidade em que transita o homem através do bem e do mal, o divino e o profano, a felicidade e a cólera. Sempre estaremos caminhando através dessa linha tênue. Como o mesmo homem que ama uma mulher com todo o seu ser, no aspecto mais puro da palavra, pode ser capaz de se desvincular dessa pureza cometendo um assassinato? O que leva um boêmio que tem tudo na vida se perder no ópio? Até que nível pode ir a loucura do ser humano, e quais são as principais causas dela?
São questionamentos como esses dão o tom da obra, que é um perfeito retrato do quão sombria e degradante pode ser a mente do homem: uma mente perturbada exclusivamente... por ele mesmo.

(...)

Leia a resenha completa com fotos e opiniões no blog Amor Livrônico ^-^

site: http://amorlivronico.blogspot.com.br/2016/10/resenha-noite-na-taverna-de-alvares-de.html
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Miria80 25/12/2014

Noite na taverna
É um livro muito bom, gosto muito de Noite na taverna, bem mais do que de Macário. As vezes acho que gostaria de ter nascido no século XIX e ter conhecido pessoalmente Álvares de Azevedo. É um grande gênio da literatura brasileira, não deveria ter falecido tão jovem. Noite na taverna é fantástico e é um perfeita prova de que tamanho não é documento!
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Bells 01/07/2014

Uma Obra fantástica, O jovem alvares de Azevedo seria nossa principal marca caso não houvesse morrido tragicamente tão cedo... Aqui, minha preferencia por noites na taverna com suas histórias amargas, e claro o pessimismo poético de macário.
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Rafaela 09/03/2011

Noite na Taverna me encantou com toda fantasia, tragédia e ligação do amor à morte."É preferível morrer por amor que viver sem ele." Matar por amor, morrer por amor... Amor tão profundo que faz o ser humano revelar toda sua podridão e fraqueza espiritual. E para se livrar das dores, só com o anestésico da bebida. Uma incrível influência de Byron.
O modo como Álvares de Azevedo escreve é fantástico. Suas obras exercem um forte magnetismo sobre os leitores.
A idealização do amor de Macário quando quebrada o leva a ser um poço de desilusões e desesperanças. "É um filho pálido dessas fantasias que se apoderam do crânio e inspiram a Tempestade a Shakespeare e o IX Canto de D. Juan a Byron".
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Wesley Taciturn 28/12/2010

Álvares de Azevedo morreu jovem, o que tornou ainda mais vivo o espírito ultra-romântico de suas obras que são todas interligadas de maneira quase que indireta. Começando pela "Lira dos Vinte Anos", onde o poeta nos brinda com um mundo de sonhos irrealizaveis, de angélicas musas virgens inexistentes no mundo palpável e, ao mesmo tempo, um toque de ceticismo que mostra como ele era maduro (contrariando o pensamento de alguns críticos que julgam todos os ultra-romanticos como tendo "espírito adolescente")[vide a introdução à segunda parte da Lira].

Macário e Noite na Taverna são mais ou menos a versão proseada da Lira dos Vinte Anos, pois podemos notar durante o trajeto de Macário com Satã na cidade de São Paulo todas as caracteristicas da segunda parte da Lira, onde o poeta parece mais desiludido, querendo apenas o prazer de seu charuto e seu vinho e lamentando pelas mulheres que são "todas devassas" e nunca puras e divinas como ele tanto gostaria que fosse. Noite na Taverna começa onde termina Macário, e os relatos narrados pelos "bohemios" que estão na taverna são nada mais que versões ampliadas e narradas de poemas da primeira e segunda fase da Lira. É interessante ler fazendo essa relação intertextual para obter o máximo da maravilhosa arte de Álvares de Azevedo, o Byron brasileiro que poderia ter feito muito, muito mais, não fosse a tuberculose...
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