ndre.books 22/02/2024
é sempre bom ensinar educação básica pros seus filhos
Acredito que essa é a primeira resenha que escrevo de fato, ou pelo menos estou tentando, depois de ler um livro e pretendo tornar isso um habito. O primeiro ponto que quero destacar é como toda a saga de Maldosas não se propõe a ser nada extraordinário e inovador, apenas uma saga para adolescentes com um X de humor e suspense.
Mas nesse mesmo ponto que o autor se coloca em uma grande corda bamba, onde ele pode cair na mesmice e acabar fazendo um livro chato e repetitivo, o que felizmente não é o caso da Sarah.
Talvez eu seja uma das poucas pessoas que em 2024 se propõem a ler esta saga, mas agora falando como um quase adulto que assistiu a sere durante o início da adolescência, eu pretendo ler toda a saga antes dos meus 20 anos para conseguir aproveitar ela para o público que ela se propõe conversar.
Nesse livro a gente consegue ver que as garotas se negam a acreditar que não estão livres de todo o sofrimento e perseguição e que na verdade estão na mão de outro, ou talvez outros, stalkers de Rosewood. Acho que o maior de todos os problemas é sempre as garotas subestimarem a ameaça que se faz cada vez mais presente na vida delas, mas não de uma forma que torne a leitura ruim, mas sim que nos faz notar a verdadeira teimosia adolescente e a crença de que são extremamente maduras para cuidarem de todos os problemas.
Dito isso, também gostaria de elogiar a forma que a autora sempre desenvolve a descoberta da sexualidade da Emily, com todo o preconceito e a confusão que era comum de se ver naquela época, em alguns casos ainda podemos notar isso nos dias atuais, mas a autora consegue transmitir o desespero sútil da auto descoberta e aceitação de todo LGBT. Por fim, é de bom gosto finalizar essa resenha escrevendo mais um elogio para a Sarah por escrever um livro teen de qualidade.