Carta ao pai

Carta ao pai Franz Kafka




Resenhas - Carta ao Pai


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mars 02/05/2024

Carta ao Pai de Franz Kafka
Primeiramente, ler Kafka é sempre uma experiência única! Todos os livros desse perturbado acabam comigo, e essa carta pra o pai dele foi onde ele mais me tocou.
Eu estou simplesmente sem palavras, me senti tão representada que em alguns momentos eu só conseguia fechar o livro, respirar fundo, deixar as lágrimas rolarem pelo meu rosto e dizer: wait, this is fucking playing about us?
Apesar de tudo, foi uma leitura rápida e fácil pra mim, e eu gostei em todos os sentidos. Só me senti deprimida lendo, mas normal sendo Kafka.


Ps: Se o pai e ele fizessem uma terapia, nada disso teria acontecido
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Alex 01/05/2024

Daddy issues
Um livro pessoal e sensível, que toca não só a mente, mas, o coração. "Desde que comecei a pensar, tive uma preocupação tão profunda com a afirmação espiritual da minha existência que tudo o mais me foi indiferença"
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Frizzo 01/05/2024

Não há como avaliar
Não se tem como avaliar essa imensa carta onde, o autor revê as feridas de sua existência, cujas quais, o progenitor foi responsável de causar.
É sensível, é um filho que buscou os olhos do pai a vida toda mas a única coisa que o pai lhe deu foram temores ao impor uma criação hostil.
Avaliei com 5 estrelas pq isso é realmente algo que qualquer um jamais poderia avaliar, são sentimentos expostos de maneira nua e crua!
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Mayane.Ribeiro 01/05/2024

Livro que toca bastante, principalmente para quem tem ou teve uma relação complicada com o pai. É uma carta intima, cheia de desabafos e descontentamento. É difícil deixar uma opinião sobre as atitudes do autor, uma vez que trata-se de fatos verídicos, em que uma simples opinião não abrangeria as suas motivações e razões. Poderia facilmente tecer muitas críticas, mas não cabe a mim, pois trata-se de uma trajetória de vida e não de um simples enredo comercial.
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Maria14190 01/05/2024

Gostei muito da leitura, que também foi recomendada por uma amiga. Ler sobre a relação que o Franz teve com o pai, ajuda o leitor a entender a forma como ele relata a instituição familiar nas obras seguintes.
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Bluejean 30/04/2024

Kafka no Divã.
Kafka, em sua essência, nos transmitiu que "Um livro deve ser o machado que quebra o mar gelado em nós." E essa frase se fez tão real enquanto lia sua carta. Cada golpe de suas frases era como um choque que despertava emoções profundas, algumas vezes até me vi refletida nas palavras do autor.

A relação entre pai e filho, tão central em "Carta ao Pai", se estende por suas outras obras, revelando as complexidades humanas que Kafka explorou. Nessa carta, ele se expôs de maneira íntima e pessoal, desmembrando suas próprias emoções. Entendo agora por que ele não desejava que essa carta fosse publicada, um pedido que merecia respeito.

Para mim, essa leitura não foi apenas um exercício de intelecto. Como Kafka colocaria; foi a tampa do caixão que me permitiu mergulhar mais fundo em sua escrita e compreender suas obras de maneira mais profunda.

Admiro a habilidade de Kafka de expressar, de maneira tão vívida, o que sentia. Considerado um dos autores mais destacados do mundo, será que ele conseguiu reconhecer esse reconhecimento em si mesmo? É uma questão intrigante sobre um homem tão complexo e talentoso.
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Larissa2501 30/04/2024

Seja como for, éramos tão diferentes e nessa
diferença tão perigosos um para o outro, que se alguém por acaso quisesse calcular por antecipação
como eu, o filho que se desenvolvia devagar, e tu, o
homem feito, se comportariam um em relação ao
outro, poderia supor que tu simplesmente me esmagarias sob os pés, a ponto de não sobrar nada de mim.
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di angelo 30/04/2024

.
Kafka expõe pensamentos extremamente pessoais, por isso tenho minhas dúvidas se foi certo ter virado um livro. Porém, saber do passado do autor ajuda a entendermos muitas ideias da literatura dele.
Achei a carta muito triste, porque claramente ele nunca conseguiu se desprender da influência do pai, mesmo depois de ter se tornado adulto isso era uma sombra constante na vida dele.
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beca 29/04/2024

Rip franz kafka, você iria amar o album the tortured poets departament da taylor swift!

é sempre interessante saber um pouco da vida de um autor e ter uma ideia de como ele criava suas obras. é muito fácil perceber as relações entre a relação do kafka com o pai e suas obras fictícias. essa edição além de trazer tudo isso no prefácio, ainda tem ótimas notas de rodapé e notas de tradução que auxiliam bastante na compreensão da carta.
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alinepickles 28/04/2024

Pelo hype que fazem desse livro, esperava mais dele. A escrita é maçante, e apesar de eu compreender e de sentir empatia por Kafka, não me senti presa a narrativa.
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Zattinha0 27/04/2024

Cresci sem Pai, que Sorte a Minha!
Meu pai saiu de casa quando eu tinha 3 anos de idade. No começo foi duro, enquanto criança não sabia ao certo interpretar todas aquelas mudanças e sentia falta de uma coisa que nem sabia exatamente o que era, apenas que existia. Entretanto, com o passar da idade, não só me acostumei com aquela realidade, como também passei a gostar dela.

Não há motivo para negar a existência de feridas que não entendo em sua totalidade, as quais somente me dei conta devido às poucas vezes em que ousei olhar para elas. Ainda assim, sempre que podia abstrair meus sentimentos com relação a isso, prática que se tornou fácil com toda a indiferença exercida por mim ao longo dos anos, eu sempre me senti sortudo quanto à ausência paterna. O motivo disso é bem simples, eu tive duas mães que supriam qualquer necessidade de Amor e afeto, mas também que na minha concepção seria impossível substituir por alguma referência melhor.

Pra que arriscar ser criado por alguém pior, o qual muito influenciaria na criação da minha pessoa e personalidade?

Franz Kafka me retomou esse sentimento. Sentimento de que sorte a minha poder crescer sem pai, pois mesmo que sempre soube dos impactos que os pais possuem sobre seus filhos, visualizar isso de forma tão detalhada como o livro nos mostra(ainda que na vida real, certamente, há uma complexidade muito maior) aumenta muito mais minha convicção em minha crença.

Ademais, um dos meus sonhos é ser pai, e o livro traz excelentes exemplos do que não ser como um, assim como minha própria experiência de paternidade já o fez. Apesar disso, gostaria de esclarecer que entendo que não vivemos em um mundo dicotômico, e a própria noção de culpa é extremamente relativa, ainda que ela exista de forma tão material que chega a ser quase palpável. No fim, pode ser que aquilo seja apenas a totalidade do que a pessoa tem para ofertar, o que não deixa de ser uma pena as vezes isso ser tão pouco.

Inclusive, me intriga muito todos os momentos que o autor retira a culpa de seu pai. Me pergunto se ele somente diz isso para apaziguar o caráter conflituoso da carta visando o objetivo de melhorar seu relacionamento, ou ainda se ele sofreu tanto desse mal, que apesar de descrevê-lo com tamanha precisão, não o reconhece em sua natureza. Pode ser também que ele apenas acredite nisso, vai saber, eu mesmo sou uma pessoa que tendo a descredibilizar a maldade.

Para finalizar, gostaria de ressaltar um quesito técnico que muito me agrada em Kafka. Advogado que era, é fantástico poder acompanhar uma argumentação racional e coerente. Se as pessoas soubessem se expressar e se colocar em palavras dessa forma, os conflitos seriam resolvidos muito mais facilmente. Todavia, o livro explícita que Franz não era um bom resolvedor de conflitos, pois há um abismo enorme entre escrever e falar, sobretudo falar à alguém.
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Daniellarodrigues 25/04/2024

Daddy issues
Uma longa carta ( que nunca foi entregue) onde Kafka explica como ele se tornou um adulto disfuncional.
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beca 25/04/2024

?Naqueles momentos eu me estendia no leito e chorava de felicidade, e choro ainda agora enquanto escrevo.
Você tinha também um jeito de sorrir particularmente belo, bem raro de se ver, um riso tranquilo, satisfeito, afável, que podia tornar muito feliz aquele a quem se dirigia. Não consigo me lembrar de que ele tivesse sido expressamente concedido a mim na infância, mas isso sem dúvida deve ter acontecido, pois por que você o teria negado naquela época, já que eu ainda lhe parecia inocente e era a sua grande esperança? Aliás, também essas impressões amáveis não lograram com o tempo outra coisa senão aumentar a minha consciência de culpa e tornar o mundo ainda mais incompreensível para mim.?
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