As vinhas da ira

As vinhas da ira John Steinbeck




Resenhas - As Vinhas da Ira


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Diana.Contarini 20/02/2023

Filme AS VINHAS DA IRA (1940), John Ford
O filme, lançado em 1940, ganhou dois Oscars (melhor diretor e melhor atriz coadjuvante). Jane Darwell, vencedora desse Oscar, desempenha o papel da mãe de Tom Joad (Henry Fonda), uma mulher forte, determinada e sempre presente lutando pela preservação de sua família. Ma Joad repreende, consola e aquieta o desespero que muitas vezes toma conta das pessoas da família.

O título do filme tem um significado peculiar: as vinhas são o verde vale da Califórnia, onde há produção de uvas que representam a fartura, o alimento, o trabalho e o bem-estar que delas deverão resultar. Já a ira é o sentimento de frustração e dor que os trabalhadores percebem em relação à destruição do sonho da nova vida, em vista do processo de exploração do trabalho próprio do capitalismo, atrás do lucro a todo custo, além da destruição da natureza e da qualidade de vida.

A Grande Depressão atravessou toda a década de 30 depois do crash da Bolsa novaiorquina, deixando Wall Street em transe, pois grandes investidores quebraram, bancos faliram, empregos desapareceram e famílias inteiras passaram a viver na pobreza extrema. O filme retrata o aspecto da desumanidade que se instala com a crise, através da exposição das angústias, incertezas, esperanças e desesperanças da família Joad. Elementos que, agora na crise econômica/pandêmica de 2020-21, volta-se a ver com nitidez brutalmente inescapável pelo Brasil.
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Pisi14 24/08/2023

Solidariedade em tempos difíceis
O livro nos mostra a família Joad pegando a estrada e saindo de Oklahoma para fugir da pobreza e tentar uma sorte melhor na Califórnia. No caminho, as dificuldades materiais e a fome são amenizadas pela solidariedade obtida no encontro com outros grupos de migrantes.

O livro é um retrato ficcional da Grande Depressão americana, período de crise econômica e social nos anos 30 do século XX e suas páginas nos mostram personagens que fogem daquele esperado individualismo presente no cenário social local
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Aline.afr 25/01/2021

Retrato de realidades passadas, presentes e futuras
Não sei bem o que dizer sobre essa obra que me impactou tão profundamente. Duro de se ler, mas extremamente necessário. Talvez arte seja isso: contar uma estória imortal, retratar eventos de uma época que vão nos assombrar por gerações por sua atualidade/atemporalidade.
Doloroso, visceral. Livro genial que vai ficar comigo por muito tempo. Se tornou tornou um dos meus livros favoritos.
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Lucas1429 14/01/2021

Emocionante.
Acompanhar a trajetória da família Joad, com suas esperanças, perdas frustrações, e de toda aquela gente, é triste, cruel, que muitas vezes você se sente desolado em alguns momentos. Mas ao mesmo tempo você pega um carinho tão grande, que você até se sente parte daquela família, torce, ri, chora. Uma obra arrebatadora.
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Fabricio.Fracaro 04/02/2020

As Vinhas da Ira
Que livro humano, é assim que considero este livro, cada personagem tem sua alma, mesmo os personagens que passam rápido tem uma alma tão importante para a história que deixa este livro como o mais humano que já li.
A família Joad tem uma força para querer mudar a situação aonde eles se encontram que faz a gente torcer a cada capitulo, a transformação dos personagens no decorrer do livro faz com que vemos a mudança como se estivesse em nossa frente, a mãe é uma personagem tão forte, uma mulher que é o alicerce da família, a Filha tem uma mudança tão forte, o sofrimento faz com eles se tornem melhor.
é um livro sensacional, vale muito a leitura.
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- J 15/04/2020

Sabe aqueles livros que te deixam sem palavra no final?
Após serem desalojados de suas terras rurais por máquinas, milhares de trabalhadores foram para a Califórnia, esperançosos pelas propagandas de que se necessitava de muitos trabalhadores. Entre eles, estava a família Joad, que, após o retorno de seu filho Tom, partiram para a tão sonhada terra das frutas abundantes. Entretanto, forças que eles não conheciam e que não os havia incomodado anteriormente estavam em ação.


Interessantíssima questão sobre esse livro é a alternância entre capítulos curtos e longos, sendo que os primeiros mostravam um panorama geral da época e os segundos, situações mais específicas vividas pela família dos personagens. Essa técnica foi de muito proveito para não deixar o livro extremamente cansativo e também para nos mostrar que os acontecimentos pelos quais a família Joad passava não eram isolados; eram fruto de uma época.


A escrita do autor também é algo fantástico: é de certa forma poética e bastante descritiva! Apesar de eu geralmente não gostar de muita descrição nos livros, a escrita de John Steinbeck me cativou bastante e com certeza contribuiu em muito para que eu gostasse tanto do livro.


Sobre o final, eu precisei tirar alguns minutos do meu tempo para entender (mas não se enganem: para mim, esse é o melhor tipo de livro), porém, assim que consegui, não pude deixar de me emocionar! Apesar de ser uma feminista de carteirinha, acho que temos que relevar muitas dos preconceitos e costumes de épocas passadas e, por isso, não tive problemas com o final e pude enxergá-lo como foi pensado: um ato de bondade e misericórdia. Não cheguei a chorar, mas algumas lágrimas vieram aos olhos. Caiu um cisco no olho, sabe?


Além disso, apesar de ouvir muita gente dizendo que o livro é triste, eu achei ele na verdade muito bonito. Gostei especialmente de ver a capacidade daqueles que não têm nada de ajudar seus semelhantes. Para mim, foi uma mensagem muito bonita para o momento em que estamos vivendo! Porém, já aviso que outros consideraram um pouco demais para o momento.


Assim, se tiver interesse em ler, analise a si mesmo: veja se possui condições psicológicas para aceitar o mínimo de tristeza possível. Se considerar que não, deixe para outra hora. O livro não irá a lugar nenhum mesmo. Mas sugiro àqueles que acham que conseguem lidar com isso que leiam por favor! É muito lindo e poético!
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Gabi 03/02/2023

John Steinbeck e seu poder de tocar um coração!
?Há 400 mil americanos que vivem dentro desse livro?. Não à toa disse o ex-presidente Roosevelt, quando referia-se à obra.

A história do livro começa com a volta de Tom Joad da prisão para sua casa. Seus pais eram meeiros, ou seja, viviam e plantavam nas terras de grandes proprietários de terra. Porém, os fazendeiros adquiram dívidas com os bancos e foram obrigados a dar esse território aos banqueiros para efetuar o pagamento demandado.

Sem terra, a família Joad tenta o oeste, especificamente a Califórnia, que na época da Grande Depressão, era considerada o lugar onde indigentes poderiam chegar nas colheitas de laranja e pêssego e prosperar, tornando-se influentes e poderosos. Claramente, isso era mais um mecanismo dos fazendeiros para conseguir mão de obra barata e desesperada.

Esse livro retrata muito mais que a exploração advinda do liberalismo, retrata o preconceito, o egoísmo, a falta de empatia e a crueldade. Mas, passando por cima disso tudo, o livro também perpetua um sentimento de esperança, sobretudo na cena final. Como um personagem do livro disse: ?Quem sabe os homens possam ter uma alma da qual todos possamos fazer parte.?
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Klelber 18/04/2023

Livro Triste
A cena final me deixou no chão. Descrever o desespero do ser humano dessa forma é um soco no estômago! Mas é livro perfeito, não nega que se tornou um dos cânones da literatura americana!
brunaponce 21/04/2023minha estante
Essa cena final ?




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Bianca2677 30/04/2020

Retrato de uma trajetória miserável
Este livro foi um marco na minha vida como leitora, pois me fez gostar de um estilo para o qual eu não dava atenção. A obra é um clássico americano e traz personagens fictícios em um contexto real dos Estados Unidos durante a grande depressão de 1929 em que a obsolescência causada pelo progresso impactou drasticamente na vida das famílias de pequenos produtores rurais, substituindo a mão de obra por tratores e dando origem a um novo regime de propriedade. O autor possui uma escrita muito bonita e retrata de forma muito detalhada a trajetória miserável da família Joad e dos demais meeiros em processo de êxodo rural rumo a Califórnia. Não há como não se sensibilizar diante dos acontecimentos de cada capítulo dessa obra.
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Gabriela.Faria 13/08/2023

Nota dó
Queria muito ter gostado, juro!
Muito repetitivo os capítulos, sensação de que não cheguei a lugar nenhum com esse livro
Luiz993 20/08/2023minha estante
Foi o que pensei quando terminei o livro "sensação de que não cheguei a lugar nenhum"... apesar de o autor escrever bem e criar um roteiro interessante, mas não aconteceu.


Bells 29/09/2023minha estante
Entendo que pode ter parecido isso, mas não é sobre aonde irá chegar, é sobre o processo, o caminho de se tentar chegar a algum lugar, a uma vida decente que nunca chega.




gio.cferreira 02/05/2020

Melhor livro!
Pessoal, esse livro é incrível! Mexeu demais comigo, indico pra todo mundo!
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Crisinha 24/08/2023

Só leiam ?
Um livro escrito na década de 30 mas relata fatos tão atuais e sofridos.
Uma família que com toda dor para a sobrevivência, faz um esforço enorme para continuar unida.
Um livro que começa de mansinho, nos mínimos detalhes, e se torna uma leitura forte com um final arrebatador.
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Maria 19/02/2022

Gente, tô completamente no chão com esse livro. É só dor e sofrimento, uma história tão bem escrita que não dá pra largar. Do tipo que da vontade de esquecer tudo pra poder ler de novo como se fosse a primeira vez. Incrível! Agora quero ler tudo do autor.
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Fran 25/05/2020

Que livro grandioso! Que história incrível! Sem palavras para expressar o quanto essa história mexeu comigo. Sem contar os personagens, tão bem construídos e inesquecíveis! A minha personagem preferida foi a mãe, grande mulher.
O sofrimento, a dor, a força, a persistência. Já entrou para a minha lista de livros preferidos da vida.
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