Tony & Susan

Tony & Susan Austin Wright




Resenhas - Tony & Susan


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Julia G 14/07/2016

Tony & Susan
Tony & Susan, de Austin Wright, nunca foi um livro que me provocasse grande curiosidade, mas quando a Ana, do blog Roendo Livros, me perguntou se eu gostaria de ler algum dos livros de uma lista que ela tinha, decidi escolher este. Afinal, por que não? Ela me avisou que não conseguiu prosseguir com a leitura, mas eu tentei iniciar o livro despida de preconceitos. Eu consegui ler a obra até o final, mas antes não tivesse feito, pois foi o livro mais chato que já li.

O livro se divide em duas perspectivas. A primeira delas é a de Susan, que aceita um pedido de Edward, seu primeiro marido, para ler e comentar o manuscrito da obra criada por ele. Casada com Arnold há vinte anos e com filhos, Susan mergulha na apreciação da evolução de Edward como escritor, da sua própria vida e da maneira como chegou à situação atual. Intercalada às suas reflexões, como segunda perspectiva, a própria obra de Edward é transcrita ao leitor, com Tony como seu personagem principal.

"Nenhum problema é temporário antes que tenha terminado. Todos os problemas são potencialmente permanentes."

No início, o livro não era daqueles que eu interrompia a leitura ansiosa por retomá-la. Eu às vezes o esquecia por dias. Porém, nos momentos em que me sentava para leitura, as páginas fluíam sem qualquer problema. A dificuldade se deu a partir da segunda metade do livro: o ritmo que pensei ser introdutório era, na verdade, o ritmo de todo o livro, e a falta de expectativa de qualquer acontecimento interessante pelo restante da obra tornou o ato de lê-la maçante.

Isso decorre da própria natureza do livro, que é essencialmente introspectivo. Os poucos acontecimentos são narrados no início da obra; depois, são citados apenas alguns detalhes banais, cotidianos, que servem tão somente para contextualizar os momentos. Só que mesmo a introspecção não me pareceu devidamente aprofundada, haja vista que os pensamentos dos personagens eram confusos, inconstantes e em alguns momentos eu nem consegui visualizar o que tanto os incomodava de fato, visto que muitos aspectos eram citados ao mesmo tempo e dificultavam identificar o cerne da questão.

"Será que devia dizer para Dorothy e Artur pararem com aquilo? Ela reprime um impulso teatral para repreendê-los por desperdiçar sua juventude em frente de um televisor. Televisão, ir para Washington, esmurrar Ray, tudo se mistura em sua mente, parece que é o televisor que ela quer esmurrar. Então imagina um visitante alienígena que pergunta qual a diferença entre Dorothy boquiaberta diante da televisão e a própria Susan boquiaberta diante de um livro. Martha e Jeffrey, seus bichinhos de estimação, que acham estranho vê-la ali parada, petrificada. Susan gostaria de não ter de ficar provando o tempo todo que é sua capacidade de ler que a torna civilizada."

Por conta disso, não consegui criar empatia com os personagens ou compreendê-los inteiramente, mesmo porque não tive vontade de me esforçar em fazer isso. Tive a impressão de que ler um livro dentro do outro não me permitiu mergulhar em nenhum dos dois.

Eu tentei gostar do livro, tentei de verdade, e só mesmo concluí a leitura por esperar encontrar nele algo que muitos leitores conseguiram. Vi que várias pessoas marcaram o livro como favorito ou que deram notas altas nas avaliações do skoob, e eu só não parei na metade do livro porque achei que algo me surpreenderia mais adiante. Não aconteceu, eu não consegui gostar do livro, e a sensação final foi de que perdi um tempo valioso.


site: http://conjuntodaobra.blogspot.com.br/2016/04/tony-susan-austin-wright.html
Tassiana.Diniz 10/01/2017minha estante
Senti exatamente o mesmo que vc!!!!! Não consegui me importar com o drama da Susan...não me conquistou....Achei o Tony UM PORRE. Achei a narrativa cansativa e, muitas vezes, confusa....enfim...não gostei mesmo.




Fabio 28/07/2022

Poderia ser apenas "Animais Fantásticos"
Apesar de ser muito interessante a ideia de a protagonista estar lendo um livro, que lemos juntos, sinceramente, não acho que agregou muito. Durante todo o momento em que a história focava na protagonista que lia o livro, eu ansiava pela parte do livro que ela lia, o "Animais Fantásticos". No fim, não consegui pescar a ideia que Edward passou para a Susan pelo "Animais Fantásticos" e, por isso, não tenha gostado desta parte.

Fora isso, achei que o livro perde o ritmo. No início, é frenético, realista e bastante angustiante. Com o tempo, ficou a sensação de que já não tinha muita coisa para abordar e o meio é apenas um longo caminho para chegar ao fim. Algumas partes são interessantes, outras extremamente monótonas, dispensáveis e, sinceramente, tiraram bastante o ar realista da coisa.
Ewerton Martins 25/08/2022minha estante
Concordo contigo! Acho que penso a mesma coisa. Estou lendo, quase terminando, e estou com essa mesma sensação que vc.




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vinizambianco 27/04/2024

[sobre metalinguagem, carros jogados para fora da estrada e uma boa e velha vingança]

Meu primeiro contato com Animais Noturnos ou o nome original do livro Tony e Susan, foi durante as premiações de 2017,e acabei me deparando com o segundo longa metragem do diretor #TomFord e assisti ele naquele dia mesmo, e depois de alguns anos finalmente tive o prazer de ler a obra que inspirou o filme

O livro, conta a história de Susan Morrow, uma “dona de casa” que certo dia recebe um manuscrito de seu ex-marido que não vê a anos, no bilhete que ele manda junto ele pede que ela leia e dê sua opinião sincera visto que ela sempre foi a melhor critica dele. No decorrer da obra, o autor divide os holofotes entre a protagonista e o livro de seu marido enquanto mescla, passado e presente nas entrelinhas.

O autor consegue muito bem unir as duas histórias de uma forma que nenhuma fique chata, prolongada ou em falta, os dois protagonistas são bem construídos e há vários momentos de tensão e drama, é muito interessante ver como Susan faz paralelos em referencia ao seu passado e em como a história que está lendo traz dolorosas lembranças para ela. Outro ponto muito legal também é como a vingança é utilizada no romance, bem autentica e original, me lembro #GoneGirl em alguns aspectos, só que com menos sangue e menos vilania

Não consigo pensar em nenhum ponto negativo, existe um pouco de quebra de narração quando o livro vai ao passado, creio que talvez fosse mais potencialmente interessante se fossem inseridos de forma orgânica durante a leitura do manuscrito.

Em suma, Tony e Susan consegue utilizar a metalinguagem para trabalhar personagens complexos e tramas dolorosas, em uma vingança de mais de vinte anos que explode em seus momentos finais, confirmando que a melhor vingança é servida fria.

PS – A adaptação cinematográfica é muito boa, em alguns aspectos chega a ser melhor que o livro por cortar cenas desnecessárias e acrescentar certas cosias para Susan, mas peca em tirar alguns pontos chaves (como o que acontece com Edward depois de um certo evento).
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@bibliotecadaana 24/06/2018

Não funcionou pra mim.
"Tony Hastings notou a caverna onde sua esperança costumava ficar, fria, vazia, despojada, um vácuo de futuro, como se aqueles homens o tivessem ajudando a procurar algo que já não existia." _
Eu sempre tive a curiosidade de ler esse livro, mas tudo o que eu pensei que ele fosse, ele acabou não sendo.
_
Susan é casada tem três filhos e uma vida confortável, mas é surpreendida quando recebe o manuscrito de um livro do seu ex marido Edward.
Após pensar muito se leria ou não, pois o fim do casamento não foi muito amigável, e ela não sabe se quer voltar a pensar nisso, decide por fim ler.
A parti daí vamos acompanhar pensamentos de Susan sobre seu passado com Edward, seu presente com seu atual marido e filhos, e também a vida e pensamentos do personagem principal do manuscrito, Tony.
A história do manuscrito, é sobre Tony, um homem feliz que decide viajar à praia com sua mulher e sua única filha, mas no meio da viagem, acontece uma tragédia que vai mudar a vida de Tony,que fará ele repensar sua vida, e seus conceitos. E que também levará Susan a rever os seus.
_
? Parece confuso pra você? Pois pra mim foi.
Apesar do livro ser separado por partes, era muito difícil saber quando Susan estava pensando ou falando, era difícil se apegar a um tempo, fosse ele passado ou presente, pois era tudo muito misturado e confuso.
Sem contar que Tanto Susan quanto Tony, me pareceram personagens apáticos, e que não são capazes de decidir por si só.
O livro se tornou cansativo, e eu sofria só de pensar em voltar a leitura.
_
Mas como sempre digo, leia e tire suas próprias conclusões.
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Ariel 06/10/2018

O quão longe você está disposto a ir por uma vingança?
Tony e Susan definitivamente não é o melhor livro para se esperar um belo e feliz final.
É do tipo que vai te afundar nos pensamentos tristes e cruéis das mentes das personagens. Ele segue a linha de tempo entre duas personagens distintas em que as histórias contadas, mesmo que extremamente diferentes, se convergem e misturam. A impotência, o medo, a raiva, a confusão. São todos expostos ao leitor e vai lançando - história e leitor - para o fosso e, ao fim, você se encontra assim como as personagens. Questionando a si mesmo e as atitudes daqueles ao seu redor Questionando as relações que possui com as pessoas ao redor e, de certa forma, lhe alertando sobre o quão bem essas relações faz à você e aos outros. Tony e Susan deveria ser lido por mais pessoas.
Austin Wright deveria ser conhecido por muitos.
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Bela 13/08/2021

Na verdade não gostei muito do livro. A história dentro da história é interessante, mas o enredo principal do livro não. A leitura fica arrastada e cansativa. Já tinha largado na metade há uns anos, dessa vez li todo, mas confesso que pensei em largar algumas vezes.
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Isabel.Dornelles 28/01/2021

De devorar
Um livro daqueles que não te deixa largar até o fim. Realmente muito bem escrito, mas que exige concentração. É um livro dentro de outro, ou seja, duas histórias que se cruzam de maneira muito estruturada. Apesar de não ter gostado tanto do fim, gostei muito!
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Fernanda 17/01/2015

Olá leitores! Tudo bem com vocês?

O livro Tony e Susan, é minha terceira leitura do ano e confesso que fui com muita sede ao pote. Pensei muito antes de ter o livro em casa, mas acabei decidindo que daria uma chance a ele, até mesmo para conhecer a escrita de Austin Wright.

O problema é que sempre espero muito do livro e espero também que a leitura seja fluida, emocionante e apaixonante. Claro, que em Tony e Susan existem muitas destas emoções, mas confesso que não é para ser lido por todos os leitores. Existem aqueles que amam e os que odeiam e este é realmente o caso dessa trama: amor e ódio.

Susan está divorciada de Edward há mais de 20 anos. Ambos com suas vidas refeitas, em novos casamentos com filhos e rotinas. Susan recebe uma carta de seu ex-marido com o manuscrito de seu primeiro romance, pois Edward a considera sua melhor crítica. Depois de muito relutar e vencida por sua curiosidade ela dá o pontapé inicial na leitura. Sua intenção é a de entender um pouco mais do ex-marido e até dela mesma.

A obra Tony e Susan é uma história dentro de outra. Susan a leitora ávida por saber os acontecimentos da vida de Tony. As personagens muitas vezes parecem interligados por causa do envolvimento de Susan na leitura. Seus pensamentos nos mostram outras perspectivas sobre o quê Edward quer passar ao leitor com sua narrativa.

Apesar do livro ter tudo para ser ótimo, eu não consegui me apegar a nenhuma das personagens. Já de início nos deparamos com uma narrativa um tanto diferente e complicada da Austin Wright e este foi o maior empecilho para que minha leitura fosse adiante de forma leve, instigante e gostosa. Muitos consideram a escrita do autor excelente e inteligente, mas para mim foi apenas difícil. Não estou desmerecendo o autor e sua obra, pois sei que até mesmo para você – meu leitor – o livro pode ser um dos mais interessantes do ano, mas não para mim.

Este livro é um relato de uma época que transcorrem por assunto como sexo e feminismo e apesar de ter sido escrito no início dos anos noventa é algo ainda muito atual e nem sempre percebemos tanto essa diferença de épocas. Além do mais, a trama relata os sentimentos humanos e suas relações com mundo exterior. E especialmente sobre o casamento que é uma parte muito frisada no livro.

Em suma, a história demonstra muito o medo. O medo de Susan com seu casamento de aparências e ainda o de Tony, o personagem da história escrita por Edward “Animais Noturnos”. Enfim, o livro traz uma complexidade grande para a vida do leitor, pois além de complexa é uma narrativa intrincada e requer mais atenção do que damos a outros livros.
Não serei eu a recomendar que o leiam, pois não consigo fazer isso. Mas digo que o leiam por conta e risco.


Resenha feita especialmente para o blog Lost Girly Girl por Fernanda do blog Amor Literário e Colaboradora do blog Lost Girly Girl - http://www.lostgirlygirl.com/2015/01/resenha-513-tony-e-susan-austin-wright.html

site: http://www.lostgirlygirl.com/
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Meyre 12/10/2019

Confesso que me surpreendi
Não dava nada por ele, nunca assisti o filme, achava que seria um romance bem leve, mas não é nada disso, gostei bastante, me prendeu, é úmido ótimo livro. Agora preciso assistir ao filme!
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Joana 16/06/2016

Ainda que eu não tenha apreciado o livro na sua totalidade acho que Austin Wright escreveu um romance (ou dois, pois são duas histórias, uma dentro da outra) brilhante.
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Kamylla Cristina 01/05/2020

⚠️ Este livro contém violência física e sexual ⚠️
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"[...] Tony pensou, ruim, uma coisa ruim está acontecendo, como notícias do início de uma guerra. Como se em toda a sua vida de boa sorte ele nunca tivesse conhecido uma coisa ruim de fato."
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"Tony Hastings notou a caverna onde sua esperança costumava ficar, fria, vazia, despojada de um vácuo futuro, como se aqueles homens o estivessem ajudando a procurar algo que já não existia."
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Susan Morrow é uma rigorosa crítica literária e recebe do ex-marido um manuscrito para avaliação. O casamento que chegou ao fim 25 anos atrás deixou feridas, que há muito já estavam cicatrizadas.
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Edward Sheffield, o ex-marido que largou a graduação em direito para se dedicar à escrita, enquanto o casamento ruía, nunca conseguiu sucesso na carreira.
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O livro, Animais noturnos, conta a história de Tony Hastings, a esposa Laura e a filha Helen, que tem a viagem para o Maine interrompida em uma rodovia, por três homens que brincam com o carro perigosamente na estrada.
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A brincadeira deixa Tony com um pneu furado na beira da estrada, e com três desconhecidos que aparentam terem planos diferentes para a família.
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Em suas sessões de leitura, o livro desperta em Susan um misto conflitante de emoções, enquanto tenta encontrar na ficção a realidade do casamento frustrado.
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O livro é muito bem escrito, e os capítulos são divididos entre a realidade de Susan e a ficção de Tony. Encontrei uns errinhos na revisão, mas não atrapalharam em nada a narrativa. Os capítulos curtos deixam a leitura mais rápida, e a própria história faz com que você devore páginas após página.
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Esse é um daqueles livros que você não quer parar de ler até chegar ao fim!!
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O livro foi adaptado para o cinema em 2016, com Jake Gyllenhaal e Amy Adams. O filme recebeu várias indicações e rendeu para Gyllenhaal o Globo de ouro de melhor ator coadjuvante, e teve uma boa recepção da crítica. IMDB 7,5.

site: https://www.instagram.com/p/B_dQ-T7D78J/
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Isa Breve 25/04/2020

Tenho esse livro há mais de 7 anos na minha estante, e esse ano, finalmente, decidi que era hora de desencalhar. No começo, pensei: "porque demorei tanto pra ler esse livro? ele é simplesmente incrível!", mas depois, senti que estava o lendo na hora certa, e que não haveria época ou ano melhor para apreciar cada palavra escrita pelo autor.
Tony e Susan é um livro sobre amor não correspondido, sobre vingança e com uma grande pitada de suspense. O livro "animais noturnos", que o ex-marido da protagonista, Susan, escreve e lhe envia, representa a antiga relação dos dois, a forma como Edward foi deixado para trás, com muita frieza pela ex-mulher.
Foi feito uma adaptação para o cinema da obra, e posso dizer que não deixa a desejar nenhum pouco. O filme e o livro são perfeitos, de uma maneira que os dois se complementam. Amy Adans e Jake Gyllenhaal, assumem incrivelmente os personagens!
Essa história entrou pra lista de melhores que eu já li na minha vida! Simplesmente perfeito!
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Anne.Liack 13/12/2019

Te prende ao tempo que te liberta...
Esse livro me prendeu. Confesso que demorei para lê-lo mas em função de minhas próprias limitações. Eu não queria terminá-lo logo, ficava apreensiva com a página seguinte, queria descobrir a revelação do meio, do final, das duas histórias e quando eles se entrelaçariam. Enfim, expectativas tinha viu?  Mas, no meio de tudo isso, tinha uma leitura instigante e uma linguagem elegante. A Susan é uma protagonista humana, quando eu digo humana me refiro aos sentimentos. Amo quando um autor elabora dessa forma, não fazendo de seus protagonistas o herói perfeito, mas sim humanos e com defeitos, com os quais possamos nos identificar. 

Susan foi casada com Edward, e nunca acreditou muito no talento do ex marido para escritor, até que um dia 25 anos depois ela recebe uma caixa com o manuscrito do livro dele e o pedido de que ela fosse mais uma fez sua crítica. Deste momento Susan embaca na vida de Tony Hasting o personagem de "Animais Noturno", enquanto repensa a sua, e nos leva com ela nesse drama eletrizante saído da cabeça de Edward. E nos caminhos tortuosos que tudo percorre nessa trama, tanto a leitora Susan, tanto nós leitor ficamos tentando encontrar a brecha onde ficção e "realidade" se encontram, onde Tony e Susan se cruzam. Como eu falei diversas vezes é como estivéssemos lendo dois livros diferentes em um só, e a experiencia é incrível.  

Os problemas que talvez eu tenha tido com o final desse livro, talvez e provavelmente se deva a mim e apenas a mim, que ultimamente estou indo com muita sede ao pote, mas quando paro analisar vejo quão magistral são os finais "abertos" e a narrativas com ponto de vista de apenas um personagem, como isso pode ser "suspeito". Digo isso, porque na mesma noite que terminei "Tony e Susan" terminei também "Dom Casmurro". Ah, o velho e saboroso "Tire suas próprias conclusões".
Se eu recomendo??? SUPER! Vale muito a pena! 
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