Tudo Aquilo Que Nunca Foi Dito

Tudo Aquilo Que Nunca Foi Dito Marc Levy




Resenhas - Tudo aquilo que nunca foi dito


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Joice (Jojo) 17/05/2012

Enredo estranho, mas que funciona à sua maneira
Poucos dias antes do seu casamento, Julia recebe um telefone avisando que seu pai, Anthony Walsh, com quem nunca se deu muito bem, faleceu. Por causa do enterro, Julia é obrigada a cancelar seu casamento com Adam. Entretanto, quando ela acredita que nunca mais vai precisar falar com o pai, eis que Anthony Walsh "volta", e está disposto a fazer a filha enxergar que ela precisa mudar sua própria vida.

A forma do "retorno" de Anthony Walsh é realmente inusitada, e logo fica meio que óbvio qual é realmente a jogada, mas Julia compra a história e é isso que importa. Confesso que achei um tanto quanto forçado o artifício do autor para unir novamente pai e filha numa jornada em busca de respostas e reencontros, mas logo me deixei cativar pelo carisma de Anthony Walsh. Ele é o grande personagem do livro: envolvente, assertivo e altruísta, conduzindo Julia de um lado para outro - e até tomando decisões por ela - de forma a fazer a filha enxergar o que de fato queria da vida.

Todo o enredo é meio que fantástico, com MUITAS coincidências que acabam por fazer a história andar, mas que não deixam de parecer estranhas. Julia é uma personagem que funciona, mas apenas quando o pai está por perto. Quando está sozinha, parece perdida e apática.

Apesar dessas falhas, é um livro que diverte e envolve. Marc Levy continua sendo um ótimo contador de história e isso faz toda a diferença.
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thirtywishes 08/05/2012

Vendo agora, a citação inicial do livro contorna muito bem a aura etérea de Toutes ces choses qu'on ne s'est pas dites: "Há duas maneiras de se encarar a vida, uma como se nada fosse um milagre, e outra como se tudo fosse milagroso" - Albert Einstein. Julia Walsh poderia muito bem dizer que sua vida dispensava qualquer milagre. Noiva de um homem respeitável, com uma carreira de desenhista bem-sucedida e um melhor amigo homossexual eloquente... Quem se importaria com os problemas do passado quando o seu presente parece tão confortável? Mas acreditar que tudo vai bem nunca esteve nos planos de Anthony Walsh, seu pai autoritário (Sei que o termo "planos" para este exemplo pode parecer prepotente, mas acreditem: Tem um motivo). Nem um pouco próxima da figura paterna, Julia recebe a notícia de seu falecimento convenientemente no dia de seu casamento. Os anos da ausência de Anthony em sua vida voltam à sua memória carregados de um rancor acumulado pelo tempo... E de repente, nada mais faz sentido diante de tantos pensamentos conflituosos. Como se não fosse o suficiente, uma surpresa no formato de um caixote gigante na frente de seu apartamento se materializa no dia seguinte do funeral do Senhor Walsh. E é aí que a leveza de Levy chega para apresentar a protagonista o quanto mesmo quando pensamos que não precisamos de nada, um milagre acontece em nossa vida para torná-la infinitamente melhor.

Tem muito mais do livro no Escolhendo Livros!
http://www.escolhendolivros.com.br/2012/05/tudo-aquilo-que-nunca-foi-dito-marc.html
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Mah 02/05/2012

Achei o início da história um pouco chata,mas o livro vai começando a ficar bom e daí engrena de vez!
O livro é ótimo,tem enfoque principal nas relações familiares e nós faz aprender e trabalhar com sentimentos que temos dentro de nós!
Um livro que cativa,e nos leva para dentro de nossos sentimentos e nos faz pensar muito! #Incrível!
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CRIS 03/04/2012

Adorei!!!!!Um romance moderno e ao mesmo tempo delicado; simples e direto.
Não fiquei muito empolgada com o início, mas aos poucos fui percebendo a sutileza da relação de amor e conflito que viviam os personagens.
Fiquei muito emocionada com as últimas páginas!!!
Recomendo.
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Cris Flessak 10/03/2012

Uma Segunda Oportunidade
A sinopse deste livro já chama a atenção. Como eu não havia lido nenhuma resenha desta história antes, eu me surpreendi em descobrir que o tal enorme pacote deixado na porta de Julia era nada menos que o próprio pai, ou melhor, uma espécie de robô clone criado a partir dele. Aliás, o título do livro tem tudo a ver com a total falta de relacionamento entre os dois, já rompido há alguns anos.

No início a leitura é um pouco tediosa e pelo motivo citado acima, bastante surreal e meio forçada. Talvez por este motivo eu não tenha ficado tão empolgada a princípio também com os personagens, que me pareceram artificiais.

Mas com o desenrolar da história, quando a verdadeira história da protagonista Júlia é contada aos poucos, o livro passa a ficar melhor. A narrativa flui mais e nos brinda com alguns diálogos bem interessantes. Com o passar dos dias também percebe-se como o relacionamento dela com o "pai" vai se desenvolvendo, criando-se uma amizade que nunca houvera antes.

Enfim, avaliando em um contexto geral, trata-se de um bom livro que me faria comprar outros livros do autor. Finalizo com uma frase do pai para a filha que resume em partes o relacionamento de ambos, e por que não dizer, o de outros tantos pais e filhos:

"Júlia, a gente pode culpar a nossa infância, acusar interminavelmente nossos pais por todos os males que nos afligem, incriminar a eles pelas provações da vida, por nossas fraquezas, nossas covardias, mas, no fim, somos responsáveis pela nossa própria existência, nós nos tornamos o que decidimos nos tornar."
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Andrea 24/02/2012

Marc Levy é aquele tipo de autor que me conquistou com um livro e, por isso, quero ler todos que ele escrever. Ainda não me decepcionei de fato com uma história, mas esse é o segundo que leio e não acho tão bom.

Primeiro, que a tradução me cansou. Já tinha lido outro da Suma com o mesmo problema. Me disseram que talvez quisessem o texto mais informal. Mas olha, me dói ler um, "você chamou ela?" num livro.

Pelo menos, houve revisão. E a capa é MUITO bonita.

Segundo, o que foi essa história? No início, achei que seria algo bem ficção científica, mas não fazia sentido. Mesmo pra um autor que escreveu "E Se Fosse Verdade...". Só não abandonei porque era um Levy e eu tinha grandes expectativas. Há muita enrolação, muito blá-blá-blá desnecessário, muitas lembranças que seriam melhor aproveitadas em flashbacks e personagens que poderiam aparecer menos. E olha que há poucos personagens.

No final, eu me descobri entendo um pouco o lado da Julia, mas sabe quando a personagem realmente não é do seu agrado? Não há ninguém memorável no livro pra mim. Dei 3 porque eu gosto de como o autor colocou a questão que não devemos desistir, sempre devemos ir até o fim. Foi o mais legal.
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Naty 29/01/2012

Tudo aquilo que nunca foi dito - Marc Levy

Anthony Walsh, que é um pai distante, morre dias antes do casamento de sua filha, Julia Walsh. Ela então tem que cancelar o casamento para que possa planejar o enterro. No dia seguinte, enquanto trabalha, recebe um telefonema de seu vizinho dizendo que chegou uma encomenda, uma caixa enorme, com seu nome em letras garrafais e, quando abre, se depara com uma cópia exata de seu pai, na verdade, um robô, cuja bateria tem apenas seis dias de duração. Eles então saem em uma viagem para que, primeiramente, possam dizer um ao outro " tudo aquilo que nunca foi dito " rs, e também para procurarem o primeiro amor de Julia, que ela até então, pensava que estava morto.

Uma estória muito bonita, que faz com que se pare para pensar sobre o que a familia significa. Eu indico, apesar de achar que a narrativa é meio parada.
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Lygia 29/01/2012

Tudo aquilo que nunca foi dito - Marc Levy
Além da sinopse retirada da contracapa do livro, achei importante destacar o fragmento acima do livro. "Tudo aquilo que nunca foi dito" mostra muito além do complicado relacionamento de Julia e seu pai, Anthony. Marc nos leva em uma pequena viagem nas lembranças de Julia que, a cada lugar visitado, nos presenteia com muitas emoções e memórias dolorosas. O fragmento narra o momento em que Julia presencia a queda do muro de Berlim, dia em que conhece o amor da sua vida.

A história inicia-se com os preparativos do casamento de Julia com Adam, e a trágica notícia de falecimento do seu pai, fato que resulta no adiamento da cerimônia. Após o funeral, Julia é presenteada com uma encomenda de seu pai, que irá mudar sua vida para sempre. Não posso contar o que é o tal "presente" deixado por Anthony, senão estragaria toda a surpresa, mas é através dele que a presença do pai se faz mais forte na vida de Julia e, consequentemente, a faz embarcar em uma viagem e em memórias que estavam a muito perdidas pelo tempo. É simplesmente emocionante acompanhar a trajetória da Julia jovem através de suas lembranças, os problemas de relacionamento com o pai, a dolorosa doença e posterior morte da mãe, e em como ela transformou toda sua carência afetiva em amor pelas artes.

Julia é a responsável pelo departamento de criação de uma empresa que produz desenhos animados. Um de seus desenhos faz tanto sucesso que vira uma pelúcia em formato de lontra, azul e cinza, desejada por crianças do mundo todo! (Pausa: Tilly, a lontra, parece ser a coisa mais fofa do mundo e Julia tem muito orgulho de sua criação. A cena em que ela narra o processo de criação e escolha de cores para Tilly chega a ser, ao mesmo tempo, delicada e forte!). Eu achei muito interessante esta ser a escolha do Marc para a profissão de Julia. Ela é uma das personagens mais introspectivas que tive oportunidade de ler nos últimos tempos. Com o decorrer da narrativa, é possível perceber os acontecimentos que a levaram a estar naquele determinado momento de sua vida.

Mas por que ela decide "largar" o ex-futuro marido após a morte do seu pai e embarcar nessa viagem? Ela tem apenas seis dias para desfrutar do presente deixado por Anthony Walsh e, finalmente achar respostas para perguntas deixadas no ar muito tempo atrás. Nesse meio tempo, Julia pode começar a perceber que o pai era menos ausente do que imaginava e que um amor do seu passado pode ainda estar muito vivo em suas memórias e coração, fazendo-a refletir sobre o rumo do seu casamento com Adam.

É simplesmente sensacional como Marc conduz a narrativa, realmente apreciei bastante. E destaque especial para Stanley, responsável pelos momentos "comédia" do livro, representando bem o papel do amigo que toda mulher gostaria de ter. Não tem como falar mais sem entregar o plot, mas posso garantir que, no fim do livro, a única coisa que você pensa é "Como você pôde fazer isso, Marc?". E isso não significa algo ruim. Simplesmente uma surpresa agradável minha experiência com "Tudo aquilo que nunca foi dito".

Resenha em: http://brincandocomlivros.blogspot.com/2011/10/resenha-tudo-aquilo-que-nunca-foi-dito.html
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Psychobooks 28/01/2012

Vou falar do segundo livro do Marc Levy que resenho aqui para o blog. O primeiro que li dele foi "E se fosse Verdade". Lembro de ter pensado: "Por que esse cara mudou tanto o modo da fluência de texto do meio para o final??". Será que dessa vez minha opinião foi diferente? Bora lá descobrir:

Ai, ai Marc Levy...
Tenho uma relação conturbada com o autor... Fico sempre perdida entre a fluência de seu texto e a confusão de suas ideias.
Em "Tudo aquilo que nunca foi dito", Marc conta a história de Julia, que a apenas quatro dias de seu casamento descobre que seu pai, o poderoso Anthony Walsh, morreu. Para piorar a situação, seu enterro será no mesmo dia de seu casamento. Com seus planos arruinados, Julia se vê responsável por enterrar o pai com quem não conversava há mais de um ano e no mesmo dia recebe uma grande surpresa: a chance de reatar uma relação que sempre foi conturbada.
Vamos lá, aí começa toda a ideia mirabolante de Marc Levy, que adora colocar em seus enredos uma pontinha de fantasia. Não vou entrar no mérito da dita surpresa do livro. Ela acontece logo no começo e não me conquistou nem um pouco... Pelo contrário. Fiquei com o sentimento de "ai, que forçado" o tempo todo.
A narrativa é em terceira pessoa, mas na maior parte livro é a visão de Júlia e sua história que acompanhamos. Adam - o noivo de Julia - também ganha sua versão dos fatos, mas apenas em alguns momentos e sem grande acréscimo ao enredo.
E mais uma vez fico perdida num conflito de emoções: a história, o enredo em si, não é bom. Não me agradou em nada. Mas, por outro lado, me vi presa à leitura. Li o livro rapidamente - em questão de horas. A fluência é boa, a leitura corre bem, mas a história, não. Complicado, né? Acho que nunca me compliquei tanto em uma resenha. Como avaliar um livro que me deixou tão dividida?
Ponderei muito e cheguei a uma conclusão: não basta ter uma boa escrita, construir bem os personagens, se a história simplesmente não convence. Havia tantas outras maneiras de apresentar o enredo. Tantas outras formas de reconstruir a relação de pai e filha... Acredito que mais uma vez, Marc Levy se perdeu em suas ideias, perdeu mesmo a mão em seu enredo e o resultado não foi dos melhores.

Link: http://www.psychobooks.com.br/2011/12/tudoaquiloquenuncafoidito.html
Tati 02/02/2012minha estante
Sua resenha é exatamente o que estou sentindo no momento. Ainda estou lendo, na pagina 77, mas já descobri a "surpresa" que veio na caixa e a minha opinião na hora que li também foi de "ai, que forçado". Tomara que no final eu goste!


Alessandra 07/10/2012minha estante
Estou relutante em ler este livro,pois já tive 3 experiências com Marc Levy e não mexeram comigo,achei maçante.




Marcia 25/01/2012

"O mundo é grande, mas a amizade é imensa"
Terminei o livro sem palavras suficientes para descrevê-lo. Me deixou de queixo caído literalmente, estava com saudades de um livro assim, que desperta um turbilhão de emoções em tão poucas páginas.

Foi o terceiro livro de Marc Levy que li e ele absolutamente deu show nesse livro. Nem em meus sonhos mais loucos iria descobrir o que havia dentro daquela caixa entregue na casa de Júlia um dia após a morte do pai, e por mais surreal que posso parecer a viagem do autor, foi fascinante!

No meio do reencontro entre um pai ausente e uma filha rebelde, acompanhamos uma relação conflituosa, cheia de culpas, palavras não ditas, e podemos viver um pouco do ponto de vista de ambos os lados.

Com humor, muito humor e lágrimas (sem melodrama), ora em Nova York, Montreal, Paris ou Berlim, acontecia uma aventura cheia de reviravoltas, de encontros e desencontros, falando de um amor do passado, de um tempo perdido e a necessidade de enxergar o valor que a vida tem.

O final deixou algumas dúvidas, algumas pontas soltas a critério da imaginação do leitor. Só queria que tivesse mais páginas, algum epílogo, senti falta de mais.

E o destaque para Stanley o melhor amigo (gay) super sincero, que toda mulher precisava ter!!

Terminei com vontade de ler de novo, não preciso dizer mais nada né? leitura obrigatória!

Alguns trechos que vale a pena registrar:

“A memória é uma artista estranha, refaz as cores da vida, apaga o medíocre, guarda só os traços bonitos, as linhas mais tocantes.”

“ A gente encontra um monte de bons motivos para não amar, medo de sofrer, de ser abandonado um dia. No entanto, amamos a vida, mesmo sabendo que ela vai nos deixar um dia.”

- “...dizem que o amor dura sete anos (...) Você seria capaz, por sete anos, de se oferecer a alguém sem reservas, sem se conter, sem apreensão nem dúvida, sabendo que essa pessoa que você ama mais do que qualquer outra coisa no mundo vai esquecer quase tudo do que vocês viveram juntos? (...) Mesmo sabendo que tudo isso é inevitável, teria ainda força para se levantar no meio da noite se a pessoa amada estivesse com sede ou simplesmente tivesse tido um pesadelo? Vai ter vontade de diariamente, pela manhã, preparar o café para essa pessoa, se esforçar para estar presente no dia dela, diverti-la, contar histórias se ela se entediar, cantar para ela, sair para que ela tome um pouco de ar, mesmo que lá fora faça um frio glacial, e depois, à noite, ignoraria o cansaço, viria à cama dela para sossegá-la falar de um futura que ela necessariamente vai viver longe de você? Se a resposta para cada uma dessas perguntas for afirmativa (...) você realmente sabe o que é amar.
- É da mamãe que você está falando?
- Não querida, é de você.

Carla Buffolo Altoé 26/01/2012minha estante
Este livro é incrível mesmo! Amei a sua resenha!


Marcia 26/01/2012minha estante
Oi Carla, obrigada! Eu realmente amei o livro, e foi por resenhas como a sua, que me animei a pegá-lo pra ler! Valeu! beijinhos


Dessa 06/08/2013minha estante
Fiquei como você, querendo um epílogo. Por duas vezes no livro eu achei que o Marc correu com a história e o final infelizmente foi um deles =/ Deu pra entender o que aconteceu, foi muito bem bolado mas a gente fica o livro inteiro esperando pelo final feliz e quando vê faltam 2 páginas pra acabar e não vai dar tempo de acontecer tudo ou pelo menos da gente curtir com eles. Enfim, eu dei 4 estrelas porque eu achei o final muito corrido. Eu AMEI o livro mas o final me decepcionou um pouquinho. Não custava nada ter um epílogo :(




Olgashion 12/01/2012

Sò na metade virou um típico Marc Levy para mim! Um livro delicioso, gostei da Julia e do Anthony e da interação deles! E frases marcantes como sempre, recomendo.
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Renata 10/01/2012

Mais uma historia apaixonante escrita por Marc Levi.

Conta a historia de Julia, de uma maneira simples e direta, não vou contar nada do livro , não quero estragar a supresa de futuros leitores, mas uma coisa posso dizer é surpreendente a revira volta que tem na vida de Julia, mentiras, amores perdidos ou encontrados fica ao criterio de quem ler, eu simplesmente amei esse livro, mais uma vez Marc, conquistou minha atenção. Ja entrou em Favoritos (leia intocáveis)
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Léia Viana 08/01/2012

"...nós nos tornamos o que decidimos nos tornar."
Não foi uma leitura que me prendeu, fiquei até aborrecida com o começo da narrativa, morno demais, sem empolgação alguma e ainda com algo surreal demais para mim. Após passar mais da metade do livro a história foi ganhando um “fôlego” novo e eu fui me entregando aos seus personagens, as suas dúvidas: Se você pudesse mudar alguma coisa na sua vida, o que seria? Se você pudesse dar uma segunda chance a alguém, a quem seria? Se você pudesse voltar no tempo e dar aquele abraço que não deu, dizer aquelas palavras que não disse porque acreditava que a pessoa não merecia ouvir; se despedir, tendo certeza que nada ficou sem ser dito.....Você já teve essa oportunidade? Se não teve, você gostaria de ter? Ou você é o tipo de pessoa que se arrepende, mas não faz nada para mudar o que aconteceu?

O livro fala, além da capacidade que temos de amar, de como as impressões que temos dos acontecimentos podem nos guiar de uma forma que não é mais adequada, em uma relação conflituosa entre um pai e uma filha.

Foi o primeiro livro que eu li de Marc Levy, dele apenas tinha assistido um filme baseado em um de seus livros: “E Se Fosse Verdade”, gostei do estilo de criar histórias, de abordar temas que nos fazem refletir e nos colocar no lugar dos personagens.
É uma boa história, apesar da metade do livro ter me dado a sensação de que o autor não sabia como conduzi-la, na outra ele simplesmente me ganhou por completo.

Recomendo!
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RENATA 01/01/2012

o livro é muito envolvente, acontecem várias surpresas o tempo todo, horas dei risada, horas me emocionei, gostei muito. o final deixa algumas questões, o que acredito que tornou o livro ainda mais interessante!!! recomendo!
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Pollyanna Reis 28/12/2011

Tudo Aquilo que Nunca foi dito
Uma designer realizada, tentando levar a vida da melhor maneira possível, com um amigo chamado Stanley, que fala tudo que pensa. Essa é a vida de Julia Walsh, que se ver obrigada a adiar seu casamento por causa do pai, ou melhor por causa da morte do pai. Pai este, que sempre esteve ausante na vida da filha. Ela não consegue esquecer das longas viagens que o pai fazia quando ela era só uma criança. Com raiva do pai, e revoltada com a situação, por achar que mais uma vez Anthony fazia de propósito, escolhendo até o dia para morrer, Julia não ver a hora de tudo isso acabar.
Mas no dia seguinte ao funeral, uma enorme caixa é deixada no meio de sua sala, e ao abri-la, Julia tem a oportunidade de dizer, e ouvir tudo aquilo que nunca foi dito. Tem a chance de cicatrizar as feridas, voltar ao passado, e reviver novamente seu primeiro amor.
O que você faria se tivesse a chance de mudar alguma coisa, dizer algo que não foi dito, sei lá, uma segunda chance... você embarcaria nessa viagem?
Comprei esse livro em um passeio que fazia no shopping, li a sinopse e gostei. Mas nunca imaginei que encontraria em suas páginas tanta mágia, e ao mesmo tempo tantas respostas. Tudo aquilo que nunca foi dito, te pega de supresa de uma forma que você não pode imaginar. Cada página que eu lia, ficava mais ansiosa e com vontade de ler. Ele te faz pensar no futuro, no agora, no antes, nas pessoas que amamos, no tempo perdido, nas palavras não ditas, e no valor que a vida tem.
É impressionante como o autor deixa claro o amor dos pais pelos filhos, mesmo quando estão distantes, mesmo quando os filhos culpam seus pais, por tudo que não deu certo em suas vidas.

"Você me acusa de ter sido ausente; pode imaginar o quanto é terrível quando os filhos vão embora? Já iamginou o gosto dessa ruptura? Vou contar o que acontece, a gente fica ali como um idiota, na soleira da porta, vendo você partirem, se convencendo de que é preciso incentivar essa separação, se alegrando com a irresponsabilidade que anima vocês e nos arranca um pedaço do ser. Fechada a porta, é preciso reaprender tudo; preencher os cômodos vazios, não controlar o barulho dos passos, esquecer os estalos tranquilizadores da escada quando chegavam tarde e podíamos finalmente dormir sossegados, passando no entanto a ser preciso ir buscar o sono em vão, já vocês não estão mais prestes a chegar.Viu, minha Julia, mesmo assim, pai ou mãe nenhum se vangloriam e é isso amar, sem que se tenha outra escolha, uma vez que nós amamos vocês." Pág: 203

Essa parte do livro me tocou bastante, me fez pensar em toda minha vida, minha relação com meus pais. Sempre penso na saudade que sinto deles, mas nunca havia pensado no que eles passaram, sentiram, quando resolvi sair de casa e viver minha vida.
Também dei muita risada com esse livro, pois ele não deixa de ser engraçado. É uma leitura leve, agradável, que ajuda a gente a entender várias coisas da vida, que por mais que tentamos não consiguimos entender. Talvez você goste, talvez não, mais acredite, vale a pena ler este livro. Ele me prendeu a atenção desde seu primeiro parágrafo, e pra falar a verdade não me falta vontade de ler ele novamente. (Risos)
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