Resenhas - Tudo aquilo que nunca foi dito

Suzi 27/12/2011

Julia é uma mulher muito traumatizada devido a relação muito distante que teve com seu pai Anthony. Dias antes de seu casamento com Adam, descobre sem surpresa alguma que seu pai não poderá comparecer. Motivo: está morto!
O casamento é adiado, seu pai enterrado e um misterioso presente chega em sua casa. Nele contém algo raro: a oportunidade de viver um algo a mais com seu pai, aquele que desprezava tanto...
O enredo desenrola-se em Nova York, Berlim e Montreal. O ano é 2008 e as memórias nos levam a 1990 - queda do muro de Berlim, onde a separação entre ocidente e oriente é retratada de forma bastante singela.

O que achei do livro?
Até sua metade estava bastante decepcionada, o autor, em minha opinião cozinhou a estória em "banho-maria", os diálogos eram longos e repetitivos, as passagens cansativas e vazias de emoção....já estava até exausta!!!
Mas a metade final do livro é muito boa! Me surpreendi com a agilidade que o autor empregou no texto e fiquei anciosa com os rumos que a investigação estava tomando. Feridas foram abertas e cicatrizaram com base na sinceridade e no amor redescobertos, sentimentos antes maximizados foram minimizados quando pensados pelo ponto de vista do outro...achei muito legal o pai dizer: "Você pensa que foi fácil pra mim? Não sabe o tanto que sofri por longos anos sem notícias suas...."
Muitas vezes fazemos um problema de relacionamento, o centro de nossas atenções e é comum considerarmo-nos sempre como vítimas, mas será que já olhamos o outro lado? Como a outra pessoa se sente e encara a situação?
Foi surpresa para mim a linda estória de amor que desabrochou no livro...torci muito e ameeeeei o final!
Merece cinco estrelinhas mas não considerei-o como favorito pois acho que a metade inicial poderia ser menos tediosa!!!

Primeiro livro de muitos de Marc Levy!!!!

CooltureNews 18/12/2011

Publicada no www.CooltureNews.com.br
Por: Junior Nascimento

Sempre ouvi muitos comentários sobre o livro, comentários genéricos do tipo “O livro é muito bom” mas até começar a leitura não tinha a mínima ideia do que o mesmo se tratava. Ao escolher minha próxima leitura a capa, que também não havia prestado muita atenção até o momento se destacou e só ai fui ler a sinopse, desde momento em diante não consegui me desgrudar do livro um minuto sequer.

Tudo aquilo que nunca foi dito foi o primeiro livro de Marc Levy que tive a oportunidade de ler, hoje me considero um fã e já estou em busca dos demais livros do autor, afinal se forem uma pequena fração do que este é, já basta para ser ótimo. O autor soube criar uma trama envolvente onde logo de cara conseguimos nos colocar no lugar dos personagens, que por sua vez foram muito bem construídos e desenvolvidos.

A trama, pelo que vocês podem ler na sinopse, é extremamente envolvente, porém em alguns momentos parecia que algo estava faltando, dando a impressão de uma falha de continuidade no enredo, por sorte foi somente uma impressão, afinal o autor soube muito bem como amarrar todos esses pontos, diga-se de passagem, com maestria.

Um outro ponto positivo para a trama foi que Julia, nossa personagem principal, já é uma mulher madura e eu realmente estava um pouco cansado de romances adolescentes, precisa de um livro onde os debates e dúvidas fossem mais adultos, onde os personagens não se conformam em errar por ter toda uma vida para consertar tais erros. Nesse ponto o livro não me decepcionou em nada.

Eu simplesmente devorei o livro, Tudo aquilo que nunca foi dito é tipo de livro que você não consegue largar até descobrir o final, mesmo que isso ocorra as 3 horas da madrugada de uma segunda-feira com você ciente que as 6 da manhã teria que estar de pé para ir trabalhar. Posso dizer que não me arrependo de ter ficado acordado até tão tarde na companhia deste livro.

Leninha Sempre Romântica 30/11/2011

Julia sempre foi a filha rebelde de um pai ausente (mas como não ser quando duas pessoas são tão diferentes que nem mesmo um simples diálogo conseguem travar?). A distância entre eles é tanta que para seu casamento Julia envia ao pai apenas um simples convite, nada de entrada de braços dados na igreja, como seria normal.

Mas indo contra todas as probabilidades, Anthony dá um de presente mais que inusitado à filha. Ele morre!
E seu enterro adiaria os planos de Julia, não só em relação a seu casamento, mas principalmente aos rumos que sua vida tomaria dali por diante.

Uma nova chance se abriria aos dois. No dia seguinte ao enterro, uma surpresa dentro de uma caixa, algo surreal que abalaria as estruturas de Julia, virando sua vida de cabeça para baixo. Ou quem sabe finalmente a colocando nos eixos.

“A memória é uma artista estranha, refaz as cores da vida, apaga o medíocre, guarda só os traços bonitos, as linhas mais tocantes.”


Assim que comecei a ler, imaginava (até pela capa) que a leitura seria em forma de relatos do passado, transformando a vida dos personagens através de lembranças.
Leigo engano! O livro é uma busca, não só de um tempo perdido, mas também do término de uma história que ficou incompleta, esquecida no passado.

Personagens cativantes, diálogos interessantes que ao longo da leitura vão desvendado os problemas existentes entre pai e filha, numa narrativa descomplicada e lógica.
Gostei muito de Anthony (pai de Julia) com suas tiradas inteligentes e humor único. O amigo Gay, Stanley, que consegue dar o toque de humor para adoçar a narrativa (sorte de quem tem um amigo assim).

“O mundo é grande, mas a amizade é imensa”


Qualquer coisa que eu diga a mais sobre os personagens que se mesclam na história seria como estragar as descobertas que devem ser feitas gradativamente durante a leitura. Então só posso dizer que gostei muito do livro, que cada página foi como desvendar um novo segredo, numa missão de paz!

Pai e filha numa batalha de reconhecimento, com o pano de fundo, o resgate de um amor do passado. Uma história de busca, descobertas, mas acima de tudo, uma história de amor, que só a perda da morte foi capaz de concretizar.

“... A gente encontra um monte de bons motivos para não amar, medo de sofrer, de ser abandonado um dia. No entanto, amamos a vida, mesmo sabendo que ela vai nos deixar um dia.”


Recomendo!

Bruna 15/11/2011

não botei muita fé nesse livro no começo, e certos pontos me irritavam. mas conforme a história ia se desenrolando, melhor e melhor ficava. é uma história meio exagerada, impossível, admito. mas é linda e encantadora.

Dani Fuller 13/11/2011

Eu e minhas idéias em ler livros sem ter noção do que eles falam.. eu fiquei quase a todo o momento surpreendida com as coisas que iam acontecendo. Meu pensamento inicial dele se tratar de um drama/romance.. mas ai acontece a questão de Anthony e já mudou tudo que eu podia pensar. Achando que já sabia o que esperar e teríamos momentos de drama familiar e uma talvez reconciliação... e temos mais uma reviravolta... incluindo um fato marcante na história .. juntando a isso um amor perdido.

É tudo muito envolvente, fazendo até mesmo eu ficar com meu próprio coração partido e super triste. Ler coisas assim fazem eu viajar em minhas próprias memórias, sendo que para algo que nunca vivi.. nunca tive.. isso que é o mais estranho. Vou evitar dar detalhes do que teremos mais adiante, pois nem na sinopse eles citam.. só falo que é lindo do que sempre as mulheres irão desejar rs. Fiquei um pouco em dúvida sobre a passagem de tempo do livro.. tentei depois procurar e não encontrei.. podia jurar que falavam que Julia possuia 30 anos no presente do livro.. e ai contam quando ela 'fugiu' para Paris, e a viagem para Berlin com 18 anos, certo? E sempre comentando que passaram-se em torno de 17, 18 anos.. mas ai como ela teria 30 anos hj?? ~ quem leu ou for ler apenas me situe sobre isso.. talvez eu tenha feito alguma confusão.

Gostei da maioria das situações do livro.. e mesmo a parte inusitada do pai dela... depois com os comportamentos estranhos no decorrer dos dias (dor no joelho, lágrimas, suor).. e depois com aquele final.. parece que tudo não passou de uma 'ilusão' né? Talvez a Julia não quisesse perceber, ou eles estavam tão afastados um do outro que acabou não sendo óbvio para ela.. mas como ficou 'em aberto' talvez seja proposital para quem está lendo também. Entender as razões dele fazer isso, talvez realmente tivesse apenas os 6 dias ou estivesse mesmo ruim do coração e quisesse aproveitar aqueles momentos para dizer 'tudo aquilo que nunca foi dito'... Pena que conheci o autor pelo seu último livro publicado.. estou com outros 2 aqui.. e espero ter oportunidade de acompanhá-los.. sinto que ele tem muito para dizer e fazer emocionar.

Arte do livro / Capa e interior ★★★
Tempo de leitura / Narrativa ★★★★
Objetivo / Impacto ★★★★

Nana 30/10/2011

Emocionante!
Ameiii o livro!! Já tinha lido outros títulos do Marc Levy e gostado. Mas este foi especial! A estória é linda, emociona e nos faz refletir.
Gostei dos personagens, principalmente Anthony (pai de Julia) que é inteligente e tem um ótimo humor. E Stanley (o amigo gay ) que é divertidíssimo. Aquele amigo de todas as horas, que estava sempre dando força e dizendo as verdades a ela.
Além de tratar da relação difícil entre pai e filha, ainda resgata uma linda estória de amor do passado.
Um romance comovente sem ser meloso. Eu gostaria de ter tido a mesma sorte de Julia de estar por mais um tempo com algumas pessoas que já se foram, e ter a chance de dizer coisas que acabamos deixando passar e depois pode ser tarde demais.

prika_ripilica 19/10/2011

Um pai desorientado e uma filha que não cresceu.
Assim posso definir o Sr. Anthony Walsh e a Srta. Julia Walsh.
No início você se surpreende com a surpresa eminente, no meio você se apega e no fim você... ("como assim?").
Uma leitura gostosa, uma vivência única, uma aprendizagem inigualável, uma linda lição de vida, mas com algumas falhas que o fazem pensar aonde o autor quis chegar.
"Querido Thomas, volte logo...", é só o que consigo pensar no decorrer da história.

Douglas P Da Silva 02/10/2011

Recomendo!! leiam. É um livro muito bonito, satisfatório, impressionante!
Nossa, fica até difícil começar a resenha. Espera aí, tenho que respirar Como uma pessoa pode ser tão talentosa? Puxa vida, Marc Levy arrasou nesse livro! Um livro... Sensacional. Um livro magnífico. Um personagem que eu gostei foi o pai de Julia, Anthony Walsh. Sarcástico, bem-humorado, e tem uma maneira excentricamente boa e original de resolver problemas. Eu também gostei bastante do amor que ele tem pela filha. Como sempre nos seus livros Marc Levy levar o leitor a ter a oportunidade de seguir Julia em sua passagem por várias capitais da América do Norte e da Europa: Montreal, Nova York, Paris e Berlim. No meio do caminho a protagonista encontra Stanley, autor das passagens mais engraçadas da narrativa. Uma amizade linda!Então leiam. É um livro muito bonito, satisfatório, impressionante! Eu adorei!!!

Carla Buffolo Altoé 01/10/2011

É muito difícil fazer resenha para os livros do Marc Levy, todos os livros dele que eu li, eu sempre imagino como será o livro e no fim acabo tendo uma história completamente diferente do imaginado, mas o melhor de tudo é que acaba sendo muito melhor e eu não posso falar muito do livro se não acaba com a surpresa para quem ainda não leu....
Tudo Aquilo que Nunca Foi Dito não fugiu à regra acima, uma história belíssima, cheia de encontros e desencontros, misturas de personagens de outros livros do Marc (coisa que eu sempre achei muito legal) e no fim....diferente do que eu imaginava...
Nota 1000 para o autor mais uma vez!
Recomendadíssimo!!!!!!

“ A memória é uma artista estranha, refaz as cores da vida, apaga o medíocre, guarda só os traços mais bonitos, as linhas mais tocantes.”

Georgia34 28/09/2011

Título: Tudo Aquilo Que Nunca Foi Dito
Autor: Marc Levy
Tradutor: Jorge Bastos
Editora: Suma de Letras
Páginas: 244


Com mais de 23 milhões de livros vendidos e traduzidos em 42 línguas, o autor francês mais lido no mundo, Marc Levy, volta a cativar os leitores em seu oitavo livro. Em Tudo Aquilo Que Nunca Foi Dito, Levy aborda a relação conflituosa entre um pai e uma filha. Poucos dias antes do seu casamento, Julia recebe um telefonema do secretário de seu pai. Como ela já tinha previsto Anthony Walsh - empresário brilhante, mas pai distante - não poderá comparecer à cerimônia.


Sinopse: A ausência de seu pai em momentos importantes de sua vida da filha não é novidade para Julia. Mas pela primeira vez, a personagem tem que reconhecer que ele tem uma boa desculpa: Anthony Walsh morreu.

A ironia amarga da situação, com Julia forçada a adiar o casamento para enterrar o pai, faz aquela parecer mais uma das peças pregadas pelo destino na difícil relação entre os dois. Mas, no dia seguinte ao funeral, ela descobre, na forma de uma enorme caixa deixada na porta de sua casa, que aquela não tinha sido a última surpresa de seu pai – e parte na viagem mais extraordinária de sua vida, uma oportunidade para que os dois digam um ao outro, enfim, tudo aquilo que nunca foi dito.

Resenha: Tornei-me fã de mais um escritor, Marc Levy toca na alma da gente com temas tão simples como problemas familiares.

Não posso contar o que tem dentro da caixa, senão solto um spoiler enorme. Mas, posso dizer que Julia ganha um tempo a mais (seis dias) para conhecer o pai Anthony Wash. Julia acaba descobrindo durante esse tempo que seu pai não era tão ausente assim como parecia.
O livro é maravilhoso, nos leva numa viagem junto com a personagem por vários lugares no mundo como: Montreal, Nova York, Paris e Berlim. O foco do livro é a relação bastante complicada entre Julia e seu pai, mas temos um romance lindo que Julia deixou no passado. Será que ficou mesmo no passado? Eu tenho as minhas dúvidas sobre isso. Nessas idas e vindas pelo mundo, temos alguns flashbacks com Julia e seu passado. Neste momento temos contato com um fato histórico, a derrubada do muro de Berlim e é aí que conhecemos Tomas, o primeiro amor de Julia.
No decorrer da história, conhecemos o melhor amigo de Julia, o Stanley. Eu adorei o Stanley , os dois tem vários momentos engraçados no livro.
Os diálogos falando sobre amor, coragem e perdão são perfeitos. O escritor deu um show nas declarações de amor. Eu me emocionei em várias partes do livro, chorei mesmo não tenho vergonha de dizer. O livro tira o fôlego de quem está lendo, faz o leitor sentir o que os personagens estão passando. Marc Levy me lembrou um pouco Nicolas Sparks, só neste temos um final feliz.

Se eu recomendo a leitura do livro? Claro! “Tudo Aquilo Que Nunca Foi Dito”, se tornou um dos grandes livros que li neste ano.

Sobre o autor: MARC LEVY nasceu em 16 de outubro de 1961, na França. Aos 18 anos, entrou para a Cruz Vermelha, onde passou seis anos. Paralelamente, estudou administração e computação na Université Paris-Dauphine. Em 1983, criou uma empresa de computação gráfica. Aos 29 anos, perdeu o controle acionário da companhia, saiu do ramo e recomeçou do zero, fundando uma companhia de design de interiores, que se tornaria um dos maiores escritórios de arquitetura da França. Aos 37 anos, teve a idéia de uma história, com o intuito único de que seu filho a lesse quando chegasse à idade adulta. Descoberta por uma editora francesa, a história, E Se Fosse Verdade? Foi publicada, se tornou um grande sucesso e foi adaptada para o cinema, em filme estrelado por Reese Witherspoon e Mark Ruffalo. A partir daí, decidiu virar escritor em tempo integral.

Mari M. 28/09/2011

Nossa, fica até difícil começar a resenha. Espera aí, tenho que respirar. *inspira,expira* Estou, sem palavras. Como uma pessoa pode ser tão talentosa ? Puxa vida, Marc Levy arrasou nesse livro. Li apenas outro título dele, "E Se Fosse Verdade..". porém,acredito que, futuramente, esse livro venha a fazer sucesso, a ser um best-seller, talvez.

Sinceramente, quando li a sinopse, o livro não me chamou taanto a atenção. Cheguei a ficar surpresa, pois parecia sem-graça. Ganhei ele em uma promoção,e participei mais porque era um liro do Levy mesmo, e queria conhecer mais obras do autor. Mas,puxa. Estava redondamente enganada.

Um livro... Sensacional. Um livro ilusório, verossímil, magnífico. Começamos com Julia, uma noiva,desenhista de animação 9isso, pessoas que fazem desenhos animados) próxima ao casamento. Infelizmente, recebe a notícia da morte de seu pai, que tem o velório marcado no dia de seu casamento. Obviamente, o casamento foi adiado, e ela vai ao velório do pai, indiferente, não muito afetada pro sua morte. É claro, ele fora um pai ausente.

Porém,no dia seguinte, recebe uma caixa de dois metros de altura. Assustada, consulta seu melhor amigo, Stanley, e ele lhe propõe "já tentou dar uma batidinha ?" e não e´que funciona ? O que havia dentro da caixa muda sua vida e compromete seus 6 dias seguintes.

É, mais ou menos um pedaço de seu pai,e, não sei se devo falar para não estragar a surpresa ;x Só vou dizer que é algo comprometedor. e que muitas pessoas matariam para conseguir(no mínimo, isso é o que você pensa no início do livro. No final um perfeito "O" se firma em seus lábios).

Um personagem que eu gostei foi o pai de Julia, Anthony Walsh. No início do livro eu o odiei, e no final, o ama. Como pode isso ? É sarcástico, bem-humorado, e tem uma maneira excentricamente boa e original de resolver problemas. Suas falas me fizeram rir várias vezes e eu gostei bastante do amor que ele tem pela filha.

Sério, leiam. É um livro muito bonito, satisfatório, impressionante! Eu adorei. Eu amei... Até porque não esperava tanto desse livro, então, acho que isso ajudou. ;x

Mais em : http://livros-devorados.blogspot.com

Luana 14/09/2011

Resenha - Tudo aquilo que nunca foi dito, de Marc Levy
Sabe aquele livro que te prende nos primeiros parágrafos? É o caso de "Tudo aquilo que nunca foi dito", o novo romance do francês Marc Levy. Quando li a sinopse achei que ele tinha um quê de "PS. Eu te amo", de Cecelia Ahern. A obra conta a história de Julia Wash, uma desenhista que dias antes do seu casamento, recebe a notícia da morte de seu ausente pai. Obrigada a adiar o casamento, Julia vê sua vida mudar ao receber no dia seguinte ao enterro do pai um caixote gigante em seu apartamento. Não negue, lembra "PS. Eu te amo" sim.

Mas a história vai muito além do romance de Holly e Gerry. Não vou contar para vocês o que tem dentro da caixa, mas adianto que Julia ganha um tempo para conhecer Anthony Wash e descobre em seis dias, que ele não era tão ausente quanto ela pensava e muito menos o responsável por todas as desgraças de sua vida.

No decorrer da história, você viaja junto com Julia por Montreal, Nova York, Paris e Berlim; conhece Stanley, seu melhor amigo e confidente (desculpe a redundância!)e autor dos diálogos ácidos, bem humorados e inteligentes do livro.

A relação complicada entre pai e filha é pano de fundo para um romance que Julia deixou no passado (ou enterrou?) e que permeia boa parte do livro. Levy caprichou nos diálogos apaixonados.

Sim, é um romance de tirar o fôlego e, como falei no início desta resenha, te prende logo nas primeiras linhas. Cá entre nós, façanha digna de Marc Levy.

Fica aqui um conselho amigo: O lenço é um ótimo parceiro de leitura. Não abra mão dele!

@luasoares