Sentimento do Mundo

Sentimento do Mundo Carlos Drummond de Andrade




Resenhas - Sentimento do Mundo


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Guilherme.Eisfeld 20/06/2023

As oposições que o mundo oferecia a Drummond
A esperança através da melancolia, o eu perante o mundo. Drummond constrói poemas que remetem seus pés interioranos na capital, o contexto bélico do mundo e uma visão social pungente. Não há redenção, nem superação. O mundo não permite tais mensagens banais.
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Scaldini 22/05/2023

Li em um clube do livros que foi ministrado por uma professora de literatura, ela explicou cada linha, o contexto histórico e vida do autor e tudo fez sentido, quando tentei ler sozinha não entendi nada, achei meio chato, porém, nesse formato de aula tudo fez sentido e eu adorei o livro e pensamentos do autor, achei bem atual
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. J e n n i . 21/05/2023

Acredito que tenha sido o primeiro livro de Drummond que tenha lido e me apaixonei pela escrita, morria de medo de ser clichê e algo monótono mas a fama faz jus. Super recomendo essa crueza em forma de poesia.
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Manuela239 19/05/2023

Drummond é genial
Confesso que não lí esse livro por vontade própria,já que a escola recomendou ele como um paradidático.
Não era acostumada a ler poemas.
Porém,esse livro me surpreendeu muito.
A genialidade do Carlos Drummond de Andrade é gigantesca.
A forma com que ele retrata o mundo caótico é perfeita.
Eu simplesmente amei
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Tatiane.Nogueira 10/05/2023

Cansativo
Esse eu somente li porque era o único livro na época que não tinha lido em casa porém graças a deus agora tenho condições de comprar livros novos, ai agora posso ler somente o que eu quero kkkk

site: https://www.wattpad.com/user/TatianeNogueira0
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Barb 25/04/2023

(Re)lendo livros que eu deveria ter lido na escola (pt. 1)
Honestamente, não funcionou pra mim. Achei mais interessante ler sobre a vida dele no final do livro do que os poemas em si. Na verdade, acho que se o contexto viesse antes dos poemas, eu teria aproveitado mais. De qualquer forma tiveram alguns específicos que eu gostei e entendi o contexto histórico por trás, mas no geral não acho que é meu tipo de poesia. Mesmo assim, tenho curiosidade de ler A Rosa do Povo, que também foi um livro obrigatório no meu ensino médio, mas que não li rs.
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analuuu. 24/04/2023

Tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo.
?? Sempre tive muito interesse em ler alguma das obras do Drummond, mas nunca de fato fiz, até agora. "Sentimento do mundo" é uma obra, na minha opinião, incrível!

?? Sendo integrante da 2° fase das obras de Carlos Drummond, traz um contexto mais social ? o que me fez amar os poemas com essa temática, assim como aqueles carregados de um contexto histórico marcante, principalmente devido a Segunda Guerra Mundial e a Ditadura de Getúlio Vargas. Alguns foram bem densos de ler e não consegui dar uma interpretação, portanto, tive que fazer algumas pesquisas.

?? Como é a minha primeira vez lendo Drummond, não posso dar um veredito sobre a sua escrita, mas, de maneira geral, tive uma ótima experiência de leitura, com certeza irei ler as outras obras.

"Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.

Em vão mulheres batem à porta, não abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não sabes sofrer.
E nada esperas de teus amigos.

Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?
Teus ombros suportam o mundo
e ele não pesa mais que a mão de uma criança.
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios
provam apenas que a vida prossegue
e nem todos se libertaram ainda.
Alguns, achando bárbaro o espetáculo,
prefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo em que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação."
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Charleees 27/03/2023

Sentimento do mundo é um livro de poemas (e alguns poemas em prosa de Carlos Drummond) que vai marcar uma mudança na escrita do autor, onde ele deixa de ser o poeta individualista dos dois primeiros livros para como o próprio nome do livro diz olhar para o sentimento do mundo, olhar o outro como um todo.
O livro foi editado em 1940, mas alguns poemas, por exemplo, foram escritos em 1935 como é o caso do poema título do livro.
Carlos Drummond conseguiu aqui capturar o espírito de um tempo agitado pela política e pelas intensas transformações de um período histórico. Enquanto o Brasil vivia seu estado novo de Getúlio Vargas, a Europa via crescer suas idéias de Nazismo e Facismo.
Em 1940 estoura a maior catástrofe provocada pelo homem, a segunda guerra mundial e Drummond conseguiu ingerir tudo isso e regurgitar nesse livro incrível incrível.

* Resenha Outubro de 2015
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Luana.Linsingen 25/03/2023

Sentimento abismal
Não é pra ser lido quando estiver triste.
Simples e profundo, não é de graça que Drummond é um dos nossos grandes.
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Glids 24/03/2023

Decepção...
Me disseram que Drummond era um escritor de poesias desgarradas, ao ler o meu primeiro livro dele (que foi esse) entendi o pq, chato e metódico demais, ótimo escritor de poesia desgarradas.
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Isabelly 10/03/2023

Comecei a me apaixonar por poesia e esse homem (Carlos Drummond de Andrade) é perfeito os poemas dele são muito bons mesmo ???
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Juh 02/03/2023

Me apaixonei por todos os poemas desse livro, mas o que mais me marcou foi "os ombros suportam o mundo".
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Marcelo.Silva 14/02/2023

Recomendo a leitura!
Comecei a gostar de poesia por volta dos 16 anos de idade. Desde então li vários poetas nacionais e internacionais. Do inglês Oscar Wilde ao estadunidense Allen Ginsberg; do japonês Daisaku Ikeda ao chileno Pablo Neruda; da poesia nordestina de João Cabral de Melo Neto à poesia sulista de Paulo Leminski; da macrorregional Cora Coralina à microrregional Mariana Anselmo; da octogenária Marina Colasanti à trintenária Rupi Kaur; entre tantas outras. Ao longo dessas leituras eu sempre me deparava com as obras de Carlos Drummond de Andrade, mas nunca as lia. Sempre me cobrava: “tenho que ler Drummond”. Mas não pegava para ler. Claro que eu já havia lido poesias soltas ou parte delas em livros didático, aulas de literaturas, etc. Mas pegar uma obra na íntegra para degustar eu ainda não havia feito. Hoje eu me pergunto o porquê de eu ter demorado tanto para ler um poeta tão sublime. A obra “Sentimento do mundo” é algo surreal. Me transportou para 1930 e até mesmo antes em algum cantinho de Itabira em Minas Gerais. Logo eu, mineiro de berço, me privei por trinta anos de viver essa epifania. Me lembro de ter lido a primeira poesia no mínimo umas dez vezes. Li, reli, reli novamente e continuei relendo por quase meia hora a mesma poesia. Me pus a pensar a que mãos se refere Drummond quando diz querer abraçar o mundo. Tive certeza de que não são as mãos capacitistas de alguém descuidado ao escrever, mas as mãos metafóricas do sentimento incansável de querer abraçar os problemas do mundo sendo um só mediante a imensidão. A inquietação burguesa daquele que teve ouro, gado e fazendas, mas o sentimento do mundo todo desfez restando apenas a própria carcaça para lhe servir como força de trabalho em uma burocrática repartição pública. Seria ele próprio um alienado inocente do Leblon que observa o proletário que trabalha ao mar. Não sei e não me meto a dizer o que deveria ser. Apenas fico pensando o que poderia ser, mas não o que deveria. De uma coisa eu sei, eu deveria ter lido essa obra antes. Como não fiz, que bom que li agora. As poesias “Sentimento do mundo”, “Operário no mar”, “Inocentes do Leblon” e “Elegia 1938” foram as que mais me impactaram; ainda que todas de alguma forma mexeram comigo. Sem dúvida, essa é uma obra que irá reverberar bom longos anos na história da humanidade; em partes pela beleza, mas principalmente pela denúncia da decadência político-moral humana. Recomendo a leitura!
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Erikacristn 11/01/2023

Meu poema preferido foi o "Elegia 1938"
Fiquei emocionada com a parte "adiar para outro século a felicidade coletiva", me fez pensar que como foi difícil viver esse momento histórico.
Também achei interessante a imagem do Farol em "Noturno à janela do apartamento"
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