Daniel.Prattes 01/10/2022
Whitehead demonstra coragem ao apresentar um tema tão batido quando apocalipse zumbi, ainda mais sendo um autor tido como tão original em suas obras. Nesse livro ele não foge aos lugares comuns do gênero, infelizmente tropeçando em cacoetes próprios do gênero. O objetivo é estudar a solidão, colocando o homem que fala pouco no centro de um mundo esvaziado de significâncias e tratar sobre apatia e inércia, a falta de vontade de transpor os desafios impostos ao indivíduo em relação ao seu próprio ser e que parecem desafios menosprezados por Spitz, o protagonista, tão ocupado em matar e recolher os mortos-vivos que se arrastam por sua metrópole desolada. um tanto quanto frio, é verdade, mas Whitehead busca a beleza no que é banal e na rotina como símbolos partidos e mesmo que quebrados ainda úteis.