Maria Paula 30/04/2024
Depressão, tratamentos psicológicos nos anos 60
No começo foi um livro difícil pra mim, havia muitas partes e capítulos que eram sem importância pra mim. Mas conseguimos ver que até essas partes eram importantes para ela, e como a depressão e as relações socias foram se tornando mais graves e difícil.
No começo tinha boa relação com as pessoas e tinham uma vida considerada por muitos como "perfeita" e como "bom futuro". Mas mesmo assim vemos que tudo que ela faz e pensa é muito melancólico, ela está presente, mas ao mesmo tempo não. E logo a melancolia se transforma em não ter vontade de nada, e as relações dela com outros se tornam superficiais.
A mãe e ela procuram ajuda para lidar com aquilo, mas pela época que é o livro a área da pisiquiatria e psicologiaca não eram tão estruturada; o primeiro médico que lidou com ela nem a tratou direito só falou de si mesmo( era a personalidade e cárter do médico), mas mesmo que ele não fosse assim, os médicos só davam tratamento de choque; não sei também se naquela época tinha outros métodos.
Porém a questão é: a medicina deveria ter dado algum apoio, para tratar melhor a depressão dela que foi de mais leve como a melancolia, até maneiras de morrer e sentir antipatia por tudo.
Esse livro me fez pensar como eram os tratamentos psicológicos da época, não teve tanta diferença como hoje, mas uma mudança significativa.
Eu gostei bastante da experiência de leitura, porém as vezes as narrativas eram muito lentas e melancólicas e não tinha diálogos tão profundo. De novo creio que isso foi para mostrar como ela estava de fato se sentindo, confesso que o livro se tornou mais interessante para mim quando ela passou a ir as clínicas psiquiatrias, mas também foi lá que a depressão dela não houve mudanças ou melhoras. Ficou estagnada.
Bom livro, mas não amei ao ponto de dar 5 estrelas.