A redoma de vidro

A redoma de vidro Sylvia Plath




Resenhas - A Redoma de Vidro


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Milyca 13/05/2024

?Eu sou, eu sou, eu sou?
Esse livro é espetacular pra quem sabe ler ele. Comecei ele sabendo que se tratava de uma mulher que ficava depressiva e perdia a cabeça conforme as páginas passavam. Eu não deveria ter lido um livro pesado no estado que estou agora, pois isso não auxilia em nada, só piora. Mas eu gostei, muitos pensamentos dela são pensamentos que eu tenho ( não muito bom, mas é divertido saber que isso não se passa só na minha cabeça), a gente acompanha a Esther de dentro da redoma de vidro dela mesmo e como isso não afeta só ela, mas todos ao redor. Levo esse livro mais como um aviso do que eu não posso permitir que aconteça comigo.
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Vitoria.Nunes 13/05/2024

Incrível
Eu não imaginei que iria gostar tanto quanto eu gostei. Eu pude entender as personagens e a maneira com que a cabeça delas funcionavam, e muitas vezes me identifiquei com elas, afinal, o medo da redoma de vidro é algo constante na vida das pessoas que se encontram constantemente em guerra consigo mesmas. Não foi uma leitura leve ou fácil, mas uma necessária.
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Marcela 13/05/2024

Oi????
No começo achei bem confuso, do meio para o final parecia que estava no começo.
Talvez eu seja burra de mais, ou poética de menos, mas pra mim não rolou, não entendia o que a autora queria dizer, os diálogos confusos, enfim, não foi para mim.
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lia 13/05/2024

Impactante
Nós mulheres que nos identicamos com a protagonista... em alguns momentos da minha vida, me vi em esther, e olha que só conheci ela esse ano. sylvia fez uma carta aberta ao escrever esse livro e sinto tanto por ela não ter conseguido se libertar da redoma.
me senti impactada, abraçada e vista ao ler esse livro.
existem falas problemáticas e racistas que são explicadas à época em que sylvia viveu, mas que me incomodou. apesar disso, a mensagem do livro é lindamente produzida.
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Jude Duarte 12/05/2024

Ela sou eu
-Eu devia estar empolgada como a maioria das outras garotas, é verdade, mas eu simplesmente não conseguia. Eu me sentia muito prostrada e muito vazia, como deve se sentir um furacão quando avança bem no meio do rebuliço que o cerca.

-Senti que eu estava derretendo entre as sombras, como se fosse o negativo de uma pessoa que eu nunca tinha visto na vida.

-O silêncio me deixou deprimida.
Não era o silêncio do silêncio.
Era o silêncio que vinha de mim.

-Eu vi minha vida se ramificando à minha frente como a figueira verde daquele conto.
Da ponta de cada galho, como um figo roxo e gordo, um futuro maravilhoso me chamava com uma piscadinha. Um figo era um marido numa casa feliz com filhos, e outro figo era uma poeta famosa e outro figo era uma professora universitária brilhante, e outro figo era Ee Gee, a editora genial, e outro figo era a Europa, a África e a América do Sul, e outro figo era Constantin, Sócrates e Attila e mais um monte de outros amantes com nomes estranhos e profissões excêntricas, e outro figo era uma campeã olímpica de remo, e acima e além desses figos havia muitos outros que eu não conseguia enxergar direito.
Eu me vi sentada entre as raízes dessa figueira, morrendo de fome, só porque não conseguia decidir qual dos figos escolher. Eu queria todos eles, todos, mas escolher um era perder os outros e, enquanto eu ficava ali parada, incapaz de tomar uma decisão, os figos iam murchando e ficando escuros, e, um a um, começavam a se espatifar aos meus pés.

-Toda vez acontecia a mesma coisa:
Eu via de longe um homem que não tinha nenhum defeito, mas quando ele chegava mais perto eu percebia que ele era muito inferior ao que eu imaginara.
Esse era um dos motivos pelos quais eu não queria me casar. A última coisa que eu queria era ter segurança infinita e ser o ponto de partida de uma flecha. Eu queria novidade, eu queria emoção, eu queria me lançar eu mesma em todas as direções, como as flechas coloridas dos fogos de artifício de 4 de Julho.
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Maria 12/05/2024

Timing.
Timing é uma coisa engraçada. Li esse livro depois de ter passado e, de certa forma, superado, um dos piores momentos da minha vida. Sério. Estive no fundo do fundo do fundo do poço. Mas ter lido esse livro depois de tudo que passei... Achei até meio cômico? Não vou conseguir explicar bem aqui, mas pode ter certeza que se eu tivesse lido uns 3 anos atrás a minha relação com ele seria BEM diferente.

Gostei muito, devorei o livro acho que em 2/3 dias, enquanto que amigos que estavam lendo comigo em uma LC precisaram dar um tempo na leitura por acharem muito pesada. Timing é realmente algo engraçado.

Recomendo muito a leitura e mais que isso, recomendo respeitar seu tempo. Acho que essa é a maior conclusão que posso tirar aqui.
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phdeandrade 12/05/2024

Eu sou, eu sou, eu sou
Primeiramente: eu não esperava que a leitura fosse tão fluída e que eu terminasse o livro tão rapidamente. Fazia tempo que eu lia um livro para engolir a história tão precocemente, e isso é uma ironia porque esse livro é extremamente triste, pesado, amargo e doloroso. Foi (perdão a palavra) uma grata surpresa a escrita de Plath no único romance dela. E, aliás, li sem saber quase nada sobre a história dela, e vou procurar mais para que o livro fique perene em minha mente, reformulando-se, enriquecendo seus sentidos.

Esta leitura é como mergulhar de cabeça na cabeça de uma pessoa depressiva e viver na pele o que ela está sentindo. A história de Esther é forte. Durante a leitura me perguntei se era saudável para mim consumir constantemente ?literatura triste?, e agora consigo dizer que, sim, é bom para mim consumir essas histórias porque eu sempre consigo tirar delas alguma coisa de bom, ou um encontrar um aviso, um alarme.

?A redoma de vidro? me faz perceber o quão ruim é estar dentro de uma visão tão distorcida de mundo que tudo ao seu redor fica terrível, ruim, sem sentido. Eu não tenho depressão e espero nunca em minha vida a redoma de vidro se estabeleça ao meu redor. Mas me sinto compadecido com todas as pessoas que sofrem disso, porque é horrível. As palavras são insuficientes para definir essas situações, mas achei Slyvia muito corajosa ao escrever essa narrativa. Por fim, acho que é sempre bom lembrar que somos, somos, somos...
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dudaa0987 11/05/2024

A redoma de vidro
Meu Deus, eu senti um misto de emoções durante a leitura desse livro, e ao terminar de ler, igualmente esse misto de emoções voltaram para dentro do meu ser. A redoma de vidro que a Esther sente pairando sobre ela, também é a mesma que paira sobre mim nos últimos tempos, às vezes me sinto sufocada com as pessoas e incompreendida? É como se a todo momento eu falasse algo ou fizesse, e as pessoas interpretassem como uma maneira ruim minha de ser, quando, na verdade, não existem pessoas 100% corretas ou erradas, mas sim, pessoas reais que têm os seus defeitos e se aceitam como são. Ainda sinto que não me aceito completamente como sou, por isso me sinto deslocada perto das pessoas, tentando me encaixar num padrão irreal e ainda há os meus dilemas com relação aos estudos, e sinto que a única pessoa que me entendia verdadeiramente não está mais comigo.
Deveria ser uma resenha sobre o livro, mas acabou se transformando num desabafo sobre como estou me sentindo ultimamente, mas acho que essa é a resposta para como esse livro me fez se sentir.
Sylvia Plath, você não estava sozinha quando se sentia assim, e sinto muito pelo triste fim que a sua vida teve, você sempre será lembrada por mim, e o seu livro se tornou um dos meus livros favoritos lidos nesse ano, e com certeza você será uma das minhas escritoras favoritas.
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aghirlanda 11/05/2024

Gostei muito do livro acho a sylvia uma autora atemporal e gosto muito de como ela retrata o pensamento da personagem principal
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anahhilst 10/05/2024

Quando me colocaram à frente do espelho e vi refletindo peças mas não pele, me aliviei dos maus súbitos que rodam minha mente e foram descobertos aqui.
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meeowmel 10/05/2024

A forma como Sylvia Plath escreve esse livro deixa tudo melhor. Ela me fez entrar na personagem Esther de uma forma que quando terminei esse livro fiquei apática por horas até entender exatamente o que tinha acabado de ler.
Sim, não é uma leitura fácil, inclusive para quem estiver passando por momentos depressivos ela se torna muito mais difícil. Porém esse sem dúvidas nenhuma foi uma das melhores leituras que ja fiz.
Leiam a redoma de vidro e entendam sobre a vida da jovem brilhante porém triste Esther Greenwood.
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Ana Justen 10/05/2024

Tem gatilhos
Foi uma leitura bem fluida, porém tem que estar com a mente, emocional bem estruturado, pois tem bastante gatilhos.
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Rhayla Hollenbach 10/05/2024

O ar da redoma de vidro me cercou...
Um livro extremamente denso, apesar das poucas páginas. Os relatos de Esther são angustiantes, sua obsessão pela morte é dolorosa. Terminei o livro e fui imediatamente ler sobre a vida de Sylvia Plath, o que deu um peso maior ainda para ele. As semelhanças entre a autora e a personagem fazem tudo ser muito pior. Recomendo a leitura mas com ressalvas, não deve ser lido por qualquer pessoa e em qualquer momento. Por favor esteja atento/a aos gatilhos presentes no livro!
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sofi 10/05/2024

Os diversos lados da depressão
Como alguém que já sofreu com a depressão, me vi em muitos momentos na protagonista. enxerguei a teimosia, engenhosidade e a tristeza que se fazem tão presente nessa patologia. atualmente vejo luz e sentindo na vida novamente, e fico muito feliz que vivi pra sentir isso. em seguida separei dois trechos que pra mim representam antes x depois que a personagem também vai se sentir assim um dia:

"não teria feito a menor diferença se ela tivesse me dado uma passagem para europa um cruzeiro ao redor do mundo, porque onde quer que eu estivesse - fosse o convés de um navio, um café parisiense ou bangkok - estaria sempre sob a mesma redoma de vidro, sendo lentamente cozida em meu próprio ar viciado."

"todo calor e o medo haviam se despordados. eu me sentia surpreendentemente em paz. a redoma de vidro parava, suspensa, alguns centímetros acima da minha cabeça. eu estava aberta para o ar que soprava ao meu redor."
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Gabriela 10/05/2024

Eu sou, eu sou, eu sou
É anestesiante como a sylvia plath escreve sobre o cotidiano de uma mulher que desenvolveu depressão, sabendo sua história de vida é possível ver sombras de uma auto biografia em "a redoma de vidro". As metáforas que ela faz são lindas e muito bem pensadas, é uma escrita carregada de sentimentos complexos o que te deixa mais imersivo na leitura. O final não é muito um final mas um recomeço pra personagem o que te deixa reflexivo sobre demais questões psicológicas, pois é possível ver a melhora de Esther mesmo que ela mesma não veja, mesmo com o medo de que a redoma caia novamente sobre a sua cabeça ela encara voltar para o mundo oque mostra que ela avançou em relação a seus pensamentos. Pode ter muitas ideias batidas por ser um livro dos anos sessenta mas acho que é uma leitura que todos deveriam fazer pelo menos uma vez na vida (principalmente mulheres em seus vinte e tantos).
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