A redoma de vidro

A redoma de vidro Sylvia Plath




Resenhas - A Redoma de Vidro


2922 encontrados | exibindo 61 a 76
5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 |


sofi 10/05/2024

Os diversos lados da depressão
Como alguém que já sofreu com a depressão, me vi em muitos momentos na protagonista. enxerguei a teimosia, engenhosidade e a tristeza que se fazem tão presente nessa patologia. atualmente vejo luz e sentindo na vida novamente, e fico muito feliz que vivi pra sentir isso. em seguida separei dois trechos que pra mim representam antes x depois que a personagem também vai se sentir assim um dia:

"não teria feito a menor diferença se ela tivesse me dado uma passagem para europa um cruzeiro ao redor do mundo, porque onde quer que eu estivesse - fosse o convés de um navio, um café parisiense ou bangkok - estaria sempre sob a mesma redoma de vidro, sendo lentamente cozida em meu próprio ar viciado."

"todo calor e o medo haviam se despordados. eu me sentia surpreendentemente em paz. a redoma de vidro parava, suspensa, alguns centímetros acima da minha cabeça. eu estava aberta para o ar que soprava ao meu redor."
comentários(0)comente



Gabriela 10/05/2024

Eu sou, eu sou, eu sou
É anestesiante como a sylvia plath escreve sobre o cotidiano de uma mulher que desenvolveu depressão, sabendo sua história de vida é possível ver sombras de uma auto biografia em "a redoma de vidro". As metáforas que ela faz são lindas e muito bem pensadas, é uma escrita carregada de sentimentos complexos o que te deixa mais imersivo na leitura. O final não é muito um final mas um recomeço pra personagem o que te deixa reflexivo sobre demais questões psicológicas, pois é possível ver a melhora de Esther mesmo que ela mesma não veja, mesmo com o medo de que a redoma caia novamente sobre a sua cabeça ela encara voltar para o mundo oque mostra que ela avançou em relação a seus pensamentos. Pode ter muitas ideias batidas por ser um livro dos anos sessenta mas acho que é uma leitura que todos deveriam fazer pelo menos uma vez na vida (principalmente mulheres em seus vinte e tantos).
comentários(0)comente



honeyyri 10/05/2024

?Talvez o esquecimento, como uma nevasca suave, pudesse torpecer e esconder aquilo tudo. Mas aquilo era parte de mim. Era a minha paisagem.?

Destruída.
comentários(0)comente



marcelaataide 09/05/2024

a cruel redoma de vidro de sylvia plath.
esther greenwood, ou sylvia plath ? embora eu não saiba, e não tenha como saber, o quanto de sua autobiografia foi transmitida no livro ?, foi inicialmente encarada por mim como uma personagem tediosa e até meio cruel em certos momentos, e era tamanha minha antipatia por ela que não consegui manter uma velocidade de leitura tão boa quanto gostaria. é só no final do livro que me peguei questionando se talvez essa característica não tenha sido colocada de propósito. talvez o intuito fosse descrever a si mesma como uma pessoa terrível, chata, uma zé-ninguém com nada a contribuir, para que assim fosse ?justificado? seu suicídio. quem sabe fosse exatamente essa a ideia, e só me atentei a isso depois do que acontece com joan. esther, que fazia tanta questão de mostrar sempre um significativo desdém por ela, sente sua morte, mesmo que sutilmente, e rebemos então um resquício da verdadeira ela.

além disso, parte da minha raiva pela protagonista veio do quanto me identifiquei com ela. a redoma de vidro ? cruel e assassina como um louco que coloca aos mãos em volta do seu pescoço e, sabendo que você não consegue gritar, aperta-o com mais força de minuto a minuto, prolongando o sofrimento mudo ao qual te submete ? de esther assemelhava-se assustadoramente à minha. desde às pequenas alusões da doença até seu pico depressivo, me senti extremamente conectada ao sofrimento dela.

um grande livro! sensível e muito realista.
Lari_books15 09/05/2024minha estante
Resenha impecável!




mfru 09/05/2024

É o primeiro livro que leio dessa escritora e gostei bastante dos que ela escreveu. A forma como ela desenvolve, em escala exponencial, o problema psiquiátrico foi incrível.
comentários(0)comente



Lu Juppa 08/05/2024

A redoma de vidro é o retrato da ?crise dos 20 anos? de uma jovem que vive os anos 1950 nos Estados Unidos, com todas as contradições e limitações sociais impostas às mulheres à época.

O livro é narrado em primeira pessoa pela jovem em questão, Esther, ao tempo dos acontecimentos, o que nos permite acompanhar profundamente a origem e a evolução dessa crise, tanto sob a perspectiva dos acontecimentos, quanto dos impactos psicológicos que estes têm sobre a protagonista.

Apesar de ser um livro relativamente curto, a passagem do tempo é muito bem trabalhada e o ritmo acompanha os diferentes estados mentais de Esther ao longo da história.

Vale destacar, por fim, que é um livro da década de 1960 - a linguagem, estilo e enredo enredo refletem esta realidade.
comentários(0)comente



annayara1 08/05/2024

Nunca senti facada maior do que terminar
esse livro e ver uma foto dela sorrindo na
praia, extremamente linda, com um sorriso genuíno
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Maria17698 08/05/2024

é o tipo de livro que você começa a ler e simplesmente não quer parar mais, aquela ansia de saber o que vai acontecer no próximo capítulo
escrita da Sylvia 10/10
comentários(0)comente



ludcohen 08/05/2024

Obra genial. Um ótimo livro para ver perspectivas tanto sobre depressão quanto sobre a situação social das mulheres norte-americanas na metade do século XX, em especial suas questões com casamento, carreira, sexo e amor. Fiquei extremamente curiosa para ler os diários da autora e também seus poemas.
comentários(0)comente



Carolina.Weberszpil 08/05/2024

No meio de muita reflexão e angústia você se vê em algum lugar junto com Esther. Todos já passamos por momentos ruins e se não fases piores ainda. Encarar a realidade dos sentimentos é muito difícil, mas no fim é necessário. Amei o livro.
comentários(0)comente



vicmartns 08/05/2024

"Mas aquilo tudo era parte de mim. Era a minha paisagem"
A história em si pra mim se iniciou muito confusa e terminou assim também. Infelizmente eu não esperava nada do que aconteceu no livro, não curti como a história caminha e como ela é escrita, também não consegui me afeiçoar a nenhum personagem o que deixou a leitura bem maçante
Conhecendo um pouco sobre a autora acredito que seja meio que uma experiência do que a própria vivenciava, mas infelizmente não consegui entender todo essa poética que muitos dizem, apesar de ter achado interessante o tema da saúde mental ser abordada
comentários(0)comente



Anna2343 07/05/2024

Se ela não fosse racista, o livro seria realmente muito bom. A analogia do figo vai ficar para sempre comigo
comentários(0)comente



jujuju 07/05/2024

O início do livro é um pouco lento, demorei para engatar, mas quando lia, eram quase 60 páginas de uma só vez. Sua escrita é poética, e os floreios não mascaram dor alguma, dão ênfase e reverberam o sentimentalismo da autora.

Sylvia Plath expõe o torpor da visão que tinha da vida. Perdida dentro de si mesma, incapaz de viver em pelo menos uma das realidades em que tudo dava certo. Estava submersa na descrença e depressão.

Todos os seus sentimentos foram resumidos a uma tristeza, ou um mal estar que sumiria aos poucos após sua estadia no hospital psiquiátrico. Era o que esperavam e como o assunto era tratado na época. Seco e vazio, mas a profundidade tem raízes que obstruem o funcionamento das coisas tão fortemente e, às vezes, de maneira tão imperceptível aos outros a curto prazo, que quando notamos já é tarde demais.

Levando em consideração a história da autora, Esther é genuína e sua história não pode ser deixada de lado. Não importa a década, o ser humano sempre será ser humano e os sentimentos sempre serão sentimentos.
comentários(0)comente



Carol 07/05/2024

Já quero reler esse livro
Começo essa resenha dizendo que minha nota 3,5 é totalmente mutável porque pretendo pesquisar mais sobre a historia de vida da sylvia plath, para assim, entender melhor algumas das angústias e vivências da esther - que acredito que de personagem fictício não tem nada -. tendo esse apanhado maior, tenho certeza que minha nota vai subir.

confesso que de antemão só sabia da analogia da figueira e fui completamente surpreendida pelo restante da obra. não esperava passar por lugares tão obscuros e ver sacadas tão atuais, que vindo de uma moça de 20 anos da década de 50, é extremamente complicado. ter tanta lucidez a respeito de saúde mental e papéis sociais em uma sociedade machista e patriarcal faz com que você seja tratada como uma louca - e até se sinta como uma.

sinto muito pelas instituições psiquiátricas da época com tratamentos tão desumanos. fico feliz pelos avanços que tivemos nos últimos tempos e espero que continue melhorando cada vez mais.
comentários(0)comente



2922 encontrados | exibindo 61 a 76
5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR