A casa dos budas ditosos

A casa dos budas ditosos João Ubaldo Ribeiro




Resenhas - A Casa dos Budas Ditosos


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Kil 10/05/2010

Budinhas...
Encantador desde o primeiro parágrafo. A sexagenária narrando suas experiências sexuais. Uma redução epistemológica: viver é trepar! O tom do livro não engana, deliciosas páginas de um conteúdo erótico vibrante. Um tapa nos conservadores e um estímulo, especialmente as mulheres a que se libertem e vivam os prazeres do sexo com toda desenvoltura.

Um livro para se ter em casa e se presentear pessoas especiais!
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denilson 14/06/2010

perda de tempo
sinceramente, ler este livro nao acrescentou nada em mim
dificil dizer se acrescentou alguma coisa a brilhante carreira literaria do joao ubaldo
talvez somente financeiramente
o autor contou uma estoria que náo é erotica mas sim pornografica, parecia um filme pornografico dos mais cabeludos e somente isso.
as mais bizarras experiencias sexuais foram contadas sem emoção ou outro sentimento
enfim, um desperdicio de talento

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Checha 29/12/2010

Sexo, uma necessidade visceral.
Diz a lenda que após receber a encomenda de um livro sobre luxúria para a coleção Pecados Capitais, João Ubaldo Ribeiro recebeu em seu prédio um envelope com os manuscritos anônimos, que ele viria a editar e publicar.

Não dá pra saber se isso é realmente verdade ou não, e boa parte da graça em ler o livro está nisso. De fato, a linguagem não é muito familiar ao estilo do autor. Mas a narrativa é muito bem construída, e a narradora consegue prender muito bem a atenção.

Aliás, a história é a de uma senhora de quase 70 anos, em seus dias atuais portadora de um aneurisma, que conta as várias experiências sexuais que teve, desde criança. Percebe-se que é uma pessoa rica, de bons costumes, muitíssimo culta, principalmente pelos níveis de suas citações filosóficas e literárias.

Porém apesar desses fatos, é interessante a naturalidade e o despudor com que ela fala de suas experiências, nomeia órgãos, posições. E o quanto ela assume sem máscara alguma o seu gosto pela experimentação do sexo: incesto, orgias, menàges, diferentes tipos de pessoas, homossexualidade.

Eu particularmente me tornei muito fã desta heroína, porque vejo o sexo de uma forma como poucas pessoas vêem, sem pudor, sem amarras da sociedade. Achei brilhante as descrições das situações, e a forma totalmente não arrependida com que ela conta tudo. Aliás, nas palavras da própria, só se arrepende do que não foi feito.

Enfim, uma ótima leitura, nota 10. Leve, gostosa, tem alguns erros de português (segundo João Ubaldo Ribeiro, o texto original foi preservado ao seu máximo) totalmente perdoados pelo nível intelectual da narradora. Difícil não terminar um capítulo ou outro cheio de tesão, ou pelo menos, com a imaginação revirada. E um ótimo começo pra quem quer se livrar das amarras morais castradoras do prazer natural.

Termino esta resenha com um trecho do fim do livro, em que a narradora comenta sobre seus objetivos ao compilar sua experiência:
"Porque eu tenho a convicção de que a maior parte das mulheres e homens é como eu e pensa que não, cada um pensa que é único em suas maluquices. Não é, não, somos todos iguais. [...] Quero que as mulheres fiquem excitadas, se identifiquem comigo, queiram me comer e comer todo mundo que nunca se permitiriam saber que queriam comer, quero criar um clima de luxúria e sofreguidão".

Comigo a missão foi cumprida!!
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Ale 19/08/2010

NÃO GOSTEI
NÃO GOSTEI DESSE LIVRO! ACHEI INTERESSANTE A IDEIA, A INCÓGNITA DO AUTOR NO INÍCIO, EM QUE NÃO SE SABE EXATAMENTE DE ONDE VEIO A HISTÓRIA E TAL... NÃO É O TIPO DE LITERATURA QUE LEIO NORMALMENTE. MAS COMO EU LEIO AQUILO QUE DÁ VONTADE DE LER....EU LI! E PONTO.
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Léo Pezzella 22/09/2010

Bom...
Bom... Apenas isso!

Confesso que quando me disseram que o livro era "pesado" eu não levei tanto a sério, mas realmente o livro conta histórias e palavriado realmente pesado.

Porém, devo ser justo. Mesmo não sendo o tipo de leitura que estou acostumado a fazer, uma vez que você está aberto a "ouvir" o testemunho que o livro nos oferece, a leitura se torna aceitável.

É preciso colocar todos os seus preconceitos e tabus de lado para não se sentir ofendido em grande parte do texto, por outro lado é inevitável não se surpreender com todas as façanhas que foram apresentadas...

Enfim... Se vc não é chegado(a) em um linguajar mais baixo, se você não gosta de nada que aborde o sexo da forma que ele realmente pode ser (seja do seu agrado ou não), realmente não perca seu tempo.
Por outro lado... pra quem "tanto faz" ou pra quem curte uma sacanagem bem pesada... taí uma oportunidade.

Pra mim, esse livro só ganhou um "bom" pois na metade dele, me dei conta de que... aquilo que está no livro e o que acontece nos becos escuros de qualquer cidade... é tudo a mesma coisa e essa realidade pode ser vista nas ruas, nas pessoas e nessas tendências que surgem dia após dia.

Fazer o que né?!
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brunoimbrizi 02/11/2010

(pág 58) (pág. 91)
Segundo, e mais relevante, é que eu tinha uma fantasia de meu desvirginamento, que eu acho que tirei da biblioteca de meu avô, um livro grossão sobre a vida sexual, que trazia fotografias de um homem e uma mulher, ambos nus de frente, ambos em posição de sentido, tudo altamente neutro. Mas eu não conseguia deixar de mirar os peitos e os pentelhos dela e o bigode e o pau ddele, passava horas entretida nisso e lendo a descrição de um desvirginamento, feita pelo autor. Não sei de cor, mas é como se soubesse, até hoje sou capaz de repetir essas palavras, do jeito que ficaram em minha cabeça: "E então chega o momento tão ansiado. Sem pronunciar uma palavra, ele fecha a boca da donzela com um beijo decidido entre seus bigodes másculos, insinua seus quadris, delicada mas firmemente, entre as coxas dela e dirige a glande inturgescente para o hímen, então trêmulo e lubrificado pelos fluidos naturais da vagina. Resoluto, ele se assegura, às vezes com a ajuda das mãos, de que está no ponto certo e então, enquanto ela dá um gemido abafado, entre a dor e o prazer da fêmea que finalmente cumpre o seu destino biológico, penetra-a com um só impulso vigoroso, abre-lhe mais as pernas, inicia um movimento de vai-e-vem profundo e, finalmente, derrama-lhe nas entranhas o morno líquido vital, sem o qual ele não é nada, ela não é nada." Essa era minha fantasia, até hoje é, sempre foi um dos meus temas de masturbação favoritos e, não sei se de alguma forma por isso, passei grande parte da vida preferindo homens mais velhos, só depois é que comecei a gostar de homens mais novos, depois que descobri que os mais velhos são putas velhas iguais a mim, não valem nada.

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Algo me diz, falava-lhes eu... Ha-ha-ha-ha! Ha-ha-ha-ha! Ai, meu Deus... Desculpe a crise de riso, mas eu me senti, não sei por quê, meio Lacan, declamando todas aquelas baboseiras desconexas e ininteligíveis, e os crentes tentando decifrá-lo como quem decifra Nostradamus ou a pitonisa de Delfos, quando é claro que ele mesmo não sabia que merda estava falando, suspeito que tomava qualquer coisa para o juízo. Descia as ventas numas quatro carreirinhas gordas e ia à luta. O que se fala e escreve de merda engalanada na França é inacreditável, eu mesma nunca engoli nada dessa empulhação que confunde ininteligibilidade e chatice com profundidade, nem Lacan, nem Godard, nem Robbe-Grillet, nada dessas merdas, tudo chute e chato, e quem gosta é porque foi chantageado a gostar e, no fundo, se sente burro. Sartre ainda tinha umas coisas, se bem que L'être et le néant é a mãe dele, mas ainda tinha umas coisas, às vezes era arrebatador. Não, não tenho nada que me sentir como Lacan, eu... Ha-ha-ha, desculpe, é dessas crises de riso que a gente não consegue deter.
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Priscilla 27/12/2010

João Ubaldo afirma que a história é verídica. A suposta autora é uma baiana de 68 anos, que deixou em gravação os relatos de uma vida sexual nada pacata, com a finalidade de escandalizar os pudicos, falsos moralistas e hipócritas. O resultado dessa gravação foram 167 páginas de puro deleite da luxúria: o mais indomável dos pecados capitais.


E não é falta de sacanagem! A sexagenária não esconde as suas histórias mais marcantes desde suas primeiras descobertas aos 13 anos até casos de incestos, orgias, pederastias, lesbianismos, pedofilia, adultério, droga e até zoofilia. Tudo o que é social e moralmente condenável é narrado página a página com a naturalidade de quem dedicou sua vida ao prazer sem respingos de culpa.


Embora o tema seja sexo, não é propriamente um livro erótico. É um livro devasso.Traz a tona outros assuntos como liberdade sexual, papel da mulher na sociedade, preconceitos sociais e sexuais... isso tudo, presumivelmente, nos anos 40! Se ainda hoje as façanhas dessa libertina deixam os leitores escandalizados tente imaginar como era nos anos 40.


Esse é o tipo de livro que divide opiniões: chocante, irônico, instigante, excitante, envolvente, impertinente, engraçado, baixo. ousado... um tapa nos conservadores. O importante é saber que ninguém passa ileso e indiferente à franquesa rara deste relato e seu humor corrosivo.


Eu recomendo a todos que tenham cabeça feita e maturidade para ler o conteúdo desse indiscreto buraco da fechadura. No mínimo você dará boas risadas com os ensinamentos de Norma Lúcia- aliais, Norma Lúcia, eis aqui uma fã- e com as tramoias de sedução da baiana para conquistar seu professor casado. É bem divertido!


"Faço tudo o que me dá na cabeça, não quero saber de limitações. Eu não pequei contra luxúria. Quem peca é aquele que não faz o que foi criado para fazer. Eu fiz o que Ele me criou para fazer."


Gostou? Confira mais em

http://fatoselivros.blogspot.com/2010/11/pura-luxuria-casa-dos-budas-ditosos.html
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Gersonkr 12/12/2010

Um pouco presunçoso
No começo já está indicado de que alguns podem ficar chocados com o que está escrito, mas com o passar das páginas e com as histórias contadas não vi razão para tanto... Nada de muito importante a acrescentar mas pelo menos não é cansativo. Vale para se distrair em um dia chuvoso.
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Ioná 12/12/2010

Perversao ou preconceito?
Sempre me considerei uma pessoa livre de preconceitos de qualquer especie, mas confesso que a leitura desta obra me pegou completamente desprevenida.
Tambem nao me considero uma pessoa moralista, pois ateh hoje nao encontrei um conceito para moral que conseguisse me satisfazer.
Posso dizer que o livro me chocou? Nao... na verdade nao chocou, mas surpreendeu. Surpreendeu por expor minha pequenez, minha sexualidade reprimida, que pela vez primeira posso reconhecer. Antes, eu achava que era a criatura mais bem-resolvida do mundo! Ledo engano. Ainda tenho muito chao que trilhar ate perder o ranco da falsa moral, bons costumes, dogmas religiosos e tantos outros conceitos que nos atravancam.

Devo ser uma das pessoas atrasadas que a depoente tanto cita! E por incrivel que possa parecer, desta vez, nao estou me importando nadica com isso! Tenho certeza que vou viver atrasada, para os padroes dela.

Recomendo.
Terminantemente proibido para menores ou puritanistas mais exaltados.
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Talita 23/02/2011

A casa dos Budas Ditosos.
Esse livro realmente veio para chocar em muitos aspectos, principalmente quando ela confessa as aventuras que teve com o próprio irmão, mas a intenção dela era essa mesma, contar suas histórias expor a verdade que muitos tentam esconder e mostrar que toda a humanidade é capaz de coisas que ninguém imagina quando olha para seus olhos. É um livro pesado não muito meu estilo, mas comecei tinha que terminar.
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Alice 04/03/2011

A casa dos Budas Ditosos, mostra de um jeito chocante aquilo que a sociedade não comenta,não aceita,mas pensa e faz. Lógico que não tudo que é descrito pela personagem,que na minha opinião deveria ter alguma DST,porque ela deixa bem claro no livro que odeia camisinha,transou com meio mundo e não pegou NENHUMA DST?
Bem,isso e mais alguns pontos me fizeram pensar que de fato a história não é real,mas nem por isso perde no seu conteúdo interessante,sua capacidade de nos fazer refletir sobre o modo como falamos e vemos a nossa sexualidade.
Uma leitura que não recomendo para os hipócritas e mais sensíveis.
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Silvio 24/08/2011minha estante
Concordo plenamente. Não é leitura para hipócritas, puritanos e falsos religiosos, mas retrata muito bem os conflitos do ser humano.




Marcela (*-*) 01/03/2011

E a vida continua...
A casa dos Budas Ditosos, mostra de uma forma escrachada aquilo que a sociedade tenta varrer para debaixo do tapete... é ou não é?!

Não sei se eu consiguiria seguir a vida com base nesse "imenso amor", posso até ser considerada falsa, mentirosa ou esteja desperdiçando a minha vida como considera a narradora.

Mas uma coisa eu digo, cada um cuida da sua vida e faz dela o que bem entender, então viva a liberdade de expressão... e a vida segue em frente.
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spoiler visualizar
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21/11/2009

O livro tem realmente uma introdução fantástica, com uma escrita genial e instigante.. estou amaaando!
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