A casa dos budas ditosos

A casa dos budas ditosos João Ubaldo Ribeiro




Resenhas - A Casa dos Budas Ditosos


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Ítalo 12/02/2013

Muito bom.
Apesar de ter realmente bastante sacanagem, tem também várias reflexões que valem a pena sobre religião, costumes, feminismo e filosofia. Não que esgotem os assuntos, mas pelo menos instiga a querer entender o que é dito. Realmente, parece que tudo que ela fez na vida foi transar, mas esse é o foco de um livro sobre luxúria, o que mais poderíamos esperar? Enfim, vale a leitura, nem que seja só pra deixar de besteira e parar de se escandalizar com palavrões e com sexo que, afinal de contas, também fazem parte da vida e nunca fizeram mal a ninguém (pelo contrário, as pessoas que eram recalcadas é que fizeram mal às que não eram).
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Sonia 23/02/2013

Qualquer dia desses..
..prometo que tento de novo. Guardei (escondi?!) esse livro pra um dia, quem sabe, se não tiver nenhum outro em mãos, talvez eu tente ler.. mas da primeira vez achei tão chato que não consegui passar da página 10.
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Fabi 19/03/2013

Hot !!!
Quem procura um livro erótico sem frescura vai adorar (e até se assustar com)esse livro.
João Ubaldo descreve sem um traço de pudor,o que foi a vida sexual super movimentada de uma então senhora de 68 anos. O que fica no ar é a dúvida sobre a personagem principal, ela realmente existi ou foi uma criação?!
Enfim, espere de tudo, e se delicie com as histórias, com certeza é garantia de sonhos eróticos também deliciosos!!!

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Letícia 31/03/2013

Trata-se de um texto muito interessante... E penso que depois desse livro cabe uma frase de cujo autor não lembro o nome: "Ler sem refletir é como comer sem mastigar..." Na minha opinião a o livro é muito unilateral.... E trata o sexo exclusivamente como objeto de prazer. Se fala em paixão, mas a palaavra amor, surge raramente, e em contextos carnais. Mas o sexo também não é um canal do amor...? Do amor romântico entre duas pessoas? E pode e deve ser usado no sentindo de fortalecer laços e criar vínculos e não somente em satisfazer prazeres egoístas...


Além do que eu disse, foi bastante interessante pensar sobre as barreiras do sexo... Sobre o que "precisa" ser certo e errado. Importante refletir! Boa leitura a todos!
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Toni Nando 19/05/2013

19/05/2013
PERFEITO, lido e gozado, nunca sentir tanto prazer literalmente prazeroso, exitante e intrigante. recomendo este livro pra quem tem a mente aberta, fantasiosa e que não tem medo de viver o sexo.
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Camilla Cardoso 24/05/2013

Atraso
Muito bom. Pornográfico e ao mesmo tempo nós leva a várias reflexões não só sobre práticas sexuais mas também sobre atitudes sociais. Pode-se chamar de sagrado e profano pois a "autora" dos relatos ao mesmo tempo que abusa de muita luxúria tem fé em Deus. Chega até a se considerar a voz dele. Muitas experiências sexuais são relatadas, algumas que inicialmente vão chocar mas no decorrer da narrativa vamos nos habituando ao jeito dela.
Dona de uma autoconfiança incrível e extremamente corajosa ela chega a encantar. E que acusa e julga negativamente o atraso social que não permite a liberdade sexual de todos. A maior crítica dela no relato, o atraso. Afirma ser deprimente o ser humano não se permitir a liberdade sexual pelo puro prazer da carne. Considera o sexo um Dom e as genitálias uma ferramente que deve ser usado a todo instante na busca do prazer/clímax. Enfim, uma obra que resolvi ler depois de ouvir muita gente falando " a vida é muito curta para ler 50 tons de cinza, leia A casa dos budas ditosos" e depois de ler todos os três livros da série 50 tons, fui levada pela curiosidade a ler, e gostei. Realmente 50 tons fica no chinelo, na verdade ele vira um livro de falsa pornografia. Recomendo aos amantes de leitura erótica!
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Flavia 01/08/2013

A Casa dos Budas Ditosos
História deliciosamente contada por uma senhora que do alto dos seus 68 anos já viveu o equivalente a sete vidas. Durante toda a sua juventude desfrutou a luxúria em cada centímetro do seu corpo, sem um pingo de censura, julgamento ou culpa.

Desnuda o falso moralismo e se apropria do corpo (do seu e do outro) com tamanha naturalidade, que até mesmo os pecados mais carnais que residem nos recônditos da alma humana passam a ser reconhecidos, aceitos e permitidos em todas as suas dimensões.
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Vanessa.Pitsch 27/08/2013

A casa dos budas ditosos
Uma senhora (supostamente) conta sem rodeios ou romanceios muitas de suas aventuras sexuais. Garante boas risadas, pois o livro foi escrito exatamente como a (suposta) senhora o ditou, liguagem muito simples e divertida. Imaginei uma baiana ao meu lado contando suas desventuras sem nenhum pudor.
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Carina 11/09/2013

A luxúria santificada
João Ubaldo Ribeiro escreve o livro como se fosse outra pessoa. Mais especificamente: uma mulher, baiana, 3ª idade, que viveu uma vida dedicada à luxúria e que faz um relato picante de suas experiências em fitas, as quais pede que sejam transcritas pelo escritor.

Talvez assumindo uma máscara (tão criticada pela sua protagonista, avessa aos disfarces e hipocrisias humanos) com a ideia de que o relato não é genuinamente dele, o autor se entrega a uma narrativa sem limites no campo sexual. Incesto, homossexualidade, experiências com animais, drogas, posições diversas – tudo não só é aceito como é santificado. Crente em Deus, sua personagem não tem dúvida de que ajudou muita gente; foi uma alma caritativa que ensinou a muitos os segredos da alcova.

Entre delícias no enredo, João Ubaldo insere o contexto de uma sociedade pervertida que não quer se assumir. Desta forma, seu livro, muito mais do que pura sacanagem (e das boas), é também uma análise sociologicamente mordaz.

Trechos:

Os católicos são politeístas. Desculpe, se você é católico.
***
Além de tudo, não há nada de mais em ser politeísta, de certa forma é muito melhor do que ficar acreditando somente num Deus impossível de compreender.
***
Há exigência de passaporte para as palavras passarem do falado ao escrito.
***
Até hoje me espanta essa himenolatria.
***
A gente pensa que lembra como eram as coisas, mas não lembra, há sempre filtros, filtros da memória, filtros das neuroses, filtros do voluntarismo, tudo quanto é tipo de filtro.
***
Hoje, a erudição acabou, a memória é a dos sistemas de armazenamento eletrônico.
***
Quer dizer, eu ainda padeço, embora me gabe de não padecer, da relação ritualística que o babaca do ser humano mantém com a palavra escrita. Terá sido por isso que a escrita era inicialmente privilégio de sacerdotes e depois de monges? Ou por causa disso existe essa reverência cretina? Não sei, já falei nisto antes, mas não me canso de falar. Chega ao ponto de muitos débeis mentais se orgulharem de "falar como se escreve", como se a grafia não fosse uma tentativa muito defeituosa de engessar as palavras em símbolos metidos a fonéticos, como se se pudesse pedir a um chinês para falar como se escreve, como se a escrita tivesse precedido a fala. Ouço gente pronunciando os emes finais, como se esta merda desta língua fosse inglês. Umaúm, dizem eles, e não apenas nasalando o som do u, em "um-a-um". Se fosse assim, "um alho" era a mesma coisa que "um malho", "um olho", "um molho", e a língua ficaria inviável. Outro abléptico que eu conheço ─ só quem estudou Medicina Legal é que sabe estas palavras, quem quiser que vá ao dicionário ─ pronuncia a palavra "muito" como se escreve, ou seja, "múito", sem nasalação do u. Ai! Realmente, somos uma espécie muito atrasada e só faltamos bater a testa no chão para coisas a que não daríamos a mínima importância se fossem somente faladas. Estão escritas, assumem sacralidade, tanto assim que, como eu também já disse, certas palavras nunca adquiriram passaporte para a escrita e, quando conseguem penetrar pela mão de algum mártir, são logo deportadas de volta, condenadas à clandestinidade ou confinadas em guetos, como fazem com gente. Ridículo, patético, mas inelutável, as palavras são de fato um mistério, um dia eu escrevo um livro louco, só quero escrever um livro louco, em que as palavras possam detonar, explodir em todos os tipos de significados, provocar todo tipo de reação. Eu queria libertar todas as palavras, eu sei que isso parece veadagem de poetastro juvenil, mas que é que eu posso fazer, é o que eu sinto, eu queria libertar as palavras. Idiota, você também. Acaba delírio lingüistico, fecha parêntese.
***
Vittorio Gassman tinha razão, numa entrevista que eu vi na tevê: a vida devia ser duas; uma para ensaiar, outra para viver a sério. Quando se aprende alguma coisa, está na hora de ir.
***
A vida é uma mentira impenitente, renitente e resistente.
***
A paixão é simplesmente a tesão formatada.
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Marcelo 19/09/2013

Luxúria
Não sou fã da literatura do João Ubaldo, mas esse livro me chamou a atenção. De fato é bem divertido e até um leitura simples e rápida.
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Kat Munster 23/10/2013

Putaria filosófica
Esse livro é fantástico, um verdadeiro tratado da liberdade sexual com umas pitadas de filosofia. Achei interessante como ela mescla frases soltas e pensamentos de pessoas que estudavam a questão da sexualidade (Freud, Focault, etc) com os relatos das aventuras eróticas dela.

Interessante também a consciência que ela tem sobre como a repressão nesse sentido, propagada em nome da “moral e bons costumes”, impede as pessoas de aproveitarem ao máximo o que os outros têm a oferecer. Lógico que tem coisas que precisam ser pensadas de maneira mais aprofundada, como relações com familiares e relações de poder dentro do sexo (muitas vezes a nossa diversão sexual pode estar associada aos mesmos preceitos que criticamos tanto).

A visão de feminismo dela também é meio equivocada (feminismo, diferente de machismo, é a busca por igualdade entre gêneros e liberdade sexual feminina, mas a moça parece pensar que feminismo é mulheres querendo ser melhores que homens).

No geral, achei uma leitura e tanto. Enquanto milhões de livros tipo cinquenta tons alguma coisa fazem sucesso, pérolas como A casa dos Budas Ditosos (ótimo nome, por sinal) ficam esquecidas em prateleiras. Provavelmente, seria muito mais proveitoso para as mulheres lerem esse livro do que os outros e descobrir uma verdadeira liberdade sexual (ao invés de submissão disfarçada de liberdade).

Alias, fiquei mesmo com vontade de conhecer a tal mulher (se é que ela de fato existe) e curiosa para saber como deve ser a voz dela...hahaha!
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Caroline Z. 19/12/2013

A casa dos budas ditosos

Gostei desse livro; gostei principalmente da coragem que o autor teve ao escreve-lo." A casa dos budas ditosos" faz parte da coleção plenos pecados, em que a editora deu a cada autor um pecado capital para ser desenvolvido, e João Ubaldo Ribeiro ficou encarregado da luxúria, e escreveu sobre ela como poucos.

O livro trata das peripécias sexuais de uma baiana, que ao final da sua vida faz um relato de tudo o que já viveu; há muito sexo, sexo de todos os tipos e pra todos os gostos, não tem como não se envolver com o livro nesse sentido, e tudo é narrado com detalhes. No entanto, não é só disso o que a obra trata, o autor demonstra claramente como a sociedade e cultura permeiam a vida e a liberdade sexual de todos nós, e como viver livremente depende de escolha.

Independente de todas as fantasias do livro, o que a obra trata na verdade é disso, da liberdade. Liberdade essa sem a qual a luxúria não vive. A obra é um retrato sociológico da sociedade brasileira, que faz refletir e mexe com o leitor; um moralista ou um puritano com certeza não passarão da décima página, mas os liberais e libertinos se sentirão em casa. Não é um livro pra qualquer leitor infelizmente, mas é fantástico.

"Faço tudo o que me dá na cabeça, não quero saber de limitações. Eu não pequei contra a luxúria. Quem peca é aquele que não faz o que foi criado para fazer."

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João Henrique 05/01/2014

ATRASO ATRASO!
Preferência sim, exclusividade nunca!

Confesso. Até meados da página 80, eu não estava entendendo direito o que aquela tal libertina queria dizer.

ATRASO, ATRASO! atraso da sociedade, das entidades, dos outros, de nós mesmo. Essa merda de atraso está impregnada em todas as instâncias e todos os cantos por onde a gente passa, ele gruda em nossos corpos e vai aos poucos tomando conta de nós. Em algum momento acreditamos, de verdade, que nossa visão é detestavelmente atrasada. Hipocrisia fingida de uma heresia de quinta categoria.

Ninguém tem que escolher nada, nem ser dono de si mesmo. Por que é tão difícil sair por ai vivendo, fodendo, vivendo, fodendo...?

Não sei, mais o que eu quero mesmo é foder. FO-DER!

sem mais (ou muito mais)

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Zilda Helena 22/02/2014

Um livro pra ler se masturbando. ♥
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