O filho de mil homens

O filho de mil homens Valter Hugo Mãe




Resenhas - O Filho de Mil Homens


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Isabele 30/03/2021

Esse foi o primeiro livro que eu li do Valter Hugo Mãe, amei o romance e já quero muito conhecer outras obras do autor. O livro em si é de uma sensibilidade encantadora, onde se descobre o afeto e a felicidade em meio às tragédias individuais das personagens, como é o caso do Crisóstomo, que era só metade e então passa a se sentir muito mais que um homem inteiro. Vale muito a pena ler, o livro é realmente maravilhoso.

"Eram, tanto quanto possível, os felizes. Porque a felicidade não se substituía ao resto, a felicidade acumulava-se. Era do acumulado do que se fez que se podia alcançá-la. O Crisóstomo a chegar tão perto, a Isaura ainda tão longe. Mas, um e outro, melhores por se juntarem. Acumulavam-se.?
HalanaC 30/03/2021minha estante
Vou ler so pq tua resenha foi prolixa


HalanaC 30/03/2021minha estante
Qual será o pq do nome dele ter mãe




oiamandah 13/08/2021

A delicadeza das palavras
Meu primeiro livro de VHM é sinceramente me apaixonei. A leveza nas palavras, a forma como encaixa os significados e ao mesmo tempo é intenso no que diz... Esse livro conta a história de Crisóstomo e seu desejo por ser pai: a história vai desenhando os caminhos dele e das pessoas que diretamente ou indiretamente passam por sua vida.

Não é um livro pra se ler em uma sentada (mas se você quiser, ok), acho que deve ser degustado mesmo, com tranquilidade, paciência e olhar atento.

É lindo, lindo! Em breve lerei mais livros do autor ?
Ana Sá 13/08/2021minha estante
Pode ir com fé em todos! Uma boa sequência agora (na minha opinião) é "A desumanização", "A máquina de fazer espanhóis" e "Homem imprudentemente poéticos"... Se eu pudesse voltar no tempo, teria lido nesta ordem! Rs Adoro!!


oiamandah 13/08/2021minha estante
Ahh, obrigada pelas dicas!! Tô super curiosa nos outros hahaha fora que as edições são perfeitas ??




Giselle 08/11/2021

"Todos nascemos filhos de mil pais e de mais mil mães, e a solidão é sobretudo a incapacidade de ver qualquer pessoa como nos pertencendo, para que nos pertença de verdade e se gere um cuidado mútuo. (...) Somos o resultado de tanta gente, de tanta história, tão grandes sonhos que vão passando de pessoa a pessoa, que nunca estaremos sós." E é assim que finalizo esta leitura de tocar o coração, tão rica de humanidade e empatia. A história se passa em um vilarejo não definido, e cada personagem é esmiuçado separadamente, nas suas batalhas, dores e sobretudo esperanças. Tais histórias acabam se entrelaçando, sob a regência do personagem Crisóstomo. Quanta lição de vida! Este livro já entrou para o meu "Top 3 do ano 2021". Por mais Crisóstomos no mundo!
Eric Luiz 08/11/2021minha estante
??????????


Ruannita 04/12/2021minha estante
Esse livro é maravilhoso! Estou feliz que você também tenha gostando!




brunapcorreia 16/08/2021

Eu li esse livro sem absolutamente nenhuma referência. Não sei por qual motivo, eu pensei que fosse uma história alegre e totalmente diferente. Inicialmente, eu até cheguei a me arrepender, porque achei que fosse só um livro triste. Mas como passar da leitura da obra, fui percebendo a importância dos detalhes das desventuras das personagens e, consequentemente, a profundidade da narrativa, com a sua belíssima mensagem.
Adriana 17/08/2021minha estante
Adorei a resenha. Eu já estava com vontade de ler algum e valter hugo mãe e vou usar tua indicação como empurraozinho


brunapcorreia 31/08/2021minha estante
Vai valer a pena!!!




Guilherme2290 03/06/2020

uma história sobre gente de verdade.
é provavelmente o livro mais lindo que já li. uma história sobre acolhimento e pertencimento. os pesares e as sutilezas da vida tratados de forma tão sensível, realista e tocante. uma obra bem próxima da perfeição.
Marcella 03/06/2020minha estante
Me empresta ele depois do corona
Obg


Guilherme2290 03/06/2020minha estante
empresto sim.




sonia 06/11/2014

um discurdo de fraternidade
Este livro é desigual. O primeiro capítulo é lindo. Fiquei comovida. O primeiro capítulo sozinho dava um bom conto e poderia ter parado aí.
Continuei a ler pensando que eram contos independentes e lá pelo quarto ou quinto capítulo me dei conta de que eram histórias entrelaçadas.
Aí eu já questiona a técnica. Se o leitor não entende que são capítulos e vai lendo pensando que são contos, parece que o autor deveria ter escrito de uma outra maneira, que não deixasse dúvidas.
Algumas passagens do livro são de extremo mau gosto, as que se referem ao personagem Antonico. Talvez seja o jeito de falar do português, a mim não agradou.
Os personagens centrais são Crisóstomo e Camilo, um homem solidário que adota um adolescente órfão. Muito delicado esse amor, construído com o cuidado dos que muito sofreram e receiam magoar os outros.
Enfim, o que Crisóstomo passa ao rapaz que ama como a um filho é que devemos cuidar uns dos outros, que cada criança do planeta deveria ter mil pais e mil mães, amada com ternura e cuidada como deve ser.
Um livro profundo sobre o sentimento de solidão e como o amor nos aproxima uns dos outros.

http://soniareginarocharodrigues.blogspot.com.br/
cheledrum 04/12/2014minha estante
Eu estou lendo, mas concordo totalmente com você:
"Este livro é desigual. O primeiro capítulo é lindo. Fiquei comovida. O primeiro capítulo sozinho dava um bom conto e poderia ter parado aí.
Continuei a ler pensando que eram contos independentes e lá pelo quarto ou quinto capítulo me dei conta de que eram histórias entrelaçadas."

Dei uma parada para respirar rs mas em breve eu volto rs


VICKY 19/07/2016minha estante
Adorei! Vou ler.




Vilamarc 20/04/2020

Reinventando Famílias
O melhor desse livro é a ampliação do conceito de família, de como as metades se procuram e se acham, de como se estranham, de como se complementam e se ajustam, e se enriquecem.
Um livro que nos ensina a superar pré-conceitos, em ver além das aparências e em desvelar os rótulos para enxergar o que as pessoas têm de melhor. Ir além das visões sociais restritivas.
Adorei ao final o desejo do autor...
Anna Raísa 28/04/2020minha estante
Perfeito! Vc achou a expressão que eu procurava para descrever esse livro "Reinventando Famílias".


Vilamarc 28/04/2020minha estante
;)




Marcelo 02/12/2021

Resenha publicada no Booksgram @cellobooks ?
Este foi o primeiro livro que li de VHM;

Sempre ouvi falar muito bem dos livros desse autor. Ele me lembrou um pouco Gabo pela forma poética com que escreve, pela poesia nos detalhes, pela forma e vida de seus personagens.

O autor vai intercalando a vida de diversas pessoas, cruzando seus caminhos, mostrando que, de alguma forma, tudo está certo na vida e nada está fora do lugar...

O autor nos apresenta a vida de Crisostomo, Isaura, Camilo, Antonino, Matilde, dentre outros (inclusive a galinha magica gigante se torna um personagem interessante em seu livro...)

?Todos nascemos filhos de mil pais e de mais mil mães, e a solidão é sobretudo a incapacidade de ver qualquer pessoa como nos pertencendo, para que nos pertença de verdade e se gere um cuidado mútuo. Como se os nossos mil pais e mais as nossas mil mães coincidissem em parte, como se fossemos por aí irmãos, irmãos uns dos outros. Somos o resultado de tanta gente, de tanta história, tão grandes sonhos que vão passando de pessoa a pessoa, que nunca estaremos sós.? (trecho do livro O Filho de Mil Homens)

?Deve-se nutrir carinho por um sofrimento sobre o qual se soube construir a felicidade, repetiu muito seguro. Apenas isso. Nunca cultivar a dor, mas lembra-la com respeito, por ter sido indutora de uma melhoria, para melhorar quem se é.? (trecho do livro O Filho de Mil Homens)

Um daqueles livros que toca o coração e o deixa quentinho.
Vinicius 02/12/2021minha estante
Sim, toca o coração e nos enche de esperança!


Marcelo 03/12/2021minha estante
Bom saber que vc tb gostou, Vini




Stuart.bookster 16/02/2022

O filho de mil homens, de Valter Hugo Mãe
A escrita de Valter Hugo Mãe é simplesmente única e sensacional, o autor português é um fenômeno em seus livros. O filho de mil homens é apenas mais um dos muitos clássicos de V. Hugo, um livro que nos faz questionar nossa realidade, valores, ideais e concepções, nos faz repensar todos os nossos hábitos e preconceitos, faz-nos observar por outros olhos a realidade e a forma como as pessoas enxergam o mundo. Alguns pontos chamaram minha atenção nessa obra incrível. Primeiro, a abordagem de Crisóstomo em relação a necessidade de ter um filho como continuidade de sua própria vida, como objetivo de sua simples vida. Interessante a forma como a relação dele com Camilo se constrói, incrível também a história e a forma como aborda a vida dos anões, pais de Camilo, Hugo M. conversa com esse tópico de forma brilhante. Segundo, a relação de Isaura com Crisóstomo e Antonino, uma relação bela e amorosa, achei sensacional a forma como ela passa a conviver com Crisóstomo e a forma como se apaixonam, inclusive há muitas frases que demonstram esse amor de ambos, frases poéticas, entre elas cita-se:
"O amor era uma atitude. Uma predisposição natural para ser a favor de outrem. É isso o amor. Uma predisposição natural para se favorecer alguém"
"Um homem que agradecia assim qualquer pouca atenção ou carinho era um achado de humanidade"
"Porque a felicidade não se substitui ao resto, a felicidade acumulava-se"
Frases como essas interessantíssimas para a trama, capazes de ao longo poetizar a vida sofrida de Crisóstomo e Isaura e a relação de mentira entre Antonino e Isaura, relação essa que foi fadada ao fracasso pela falta do componente básico: o amor; componente esse que transformou-se em respeito e em seguida aceitação. Terceiro, a vida de Antonino, foi incrível ver a mudança em relação a perspectiva que se tinha dele, ele que sofreu tanto por ser "marica" e encontra a paz no fim de sua vida ao lado da família de Isaura, achei interessante também nesse tópico de discussão a forma como Camilo passa a ter uma visão sem preconceitos dele após muito se questionar a Crisóstomo o que havia de errado com Antonino, frases marcantes que nos ensinam que preconceito jamais será algo bom ou que traz felicidade, citações como:
"nunca limites o amor, filho, nunca por preconceito algum limites o amor"
"A felicidade é a aceitação do que se é e se pode ser"
Muito incrível a forma como isso foi abordado, o sentimento de representação e rendição formado pelo livro é sensacional. Por último e quarto tópico a relação de Matilde e Antonino, mãe e filho, ora inimigos, ora amigos, mas sempre amores. Foi doloroso ler certas partes, foi emocionante observar certos trechos que abordavama relação dos dois, entre eles eu trago os seguintes:
"Até porque desistir dos filhos seria como desistir do melhor de nós próprios"
"Escolhia ainda participar ainda, esperar ainda, ter esperança, acreditar que a cada oportunidade poderia optar melhor, ser melhor, ser mais feliz."
"Os filhos perdoados são outra vez perfeitos"
Sem dúvida observar a relação reconstruída dos dois foi deslumbrante e emocionante. O livro nos impacta de diversas formas, é poético e reflexivo, com frases marcantes e estonteantes. Recomendo demais, sendo esse um dos meus livros preferidos de 2021 eu o recomendo de forma grotesca e formidável.
professorananias 16/02/2022minha estante
Esse eu não li ainda, mas os que li dele eu amei


Lex 22/02/2022minha estante
Esse livro é realmente muito incrível!




bazola 01/03/2021

fascinante
o amor, a felicidade e os laços pessoais são dados de forma tão genuína e inovadora nesse que livro, que chega a ser quase como aquela música preferida, que a gente escuta mil vezes e ela permanece boa, mas nesse caso, a vontade é de reler cada trecho infinitas vezes até que o que tá escrito ali fique gravado na memória e, sobretudo, no coração.
Thais645 02/03/2021minha estante
Estou ainda nos 35% mas já compartilho contigo esse fascínio em relação à obra..




sordeps 17/01/2021

?Nunca limites o amor, nunca por preconceito algum limites o amor.(...) Para onde eu vou, vai-me o coração também, que ainda não arranjei modo de o largar pelo chão.(...) Nunca queira se livrar do coração. Siga-o.?

?Somos o resultado de tanta gente, tanta história, tão grandes sonhos que vão passando de pessoa a pessoa, que nunca estaremos sós.?

Terceiro livro que leio do VHM e mais uma vez suas palavras me causam um turbilhão de sentimentos. Histórias tristes repletas de beleza e muitas mensagens importantes. Sempre nos lembrando que a vida é solidão e tristeza em demasia, e que o amor pode não ser a melhor coisa do mundo, porém, sem dúvidas, é importante para que sobrevivamos nossos dias de maneira mais amena.
Mylena Proença 17/01/2021minha estante
perfeito ?




Iris Ribeiro 20/02/2021

uma beleza atrás da outra
durante toda a leitura a sensação é de que tem alguém te fazendo cafuné enquanto passa por cada palavra, é a minha melhor descrição sobre a experiência de leitura. minha vontade agora é de construir uma família inteira
Duda 21/02/2021minha estante
Affff é tudo ne




Jr. 09/03/2021

Imprudentemente poético

O que eu posso dizer desse primeiro encontro meu com a literatura de Valter Hugo Mãe, o homem que empresta a voz doce e postura serena que ostenta em entrevistas e debates à narração nesse que é um de seus mais conhecidos romances, é que foi menos impactante do que eu esperava. A afabilidade com que responde às perguntas e fala sobre suas inspirações não está distante do carinho com que trata seus personagens errantes e tece os laços que eles estabelecem ao longo da história, que é basicamente sobre isso – se conectar com o outro, afetar o outro e permitir que ele o afete.

Mãe enxerga o lirismo no que há de mais excêntrico na vida de homens e mulheres que, revezando a cada capítulo, tentam encontrar a si mesmos nos outros à sua volta e, com isso, compreender um senso mais universal de família, para além dos laços de consanguinidade. Fala sobre aventuras mal fadadas de anãs, homens solitários de meia idade, homossexuais reprimidos, crianças órfãs que em comum têm a necessidade pelo outro, com uma poética que, ao mesmo tempo, é comovente, acaba à certa altura imobilizando a história.

O que fica, particularmente, é a impressão de que por mais belas e adocicadas que sejam as palavras que Mãe usa para construir esse painel familiar fragmentado que vai se colando aos poucos é que não há muita profundidade na maneira como os personagens se relacionam. Há um desenho muito claro que ele estabelece nas primeiras linhas dos perfis que traça dos tipos que assumem os capítulos, que, a meu ver, não vai muito além das inúmeras imagens poéticas que ele cria, não se resolve enquanto personagem de uma narrativa em progressão. Todos eles são aquilo lá, das primeiras às últimas páginas, com poucos conflitos, muito floreio e longas esperas para encontrarem suas resoluções.

Não surpreende que esse livro ainda sirva de fonte frequente para citações em redes sociais, porque a escrita de Mãe, para o bem e para o mal aqui, parece pedir sempre um marca-textos à mão, pelo cuidado com que ele cria suas frases de efeito e constrói suas imagens poéticas, o que acaba se revelando quase uma autoindulgência da parte dele. Pretendo ler outras coisas do autor em outro momento para ver se sua prosa, aprazível como são as suas palavras em pessoa, consegue ser um pouco mais profunda do que é aqui.
antoniofortes 07/04/2021minha estante
Muito interessante sua resenha. Não tive muita identificação com o livro. Recebia elogios fervorosos para iniciá-lo o quanto antes, mas acabou sendo uma decepção.




Maria Carolina 05/04/2017

Tapa na cara poético
Valter Hugo Mãe nos apresenta um tesouro, e nos mostra que esse tesouro é palpável a todos. Só depende de nossa disposição e aceitação.
Logo nas primeiras páginas me encantei com as frases de impacto que o autor nos apresenta. De forma simples e direta nos são dados vários tapas na cara.
Depois de apresentadas as personagens, suas histórias e como levavam a vida, fiquei imaginando como elas se interligariam. E não poderia ter sido de uma maneira tão linda e simples como foi.
Por mais que as tragédias particulares estejam presentes em toda a história, na maioria das vezes terminei o capítulo sorrindo. Muitos aprendizados podemos tirar dessa narrativa.
Imaginei várias vezes essa história como um filme que não queremos assistir, mas que se pararmos para prestar atenção, nos pegaremos rindo de cada evento, tanto pela forma trágica pela qual as situações são abordadas, quanto pela veracidade em cada ação das personagens.
Cenas típicas de vilarejos. Cenas típicas de nós mesmos.
O livro é poesia do começo ao fim. É nítido como o amor foi o fator principal de ligação de cada uma das personagens.
"O amor é a resposta. Não importa a pergunta."
Renata.Teixeira 06/04/2017minha estante
Maravilhosooooo!!!




Rafa 05/05/2017

A todos que queiram ser o dobro do que já se é
"É comum a gente sonhar, eu sei, quando vem o entardecer
Pois eu também dei de sonhar um sonho lindo de morrer
Vejo um berço e nele eu me debruçar com o pranto a me correr
E assim chorando acalentar o filho que eu quero ter"

Terminei esse livro ontem e desde que li a primeira página, essa música do Vinicius não me sai da cabeça.

O "filho de mil homens" começa contando a história de um pescador chamado Crisóstomo que queria ser pai.
Solteiro, com quarenta anos e se sentindo extremamente solitário, Crisóstomo via-se como metade, carregado de ausências e silêncios.
Decide então sair em busca de um filho que acredita estar em algum lugar do mundo e ainda foi não encontrado, e acabe encontrando muito mais que isso.

Paralelamente somos apresentados aos outros personagens, que, por se tratarem de pessoas estigmatizadas e à margem da sociedade, também sentem-se solitários e indignos de serem felizes e amados.

Ao longo do livro as histórias se entrelaçam de uma maneira muito bonita, nos mostrando a transformação de cada pessoa pelo afeto e como cada um acaba "pertencendo" ao outro, que o acolhe pela livre e espontânea vontade de abraçar o próximo (outrora tão sofrido e subjugado como ele), quebrando estereótipos sobre o conceito de família e de como o amor deve ser demonstrado.

Foi meu primeiro livro do Valter Hugo Mãe e posso dizer que a experiência não poderia ter sido melhor. Um livro lindo, poético e que mostra como o amor puro pode romper barreiras e preconceitos.

Recomendo a todos aqueles que queiram se sentir o dobro do que se é.

"O Crisóstomo disse ao Camilo: todos nascemos filhos de mil pais e de mais de mil mães, e a solidão é sobretudo a incapacidade de ver qualquer pessoa como nos pertencendo, para que nos pertença de verdade e se gere um cuidado mútuo. Como se nossos mil pais e nossas mil mães coincidissem em parte, como se fôssemos por aí irmãos, irmãos uns dos outros. Somos o resultado de tanta gente, de tanta história, tão grandes sonhos que vão passando de pessoa a pessoa, que nunca estaremos sós." (pág.188)
Walkí­ria Silva 15/08/2018minha estante
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