O filho de mil homens

O filho de mil homens Valter Hugo Mãe




Resenhas - O Filho de Mil Homens


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Vitória 21/01/2021

Sensacional
O livro é extremamente poético e cheio de passagens incríveis que te fazem refletir muito sobre o destino, sobre o poder do querer, família, afetividade, conexão, sabedoria, amor, cuidado... Dispenso demais comentários, mas indico para todos, vale muito a pena a leitura!!! Vou deixar algumas das minhas partes preferidas aqui embaixo.
Vitória 21/01/2021minha estante
?Nunca limites o amor, filho, nunca por preconceito algum limites o amor. O miúdo perguntou: porque dizes isso, pai. O pescador respondeu: porque é o único modo de também tu, um dia, te sentires o dobro do que és.?

?O Crisóstomo explicava que o amor era uma atitude. Uma predisposição natural para se ser a favor de outrem. É isso o amor. Uma predisposição natural para se favorecer alguém. Ser, sem sequer se pensar, por outra pessoa.?

?Aos quarenta anos, o Crisóstomo deitou-se sobre a areia e inventou que estava ligado a todas as pequenas e grandes coisas do mundo, como se lhes pertencesse por igual e cada pedaço de matéria fosse uma extensão longínqua de si. Ia do centro do seu peito aos pinheiros ao fundo, ia do centro do seu peito à rocha despontando no meio do mar, ia do centro do seu peito até ao telhado de cada casa. Se pensasse em mexer um dedo, pensando maior como se fosse também muito maior, tinha a sensação de estremecer os ramos todos dos pinheiros. Se pensasse em bulir os pés, pensando maior como se fosse também muito maior, agitaria o rochedo no meio do mar. Se pensasse em abanar com a cabeça, pensando maior como se fosse também muito maior, poderia levantar os telhados às casas como chapéus num cumprimento qualquer. O Crisóstomo, fantasiando como sabia, sabia tudo.?

?O toque de alguém, dizia ele, é o verdadeiro lado de cá da pele. Quem não é tocado não se cobre nunca, anda como nu. De ossos à mostra. E amar uma pessoa é o destino do mundo.?

?O Crisóstomo disse ao Camilo: todos nascemos filhos de mil pais e de mais mil mães, e a solidão é sobretudo a incapacidade de ver qualquer pessoa como nos pertencendo, para que nos pertença de verdade e se gere um cuidado mútuo. Como se os nossos mil pais e mais as nossas mil mães coincidissem em parte, como se fôssemos por aí irmãos, irmãos uns dos outros. Somos o resultado de tanta gente, de tanta história, tão grandes sonhos que vão passando de pessoa a pessoa, que nunca estaremos sós.?




Ana Maria 04/08/2020

Que é um livro sobre o que falta
O amor.

Um livro sobre o amor.

O amor que não tem nada a ver com um tesouro entre as pernas.
Ou com o tamanho das coisas, das pessoas. Ou com falar com mortos e ser criado com mentiras mascaradas de proteção. Que não tem nada a ver com ser filho e filha de sangue, como dizem.
Sobre o amor que não determina quem gosta de amar homem, quem gosta de amar mulher.

Sobre o amor que não se estende às pessoas que vivem a observar as outras, julgando suas escolhas, seus quereres, vontades, suas vidas.
O amor que não se estende a quem inveja quem faz muito, a ponto de perder todo seu tempo a assistir a vida que corre lá fora, no tempo de quem sabe viver. O amor estranho a quem mergulha em terços e rezas, e se afoga em fofocas, palavrões e pensamentos de ódio.

Fala do amor.
O amor simples, ou simplesmente.

Daquele que a gente vive ao sentar num sofá sem se preocupar com os modos, dividindo qualquer coisa que tiver na geladeira. Um momento esperado e não planejado, depois que o medo, a vergonha, a emoção do começo já passaram. O amor de rir.

O amor que preenche o que é metade, quando a gente procura um filho. O amor que do inteiro faz o dobro, quando a gente procura um par.

Fala sobre o amor e eu amei.

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Paulin 06/08/2020minha estante
Belo texto! ;)




Rodrigo Tomé 20/04/2015

As personagens de Valter Hugo Mãe, neste romance, são levadas a questionar suas verdadeiras identidades em oposição ao que se espera delas pela fictícia aldeia sem nome e atemporal em que vivem. A tensão entre o sagrado e o profano, entre o individual e o coletivo é, possivelmente, a grande problemática que o autor levanta com esta obra. Apesar de haver os ecos (não há uma voz presente), algo que sugere uma estrutura social, as personagens não se enquadram nesta estrutura e num primeiro momento se angustiam. Este mal-estar – que poderia ser atribuído à pós-modernidade ou pelos resquícios da tradição –, permeia todo o romance.

O problema surge deste conflito Tradição x pós-modernidade. Até onde essas duas visões de mundo são causa ou consequência deste mal-estar.
Malu 17/03/2017minha estante
Não entendi como há a modernidade e Pós-modernidade neste livro?





Quel Heloise 05/06/2021

Superficial e entediante!
Tinha boas expectativas para essa leitura mas, me decepcionei. A construção dos personagens é fraca e a trama mal construída. O enredo não é cativante e a linguagem em alguns momentos de mal gosto. Alguns trechos com passagens bem clichês e com pouca originalidade. Foi uma leitura cansativa e que se arrastou por meses. Não pretendo ler mais nada do autor!
Tuts 11/06/2021minha estante
Também achei!!!! Muito chatoooo




Dara 05/10/2020

Elogio ao amor (real)
"A vida fazia-se à revelia da felicidade".

Valter Hugo Mãe cai de queda livre num lago afável de palavras que ousaram tentar confessar o improferível. Este escrito é uma redenção, ele dá letra ao abismo.

"Estava sozinho, os amores haviam falhado e sentia que tudo lhe faltava pela metade.

Carregado de ausências e de silêncios como de precipícios ou poços fundos (...) acabou chorando muito, mas não chorou sequer metade das lágrimas que tinha para chorar. Achando que tudo era ausência, achava também que vivia imerso, como no fundo do mar."

Fiz essa leitura no carnaval, em um momento de abertura ao sensível, e agora, ao fichá-lo para a presente resenha, novamente aí me localizo, apesar de diferente. Talvez o Mãe tenha essa capacidade, de abrir-me ao sensível epidermico. De arrancar para fora as lágrimas e ditos estrangulados pelo chamado concreto da personagem da vida que eu mesmo forjei. (Talvez ele diga o sentir melhor do que eu consigo, tão emudecida que fico por vezes). (Talvez ele me aproxime da sensível parte de mim que tanto rechaço).

"Perguntava se havia vida antes da morte, como se ele próprio existisse só nas palavras, fosse uma retórica sem autonomia".

Trata-se de um livro que contorna incontáveis segredos de liquidificador sobre a solidão do humano, acerca do inefável amor, de apreensão tão singular para cada um, e também do possível tão áspero, difícil, trabalhoso... Tão distante do ideal, do esperado, do planejado. (Eu tendo a achar, cada vez mais, que a vida se faz nos tropeços).

"A companhia de verdade, achava ele, era aquela que não tinha por que ir embora e, se fosse, ir embora significaria ficar ali, junto".

A narrativa é acronológica e traz a história do Crisóstomo, do Camilo, da Isaura, do Alfredo, do Antonino entre outros... Personagens fascinantes que viveram o frívolo da vida. Acompanhamos a vida fazer-se à revelia da felicidade, a vida possível fazer-se, apesar de toda dor. "A vida se punha a continuar para além até das grandes tristezas."

É uma leitura fenomenal. Recomendadíssima e favoritada.

"Não adianta sonhar com o que é feito apenas de fantasia e querer aspirar ao impossível. A felicidade é a aceitação do que se pode ser. Ser o que se pode é a felicidade."

*

"Pensava que lhe competia sofrer sozinha e que, afinal, estava sozinha. Pensava na hipótese de ser assim mesmo a natureza das coisas, a natureza do amor e disse baixinho, encostada à parede e mal segura: eu pensava que amor era bom.

Amanhecera vazia, sem ninguém dentro de si mesma, e foi como se encheu com a ideia de afinal ser impossível esquecer o amor. Porque o amor era espera e ela, sem mais nada, apenas esperava. Ela esperava o futuro, e esperar já era um modo de amar. Esperar era amar. Certamente, amava de um modo impossível o futuro. Disse: eu pensava que o amor era bom. E chorou sem qualquer convulsão porque aceitou chorar."

"O toque de alguém é o verdadeiro lado de cá da pele. Quem não é tocado não se cobre nunca, anda como nu. De ossos à mostra."
Giovana 06/10/2020minha estante
Que lindo ???




spoiler visualizar
Yasmin 15/01/2021minha estante
??????




Rafa 05/05/2017

A todos que queiram ser o dobro do que já se é
"É comum a gente sonhar, eu sei, quando vem o entardecer
Pois eu também dei de sonhar um sonho lindo de morrer
Vejo um berço e nele eu me debruçar com o pranto a me correr
E assim chorando acalentar o filho que eu quero ter"

Terminei esse livro ontem e desde que li a primeira página, essa música do Vinicius não me sai da cabeça.

O "filho de mil homens" começa contando a história de um pescador chamado Crisóstomo que queria ser pai.
Solteiro, com quarenta anos e se sentindo extremamente solitário, Crisóstomo via-se como metade, carregado de ausências e silêncios.
Decide então sair em busca de um filho que acredita estar em algum lugar do mundo e ainda foi não encontrado, e acabe encontrando muito mais que isso.

Paralelamente somos apresentados aos outros personagens, que, por se tratarem de pessoas estigmatizadas e à margem da sociedade, também sentem-se solitários e indignos de serem felizes e amados.

Ao longo do livro as histórias se entrelaçam de uma maneira muito bonita, nos mostrando a transformação de cada pessoa pelo afeto e como cada um acaba "pertencendo" ao outro, que o acolhe pela livre e espontânea vontade de abraçar o próximo (outrora tão sofrido e subjugado como ele), quebrando estereótipos sobre o conceito de família e de como o amor deve ser demonstrado.

Foi meu primeiro livro do Valter Hugo Mãe e posso dizer que a experiência não poderia ter sido melhor. Um livro lindo, poético e que mostra como o amor puro pode romper barreiras e preconceitos.

Recomendo a todos aqueles que queiram se sentir o dobro do que se é.

"O Crisóstomo disse ao Camilo: todos nascemos filhos de mil pais e de mais de mil mães, e a solidão é sobretudo a incapacidade de ver qualquer pessoa como nos pertencendo, para que nos pertença de verdade e se gere um cuidado mútuo. Como se nossos mil pais e nossas mil mães coincidissem em parte, como se fôssemos por aí irmãos, irmãos uns dos outros. Somos o resultado de tanta gente, de tanta história, tão grandes sonhos que vão passando de pessoa a pessoa, que nunca estaremos sós." (pág.188)
Walkí­ria Silva 15/08/2018minha estante
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Stella 30/08/2016

O Filho de Mil Homens
O livro inteiro é uma poesia! Me encantei com a fluidez da leitura, com o jeito único do Valter Hugo Mãe. O autor critica o falso moralismo tão presente em nossos dias, ao mesmo tempo que mostra a formação de uma família bem diferente. Aprendi que nunca devemos limitar o amor, pois só ele é capaz de nos tornar o dobro do que somos!!
Marcel Koury 29/07/2017minha estante
Valter Hugo Mãe é um bálsamo -- um dos maiores expoentes da neo-literatura lusófona.

Parabéns pela resenha!

(E sobre o amor, sua única medida é se dar/doar desmedidamente.)




Iris Ribeiro 20/02/2021

uma beleza atrás da outra
durante toda a leitura a sensação é de que tem alguém te fazendo cafuné enquanto passa por cada palavra, é a minha melhor descrição sobre a experiência de leitura. minha vontade agora é de construir uma família inteira
Duda 21/02/2021minha estante
Affff é tudo ne




Bruna 16/02/2021

Crisóstomo, um pescador que ao completar 40 anos se vê sozinho e procura preencher essa lacuna existencial formando uma família.

" Farto como estava de ser sozinho, aprendera que a família também se inventa."


É uma história lírica cheia de amor e ensinamentos, e nessa busca de Crisóstomo pela família, são incorporado personagens excêntricos, um orfão de uma anã, um homossexual rejeitado pela comunidade, uma mulher que teve sua pureza contestada por uma sociedade machista, um viúvo com sua galinha gigante , Rosinha e Matilde que traz toda uma comicidade nos diálogos, sempre que aparecem.

" Nunca limites o amor, filho, nunca por preconceito algum limites o amor. O miúdo perguntou: porque dizes isso, pai? O pescador respondeu: porque é o único modo de também tu, um dia, te sentires o dobro do que és."

O livro é sobre o amor, sobre a desconstrução de ideias impostas e ultrapassadas, e sua nova construção em tempo e urgência de novos moldes e adaptações familiares, e seu reconhecimento em sociedade.
Afonso74 04/10/2021minha estante
adicionado na minha lista de leituras. boa resenha.




NatiGobbi 23/05/2021

Gatilhos e mais gatilhos
Livro triste demais. Trata as relações de forma muito humana, nem por isso fica mais fácil de lidar. Pelo contrário. É uma leitura revoltante. Os personagens principais vivem numa total ignorância que os machuca. Se dar conta de que isso ocorre realmente dói demais. A leitura é poética, mas não me prendeu. Cada capítulo era mais e mais difícil ler. Não recomendo.
Bia.Ribeiro 23/05/2021minha estante
talvez a intenção do livro é fazer o leitor sentir a dor




Jr. 09/03/2021

Imprudentemente poético

O que eu posso dizer desse primeiro encontro meu com a literatura de Valter Hugo Mãe, o homem que empresta a voz doce e postura serena que ostenta em entrevistas e debates à narração nesse que é um de seus mais conhecidos romances, é que foi menos impactante do que eu esperava. A afabilidade com que responde às perguntas e fala sobre suas inspirações não está distante do carinho com que trata seus personagens errantes e tece os laços que eles estabelecem ao longo da história, que é basicamente sobre isso – se conectar com o outro, afetar o outro e permitir que ele o afete.

Mãe enxerga o lirismo no que há de mais excêntrico na vida de homens e mulheres que, revezando a cada capítulo, tentam encontrar a si mesmos nos outros à sua volta e, com isso, compreender um senso mais universal de família, para além dos laços de consanguinidade. Fala sobre aventuras mal fadadas de anãs, homens solitários de meia idade, homossexuais reprimidos, crianças órfãs que em comum têm a necessidade pelo outro, com uma poética que, ao mesmo tempo, é comovente, acaba à certa altura imobilizando a história.

O que fica, particularmente, é a impressão de que por mais belas e adocicadas que sejam as palavras que Mãe usa para construir esse painel familiar fragmentado que vai se colando aos poucos é que não há muita profundidade na maneira como os personagens se relacionam. Há um desenho muito claro que ele estabelece nas primeiras linhas dos perfis que traça dos tipos que assumem os capítulos, que, a meu ver, não vai muito além das inúmeras imagens poéticas que ele cria, não se resolve enquanto personagem de uma narrativa em progressão. Todos eles são aquilo lá, das primeiras às últimas páginas, com poucos conflitos, muito floreio e longas esperas para encontrarem suas resoluções.

Não surpreende que esse livro ainda sirva de fonte frequente para citações em redes sociais, porque a escrita de Mãe, para o bem e para o mal aqui, parece pedir sempre um marca-textos à mão, pelo cuidado com que ele cria suas frases de efeito e constrói suas imagens poéticas, o que acaba se revelando quase uma autoindulgência da parte dele. Pretendo ler outras coisas do autor em outro momento para ver se sua prosa, aprazível como são as suas palavras em pessoa, consegue ser um pouco mais profunda do que é aqui.
antoniofortes 07/04/2021minha estante
Muito interessante sua resenha. Não tive muita identificação com o livro. Recebia elogios fervorosos para iniciá-lo o quanto antes, mas acabou sendo uma decepção.




Marcelo.Alencar 23/08/2021

Real e mágico
O Filho de Mil Homens é um romance peculiar! Envolvente e fantástico. Valter Hugo Mãe escreve sobre pessoas, cada uma com seus problemas de vida. Trata do vazio, da carência por afeto e do cotidiano, e que as dores se resolvem naquilo que o outro pode oferecer.

Um romance de um força narrativa impressionante, impregnado de sentimentos comparável à Gabriel G Márquez, de forte apelo social e mágico como em Saramago. Encontrei as dores da vida e os seus remédios, em personagens que se relacionam mostrando que, se somos incompletos, é nos outros que encontramos o que nos falta.

Segue um trecho ????

? Para entreter curiosidades o velho Alfredo oferecia livros ao menino e convencia-o de que ler seria fundamental para a saúde.
Ensinar que era uma pena a falta de leitura não se converter numa doença, algo como um mal que pusesse os preguiçosos a morrer. Imaginava que um não leitor ia ao médico, o médico observava e dizia: você tem colesterol a matá-lo, se continuar assim não se salva. O médico perguntava: tem abusado dos fritos, dos ovos, vc tem lido o suficiente? O paciente respondia: não doutor, há quase um ano que eu não leio um livro, não gosto muito, dá muita preguiça.
Então o médico acrescentava: ah, pois fique então sabendo, ou você lê um bom romance ou então vemo-nos em seu funeral dentro de poucas semanas. O caixão fecha-se como o livro. Camilo ria-se. Perguntava o que era o colesterol e o velho Alfredo dizia-lhe ser uma coisa de adulto que o esperaria se não lesse livros e ficasse burro. Por causa disso, quando lia, o pequeno Camilo sentia-se a tomar conta do corpo como a limpar-se das coisas abstratas que o poderiam abater muito concretamente.?
Michele 18/09/2021minha estante
Por várias vezes eu me lembrei dos romances de García Marquez.. leitura muito prazerosa!




Bela 07/02/2022

O Filho de Mil Homens
Retrata a formação de uma família a partir de pessoas totalmente deixadas à margem da sociedade, onde, ao decorrer do livro, descobrem a felicidade e encontram sentido para os seus dias, mesmo em meio às dificuldades e tragédias que aparecem.

A escrita poética de Mãe é envolvente e em várias partes você se sente tocado. Leiam.

?Puseram-se de luz, como se caíssem de um candeeiro?
Rafael Kerr 07/02/2022minha estante
Oi. Tudo bem? Talvez você já tenha me visto por aqui. Desculpe o incomodo. Me chamo Rafael Kerr e sou escritor.  Se puder me ajudar a divulgar meu primeiro Livro. Ficção Medieval A Lenda de Sáuria  - O oráculo.  Ja está aqui Skoob. No Instagram @lenda.de.sauria. se gostar do tema e puder me ajudar obrigado.




Maria Carolina 05/04/2017

Tapa na cara poético
Valter Hugo Mãe nos apresenta um tesouro, e nos mostra que esse tesouro é palpável a todos. Só depende de nossa disposição e aceitação.
Logo nas primeiras páginas me encantei com as frases de impacto que o autor nos apresenta. De forma simples e direta nos são dados vários tapas na cara.
Depois de apresentadas as personagens, suas histórias e como levavam a vida, fiquei imaginando como elas se interligariam. E não poderia ter sido de uma maneira tão linda e simples como foi.
Por mais que as tragédias particulares estejam presentes em toda a história, na maioria das vezes terminei o capítulo sorrindo. Muitos aprendizados podemos tirar dessa narrativa.
Imaginei várias vezes essa história como um filme que não queremos assistir, mas que se pararmos para prestar atenção, nos pegaremos rindo de cada evento, tanto pela forma trágica pela qual as situações são abordadas, quanto pela veracidade em cada ação das personagens.
Cenas típicas de vilarejos. Cenas típicas de nós mesmos.
O livro é poesia do começo ao fim. É nítido como o amor foi o fator principal de ligação de cada uma das personagens.
"O amor é a resposta. Não importa a pergunta."
Renata.Teixeira 06/04/2017minha estante
Maravilhosooooo!!!




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