Memórias da Casa dos Mortos

Memórias da Casa dos Mortos Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Memórias Da Casa Dos Mortos


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Fpalhares 29/07/2023

O livro relata as impressões do autor sobre o período em que esteve recluso em uma prisão na Sibéria. Além disso, expõe a história de vida de alguns colegas detentos e casos pitorescos ocorridos durante a estada.
Particularmente, esperava mais reflexões sobre motivação e superação de dificuldades. O livro é leve, apesar de não explorar profundamente os efeitos psicológicos da privação de liberdade, nos faz enxergar o poder natural de adaptação do ser humano a situações adversas.
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Breno.Lima 18/07/2023

A liberdade é um ideal
Memórias da casa dos mortos é um livro difícil. Nomes complicados de decorar, causos contados com uma naturalidade assustadora, mortes ao vento? e é sobre isso que o livro se trata! Dostoiévski de forma clara e transparente fala como é a vida em um presídio na Sibéria, no qual ficou preso por um , mas se utilizando de um personagem (Alieksandr Pietróvitch) pra expressar isso ao leitor.

Vemos a monotonia que é estar preso através do enredo; a história em si começa rápida mas fica monótona a medida que avança com as dores e a falta de liberdade. Com o tempo que o protagonista se acostuma a prisão questionamentos começam a serem trazidos de forma gratificante e densa ! O livro é uma carta a luta de classe, mostrando como os encarcerados ricos são tratados de forma diferente. Além de uma ode à liberdade.

É um livro com linguagem difícil, mas que vale a pena ser lido.
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Patcha 12/06/2023

Difícil de digerir
O livro narra a vida de prisioneiros russos na Sibéria. É muito cru e sórdido. Por mais que retrate a realidade, chega a ser difícil de acreditar no que acontece por ali. Como sempre, Dostoiévski vale a leitura.
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Esle 05/06/2023

Quão infrutíferas são as penas
Pessoas pedem constantemente por penas maiores, mais duras, até mesmo físicas, e este relato tão somente é mais uma prova da realidade do quão inútil é sua aplicação, nada de bom se colherá de um homem que é tolhido de sua dignidade e impedido de qualquer possibilidade de educação de modo a retornar à sociedade, melhor e não mais revoltado e propenso a outros crimes.
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Fabio.Nunes 19/05/2023

Excepcional
Memórias da casa dos mortos - Fiódor Dostoiévski
Editora: Martin Claret, 2015

À geração tiktoker: leia, é um livro excepcional.
Aos demais, peço perdão, mas o texto ficará longo.

Uma bela edição da Martin Claret para esta obra que usei como porta de entrada para ler Dostoiévski. Romance que no fundo é autobiográfico, contando sobre o tempo em que o autor ficou preso num campo de trabalhos forçados na Sibéria. Apesar da narrativa lenta, em primeira pessoa, um livro repleto de reflexões interessantes e que parece não terem envelhecido. Não vou escrever mais, abrindo espaço ao próprio autor.
Com vocês, Dostoiévski:

"Decerto os presídios e o sistema de trabalhos forçados não corrigem o criminoso, mas tão somente o castigam e preservam a sociedade dos novos atentados desse malfeitor contra sua paz. Quanto ao criminoso, o presídio e o mais árduo trabalho forçado desenvolvem nele apenas o ódio, a sede de prazeres proibidos e uma leviandade horripilante."

"O próprio trabalho, por exemplo, não me pareceu tão penoso, tão forçado assim. apenas muito tempo depois percebi que era penoso e forçado nem tanto em função de seu caráter difícil e prolongado quanto por ser um trabalho compulsório, obrigatório, feito à força. Em liberdade o mujique trabalha, quem sabe, incomparavelmente mais, por vezes mesmo à noite, sobretudo no verão; porém ele trabalha para si próprio, trabalha com um objetivo racional e sente-se bem mais à vontade que um detento a efetuar um trabalho compulsório e absolutamente inútil para ele. Pensei um dia que, se quisessem esmagar por completo, aniquilar um homem, puni-lo com a punição mais pavorosa, de maneira que até o assassino mais terrível ficasse tremendo de medo perante essa punição, antes mesmo que ela fosse aplicada, bastaria somente tornarem seu trabalho forçado totalmente inútil e plenamente absurdo."

"Há quem ache, por exemplo, que basta o detento ser, de acordo com a lei, bem alimentado e mantido em boas condições para que tudo dê certo. Esse também é um equívoco. Qualquer pessoa, seja ela quem for e por mais humilhada que esteja, vem a exigir, embora por mero instinto, embora inconscientemente, que respeitem sua dignidade humana. (...) Pois o tratamento humano pode humanizar mesmo aquele homem em que a imagem divina se apagou há tempos! São justamente aqueles "desgraçados" que mais merecem o tratamento humano."

Eu não esperava que fosse gostar tanto desse livro.
Próxima parada: Crime e Castigo.
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elainegomes 31/01/2023

Memórias da casa dos mortos- Dostoiévski.

Dostoiévski participava de reuniões sobre política, filosofia e sociedade, considerado a época a propagação de ideais socialistas uma ameaça ao czarismo, crime punido à execução por fuzilamento. Após sua prisão e sob a mira do pelotão de fuzilamento em 1849 recebeu a clemência do imperador Nicolai I e teve sua pena reduzida a cassação de seus direitos civis e inicialmente oito anos, após nova redução a quatro de trabalhos forçados em presídios na siberianos, ?em janeiro de 1850, de alma aflita e pés agrilhoados, Dostoiévski ingressou na chamada Casa dos Mortos?.

Neste livro, Dostoiévski traz relatos verdadeiros do dia a dia de um prisioneiro através da voz narrativa de Alexandr. Prepare-se é uma paulada!!

Sua experiência ganhou voz em seus próximos livros, e podemos reconhecer diversos personagens de suas obras posteriores como Raskólnikov, Ivan karamazov, Smerdyakov, Fiódor karamazov e tantos outros.

Retratando a paradoxal natureza humana, do povo russo e sua sociedade. Compondo uma análise profunda, sem apresentar respostas, apenas um convite para que o leitor reflita sobre o que é a liberdade, qual a importância do trabalho, quais são os grilhões que o povo é condenado a arrastar para além desta vida. Além de forte crítica ao sistema judicial e prisional russo, questionando para que e para quem serve as penas, seria a punição meio de vingança, tornando a barbárie mera diversão, desde aquele que vigia ao vigiado a imoralidade e maldade é escancarada.

?As provações morais são mais dolorosas que quaisquer sofrimentos físicos?.

?A tirania é um hábito?.

Em contraponto mesmo de alma alquebrada, Alexandr encontra esperança e amizade onde menos esperava, e através de pequenos gestos de respeito viu ressuscitar moralmente tanta gente humilhada.

?Só essa esperança o amparava! Parece-me que, perdendo-a, ele teria morrido?.


?Tratamento humano pode humanizar mesmo aquele homem em que a imagem divina se apagou há tempos! São justamente aqueles ?desgraçados? que mais merecem o tratamento humano?.

O livro encerra com a esperança da ressurreição dos mortos, renovação de uma vida nova e a espera pela queda dos grilhões, a liberdade alimentada pela fé.

Super recomendo a leitura atualíssima!
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Almond Blossom 1890 16/01/2023

Foi uma leitura pesada e monótona; os dias no presídio são narrados e nada interessante acontece, exceto duas ou três histórias que causam certa tristeza, mas fora isso não foi uma leitura proveitosa ou divertida.

Não recomendo.
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Nícolas 31/12/2022

Diário de um presidiário
Neste livro, Dostoiévski desenvolve sua própria experiência de presidiário na forma de uma narrativa.

Nela, é descrito como era o funcionamento de um presídio na Rússia durante a época.

Um livro bem curioso, mas muito monótono em vários momentos.
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Iuri.ValArio 26/11/2022

Uma surpresa esperada
Comecei a ler já conhecendo o estilo do autor e, mesmo assim, não pude deixar de me surpreender da forma mais agradável e inspiradora possível.

Foi me recomendado por um amigo, dizendo que falava sobre as experiências do autor durante seu período em cárcere na Sibéria. Peguei para ler despretensiosamente, acreditando que seria apenas um relato de um presidiário siberiano melancólico, profundo talvez, mas melancólico. E bem, eu não poderia estar mais enganado.

Dostoieviski pega o período que seria talvez um dos mais sombrios de sua vida e transforma em uma obra inesquecível, em arte. Abordando temas como solidão, liberdade, poder, ele escapa de tudo aquilo que o Iuri do passado teria imaginado do que seria este livro: "uma obra triste de um russo triste". Não, Memória da casa dos mortos é muito mais do que isso. Como toda obra do autor, mexe com a nossa alma, com nossas aflições do dia a dia, mesmo observando um presidiário nobre da Rússia do século XIX, é palpável a qualquer um que já se sentiu privado de espaço e escolhas, que se sentiu só no meio de uma multidão.
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Paulo Vitor 22/10/2022

Denso, interessante e bom
Não foi uma leitura muito fácil por conta de ser bastante denso o livro mesmo contendo 431 paginas, contém poucos diálogos e capítulos bem longos. Mas o contexto que se passava foi interessante por contar um pouco da experiencia que Dostoiévski experimentou no tempo que foi preso, alguns ali presos injustamente como o próprio autor misturados com criminosos e também a critica que ele faz ao sistema prisional da Russia. O livro é contato com personagens fictícios, mas quem pesquisa sobre a história de Dostoiévski sabe que esse livro é um relato de quem viveu nas galés siberiana. Outro ponto que pode-se notar é que após esse período o autor também se inspirou mais em suas outras obras onde ele sempre traz personagens inspirados nas histórias macabras e no que ele via na prisão. Como leitor não recomendo iniciar por essa obra, mas é bem interessante pois foi um divisor de águas nas obras dele.
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EduardoCDias 12/09/2022

Inferno no presídio
Inspirado pela sua experiência em um presídio, onde foi parar após ser acusado de conspirador, Dostoievski mostra vários nuances do caráter humano convivendo no mesmo espaço. Por ser fidalgo, teve muitas dificuldades para se adaptar e foi vítima de preconceito, mas era submetido aos mesmos rigores que os outros presos.
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Kaliane 16/07/2022

Dostoiévski preso na Sibéria
Gostei, comecei a leitura dos livros de Dostoiévski por esse. Achei a leitura fácil, apesar de densa. Há muitos detalhes e relações a se prestar atenção.

Gosto da forma como ele se mostra observador e analítico em relação aos outros presos, o cotidiano retratado, as reflexões sobre justiça e humanidade.

Até onde vai o perdão? Qual a linha tênue entre monstruosidade e humanidade, em erro?

Marquei alguns trechos e refleti sobre outros tantos.

O final foi tranquilo e trouxe alívio.

Vale a pena a leitura, com calma, dessa grande obra.
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