Memórias da Casa dos Mortos

Memórias da Casa dos Mortos Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Memórias Da Casa Dos Mortos


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Matheus Cunha 17/04/2014

O Mestre.
Só tenho uma coisa para dizer a respeito dessa obra maravilhosa.
Se tu tens depressão, não leia, se tu tens melancolia, bipolaridade ou qualquer tipo de distúrbio de humor NÃO LEIA ESSE LIVRO!
É uma obra excelente por excelência - eu sei pleonasmo - mas extremamente angustiante, mostra o pior da raça humana e destrói o pouco que há de bom.
ruannsr 10/09/2017minha estante
Por favor...


Frank.Seno 19/07/2020minha estante
Bem quem leu os livros de Dostoiévski antes da sua prisão e depois vai entende a importância destes livro.




jhimy Office-bo 15/05/2013

Memórias da Casa dos mortos, Uma prisão, literalmente!

O livro trata das impressões acerca do período em que Dostoiévski esteve no cativeiro na Sibéria, acusado de debater ideias revolucionárias, ficou preso 4 anos, período este, que marcou profundamente o autor. Bem, no cômputo geral, gostei do livro, apesar de ser uma leitura densa, pois Dostô (carinhosamente apelidado), exagera nas descrições, tantos dos diversos personagens que conviveram com ele na prisão siberiana, como nas descrições acerca das atitudes dos prisioneiros e de festas que, há muito custo, os presos organizavam, como no capítulo do espetáculo de teatro, a meu ver, desnecessário para o andamento de uma boa narrativa. Dostô analisa os diversos tipos de comportamentos humanos existentes neste recinto e as relações entre si, traçando um verdadeiro perfil psicológico dos prisioneiros. Confesso que gostei mais, do livro “Notas de Subsolo”, pois acredito ser mais sintético e objetivo que este, portanto, não aconselho este livro para quem esteja começando a ler Dostoiévski, pois repito, a leitura é muito densa, e parece que o leitor está preso ao livro, a leitura não avança, talvez seja essa mesma a intenção do autor, pois parece que estamos presos, tal como os prisioneiros da trama dostoiévskiana.
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Raquel Lima 05/04/2012

Dor
Ao terminar de ler este livro, o sentimento que temos é de angústia, solidão...Apesar da liberdade alcançada pelo autor, sentimo-nos como se não houvesse uma liberdade, com o significado de livre, sem amarras, sem correntes. Estamos presos há muitas coisas subjetivas em nossa vida que não nos fazem livres. A angústia de ter que estar com os que nos são próximos, mesma classe, mesmos gostos; nos deixam presos a barreiras sociais dificies de ultrapassar. Sofri muito em vários momentos com esta metáfora do autor da vida em sociedade, tendo como pano de fundo uma prisão, porque no fundo a cadeia era o mundo e nós eternos presos e soldados, com varas e linguas que cortam até mais a carne e a alma.
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Afonso74 09/10/2011

A grande lição que Dostoiévski tirou de seu período na prisão, mote dessa obra, foi de sentir na pele como é difícil viver sem absolutamente nenhum momento de solidão e reflexão. Em alguns escritos, Nietzche também deixou claro a importância de seus momentos de solidão para desenvolver sua obra e pensamentos.

Embora não seja especialista na obra do genial russo e me falte muito para me considerar um profundo conhecedor da obra do ilustre alemão, é um traço que liga as mentes mais brilhantes do século XXI.

E como conclusão devemos pensar o que estamos fazendo com nossos momentos de reflexão com toda a parafernália de redes sociais, telefones celulares e instant messengers que nos cercam. Será que ainda os temos? Será que o novo ser humano deve de fato estar 100% do tempo "conectado"?
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Nepomuceno 11/07/2010

Um dos melhores de Dostoiévski que já li até agora
Ainda não li Crime e Castigo, considerada a obra-prima do escritor. Mas sem dúvida, Memórias da Casa dos Mortos vai pra lista dos melhores já lidos pela forma que te coloca dentro da história, tamanho o realismo da narrativa. Mais um ótimo livro pra minha coleção.
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Autora Dilma Barrozo 06/04/2010

UMA GRANDE METÁFORA
Nessa impressionante narrativa, Dostoiévski envolve completamente o leitor numa atmosfera densa em que seres humanos tachados como transgressores subvertem a realidade da cadeia, criando uma micro sociedade com novas regras comportamentais, novas leis e critérios bem definidos em que a sobrevivência de cada um está atrelada à sobrevivência de todos.

As péssimas condições de saúde e alimentação, o trabalho pesado,a corrupção dos policiais, o ambiente insalubre, os privilégios concedidos a alguns presos, as disputas entre presidiários são algumas das características que nos remetem à visão estereotipada de uma cadeia. Contudo,a narrativa é estruturada de tal forma que o leitor passa a ser mais um entre os mortos da casa, respirando o mesmo ar pesado, sentindo as mesmas sensações, partilhando as mesmas vivências.

Os aparentes desvios do autor, as quebras no fio condutor da narrativa e suas consequentes retomadas criam um espécie lentidão ou de "engasgo" , como se também o tempo estivesse engasgado,lento, e todas as coisas tivessem um ritmo próprio, diferente daquele que se vive fora da casa, em liberdade.

A "casa dos mortos" é uma grande metáfora, uma alegoria da vida na prisão, em que os presos/mortos encontram na visão subjetiva do narrador uma voz que expõe não apenas as suas próprias memórias, mas as memórias de todos os infortunados que ali estão.

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Flávio Café 22/03/2010

Longo e monótono, contudo, uma verdadeira obra de arte
Uma descrição quase auto-biográfica de um prisioneiro nobre em uma prisão de trabalhos forçados na sibéria e de muitos dos seus companheiros de cárcere. Dostoiévski nos traz vários relatos de situações que nos fazem imergir na atmosfera monótona e rotineira de um prisão. De fato, o livro é realmente longo e monótono como se o próprio leitor estivesse encarcerado por longos anos em uma prisão com todos aqueles personagens, pequenos e grandes, angustiados e expiados, maus, em maioria, e alguns bons, mas sobretudo, todos "inocentes" pelo menos segundo seus próprios relatos. O autor nos deixa apodrecendo com suas criações por longar horas para depois nos libertar, com um prazer quase orgástico, das cercas rotineiras da prisão junto com o protagonista. Uma verdadeira obra de arte.
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