Steve Jobs

Steve Jobs Walter Isaacson




Resenhas - Steve Jobs


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Sun Rise 06/09/2015

Quem foi o Steve Jobs?
Deste o nascimento até adulto se transforma num ídolo famoso,conhecido pela suas invenções,criatividade pela tecnologia. Não só Steve como varias outras pessoas cooperam para fazer uma grade empresa e um grande produto,a vida de Steve foi cheia aventuras,mudanças tanto espiritual quanto física até que se torne um chefe da empresa Apple.

Apesar de ter sido abandonado pelos pais,foi criado numa família muito simples mas cheia de amor ao Steve. Deste criança,aprendia muito fácil as matérias escolares e gostava de ser desafiado para estudar.
Quando adolescente se tornou rebelde e queria ver o mundo de outro jeito. Começou a usar drogas e a se interessar em tecnologia aos poucos quando conheceu o amigo dele,Wozniak,logo começou as pequenas invenções como a caixa azul (em que podia fazer qualquer ligação de graça,para qualquer lugar do mundo). Trabalhou na Atari antes de criar o primeiro computador da Apple. Steve reunia alguns amigos na casa dele e trabalhavam na criação de um computador,a empresa em si começou em casa. Quando se tornou adulto,arrogante,quase insuportável entre os colegas de trabalho,persistente no que pensa e deseja,sempre teve boas ideias para novo design,apesar de ser perfeccionista, ele escolhia pessoas ousadas para trabalharem com ele e que não temessem ao serem insultadas por ele. Foi demitido inúmeras vezes por seus colegas de trabalho. Lutou contra o câncer deste 2009 e morreu em 2011.
Antes de ler "Steve Jobs - A Biografia", não tinha noção de como era a vida de Jobs. Ao ler as primeiras páginas, me encantei pela inteligência dele, mas me decepcionei por seus atos. Gostei de conhecer realmente quem o criador da grande e tão famosa empresa Apple, foi ao longo de sua vida.
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Tiekon 06/10/2015

Um gênio?
O livro trata Steve Jobs em duas faces: gênio e babaca, em suas próprias palavras. É difícil acreditar que uma pessoa tenha apenas dois lados de personalidade, caso contrário, esse é o intuito do autor. O livro sofre de muito conteúdo e pouco aprofundamento. Mesmo tendo 600 páginas, o que se vê é mais quantidade do que qualidade. Entretanto, ao final do livro você consegue se sentir mais próximo dos próximos de Steve Jobs e provavelmente, esse é o máximo que alguém possa chegar. Recomendado para quem tem uma curiosidade inocente e sem pretensões sobre Steve Jobs. Nada de segredos, procedimentos da Apple e um pouco do seu processo criativo são algumas decepções para quem superestimar o livro.
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Gilles Vieira 09/10/2015

Uma biografia fantástica
O autor fez um ótimo trabalho exaltando as qualidades e defeitos que Steve Jobs tinha. Dono de uma grande personalidade, tratava as pessoas de forma impetuosa, fato que causava total desânimo ou as estimulava a prosseguir e realizar coisas incríveis. Era extremamente carismático e dentro de sua opinião não havia meio termo, ou algo era excelente ou uma merda.

Manteve sua identidade até os últimos dias de vida e mesmo quando diagnosticado de câncer no pâncreas, não se abateu e continuou à expressar seu puro perfeccionismo e compartilhar sua paixão pela inovação.

Steve Jobs ajudou a criar um legado de produtos, inventos e empresas que marcaram a história da humanidade, dentre eles podemos citar a Pixar (produtora de Toy Story), Apple, iPod, iPhone com seus maravilhosos recursos que foram posteriormente copiados para outros smartphones, o mouse e o microcomputador pessoal.
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Pablo.Alejandro 27/10/2015

Porque é bonito mas fechado....
Muito bem escrita e explica porque os aparelhos são fechados,mas lindos, dentre outros detalhes da vida e do caráter de Steve Jobs. Excelente.
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Fernanda 11/12/2015

Criatividade seria um ótimo adjetivo
Com uma força de pensamentos sólidos transformou suas ideias em um verdadeiro império de ouro. Com muita eficácia modificava tudo o que estava a seu redor em um mundo inacreditável para qualquer um que quisesse seguir com ele nesse universo real de softwares e hardwares.
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Luciléa 09/01/2016

Steve Jobs uma mente borbulhante. O
Steve Jobs uma mente borbulhante. O escritor cumpriu o trabalho de relatar os fatos de uma forma a mais justa possível e encantadoramente. Adorei o livro.
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Carlos.Cacau 17/01/2016

Fantástico.
O Livro mostra um lado diferente do Steve Jobs, inspirador pra administradores e empreendedores e, também, mostra um lado pessoal de Jobs, que deixou o escritor à vontade pra escrever o que quisesse, pra escrever as críticas que alguns entrevistados fizeram dele. Mostra um Jobs genial como empreendedor, com uma visão voltada para o cliente, em satisfazer o cliente, ser simples e objetivo e um Jobs com dificuldades de relacionamento com pessoas e obsessivo. Um líder dúbio, que sabia cativar seus liderados, mesmo de forma rude e, até, pouco respeito por eles, mas era uma apaixonado pelo que fazia e isto cativava seus liderados, cativava quem, também, era apaixonado por sua profissão.
Uma biografia muito bem escrita, que não tentou fazer do personagem um mocinho e nem o transformar em vilão, mas mostrou os dois lados, as inconstâncias, dificuldades, erros e acertos, tanto pessoais quanto profissionais. Realmente, vale muito a pena ler.
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jmrainho 01/02/2016

Steve Jobs
Livro que inspira maus e medíocres empresários que acham que o jeito estúpido e arrogante de administrar de Steve Jobs, que humilhava funcionários, é a forma de conseguir que as coisas aconteçam.

O jornalista americano Walter Isaacson tentou ser o mais isento possível no trabalho, apesar de transparecer sua babação por seu ídolo. Entretanto, foi um extenso trabalho de pesquisa e entrevistas.

De qualquer forma Steve Jobs tem o real mérito de transformar o sonho empreendedor de começar numa garagem e ter construído uma das empresas mais valiosas do mundo. Seu outro mérito foi o foco em bons produtos, mais do que resultado empresarial do lucro. O que mostra que ter o foco no cliente traz resultados. Lucro financeiro deveria ser consequência e não meta de uma corporação.

Quer ler sobre quem fundou realmente a Apple e tinha idéias realmente revolucionarias? Leia a biografia ainda não escrita de Wosniak. A Appple é mais uma história empresarial onde a esperteza safada vence a inteligencia criadora.

Os heróis da literatura de gestão contemporânea tem uma característica comum louvadas na mídia e nos MBAs: roubam ideias alheias, arruam dinheiros de terceiros para financia-las em escala industrial; ganham dinheiro e fama pisando nas pessoas e posando de líder, um líder que não sabe fazer. Só sabe mandar sem ter a mínima ideia de como as coisas são feitas ou como são feitas.joga no escuro, blefa, e se der certo, ganha o seu ponto de vista. Se não der certo, culpa os outros.. A esperteza santa do guru Gurdieff.
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CITAÇÕES DELE:

- Dylan Thomas (poeta)
- Mona Simpson (sua irmã, autora, entre outros, de "Em qualquer lugar, menos aqui")
- Moby Dick
- Rei Lear
- Daniel Kottke - "Mente Zen" (tenho PDF)
- Shunryu Suzuki - "Mente principiante" (Tenho PDF)
- Paramahansa Yogananda - "Autobiografia de um iogue"
- Richard Maurice Bucke -"Consciência Cósmica" (PDF em inglês)
- Chogya Trungpa "Além do materialismo espiritual" (PDF)
- Moore Lappé - "Dieta para um pequeno planeta"
- Arnold Ehret - "Sistema de cura da dieta sem muco" (PDF)
- Spiritus Domini (Canto Gregoriano)
- Concerto de Brandeburgo n2
- Variações Goldberg (gravado por Glen Gould)
- Catch the wind (Musica de Donovan
- John Meyer ("um dos melhores guitarristas que existe) "Gravity"


Campo de distorção da realidade (mentir e acreditar na própria mentira)
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TRECHOS

Ele sabia que a melhor maneira de criar valor no século XXI era conectar criatividade com tecnologia. (...) Toda uma série de serviços e aparelhos que os consumidores ainda não sabiam que precisavam.

Ele se orgulhava do pai por este nunca ter adotado uma atitude servil ou um estilo melífluo que poderia ter feito dele um vendedor melhor. "Você tinha de adular as pessoas para vender imóveis e ele não era bom nisso, não estava em sua natureza. Eu o admirava por isso". Paul Jobs voltou para a mecânica.

"Comecei a perceber que uma compreensão e consciência intuitiva eram mais significativas do que o pensamento abstrato e a análise lógica intelectual".

Capaz de transformar o encanto em astúcia, de persuadir, intimidar e distorcer a realidade através do poder da personalidade.

"Finja que está completamente no controle e as pessoas vão achar que você está."

O que a indústria tem a ver com a cultura dos computadores. E a fusão cyberdélica, quando Learcy declarou que os computadores pessoas eram o novo LSD e revisou seu famoso mantra ao proclamar: "Ligue, inicie, comece". O músico Bono, que mais tarde se tornou amigo de Jobs, discutiu muitas vezes com ele porque o pessoal imerso na contracultura rebelde do rock e das drogas da Bay Area acabou ajudando a criar a indústria dos computadores pessoais. "As pessoas que inventaram o seculo XXI eram hippies que fumavam maconha, andavam de sandálias e eram da Costa Oeste, como Steve, porque viam as coisas de forma diferente" ... "Os anos 60 produziram uma mentalidade anárquica que é ótima para imaginar um mundo que ainda não existe".

Como Brand escreveu na primeira página da primeira edição de The Wole Earth Catalog, "um campo de poder íntimo e pessoal está se desenvolvendo - poder do indivíduo de conduzir sua própria educação, encontrar sua própria inspiração, dar forma ao seu próprio ambiente e compartilhar sua aventura com quem quer que esteja interessado".

Moore tentara incutir no Homebrew uma ética de troca partilha, em vez de comércio. "O lema do clube era dar para ajudar os outros",diz Woz. Era uma expressão da ética hacker de que a informação devia ser livre e não s devia confiar em nenhuma autoridade. "Projetei o Apple 1 porque queria dá-lo para outras pessoas", diz Wozniak.
Tratava-se de um ponto de vista que Bill Gates não defendia. [nem Jobs, grifo meu].

"Nunca me passou pela cabeça vender computadores", diz Wozniak.

Pelo resto de sua carreira, Jobs se reocuparia, às vezes obsessivamente, com o marketing e a imagem e até mesmo com os detalhes da embalagem. "Quando você abre a caixa de um IPhone ou iPad, queremos que a experiência tátil defina o tom de como você percebe o produto", disse ele. "Mike me ensinou isso". (

Jobs não assumiu suas responsabilidades crescentes com diplomacia. Ele sempre fora temperamental e malcriado. Na Atari, se comportamento o levara a ser banido para o turno da noite, mas na Apple isso não era possível. "Ele se tornou cada vez mais tirânico e abrupto em suas críticas", conta Mrkkula. "Dizia às pessoas que "esse projeto é uma merda".

]Alan Kay: "A melhor maneira de prever o futuro é inventa-lo".

O ataque da Apple ao Xerox Parc é descrito Às vezes como um dos maiores assaltos da história da indústria. Jobs esporadicamente endossou essa visão, com orgulho. "Tudo se resume a tentar se expor às melhores coisas que os seres humanos fizeram e, depois, tentar trazer essas coisas para o que você está fazendo. Quer dizer, Picasso tinha um ditado que afirmava: 'Artistas bons copiam, grandes artistas roubam" [Picasso nunca disse isso, mais uma filosofia de botequem mentirosa dita pelo inculto Jobs e propagada nas midias sociais como verdade por seus nerds-seguidores, Nota minha]

Há uma sombra que cai, como T.S. Eliot observou, entre a concepção e a criação. Nos anais da inovação, novas ideias são apenas uma parte da equação. A execução é igualmente importante.

Em 1981, bem antes do Lisa ou do Macintoch, a Xerox lançou o Xerox Star, uma máquina que tinha interface gráfica, mouse, display em bitmap, janelas e metáfora de desktop. Mas era desajeitado e lento.

Em certa medida, falar em campo de distorção da realidade era apenas uma maneira simpática de dizer que Jobs tinha tendência a mentir.

A grande arte puxa o gosto, não acompanha os gestos. (Atkinson)

A forma segue a emoção (Esslinger). Um trocadilho com a máxima de que a forma segue a função.

Quando a IBM apresentou seu computador pessoal em agosto de 1981, Jobs mandou sua equipe comprar um e desmontá-lo.

Durante toda a carreira, Jobs sempre gostou de se ver como um rebelde iluminado atacando os impérios do mal, um guerreiro Jedi ou um samurai budista combatendo as forças das grevas.

"Pois o perdedor de agora / é quem vai ganhar o futuro / Pois os tempos estão mudando" (Bob Dylan)

A Microsoft, segundo Gates, estava no seu direito e planejava lançar em janeiro de 1983 (um ano após o lançamento do Macintoch), um novo sistema operacional para os PCs IBM apresentando uma interface gráfica com janelas, icones que se chamava Windows.
Na verdade, a Microsoft só conseguiu lançar o Windos 1.0 no outono de 1985.

"Se você quiser viver sua vida de maneira criativa, como artista, não pode olhar muito para trás. Precisa estar disposto a pegar tudo o que fez e quem foi e jogar fora". (Jobs)

Murray enviou um memorando para Jobs criticando o modo como ele tratava os colegas e repudiando o "gerenciamento por massacre psicológico".

Quado Jobs pediu a Rand (designer que criou o logotipo da Next) que lhe apresentasse algumas opções para examinar, Rand declarou que não criava opções diferentes para seus clientes. "Resolvo seu problema, e você me paga", disse. "Pode usar o que eu produzir ou não, mas não apresento opções, e de qualquer maneira você me paga".

O que mais chamou a atenção de Nocera em Jobs foi a "falta de tato quase deliberada". Era mais do que uma simples incapacidade de ocultar suas opiniões quando outros diziam que lhe parecia idiota: era uma disposição consciente - mesmo uma perversa avidez - de criticar as pessoas, de humilhá-las, de mostrar que ele era mais inteligente.

Quando a Business Work lhe perguntou por que tratava os empregados com tanta severidade, Jobs disse que era para tornar a empresa melhor. "Parte da minha responsabilidade é ser um parâmetro de qualidade.Algumas pessoas não estão acostumadas a trabalhar num ambiente em que se exige boa qualidade".

A citação que escolheu foi tirada de Alice no país do espelho, de Lewis Carrol. Quando Alice diz que por mais que tente, não consegue acreditar em coisas impossíveis, a Rainha Branca retruca: "Nossa! Pois eu às vezes acredito em seis coisas impossíveis antes do café da manhã".

Olhando para trás, Jobs disse que, se soubesse mais um pouco, teria concentrado seus esforços em animação mais cedo, e não se preocuparia tanto em levar adiante o hardware ou os aplicativos de sofware da empresa. Por outro lado, se soubesse que o hardware e o software nunca dariam lucro, jamais teria assumido o comando da Pixtar. "A vida meio que me tapeou para que eu fizesse isso, e talvez tenha sido para o bem".

Um tópico sobre o qual discutiram era a crença de Jobs, que vinha de seus estudos budistas, de que era importante evitar qualquer apego a objetos materiais.Nossos desejos de consumo são doentios, disse ele a Egan, e para atingir a iluminação é precis desenvolver uma vida sem apegos nem materialismo.

"Ele mente não porque seja de seu interesse mentir; ele mente porque é da sua natureza". (Helmut Sonenfeld sobre Henri Kissinger)

Clow e sua equipe tentaram uma série de abordagens que louvassem os loucos que pensam diferente. Fizeram o vídeo com a canção Crazy, de Seal ("Nós nunca vamos sobreviver, a menos que fiquemos um pouco loucos...")

"Porque as pessoas que são loucas o suficiente para achar que podem mudar o mundo...são as que mudam" (anúncio da Apple).

"Discutir o que não fazer é tão importante quanto decidir o que fazer"

Jobs citou a máxima do astro do hóquei Wayne Gretzky, que mandava "esquiar ara onde o disco está indo, e não para onde ele estava".

Embora cidadão do mundo digital, ou talvez justamente por conhecer seu potencial de isolamento, Jobs era um firme defensor dos encontros ao vivo. "Existe uma tentação em nossa era digital de pensar que as ideias podem ser desenvolvidas por email ou Chat. Loucura. A criatividade vem de encontros espontâneos, de conversas aleatórias".

Lembrar que vou morrer logo é a ferramenta mais importante que encontrei para me ajudar nas grandes escolhas da vida. Porque quase tudo - todas as expetativas externas, todo o orgulho, todo o medo do fracasso ou da dificuldade - simplesmente desaparece diante da morte, deixando apenas o que realmente importa. Lembrar que vamos morrer é a melhor maneira que conheço para evitar a armadilha de acharmos que temos algo a perder. Você está nu. Não há por que não seguir o que dita o coração.

Na Roma antiga, quando um general vitorioso desfilava pelas ruas, conta a lenda que às vezes um servo ia ao seu lado, repetindo-lhe as palavras memento mori , "lembras que vais morrer". Esse lembrete da mortalidade ajudava o herói a manter a perspectiva das coisas e instilava alguma humildade nele.

McKenna foi o mais calmo e objetivo. "Apenas exponha a verdade, os dados. Não se mostre arrogante, mostre-se firme e confiante". Outros, inclusive Vicent, insistiram que Jobs se desculpasse mais, mas McKenna foi contra. "Não entre na coletiva com o rabo entre as pernas. Diga apenas - celulares não são perfeitos, e nós não somos perfeitos. Somos humanos fazendo o máximo que podemos , e estes são os dados. Foi essa a estratégia adotada. Quando abordaram a questão da imagem de arrogância, McKenna sugeriu que ele não se preocupasse demais. "Não creio que uma aparência de humildade em Jobs daria cero. Como diz o próprio Steve sobre si mesmo: "É assim que eu sou".

"Creio que as maiores inovações do século XXI estarão na interseção da biologia com a tecnologia".

Falamos muito sobre foco. E escolha de pessoas. Quais são os cinco produtos em que você quer se concentrar? Livre-se do resto, porque são coisas que te puxam para baixo.

O astrônomo Johannes Kepler declarou que "a natureza ama a simplicidade e a unidade".

A intensidade de Jobs era evidente, também em sua capacidade de concentrar-se. Ele estabelecia prioridades, mirava nelas o feixe de lasers de sua atenção e repelia qualquer coisa que pudesse distraí-lo.

Ele fazia questão de ser brutalmente honesto. Minha função é dizer que uma porcaria é uma porcaria, em vez de dourar a pílula.

A saga de Steve Jobs é o mito de criação do Vale do Silício em letras graúdas: criar uma empresa incipiente na proverbial garagem de casa e transformá-la na empresa mais valiosa do mundo.
Alguns lideres provocam inovações porque compreendem a totalidade de uma situação. Outros fazem pelo domínio dos detalhes. Jobs fez as duas coisas, persistentemente. Como resultado disso, ao longo de 3 décadas lançou uma série de produtos que transformaram indústrias inteiras.

Era, na verdade, um exemplo do que o matemático Mark Kac chamou de gênio-mago, alguém cujos insights vêm do nada e exigem mais intuição do que mero poder de processamento mental.

Produtos, e não o lucro, eram sua motivação.
Alguns dizem: deem aos consumidores o que eles querem. Não é assim que eu penso. Nossa tarefa é descobrir oque eles vão querer antes de quererem.

Quando o pessoal de vendas dirige a empresa, o pessoal de produtos deixa de ter importância, e muitos simplesmente perdem o interesse. Odeio pessoas que se intitulam "empresários" quando na realidade o que estão fazendo é criar uma empresa para vendê-la, ou abrir capital, ganhar dinheiro e seguir adiante.

Não acho que eu gerencio espezinhando as pessoas, mas se algo não preta eu digo na cara. Minha tarefa é ser honesto. Sei do que estou falando e quase sempre tenho razão.
Para inovar é preciso ir em frente.
Como os Beatles. Continuaram evoluindo, refinando sua arte. É o que sempre tentei fazer - seguir em frente. Do contrário, como diz Dylan, não estamos ocupados em nascer, estamos ocupados em morrer.

É estranho pensar que a gente acumula tanta experiência, talvez um pouco de sabedoria, e tudo simplesmente desaparece. Por isso quero realmente acreditar que alguma coisa sobrevive, que talvez nossa consciência perdure.










Vikevelyn 09/02/2016minha estante
Li sua resenha e agora estou receosa com o livro ... Autor mostra mais essa parte do individualismo ou do crescimento da Apple ??


Vikevelyn 09/02/2016minha estante
Li sua resenha e agora estou receosa com o livro ... Autor mostra mais essa parte do individualismo ou do crescimento da Apple ??


jmrainho 20/02/2016minha estante
Mostra as duas coisas. Que estão interligadas. O crescimento da Apple é obra do individualismo dele, em parte, e em maior parte, obra da equipe que trabalhou lá. Na história, como nas empresa, se privilegia os chefes e se esquecem que os suborninados (palavra perigosa) são os que verdadeiramente fazem acontecer.




H.Berrf 05/03/2016

Walter Isaacson é um craque. Para quem se interessa pelo Vale do Silício ou pela Apple, um livro obrigatório.
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jkravetz 04/09/2016

Livro Sensacional
Livro Sensacional!
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multiversonews 19/09/2016

Steve Jobs- Resenha
Jobs sentia que sua hora estava chegando, queria que a humanidade soubesse a sua história verdadeira e não os boatos que tanto a mídia inventara. Seu simples desejo era facilitar a vida de todos com grandes produtos, e queria que todos enxergassem isso. Sua esposa Powell convocou Isaacson para escrever essa bela biografia, pois Jobs já sabia da qualidade do autor, baseando-se na biografia que havia escrito sobre Eisntein. Jobs queria ser tratado sem papas na língua, queria contar seus feitos e seus podres e não conseguia pensar em ninguém melhor para documentar isso do que Walter Isaacson, que de fato aparentemente não escondeu nada de seus leitores.

O livro lançado aqui pela editora Companhia das letras, nos apresenta com riqueza de detalhes o que foi a vida e trajetória profissional de Steve Jobs. Começando de forma clara e explicita, Isaacson conta como Jobs chegou aos Estados Unidos, sua família adotiva, as oportunidades que teve quando criança e a vida simples e humilde que teve em sua infância. Fica claro que ao longo da história, Jobs desenvolve um ar mais rígido e exigente, mas tudo isso faz parte de sua personalidade, que em muitas vezes era difícil socializar e ser aceito. Jobs tinha valores que foi ensinados pelos seus pais adotivos e talvez essa adoção também tenha amadurecido um sentimento/motivação pra que ele sempre tentasse provar que era bom o suficiente.

site: Leia Mais: http://multiversonews.com/vale-a-pena-ler-de-novo-steve-jobs-por-walter-isaacson-2011/
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Amanda 15/01/2020

Intenso e genial na mesma medida
Nunca tinha lido uma biografia antes, mas com o passar das páginas percebi que metade do intuito desse tipo de livro é me fazer conhecer a vida da pessoa que estou lendo. A outra metade é para conhecer melhor a minha própria. É inevitável as comparações que a mente vai fazendo ao longo da leitura "aah, eu também gostava disso quando era criança", "com certeza eu penso igual", "passei por uma experiência parecida, mas não reagi assim"...

Vez ou outra me deparava com o pensamento:
"Também posso ser como Steve Jobs"




Eu nunca poderia imaginar que o gênio que eu conhecia só de nome teria o passado que teve. Lógico que ele é um ser humano fora da curva, como poucos na história da humanidade, mas como dizem "de gênio e louco, todos tem um pouco", e acho que Jobs passeou um pouco pela loucura para compreender sua própria genialidade.

LSD, guru na Índia, não tomava banho, só comia frutas e vegetais, andava descalço e aprontava todas na escola... Hoje em dia tudo isso parece um grande tabu, qualquer pensamento fora da caixa é motivo para julgamento, temos que pisar em ovos todos os dias para viver pelas regras dos outros e não pelas nossas. Mostra como a gente tem que valorizar mais nós mesmos, nossos ideias e sonhos.

Jobs cagou para todas as regras de etiqueta social, ele só ia e fazia. Tinha uma busca compulsiva pela consciência de si mesmo, e acho que esse auto conhecimento diz muito sobre nós mesmos, às vezes não nós conhecemos o suficiente para saber quem somos e o que queremos e, mesmo assim tomamos atitudes e fazemos escolhas sobre nós o tempo todo. Jobs aprendeu a se valorizar, respeitar mais a si do que os outros. Ele não tomava banho e estava fedido? Estava! Todo mundo falava que ele tava fedido? Falava! Ele ia tomar banho? Não, não ia.

Ele não estava nem aí pros outros, ele estava aí pra ele. Não tinha meias palavras e meias medidas, não poupava ninguém de críticas e de sua sinceridade. Na real, ele era um babaca, mas dane-se, né. Talvez a frase verdeira de conhecimento popular deveria ser "de gênio, louco e babaca, todos tem um pouco", ao contrário de muitos, Jobs não escondia nenhum de seus lados, poucas vezes vimos dentro da sua biografia momentos de falsidade.

Eu acho que não conseguiria conviver com alguém como Jobs, teria surtado, teria sido demitida, teria sido 'vítima' de sua honestidade e saído chorando desconsolada. Eu oscilava meus pensamentos dentro da história entre querer aplaudir e colocar uma estátua dele no meu quintal ou querer dar na cara dele com força. Inclusive lá por 1985, eu fiquei surpresa que ninguém de fato deu um tabefe nele, porque, por deus, ele estava insuportável.

Não estou tentado validar seus defeitos em prol de suas qualidades. Ele errou muito durante sua vida e com várias pessoas, mas do seu jeito tentou consertar (mas esse momento só chegava quando ELE queria consertar a situação).

Seus momentos bons e ruins tinham uma coisa em comum, a intensidade. Com ele TUDO era 8 ou 80, extramente obcecado, perfeccionista e controlador em todos os detalhes inimagináveis do produto, da venda, do pós venda, da cor da caixa, do piso da loja, do design da antena. Como ficou popularizado depois de anos o controle total de um sistema fechado e da experiência do usuário. Comentei de aspectos profissionais, mas era assim na vida pessoal também, se o suco de laranja que ele pedisse no restaurante não estivesse bom, ele levantava e ia embora, não conseguiu mobiliar a própria casa, porque nada era bom o bastante. Ele valorizava o produto e o dinheiro foi uma consequência disso. A apple foi uma consequência disso.

Outra coisa que eu adorei, foi ler trechos da história, e graças ao controle que Steve queria ter, ele queria saber, supervisionar e aprovar tudo, então falavam da parte do marketing e o conceito das propagandas. E foi sensacional passar por estas parte e correr para o youtube e achar os comerciais. No capítulo do lançamento do Macintosh, eu fui procurar a propaganda da divulgação de 1984. E assistindo o vídeo, lendo o livro com os comentários da concepção, o contexto e o reflexo dela fazem o conjunto ser sensacional.
(https://www.youtube.com/watch?v=axSnW-ygU5g)

Aconteceu a mesma coisa com os comerciais do iPod (https://www.youtube.com/watch?v=MTs5pOn7XFU). No livro focaram bastante no conceito "mil músicas no bolso" com as sombras dançando, e foi incrível poder ver a história com as propagandas do U2 e do Bob Dylan.

Menção honrosa para a minha queridíssima Pixar, que sem o Jobs não seria a empresa que conhecemos hoje. Ele criou as duas melhores empresas de sua época, Apple e Pixar e as duas eram uma expressão máxima dos ideais de Steve, "o encontro perfeito entre a tecnologia e a arte" e a "simplicidade é a máxima sofisticação".

Jobs estava a frente de seu tempo, como diz um trecho do texto "A melhor maneira de prever o futuro é inventá-lo". Não da para deixar de pensar como o mundo estaria se Jobs ainda estivesse vivo, cada inovação que ele fez na apple refletia imediatamente para o mundo inteiro. A maneira que ele interpretava o cliente era única. Antecipar as necessidades, perceber o rumo que a sociedade estava tomando antes dos outros e decidir novas respostas às mesmas perguntas.

"Alguns dizem "dêem aos consumidores o que eles querem". Não é assim que eu penso. Nossa tarefa é descobrir o que eles vão querer antes de quererem."

Jobs era uma pessoa complexa, e isso influenciou tudo o que fez na vida. Foi triste ler sobre seu câncer e sua morte, mas parece que ele mesmo sabia disso há muito tempo. A necessidade de fazer diferença no mundo, porque sabia que sua passagem por aqui seria breve.

"É estranho pensar que a gente acumula tanta experiência, talvez um pouco de sabedoria, e tudo simplesmente desaparece. Por isso quero realmente acreditar que alguma coisa sobrevive, que talvez nossa consciência perdure. Mas, por outro lado, talvez seja apenas como um botão de liga-desliga. Clique! E a gente já era."
"Talvez seja por isso que eu jamais gostei de colocar botões de liga-desliga nos aparelhos da Apple."




Ao longo do texto, os momentos que me fizeram pensar que eu também posso ser grande e estar destinada a grandes coisas como ele se escondem atrás de quem foi Steve Jobs. Não, ninguém mais poderia ser ele e poucos conseguirão se destacar e "imputar" a sua marca no mundo como ele fez.
Afinal.
Só há um Steve Jobs.


Ah, só mais uma coisa...
"Pense diferente"
Ana 16/01/2020minha estante
Gostaria de inserir aqui o emoji das palmas, mas o skoob não facilita, então... Todos os aplausos para vc, Amanda, uma das minhas resenhistas preferida. "I am giving you a standing ovation".


Amanda 16/01/2020minha estante
Gente, eu tô me tremendo toda com esse elogio. Obrigada Anaaa!! :)
Como você pôde ver, Steve Jobs é inspirador, nem que seja ajudando essa mera mortal fazer uma resenha legal.


Ana 16/01/2020minha estante
Talento, sinceridade e dedicação para resenhas ora divertidas, ora inspiradoras só merecem elogios.




Jenner Azevedo 22/04/2020

Um dos únicos gênios que a nossa geração conviveu
Como toda biografia, tem um miolo meio chatinho, mas no geral é legal, vale muito a pena conhecer a vida de um dos únicos gênios vistos pela nossa geração. Mas não romantiza nada da vida do Jobs, muito pelo contrário, em algumas passagens expõe mesmo a falta de tato que ele tinha quando queria.
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Larissa.Colares 26/04/2020

É até difícil escrever uma resenha para esse livro pelo tanto que ele me marcou. Inicio com um arrependimento: ter comprado e-book e não a versão física. Depois de tantas páginas sobre o trabalho magnífico do Jobs com design simples e sofisticados ( simplicity is the ultimate sophistication anyway) e depois de olhar o exemplar físico, percebi que uma experiência completa de Jobs estaria em tê-lo impresso, já que o livro incorpora tudo o que Jobs acreditava até no seu design.

Arrependimentos de lado, o Walter Isaacson faz um trabalho incrível em montar a persona do Jobs na nossa mente: tantos e tantos relatos, com diferentes pontos de vista para entendermos características não-usuais como a distorção de realidade, essa personalidade dual que varia entre o inspirador e o asshole, o zen iluminado e chefe fd* abusivo, que varia entre amar e odiar ideias e pessoas de forma que parece imprevisível o que é de seu agrado. Tudo isso em uma tentativa de explicar o fenômeno que Steve foi pro mundo: redefiniu praticamente todas as indústrias nas quais ele se envolveu. Computadores (hardware and software), música, animação, telefonia, jornais impressos...

Eu não vivi essa época do início da computação, nem tive um iPod... minha entrada na Apple foi pelo iPhone. Quando Jobs morreu, eu estava no colégio ainda.. mas senti a empolgação do Steve com a genialidade do Wozniak, do lançamento de cada Mac, de cada novo filme da Pixar, a revolução que foi o iPod e como a marca da Apple cresceu tao forte a cada produto e propaganda atemporal, sendo atrelada a qualidade e inovação. Além claro de seus vários erros, cruciais pro sucesso que o marca até hoje.

Digo que esse livro me marcou pq me pego pensando ?e se Jobs fosse meu chefe??. Eu seria alguém que, conforme ele dizia, o ajudaria a ?put a dent in the universe? (a custas de saúde mental talvez) ou deixaria passar a chance de estar entre ?the people who are crazy enough to think they can change the world?. Pq eles realmente mudaram.
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Dan 13/07/2020

Uma grande história!
Um excelente livro para aprendemos o "conceito" de determinação, simplicidade (quando se procura desenvolver um produto) e a importância de um marketing na divulgação de um produto. Além disso podemos navegar na história de vida de um homem que mudou o modo de viver, do ser humano, e uma marca que revolucionou e revoluciona o mundo.
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