Steve Jobs

Steve Jobs Walter Isaacson




Resenhas - Steve Jobs


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Ju Furtado 14/12/2011

Gênio
Difícil transcrever em palavras as emoções que este livro me causou. Não sou consumidora voraz dos produtos da Apple, e sou totalmente leiga nos assuntos técnicos.

Mas a liderança que Steve Jobs exercia definitivamente ficou marcada. Não que seja necessário copiá-la em todos os aspectos, mas pensar proativamente, apaixonar-se pelo trabalho e julgar sempre ser possível fazer o impossível deveriam ser tarefas domésticas, principalmente para governantes.

Difícil é aceitar que gênios como ele partam tão cedo.
Giovane.Carneiro 03/03/2023minha estante
Concordo @jullys


Jonas.CAsar 14/12/2023minha estante
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Jonas.CAsar 14/12/2023minha estante
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Jonas.CAsar 14/12/2023minha estante
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Raphaw 11/02/2020

Inspirador e difícil de lidar
Acho que o título diz muito sobre Jobs kkk, esse calhamaço me tirou da ressaca literária! Este livro não é só pra quem quer saber mais da vida do mesmo, mas também para os que querem aprender de tudo um pouco sobre diversos assuntos que conhecemos. Tenho um extremo carinho e identificação por ele e por seu livro e realmente agradeço pela sua existência S2.
Bárbara 11/02/2020minha estante
Tô jogando pra frente a leitura dele desde 2015 quando ganhei kkkkkkk só pelo fato de ter 600 páginas.


Raphaw 11/02/2020minha estante
Eu tinha ele na prateleira desde 2017 acreditando que teria o dia certo pra ler ele DSKKJFDKK depois que comecei eu li em mais ou menos uma semana kkkk


Bárbara 11/02/2020minha estante
Coloquei ele na meta desse ano kkkkk espero que consiga.. mas bom saber que leu rápido.. tô jogando mais pela quantidade mesmo.. mas mega curiosa pela história rs


Raphaw 11/02/2020minha estante
Espero que goste tanto quanto eu




Lodir 08/11/2011

EXCELENTE BIOGRAFIA!
A morte de mitos costuma causar um alvoroço no mercado. Logo após o anúncio oficial, produtos relacionados disparam em vendas e geram lucros exorbitantes. Músicas lideram as paradas de downloads pagos, discos disparam para o primeiro lugar e livros aparecem na lista dos mais vendidos. Os casos recentes de Michael Jackson e Amy Winehouse comprovam essa teoria. O artista vira moda, até que as notícias sobre ele param de repercutir e a euforia passa.


O caso de Steve Jobs, no entanto, é incomum. Jobs não é um artista. Não é músico ou ator. Na verdade, ele não passa de um empresário. Ainda assim, sua imagem, a empresa que ele fundou e os produtos que criou, de alguma forma, causam certa mágica sobre os consumidos e a população em geral. Mesmo após ler sua história, fica difícil entender o motivo dessa força. O lançamento de sua biografia autorizada – que está atualmente em primeiro lugar na lista dos mais vendidos do país – é um exemplo disso. Com o lançamento poucos dias após a morte de Jobs (a publicação chegou às livrarias em 24/10), o livro, escrito pelo respeitado biógrafo Walter Isaacson, parece um mero produto oportuno. Sim, ele teve o lançamento mundial antecipado – era previsto apenas para novembro. Mas a verdade é que essa biografia estava sendo escrita há mais de dois anos, desde que Jobs começou a apresentar sinais de que sua doença não o deixaria viver por muito tempo. Segundo o autor, ele sabia que as pessoas iam destroçar sua história quando ele não estivesse mais aqui, então quis deixar sua versão oficial. O momento não poderia ser mais adequado.

Sempre desconfio de biografias autorizadas. O motivo é óbvio. Se o personagem central autorizou o livro, a versão contada é a que melhor favorece a ele, não? É aquela em que ele aparece como um herói, uma pessoa boazinha e admirável, certo? Não necessariamente. No caso no presente livro, fica evidente que o autor foi o mais fiel e sincero possível. Primeiro: Isaacson afirma que Jobs não leu nenhuma página do livro, e não o fez porque assim o quis. Ele sabia que não gostaria de muitas coisas que estavam escritas, então preferia ler apenas quando fosse publicado, para não influenciar o conteúdo e não deixar a impressão que foi feito sob encomenda. Jobs também incentivou o escritor a entrevistas seus “inimigos”: concorrentes e funcionários que foram demitidos das empresas que ele comandou, entre outras pessoas. Dessa forma, além de ter entrevistado dezenas de pessoas envolvidas com ele, Isaacson fez mais de 40 entrevistas com o próprio Steve Jobs, expandindo ao máximo cada fato e dando atenção aos mais delicados detalhes de sua história, proporcionando-nos uma bela biografia.

Detalhes que envolvem todas as fases de sua vida. Desde o abandono pela mãe na infância até a adoção por um casal de universitários. Descobrimos como Jobs e Steve Wozniak começaram a montar placas de computador em sua garagem. Os dois fundaram então a Apple e criaram o primeiro computador, o Apple I, até lançar depois o Macintosh, o primeiro computador pessoal. A biografia segue com destaque, claro, à sua carreira e a cada produto lançado a partir daí. Cada nova versão de um computador é descrita em ricos detalhes, desde a elaboração do design até a engenharia, passando pelo Ipod, Iphone e chegando ao Ipad. Jobs acabou expulso da empresa que criou, começando do zero novamente e criando outra, a NeXT, assim como o estudo de animação Pixar (a concepção de cada filme também é relatada). A biografia, claro, revela outros aspectos de sua vida, como seus romances, seu casamento, a criação ausente dos filhos, o reencontro com a irmã perdida, a procura pela mãe biológica e, obviamente, a descoberta e o tratamento ineficaz do câncer, que acabou levando-o a morte. Como é recente, a biografia mostra sua vida até agosto de 2011, quando renunciou ao cargo de executivo da Apple, momentos antes de falecer.

Algumas vezes o relato de Isaacson é tão fiel que chega a chocar. Para quem está acostumado com a imagem mágica em torno da figura pública de Steve, a leitura pode ser bem reveladora. Todos concordavam, desde a esposa até os colegas de trabalho, que Jobs era uma pessoa intragável, daquelas difíceis de sobreviver à convivência. Para ele, era tudo ou nada. Ou uma pessoa era genial ou era babaca. Os depoimentos dos funcionários da Apple mostram a tensão que eles sentiam no momento de mostrar seus projetos. Era comum Jobs dizer que o trabalho era uma merda e chamar o autor de idiota. Quando alguém apresentava uma nova idéia, ele descartava em seguida, e voltava uma semana depois apresentando a mesma proposta, mas como se fosse sua. Era extremamente exigente com os detalhes e passava horas decidindo coisas aparentemente banais, como o tom de cinza que seria usado em uma peça ou a placa que seria colocada do banheiro das Lojas Apple. Quem não concordava com a importância dessas coisas irrelevantes não era digno de criar os produtos da Apple. A biografia mostra ainda que Jobs enganou sócios no começo de sua carreira, não tinha nenhum interesse em filantropia e até renegou seu primeiro filho, quando tinha vinte anos, mesmo sabendo que era mesmo dele. Revela que era usuário freqüente de LSD e quase não tomava banho quando jovem. Mais que tudo, o livro mostra que ele era um homem controverso, ainda que considerado um gênio contemporâneo.

Ainda assim, a obra não apenas indica, mas explica como Jobs revolucionou a tecnologia e ajudou a criar o mundo como o vemos hoje. Ele pode ser considerado, antes de tudo, o criador do computador doméstico, da animação digital e do tocador de músicas em mp3. Seus produtos não entregavam aos consumidores apenas o que eles queriam, mas sim o que eles precisariam no futuro. As apresentações de cada produto, sempre comandadas por Jobs, eram espetáculos onde ele era o grande showman. Foi capaz de criar a empresa mais valiosa do mundo em poucos anos, ser demitido dela e voltar dez anos depois para resgatá-la da falência, devolvendo a áurea em torno dela assim que anunciou seu retorno.

“Steve Jobs” é, certamente, uma das melhores biografias que já li, graças ao seu relato rico e sincero sobre um personagem complexo e recluso. É algo que levará o leitor noite adentro, sem parar, para acompanhar a vida de Jobs e saciar sua curiosidade por ele. A leitura é muito recomendada para seus fãs, para os fãs de tecnologia, para estudantes de administração, mas também para o público em geral. O livro satisfaz em todos os sentidos, desde o texto em si até a edição, que ganhou uma capa que emita as embalagens dos produtos da Apple, além de um papel macil e agradável. A Companhia das Letras está de parabéns.

Assim como Jobs era apenas um empresário, mas não qualquer empresário, a sua recente biografia autorizada não é apenas um livro, mas sim uma grande biografia.

MAIS RESENHAS DO LODIR:

www.lodirnegrini.com
Ryllder 10/11/2011minha estante
Jobs não foi adotado por um casal de universitários.Na verdade seus pais adotivos não possuíam formação acadêmica.No mais,boa resenha.


Roseli Camargo 04/01/2012minha estante
O papel da capa realmente é MACIO. Gostei bastante.


Isaac Ramon 06/02/2013minha estante
A biografia realmente não traz a imagem de Jobs como mocinho. Muito pelo contrário. O autor deixa bastante claro ao longo do livro - Fato que chega a tornar a leitura enfadonha - que Steve possuía um temperamento bastante instável, ás vezes, cruel. Da mesma forma, destaca que foi o estilo explosivo de Jobs que fez com que sua empresa desse certo.
Você fez uma ótima resenha. Retrato fiel do livro e excelentes colocações pessoais.




jmrainho 01/02/2016

Steve Jobs
Livro que inspira maus e medíocres empresários que acham que o jeito estúpido e arrogante de administrar de Steve Jobs, que humilhava funcionários, é a forma de conseguir que as coisas aconteçam.

O jornalista americano Walter Isaacson tentou ser o mais isento possível no trabalho, apesar de transparecer sua babação por seu ídolo. Entretanto, foi um extenso trabalho de pesquisa e entrevistas.

De qualquer forma Steve Jobs tem o real mérito de transformar o sonho empreendedor de começar numa garagem e ter construído uma das empresas mais valiosas do mundo. Seu outro mérito foi o foco em bons produtos, mais do que resultado empresarial do lucro. O que mostra que ter o foco no cliente traz resultados. Lucro financeiro deveria ser consequência e não meta de uma corporação.

Quer ler sobre quem fundou realmente a Apple e tinha idéias realmente revolucionarias? Leia a biografia ainda não escrita de Wosniak. A Appple é mais uma história empresarial onde a esperteza safada vence a inteligencia criadora.

Os heróis da literatura de gestão contemporânea tem uma característica comum louvadas na mídia e nos MBAs: roubam ideias alheias, arruam dinheiros de terceiros para financia-las em escala industrial; ganham dinheiro e fama pisando nas pessoas e posando de líder, um líder que não sabe fazer. Só sabe mandar sem ter a mínima ideia de como as coisas são feitas ou como são feitas.joga no escuro, blefa, e se der certo, ganha o seu ponto de vista. Se não der certo, culpa os outros.. A esperteza santa do guru Gurdieff.
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CITAÇÕES DELE:

- Dylan Thomas (poeta)
- Mona Simpson (sua irmã, autora, entre outros, de "Em qualquer lugar, menos aqui")
- Moby Dick
- Rei Lear
- Daniel Kottke - "Mente Zen" (tenho PDF)
- Shunryu Suzuki - "Mente principiante" (Tenho PDF)
- Paramahansa Yogananda - "Autobiografia de um iogue"
- Richard Maurice Bucke -"Consciência Cósmica" (PDF em inglês)
- Chogya Trungpa "Além do materialismo espiritual" (PDF)
- Moore Lappé - "Dieta para um pequeno planeta"
- Arnold Ehret - "Sistema de cura da dieta sem muco" (PDF)
- Spiritus Domini (Canto Gregoriano)
- Concerto de Brandeburgo n2
- Variações Goldberg (gravado por Glen Gould)
- Catch the wind (Musica de Donovan
- John Meyer ("um dos melhores guitarristas que existe) "Gravity"


Campo de distorção da realidade (mentir e acreditar na própria mentira)
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TRECHOS

Ele sabia que a melhor maneira de criar valor no século XXI era conectar criatividade com tecnologia. (...) Toda uma série de serviços e aparelhos que os consumidores ainda não sabiam que precisavam.

Ele se orgulhava do pai por este nunca ter adotado uma atitude servil ou um estilo melífluo que poderia ter feito dele um vendedor melhor. "Você tinha de adular as pessoas para vender imóveis e ele não era bom nisso, não estava em sua natureza. Eu o admirava por isso". Paul Jobs voltou para a mecânica.

"Comecei a perceber que uma compreensão e consciência intuitiva eram mais significativas do que o pensamento abstrato e a análise lógica intelectual".

Capaz de transformar o encanto em astúcia, de persuadir, intimidar e distorcer a realidade através do poder da personalidade.

"Finja que está completamente no controle e as pessoas vão achar que você está."

O que a indústria tem a ver com a cultura dos computadores. E a fusão cyberdélica, quando Learcy declarou que os computadores pessoas eram o novo LSD e revisou seu famoso mantra ao proclamar: "Ligue, inicie, comece". O músico Bono, que mais tarde se tornou amigo de Jobs, discutiu muitas vezes com ele porque o pessoal imerso na contracultura rebelde do rock e das drogas da Bay Area acabou ajudando a criar a indústria dos computadores pessoais. "As pessoas que inventaram o seculo XXI eram hippies que fumavam maconha, andavam de sandálias e eram da Costa Oeste, como Steve, porque viam as coisas de forma diferente" ... "Os anos 60 produziram uma mentalidade anárquica que é ótima para imaginar um mundo que ainda não existe".

Como Brand escreveu na primeira página da primeira edição de The Wole Earth Catalog, "um campo de poder íntimo e pessoal está se desenvolvendo - poder do indivíduo de conduzir sua própria educação, encontrar sua própria inspiração, dar forma ao seu próprio ambiente e compartilhar sua aventura com quem quer que esteja interessado".

Moore tentara incutir no Homebrew uma ética de troca partilha, em vez de comércio. "O lema do clube era dar para ajudar os outros",diz Woz. Era uma expressão da ética hacker de que a informação devia ser livre e não s devia confiar em nenhuma autoridade. "Projetei o Apple 1 porque queria dá-lo para outras pessoas", diz Wozniak.
Tratava-se de um ponto de vista que Bill Gates não defendia. [nem Jobs, grifo meu].

"Nunca me passou pela cabeça vender computadores", diz Wozniak.

Pelo resto de sua carreira, Jobs se reocuparia, às vezes obsessivamente, com o marketing e a imagem e até mesmo com os detalhes da embalagem. "Quando você abre a caixa de um IPhone ou iPad, queremos que a experiência tátil defina o tom de como você percebe o produto", disse ele. "Mike me ensinou isso". (

Jobs não assumiu suas responsabilidades crescentes com diplomacia. Ele sempre fora temperamental e malcriado. Na Atari, se comportamento o levara a ser banido para o turno da noite, mas na Apple isso não era possível. "Ele se tornou cada vez mais tirânico e abrupto em suas críticas", conta Mrkkula. "Dizia às pessoas que "esse projeto é uma merda".

]Alan Kay: "A melhor maneira de prever o futuro é inventa-lo".

O ataque da Apple ao Xerox Parc é descrito Às vezes como um dos maiores assaltos da história da indústria. Jobs esporadicamente endossou essa visão, com orgulho. "Tudo se resume a tentar se expor às melhores coisas que os seres humanos fizeram e, depois, tentar trazer essas coisas para o que você está fazendo. Quer dizer, Picasso tinha um ditado que afirmava: 'Artistas bons copiam, grandes artistas roubam" [Picasso nunca disse isso, mais uma filosofia de botequem mentirosa dita pelo inculto Jobs e propagada nas midias sociais como verdade por seus nerds-seguidores, Nota minha]

Há uma sombra que cai, como T.S. Eliot observou, entre a concepção e a criação. Nos anais da inovação, novas ideias são apenas uma parte da equação. A execução é igualmente importante.

Em 1981, bem antes do Lisa ou do Macintoch, a Xerox lançou o Xerox Star, uma máquina que tinha interface gráfica, mouse, display em bitmap, janelas e metáfora de desktop. Mas era desajeitado e lento.

Em certa medida, falar em campo de distorção da realidade era apenas uma maneira simpática de dizer que Jobs tinha tendência a mentir.

A grande arte puxa o gosto, não acompanha os gestos. (Atkinson)

A forma segue a emoção (Esslinger). Um trocadilho com a máxima de que a forma segue a função.

Quando a IBM apresentou seu computador pessoal em agosto de 1981, Jobs mandou sua equipe comprar um e desmontá-lo.

Durante toda a carreira, Jobs sempre gostou de se ver como um rebelde iluminado atacando os impérios do mal, um guerreiro Jedi ou um samurai budista combatendo as forças das grevas.

"Pois o perdedor de agora / é quem vai ganhar o futuro / Pois os tempos estão mudando" (Bob Dylan)

A Microsoft, segundo Gates, estava no seu direito e planejava lançar em janeiro de 1983 (um ano após o lançamento do Macintoch), um novo sistema operacional para os PCs IBM apresentando uma interface gráfica com janelas, icones que se chamava Windows.
Na verdade, a Microsoft só conseguiu lançar o Windos 1.0 no outono de 1985.

"Se você quiser viver sua vida de maneira criativa, como artista, não pode olhar muito para trás. Precisa estar disposto a pegar tudo o que fez e quem foi e jogar fora". (Jobs)

Murray enviou um memorando para Jobs criticando o modo como ele tratava os colegas e repudiando o "gerenciamento por massacre psicológico".

Quado Jobs pediu a Rand (designer que criou o logotipo da Next) que lhe apresentasse algumas opções para examinar, Rand declarou que não criava opções diferentes para seus clientes. "Resolvo seu problema, e você me paga", disse. "Pode usar o que eu produzir ou não, mas não apresento opções, e de qualquer maneira você me paga".

O que mais chamou a atenção de Nocera em Jobs foi a "falta de tato quase deliberada". Era mais do que uma simples incapacidade de ocultar suas opiniões quando outros diziam que lhe parecia idiota: era uma disposição consciente - mesmo uma perversa avidez - de criticar as pessoas, de humilhá-las, de mostrar que ele era mais inteligente.

Quando a Business Work lhe perguntou por que tratava os empregados com tanta severidade, Jobs disse que era para tornar a empresa melhor. "Parte da minha responsabilidade é ser um parâmetro de qualidade.Algumas pessoas não estão acostumadas a trabalhar num ambiente em que se exige boa qualidade".

A citação que escolheu foi tirada de Alice no país do espelho, de Lewis Carrol. Quando Alice diz que por mais que tente, não consegue acreditar em coisas impossíveis, a Rainha Branca retruca: "Nossa! Pois eu às vezes acredito em seis coisas impossíveis antes do café da manhã".

Olhando para trás, Jobs disse que, se soubesse mais um pouco, teria concentrado seus esforços em animação mais cedo, e não se preocuparia tanto em levar adiante o hardware ou os aplicativos de sofware da empresa. Por outro lado, se soubesse que o hardware e o software nunca dariam lucro, jamais teria assumido o comando da Pixtar. "A vida meio que me tapeou para que eu fizesse isso, e talvez tenha sido para o bem".

Um tópico sobre o qual discutiram era a crença de Jobs, que vinha de seus estudos budistas, de que era importante evitar qualquer apego a objetos materiais.Nossos desejos de consumo são doentios, disse ele a Egan, e para atingir a iluminação é precis desenvolver uma vida sem apegos nem materialismo.

"Ele mente não porque seja de seu interesse mentir; ele mente porque é da sua natureza". (Helmut Sonenfeld sobre Henri Kissinger)

Clow e sua equipe tentaram uma série de abordagens que louvassem os loucos que pensam diferente. Fizeram o vídeo com a canção Crazy, de Seal ("Nós nunca vamos sobreviver, a menos que fiquemos um pouco loucos...")

"Porque as pessoas que são loucas o suficiente para achar que podem mudar o mundo...são as que mudam" (anúncio da Apple).

"Discutir o que não fazer é tão importante quanto decidir o que fazer"

Jobs citou a máxima do astro do hóquei Wayne Gretzky, que mandava "esquiar ara onde o disco está indo, e não para onde ele estava".

Embora cidadão do mundo digital, ou talvez justamente por conhecer seu potencial de isolamento, Jobs era um firme defensor dos encontros ao vivo. "Existe uma tentação em nossa era digital de pensar que as ideias podem ser desenvolvidas por email ou Chat. Loucura. A criatividade vem de encontros espontâneos, de conversas aleatórias".

Lembrar que vou morrer logo é a ferramenta mais importante que encontrei para me ajudar nas grandes escolhas da vida. Porque quase tudo - todas as expetativas externas, todo o orgulho, todo o medo do fracasso ou da dificuldade - simplesmente desaparece diante da morte, deixando apenas o que realmente importa. Lembrar que vamos morrer é a melhor maneira que conheço para evitar a armadilha de acharmos que temos algo a perder. Você está nu. Não há por que não seguir o que dita o coração.

Na Roma antiga, quando um general vitorioso desfilava pelas ruas, conta a lenda que às vezes um servo ia ao seu lado, repetindo-lhe as palavras memento mori , "lembras que vais morrer". Esse lembrete da mortalidade ajudava o herói a manter a perspectiva das coisas e instilava alguma humildade nele.

McKenna foi o mais calmo e objetivo. "Apenas exponha a verdade, os dados. Não se mostre arrogante, mostre-se firme e confiante". Outros, inclusive Vicent, insistiram que Jobs se desculpasse mais, mas McKenna foi contra. "Não entre na coletiva com o rabo entre as pernas. Diga apenas - celulares não são perfeitos, e nós não somos perfeitos. Somos humanos fazendo o máximo que podemos , e estes são os dados. Foi essa a estratégia adotada. Quando abordaram a questão da imagem de arrogância, McKenna sugeriu que ele não se preocupasse demais. "Não creio que uma aparência de humildade em Jobs daria cero. Como diz o próprio Steve sobre si mesmo: "É assim que eu sou".

"Creio que as maiores inovações do século XXI estarão na interseção da biologia com a tecnologia".

Falamos muito sobre foco. E escolha de pessoas. Quais são os cinco produtos em que você quer se concentrar? Livre-se do resto, porque são coisas que te puxam para baixo.

O astrônomo Johannes Kepler declarou que "a natureza ama a simplicidade e a unidade".

A intensidade de Jobs era evidente, também em sua capacidade de concentrar-se. Ele estabelecia prioridades, mirava nelas o feixe de lasers de sua atenção e repelia qualquer coisa que pudesse distraí-lo.

Ele fazia questão de ser brutalmente honesto. Minha função é dizer que uma porcaria é uma porcaria, em vez de dourar a pílula.

A saga de Steve Jobs é o mito de criação do Vale do Silício em letras graúdas: criar uma empresa incipiente na proverbial garagem de casa e transformá-la na empresa mais valiosa do mundo.
Alguns lideres provocam inovações porque compreendem a totalidade de uma situação. Outros fazem pelo domínio dos detalhes. Jobs fez as duas coisas, persistentemente. Como resultado disso, ao longo de 3 décadas lançou uma série de produtos que transformaram indústrias inteiras.

Era, na verdade, um exemplo do que o matemático Mark Kac chamou de gênio-mago, alguém cujos insights vêm do nada e exigem mais intuição do que mero poder de processamento mental.

Produtos, e não o lucro, eram sua motivação.
Alguns dizem: deem aos consumidores o que eles querem. Não é assim que eu penso. Nossa tarefa é descobrir oque eles vão querer antes de quererem.

Quando o pessoal de vendas dirige a empresa, o pessoal de produtos deixa de ter importância, e muitos simplesmente perdem o interesse. Odeio pessoas que se intitulam "empresários" quando na realidade o que estão fazendo é criar uma empresa para vendê-la, ou abrir capital, ganhar dinheiro e seguir adiante.

Não acho que eu gerencio espezinhando as pessoas, mas se algo não preta eu digo na cara. Minha tarefa é ser honesto. Sei do que estou falando e quase sempre tenho razão.
Para inovar é preciso ir em frente.
Como os Beatles. Continuaram evoluindo, refinando sua arte. É o que sempre tentei fazer - seguir em frente. Do contrário, como diz Dylan, não estamos ocupados em nascer, estamos ocupados em morrer.

É estranho pensar que a gente acumula tanta experiência, talvez um pouco de sabedoria, e tudo simplesmente desaparece. Por isso quero realmente acreditar que alguma coisa sobrevive, que talvez nossa consciência perdure.










Vikevelyn 09/02/2016minha estante
Li sua resenha e agora estou receosa com o livro ... Autor mostra mais essa parte do individualismo ou do crescimento da Apple ??


Vikevelyn 09/02/2016minha estante
Li sua resenha e agora estou receosa com o livro ... Autor mostra mais essa parte do individualismo ou do crescimento da Apple ??


jmrainho 20/02/2016minha estante
Mostra as duas coisas. Que estão interligadas. O crescimento da Apple é obra do individualismo dele, em parte, e em maior parte, obra da equipe que trabalhou lá. Na história, como nas empresa, se privilegia os chefes e se esquecem que os suborninados (palavra perigosa) são os que verdadeiramente fazem acontecer.




Amanda 15/01/2020

Intenso e genial na mesma medida
Nunca tinha lido uma biografia antes, mas com o passar das páginas percebi que metade do intuito desse tipo de livro é me fazer conhecer a vida da pessoa que estou lendo. A outra metade é para conhecer melhor a minha própria. É inevitável as comparações que a mente vai fazendo ao longo da leitura "aah, eu também gostava disso quando era criança", "com certeza eu penso igual", "passei por uma experiência parecida, mas não reagi assim"...

Vez ou outra me deparava com o pensamento:
"Também posso ser como Steve Jobs"




Eu nunca poderia imaginar que o gênio que eu conhecia só de nome teria o passado que teve. Lógico que ele é um ser humano fora da curva, como poucos na história da humanidade, mas como dizem "de gênio e louco, todos tem um pouco", e acho que Jobs passeou um pouco pela loucura para compreender sua própria genialidade.

LSD, guru na Índia, não tomava banho, só comia frutas e vegetais, andava descalço e aprontava todas na escola... Hoje em dia tudo isso parece um grande tabu, qualquer pensamento fora da caixa é motivo para julgamento, temos que pisar em ovos todos os dias para viver pelas regras dos outros e não pelas nossas. Mostra como a gente tem que valorizar mais nós mesmos, nossos ideias e sonhos.

Jobs cagou para todas as regras de etiqueta social, ele só ia e fazia. Tinha uma busca compulsiva pela consciência de si mesmo, e acho que esse auto conhecimento diz muito sobre nós mesmos, às vezes não nós conhecemos o suficiente para saber quem somos e o que queremos e, mesmo assim tomamos atitudes e fazemos escolhas sobre nós o tempo todo. Jobs aprendeu a se valorizar, respeitar mais a si do que os outros. Ele não tomava banho e estava fedido? Estava! Todo mundo falava que ele tava fedido? Falava! Ele ia tomar banho? Não, não ia.

Ele não estava nem aí pros outros, ele estava aí pra ele. Não tinha meias palavras e meias medidas, não poupava ninguém de críticas e de sua sinceridade. Na real, ele era um babaca, mas dane-se, né. Talvez a frase verdeira de conhecimento popular deveria ser "de gênio, louco e babaca, todos tem um pouco", ao contrário de muitos, Jobs não escondia nenhum de seus lados, poucas vezes vimos dentro da sua biografia momentos de falsidade.

Eu acho que não conseguiria conviver com alguém como Jobs, teria surtado, teria sido demitida, teria sido 'vítima' de sua honestidade e saído chorando desconsolada. Eu oscilava meus pensamentos dentro da história entre querer aplaudir e colocar uma estátua dele no meu quintal ou querer dar na cara dele com força. Inclusive lá por 1985, eu fiquei surpresa que ninguém de fato deu um tabefe nele, porque, por deus, ele estava insuportável.

Não estou tentado validar seus defeitos em prol de suas qualidades. Ele errou muito durante sua vida e com várias pessoas, mas do seu jeito tentou consertar (mas esse momento só chegava quando ELE queria consertar a situação).

Seus momentos bons e ruins tinham uma coisa em comum, a intensidade. Com ele TUDO era 8 ou 80, extramente obcecado, perfeccionista e controlador em todos os detalhes inimagináveis do produto, da venda, do pós venda, da cor da caixa, do piso da loja, do design da antena. Como ficou popularizado depois de anos o controle total de um sistema fechado e da experiência do usuário. Comentei de aspectos profissionais, mas era assim na vida pessoal também, se o suco de laranja que ele pedisse no restaurante não estivesse bom, ele levantava e ia embora, não conseguiu mobiliar a própria casa, porque nada era bom o bastante. Ele valorizava o produto e o dinheiro foi uma consequência disso. A apple foi uma consequência disso.

Outra coisa que eu adorei, foi ler trechos da história, e graças ao controle que Steve queria ter, ele queria saber, supervisionar e aprovar tudo, então falavam da parte do marketing e o conceito das propagandas. E foi sensacional passar por estas parte e correr para o youtube e achar os comerciais. No capítulo do lançamento do Macintosh, eu fui procurar a propaganda da divulgação de 1984. E assistindo o vídeo, lendo o livro com os comentários da concepção, o contexto e o reflexo dela fazem o conjunto ser sensacional.
(https://www.youtube.com/watch?v=axSnW-ygU5g)

Aconteceu a mesma coisa com os comerciais do iPod (https://www.youtube.com/watch?v=MTs5pOn7XFU). No livro focaram bastante no conceito "mil músicas no bolso" com as sombras dançando, e foi incrível poder ver a história com as propagandas do U2 e do Bob Dylan.

Menção honrosa para a minha queridíssima Pixar, que sem o Jobs não seria a empresa que conhecemos hoje. Ele criou as duas melhores empresas de sua época, Apple e Pixar e as duas eram uma expressão máxima dos ideais de Steve, "o encontro perfeito entre a tecnologia e a arte" e a "simplicidade é a máxima sofisticação".

Jobs estava a frente de seu tempo, como diz um trecho do texto "A melhor maneira de prever o futuro é inventá-lo". Não da para deixar de pensar como o mundo estaria se Jobs ainda estivesse vivo, cada inovação que ele fez na apple refletia imediatamente para o mundo inteiro. A maneira que ele interpretava o cliente era única. Antecipar as necessidades, perceber o rumo que a sociedade estava tomando antes dos outros e decidir novas respostas às mesmas perguntas.

"Alguns dizem "dêem aos consumidores o que eles querem". Não é assim que eu penso. Nossa tarefa é descobrir o que eles vão querer antes de quererem."

Jobs era uma pessoa complexa, e isso influenciou tudo o que fez na vida. Foi triste ler sobre seu câncer e sua morte, mas parece que ele mesmo sabia disso há muito tempo. A necessidade de fazer diferença no mundo, porque sabia que sua passagem por aqui seria breve.

"É estranho pensar que a gente acumula tanta experiência, talvez um pouco de sabedoria, e tudo simplesmente desaparece. Por isso quero realmente acreditar que alguma coisa sobrevive, que talvez nossa consciência perdure. Mas, por outro lado, talvez seja apenas como um botão de liga-desliga. Clique! E a gente já era."
"Talvez seja por isso que eu jamais gostei de colocar botões de liga-desliga nos aparelhos da Apple."




Ao longo do texto, os momentos que me fizeram pensar que eu também posso ser grande e estar destinada a grandes coisas como ele se escondem atrás de quem foi Steve Jobs. Não, ninguém mais poderia ser ele e poucos conseguirão se destacar e "imputar" a sua marca no mundo como ele fez.
Afinal.
Só há um Steve Jobs.


Ah, só mais uma coisa...
"Pense diferente"
Ana 16/01/2020minha estante
Gostaria de inserir aqui o emoji das palmas, mas o skoob não facilita, então... Todos os aplausos para vc, Amanda, uma das minhas resenhistas preferida. "I am giving you a standing ovation".


Amanda 16/01/2020minha estante
Gente, eu tô me tremendo toda com esse elogio. Obrigada Anaaa!! :)
Como você pôde ver, Steve Jobs é inspirador, nem que seja ajudando essa mera mortal fazer uma resenha legal.


Ana 16/01/2020minha estante
Talento, sinceridade e dedicação para resenhas ora divertidas, ora inspiradoras só merecem elogios.




Diuliane.Thais 05/08/2023

É difícil decidir em herói e babaca
Jobs pode ser considerado herói pois quase tudo o que conhecemos e usamos de tecnologia hoje em PCs, smartphones, app store vieram da capacidade dele de enxergar o futuro e conseguir fazer as pessoas desenvolverem coisas excepcionais. Babaca porque em quase todos os casos ele fazia as pessoas desenvolverem coisas excepcionais de uma maneira antiquada e sem medir as palavras.
De algum modo, deveria ser libertador a super-honestidade de Jobs para ele.
Danielle.Almeida 05/08/2023minha estante
Ele conseguiu ser os dois muito bem


Tarcisio.Gambin 19/09/2023minha estante
Será que pra vc ser um "herói " não precisa ter atitudes babacas? Acho pouco provável que cheguem nesse nível social sem aplicar certo grau de ignorância, sadismo, estupidez. Deve ser parte do pack.




Jessica M. 07/11/2022

Visionário, gênio, perfeccionista, mas insuportável. Mas incrível.
As pessoas que são loucas o suficiente para achar que podem mudar o mundo são aquelas que o mudam. Comercial “Pense diferente” da Apple, 1997
Essa frase o define perfeitamente.
Visionário, porém intragável. Gênio e perfeccionista.

Durante o livro inteiro eu fiquei me perguntando o que exatamente havia de errado com ele. Ele possuía, de acordo com o que pesquisei, Transtorno de Personalidade Narcisista, mas eu acredito que ele tinha algo além que beirava a sanidade mental. Isso é visível pelas suas ações e palavras. Uma vez que foi adotado, seus pais afirmavam constantemente que ele era especial. Isso o fez acreditar que podia ir além e não se importar com regras sociais. A sua rebeldia teve seu ponto positivo.

O que torna sua figura uma inspiração para pessoas como Jeff Bezos entre outros bilionários, é sua capacidade de pensar o que ninguém pensava.
"Acho que Henry Ford disse certa vez: “Se eu perguntasse aos consumidores o que queriam, eles teriam dito: ‘Um cavalo mais rápido!’”." Risos!

Ele dizia que os consumidores não sabem o que querem até que você mostre a eles. Ele era detalhista ao extremo, o que garantiu a perfeição e sucesso da Apple. Sua motivação eram os produtos, não o lucro. Ele ficou rico, mas era anti-materialista e dinheiro não era sua preocupação. Ele gostaria de deixar sua marca positivamente no mundo.

Outra figura importante era Steve Wozniak, co-fundador da Apple. Um homem de bom coração que também sofreu com as oscilações de humor e imbecilidade de Jobs.
"Wozniak refletiu sobre as diferenças entre eles. “Meu pai me dizia: ‘Tente se manter sempre no meio’. Eu não queria estar lá em cima com as pessoas de alto nível, como Steve. Meu pai era engenheiro, e era isso que eu queria ser. Sempre fui muito tímido para ser um líder empresarial como Steve.”"

Seu "Campo de Distorção da Realidade" o fazia acreditar no que parecia impossível para pessoas que trabalhavam com ele, mas para Jobs não era. Então ele parecia hipnotizar e todos acabavam trabalhando exaustivamente (abdicando famílias e relacionamentos) e conseguindo.

Seu pai (adotivo) era um mecânico e o ensinou sobre a importância de atentar-se aos detalhes, inclusive as partes não visíveis do produto.
Outra inspiração de Jobs eram as casas de seu bairro feitas pelo construtor Joseph Eichler:
"“Suas casas eram inteligentes, baratas e boas. Elas trouxeram design limpo e gosto simples para as pessoas de baixa renda."

Ainda termina o livro com dicas de empreendedorismo ditadas por ele mesmo.
Apesar de terminar o livro quase 'odiando' Steve Jobs, é possível admirá-lo. UM LEGADO INCRÍVEL.
Uma biografia que é essencial e inspiradora para quem gosta de livros do gênero.
Vanessa.Castilhos 07/11/2022minha estante
Ótima resenha! Fiquei com vontade de ler esse livro!


Jessica M. 07/11/2022minha estante
Obrigada. Não vai se arrepender, Vanessa!




Sergio.Tavares 04/12/2021

Biografia isenta
O autor pesquisou a trajetória de Jobs e descreveu de maneira fiel à realidade, sem ser tendencioso em qualquer sentido. Excelente obra.
rcividanes 04/12/2021minha estante
Gostei muito. Jobs era um crápula no trabalho, mas era um cara com uma visão muito além dos simples mortais.


Sergio.Tavares 04/12/2021minha estante
Concordo. Outro detalhe, é que nunca teve como objetivo conquistar riqueza. Era obcecado por produzir o produto perfeito.




Trevas 28/06/2022

O cara que mudou o mundo
A Apple sempre foi referência para mim quando o assunto é tecnologia e a história de seu fundador, Steve Jobs, sempre me intrigou, especialmente após o lançamento de seu filme, o que me animou a ler este livro. Quando comprei achei que fosse levar ume eternidade para ler, até achar chato, mas este livro em surpreendeu a cada página que lia, e cada fim de capítulo mais eu queria ler, tanto que terminei bem rápido, comparando aos meus padrões de leitura, kkk.
Mas quanto ao livro, a maneira de Steve de liderar e inovar produtos eram excepcionais, a cada capítulo que eu lia sobre como suas ideias para criação de um produto eram expostas, mais eu me apaixonava.
Um dos meus capítulos favoritos é a criação do Ipod e do Itunes, o que ajudou a praticamente dizimar a pirataria no mercado musical, e claro, três aparelhos em um, que foi o que ele disse, quando lançou o Iphone.
Contudo, havia controversas quanto ao modo que tratava as pessoas na Apple, sendo extremamente sinceros com elas, chegando ao nível da grosseria. Apesar de tudo, esta maneira, como exposta no livro, fazia as pessoas se esforçarem ao extremo na busca da perfeição de um produto, e no final fazendo-as incrédulas com o que produziram.
Essas e outras formas é que contribuem para hoje a Apple ser a segunda empresa mais valiosa do mundo, ela foi passada recentemente por uma empresa árabe de petróleo, pois até 3 meses atrás era a empresa mais valiosa do mundo. Mas, com toda certeza, é a empresa mais inovadora do mundo, onde design vem na frente da engenharia, marketing exuberante, integração de sistema perfeito.
Concluindo, mesmo 11 anos após a morte de seu fundador, a Apple segue suas tradições primárias, realizando um sonho do qual Steve Jobs citava a cada momento no livro que era montar e fazer uma empresa duradoura de sucesso.
Muito do que li neste livro pretendo levar na minha vida empreendedora.
Parafraseando Jobs, ''Ah, só mais uma coisa'' Não deixem de ler esse livro encantador, especialmente se for um fã da Apple como eu, ou pretende seguir uma vida voltada ao empreendedorismo.
Manoela 05/07/2022minha estante
Parabéns pela resenha!! Me interessei mais ainda sobre o livro agora!




Punisher 31/05/2021

Uma narrativa simples e gostosa.
Olha, 600 páginas mas parece que foram 200.

Quer entender porque Jobs não foi um pai muito presente para sua filha? Porque tinha um temperamento dificil e agressivo? Da onde veio tanta inspiração para os produtos da Apple? O que colaborou com os problemas no câncer no pancreas?

Senta aqui, no banco da praça que o senhor Walter Isaacson conta isso para você como se fosse uma conversa, simples e muito bem contada.

Jobs salvou a própria empresa (eu diria) 3 vezes da falência. Um livro que, não só sobre tecnologia, não apenas sobre a própria biografia, mas também de administração. Uma verdadeira aula de como as coisas devem serem feitas em uma empresa, aonde o lucro e dinheiro são consequências, geralmente vindouras de recomeçar o trabalho várias vezes que forem necessárias.

Não vou alongar-me não, o livro é fantástico. Já coloquei na lista Leonardo da Vince do Isaacson. Ele (e Jobs, obviamente) são fantásticos.
Punisher 31/05/2021minha estante
... * devem ser * ...




Ivi 13/11/2014

STEVE JOBS
"A morte é a melhor invenção da vida. É o agente de mudança e abre espaço para as novidades. O tempo de vocês é limitado, então não o desperdicem vivendo a vida de outra pessoa." (discurso de Steve Jobs em uma formatura na Universidade de Stanford em 2005, 6 anos antes de falecer).


Oi gente que ama livros, hoje venho com a resenha do 53º livro lido em 2014 e foi STEVE JOBS (Walter Isaacson). Já fazia um bom tempo que eu não lia uma biografia e sempre gostei do gênero, então, enquanto arrumava minha estante, deparei com este livro, ainda na embalagem e decidi que eu precisava ler e conhecer a história do homem que ainda vivo, já era uma mito.

Não lembro exatamente se este livro foi lançado antes ou depois da morte de Steve Jobs, mas sei que a morte de determinadas celebridades acabam por aquecer, às vezes queimar, o comércio que envolve tal personalidade. Tenho a impressão que a pessoa vira moda, músicas encabeçam as listas de mais ouvidas, seus respectivos downloads pagos alcançam os primeiros lugares e seus produtos, sejam eles o que for, discos ou livros, aparecem como os mais desejados, porém no caso de Steve Jobs eu achei um pouco diferente, talvez porque ele não era um músico ou um ator, ele foi um empresário que criou uma série de produtos que a grande maioria da população mundial desejava ter e quando ele morreu, sua morte foi considerada como se fosse de um ídolo. E para muitos, ele era.

Quando comecei a ler o livro, tudo o que eu queria era conhecer a história do homem que usava drogas, não tinha ensino superior e ainda assim, fundou uma das empresas mais prósperas do mundo.


Muito perfeccionista, Steve tinha
dificuldade em escolher os móveis para
a própria casa.
O livro nos conta a sua história de vida desde o seu nascimento até alguns poucos meses antes do seu falecimento. O próprio Steve Jobs entrou em contato com o escritor Walter Isaacson e o convidou a escrever sua biografia o que em um primeiro momento me causou uma certa incredulidade quanto ao conteúdo do livro. Quando uma biografia é autorizada, a primeira coisa que me vem a mente é que o escritor falou sobre a imagem do biografado que melhor o favoreça, porém conforme fui lendo, fui amadurecendo minha crença nas palavras do autor porque ele descreveu Steve Jobs não apenas ressaltando a inteligência grandiosa pela qual ficou conhecido no mundo, mas também falou dos seus defeitos, e nem sempre, foi simpático ao expor as situações que Steve não deveria ser exemplo para ninguém.


Conhecemos então o menino que foi colocado para a adoção antes de nascer e que foi adotado por um casal simples, mas que o amou profundamente. Fala do quanto ele se dava bem na escola, mas o quanto era pouco habilidoso socialmente. Nos fala do período de drogas e do anseio em ser cada mais mais e melhor. Nos conta sobre ter abandonado a faculdade porque sentia que estava perdendo tempo e nos fala também que mesmo sabendo ter sido abandonado pelos pais biológicos, também abandonou sua filha mais velha. E então, atrelada à vida dele, temos a história da Apple e de tudo o que Jobs fez no mundo da tecnologia.


Concluindo a leitura, penso que Jobs queria simplesmente ser o pior e ele se esforçou para o ser: Pior filho, aluno, pai, marido, sócio, presidente e mesmo se esforçando tanto, ele não conseguia ser porque afinal, o cara foi um gênio e em muitos aspectos, injustiçado. Acredito que é de domínio público o fato de que Steve Jobs era um homem difícil e intragável e isso é colocado no livro de forma chocante em algumas situações. Vemos então o mito ser desnudado e nos deparamos com um grande babaca, mas ainda assim, um babaca genial que revolucionou o seu tempo e de certa forma, contribuiu muito para criar o mundo que temos hoje.

Eu adorei a leitura e enquanto estava domesticada pelas quase 607 páginas do livro, me vi paralelamente procurando fotos, dados, depoimentos sobre Jobs na internet. Eu sou assim, quando leio uma biografia, depois saio caçando mais e mais informações sobre o biografado.


Mas ainda que eu tenha gostado demais do livro, não é uma leitura pra qualquer leitor. Até para aqueles que gostam de ler biografias, o livro nos conta com detalhes sobre os avanços tecnológicos que Jobs fez e isso pode ser bastante massante, mas ainda assim, foi uma leitura muito proveitosa para mim. O livro cumpriu com o seu papel e conseguiu me apresentar o homem atrás da lenda, me fez amá-lo e odiá-lo e a sensação ao terminar a leitura foi de saudade, como se eu o tivesse conhecido, como se ele pertencesse ao meu círculo de amigos.

Indico para quem gosta de informática e sobretudo, para quem é consumidor dos produtos Apple. Também indico dois filmes ótimos sobre a vida de Jobs. O primeiro é o PIRATAS DO VALE DO SILÍCIO, obra em que vemos o Noah Wyle fazendo o papel de Jobs e também o filme JOBS, em que Ashton Kutcher é o protagonista. Diga-se de passagem, atuação magnífica.

Enfim, eu adorei a leitura!!!
"Isto é para os loucos. Os desajustados. Os rebeldes. Os criadores de caso. Os que são peças redondas nos buracos quadrados. Os que vêem as coisas de forma diferente. Eles não gostam de regras. E eles não têm nenhum respeito pelo status quo. Você pode citá-los, discorda-los, glorificá-los ou difamá-los. A única coisa que você não pode fazer é ignorá-los. Porque eles mudam as coisas. Eles inventam. Eles imaginam. Eles curam. Eles exploram. Eles criam. Eles inspiram. Eles empurram a raça humana para frente. Talvez eles tenham que ser loucos. Como você pode olhar para uma tela em branco e ver uma obra de arte? Ou sentar em silêncio e ouvir uma música jamais composta? Ou olhar para um planeta vermelho e ver um laboratório sobre rodas? Enquanto alguns os vêem como loucos, nós vemos gênios. Porque as pessoas que são loucas o suficiente para achar que podem mudar o mundo, são as que de fato, mudam." Texto criado pela Agencia Publicitária contratada pela Apple

site: http://meuamorpeloslivros.blogspot.com.br/2014/11/steve-jobs-biografia-walter-isacson.html
Rui 21/11/2014minha estante
Ótima resenha. Realmente, para quem não gosta muito de assuntos mais técnicos, sobre tecnologia, pode ser um pouco massante o livro, mas para mim que estudo essa área é um prato cheio. Steve Jobs era um gênio mas também se cercava de pessoas nível "A", como ele mesmo costumava falar.




jeffmanji 14/07/2017

Steve Jobs
Nem sei muito bem o que desenhar da já tão decantada biografia de Steve Jobs.

O livro é bem escrito? Sim. Walter Isaacson, embora tenha sido escolhido pelo próprio biografado, afirma que teve total liberdade e que não teve interferência de Jobs. Por isso, TUDO está lá: adição, infância, escola, a era hippie, o nascimento de Lisa, a negação da paternidade, o início da Apple em uma garagem, a companhia de Hozniack, o "roubo" da tecnologia da Xerox, o Macintosh, a briga com Bill Gates, o fracasso, a expulsão da Apple, a Pixar, a doença, o retorno à Apple... Tá tudinho lá.

Só não está o fim porque o livro foi finalizado antes da morte dele (e ele o leu, óbvio).

Em um determinado ponto do livro, eu achei a leitura um pouco amarrada. Muita coisa técnica, muita informação miúda, muitos detalhes...

Mas enfim! Para quem é fã, quem quer conhecer a história do homem por trás do mito, quem quer ir um pouco mais além dos filmes estrelados pelo Ashton Kutcher e o Michael Fressbender, vale a leitura.
Nilson 11/06/2018minha estante
Assino embaixo suas palavras.




Roseli Camargo 13/01/2012

Incrível
Antes de mais nada quero deixar claro que o que será escrito aqui não é uma resenha como todos exigem que seja. Prefiro chamar de " minha impressão", uma vez que não é uma escrita técnica ( até pq não sei fazê-la) e nem algo para figurar como sinopse num livro. Tudo que escrevo acerca dos livros que leio é como um comentário a um amigo quando estamos conversando e não tem pretensão alguma de ser algo espetacular.

Espetacular mesmo é esse livro. No geral, a vida de Steve Jobs a maioria das pessoas tem mais ou menos uma ideia de como foi e o que ele fez. Isso é notório. Mas nessa biografia minimalista a emoção de quem lê aflora de uma forma incrível, seja ela pelo espanto, pela raiva ( sim pela raiva ) ou pela comoção em certos momentos. Não sou muito dada a biografias pois elas tendem a ser muitas vezes parciais, até porque o a pessoa retratada a revisa antes. No caso de Steve Jobs o mesmo não o quis fazer e agradeço por essa opção. Sabendo de uma pessoa dominadora do inicio ao fim de qualquer processo, imagino qual não seria o estrago feito ao trabalho de Walter. Ou não.

A narrativa de Walter Isaacson é leve e não é só interessante pela história que ele conta, de um revolucionário que por si só é incrível, mas pela maestria em conduzir os fatos dentro da verdade sem a intenção de mascarar nada, de deixar a mostra para os leitores o verdadeiro Steve Jobs, suas façanhas, suas esquisitices e na maioria das vezes o quanto ele poderia ser cruel. Walter está de parabéns pelo livro, pois contar a vida de uma figura pública é algo que considero extremamente difícil, pois quando vc é o autor de uma estória pode dar a ela o rumo que quiser e o final que melhor lhe convém. Mas pesquisar, juntar fatos, organizá-los e trabalhar de uma forma que o leitor não enjoe do que lê é algo fascinante quando é bem trabalhado.

Eu não poderia ter aberto o ano com um livro melhor.

Lindenberg 15/02/2012minha estante
Estou aqui só para testar o comentário de resenhas, e para ver se você falou bem do meu tio Steve Jobs. :-)
Depois de testar vou apagar.




Pedro Hitz 06/10/2012

iGenius
O que falar desse livro? Dessa biografia? Ou melhor, desse homem extraordinário?!
O livro mostra o nascimento, a infância, o crescimento, as aventuras, as loucuras, a inteligência, a vitória, a derrota, a volta por cima, o ápice, a doença e a morte de um homem que mudou a história da tecnologia e dos meios de comunicação!
Eles simplesmente fez e faz parte da vida de todos nós e não sabemos! Foi assim que descobri o tanto da importância desse gênio da tecnologia!

Vale demais a pena ler e descobrir como a empresa mais valiosa do mundo, chegou onde chegou!
Nih campos 06/10/2012minha estante
Steve Jobs!!!Mestre...hehehe




Luis 24/07/2012

O mago.
Sensacional. Vale a pena.
Luis 24/07/2012minha estante
excelente comentario.




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