Steve Jobs

Steve Jobs Walter Isaacson




Resenhas - Steve Jobs


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Thiago Rapsys 03/08/2012

O mundo preto e branco de Jobs
Eu me interessei pelo livro, inicialmente, pelo fato de todos falarem da genialidade de Steve Jobs, dos seus produtos revolucionários e da maior empresa de eletrônicos e internet do mundo: Apple. Mas eu não esperava pegar o livro e ler somente sobre seu trabalho e das desgraças de sua vida. Não digo que me arrependi da leitura, mas que foi cansativa e improdutiva, foi. Demorei dois meses para concluir a leitura (porque eu abandonei de lado o livro por um bom tempo até tomar vergonha na cara e terminá-lo).

Acho que fazer uma resenha de biografia (principalmente de alguém tão famoso no mundo todo) é mais fácil, não há spoiler que precise se preocupar... Todos sabem que ele, o personagem principal da estória, morreu de câncer - e aí algum engraçadinho vai e me diz: "Pô, Thiago... Você acaba de me contar o final do livro!". Enfim. Do mesmo jeito eu tenho que tomar cuidado para não revelar algumas coisas que quem não leu o livro não sabe, porque não foi a conhecimento público.

Steve Jobs já foi muitas coisas em sua vida: drogado, criminoso, podador, pobre, nerd, rico etc. O mundo dele era preto e braco: ou alguém era o melhor do mundo, ou era um merda; ou uma comida era a melhor que tinha comido na vida dele, ou era intragável. Não existia meio-termo para ele. Imagine-se no lugar de qualquer empregado dele! Deveria ser um horror. O interessante era que, às vezes, suas críticas ásperas levantava a vontade de aprimoramento do produto de sua equipe.

Sua personalidade refletia nos produtos que criou. Assim como o núcleo da filosofia da Apple, desde o Macintosh original em 1984 até o iPad uma geração depois, era a integração contínua de hardware e software, isso também aconteceu com o próprio Steve Jobs: sua personalidade, suas paixões, seu perfeccionismo, seus demônios, seus desejos, seu talento artístico, suas estripulias e sua obsessão de assumir o controle de tudo estavam interligados com o seu jeito de fazer negócios e com os produtos inovadores resultantes disso.
Steve Jobs - A biografia | Página 576

Steve poderia ser um doce de pessoa, amável e meigo... quando queria e com quem queria. Geralmente com o objetivo de persuadir alguém. Ou poderia ser a pessoa mais odiosa do mundo, com o seu temperamento explosivo e comentários ácidos contra quem quer que seja.
Ele também tinha, segundo relatos, um olhar penetrante. Ele olhava nos olhos e sem piscar, fazia a pessoa se coagir.

Para não estender muito a resenha, acabo por falar que: Steve Jobs não é aquele Deus Todo Poderoso dos Aparelhos Eletrônicos. Ele tinha muito mais defeitos do que qualidades. Porém, na mesma quantidade de defeitos dele, ele tinha de aprimoramento em design minimalista. E isso prevaleceu na capa do livro: apenas uma foto de Jobs, preto e branco, com "Steve Jobs por Walter Isaacson" em letras garrafais em tons cinzas. Atrás, outra foto em preto e branco de Steve Jobs mais jovem. Não sei se o preto e branco faz alusão ao luto ou ao mundo preto e branco (respectivamente "intragável" ou "magnífico") dele.

A vida de Steve Jobs se resume em seu trabalho (seja na Apple, na NeXT ou na Pixar), portanto recomendo o livro apenas para aqueles que querem saber dos bastidores dessas empresas e de sua meia-vida-pessoal.

Leia mais: www.ecolivros.com.br
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Marlete 01/05/2012

Através das entrevistas e apresentação dos fatos a vida do Jobs é posta de maneira bem clara. Até a metade do Livro há uma desconstrução do mito criado pela mídia e pelas apresentação no MacWorld. Da metade em diante fica evidente como a visão de mercado, a afficção pela qualidade e a característica incansável do Jobs contruiu a Apple (duas vezes) e a Pixar, e acabou mudando o mundo sob vários aspectos.

Não sou uma grande leitora de biografias portanto não tenho material de comparação.

Se você acha que o Jobs é um dos maiores gênios que já passou pela face da terra (como eu achava), encare o Livro com coragem. É uma personalidade dificílima e que pagou muito caro por isso.
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Marlo 07/03/2012

História da tecnologia
Bom livro. Mostra as qualidades e defeitos de Jobs com objetividade e leveza (os defeitos são mais divertidos, claro). O autor demonstra realmente a isenção que promete no início.

Além disso, é um interessante panorama dos desenvolvimentos tecnológicos dos últimos 20 anos, contada em forma de história com protagonistas e coadjuvantes do gabarito de Jobs e Gates.

Vale a pena.
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Pedro 14/02/2012

EXCELENTE!
Uma jornada magnífica descrita de forma envolvente e brilhante pelo Walter Isaacson. Esse livro é uma joia pra quem quer ser empresário ou tem interesse pelo assunto.

Steve Jobs, com todos os seus problemas (e não eram poucos) foi um dos gênios empresariais desta era. Revolucionou os mercados de computador, musical, editorial, de celulares, de tablets e a forma como consumimos todos eles. A sua tão contestada ideia de integração ponta a ponta da experiência do consumidor deu base para a criação do "hub digital", onde todas as nossas fotos, vídeos, músicas, documentos estão conectadas e sincronizadas em um único aparelho. Ainda, antes de morrer teve a humildade (não recorrente na sua personalidade) de admitir que o hub digital estava sendo deixado para trás, e que o novo hub seria na nuvem - o que o fez criar o iCloud, cujo conceito já havia pensado trinta anos antes e que hoje é a maior tendência tecnológica dos últimos anos.

Seu misto de genialidade, teimosia, dedicação e paixão o fizeram o grande líder da empresa que hoje é a mais valiosa do mundo. Um exemplo não só empresarial como profissional e pessoal. Para quem se interessa a leitura é obrigatória. Não empresto esse livro de jeito nenhum!
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Tiago Sales 28/09/2012

Mais uma brilhante biografia por Walter Isaacson.

Esse livro permite muitas leituras;
Para os apaixonados por inovação é uma cartilha;
Para os amantes da tecnologia, uma viagem. Sem falar dos ricos relatos de gestão (empresarial, pessoal, etc).

Por estar ligado às áreas de Design e Engenharia fui surpreendido.

Porém, quanto à personalidade de Steve Jobs, deixo que tire suas conclusões!
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Rodolfo Tait 31/10/2012

Brilhante a forma como Walter Isacson escreve a obra sobre este gênio do mundo moderno.
Um livro que lhe prende do começo ao fim, passando dos problemas da infância até a morte pelo câncer. A criação da Apple, as suas loucuras, o modo como tratava seus funcionários, suas idéias geniais... Walter consegue fazer com que você se sinta dentro da vida de Steve Jobs e passe a admirar esse ícone que mudou a forma como o mundo vê os computadores, celulares, musicas, filmes...
O livro conta ainda com muitas histórias interessantes sobre o convívio de Steve com Wozniacki antes da fundação da empresa, seus relacionamentos sempre malucos, a negação da paternidade, o problema em comprar móveis, seu famoso e criticado "campo de distorção da realidade", ou seja, Isacsson consegue ser fiel ao que o próprio Jobs havia lhe pedido: "quero que meus filhos me conheçam, como eu sou de verdade e porque eu fiz tudo isso."
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Felipe 05/04/2012

Com uma linguagem facilmente entendida por quem não se aproxima muito da tecnologia, mas gosta de biografias como um todo, o livro traz não somente a vida profissional de um dos maiores gênios de nossa época, um homem que conseguiu alavancar várias indústrias, mas também o lado, digamos, mais oculto dele. "Steve Jobs", de Walter Isaacson, é sério e ao mesmo tempo prende a atenção, mesmo sabendo que o final já é bastante conhecido por todos.
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Alvaro 26/02/2012

Uma história interessante
Tenho predileção por biografias. A historia e vida de Jobs é interessante por ser um exemplo do poder que há em uma pessoa que focou sua energia no seu objetivo de vida com devoção e intensidade.

Mesmo sendo louco, desequilibrado, de personalidade controversa e às vezes sem ética e sempre o menor cuidado no trato social, no final das contas, sua contribuição à humanidade ganhou importância por sua devoção à sua meta.
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Wallace 04/04/2012

Grosso e mal educado!!!
Poxa vida!! Decepcionei!!
Imaginei Steve Jobs como um cara super zen e sábio. Ele se mostrou um arrogante e estupido!!
Foi super exaustiva a leitura. Primeiramente, porque ele não teve uma vida tão interessante, daí o autor faz milagre pra conseguir arrastar o leitor até o final do livro. Em seguida, eu descobri que biografia não é meu tipo de leitura predileto!!!
Enquanto o autor contava a história de Jobs, eu encontrei uns 2 ou 3 capítulos que me interessavam. Ele é muito chato com todas aquelas rotinas esquisitas, dietas malucas e teorias esquisitas. Também me decepcionou muito saber que ele pertence ao grupo das pessoas que eu não suporto conviver: Os arrogantes e mal educados!
Mas os capítulos que fizeram minha leitura ter valido à pena foram os últimos. Da criação do iPhone ao iPad. É muito interessante ver que cada detalhe não foi ao acaso. Foi tudo MUUUUITO pensado e arquitetado. Estes últimos capítulos justificam muito mais!! Justificam boa parte da arrogância de Jobs, pois na verdade ele simplesmente idolatra os produtos da Apple e passa por cima de tudo e de todos para os exaltar ao extremo!! Ele mostra como a simplicidade é complicada! E o incrível resultado alcançado por funcionários que trabalham duro até que Jobs fique satisfeito, isto é, a perfeição!!!
Também me comoveu as lutas contra a sua doença!! Sua determinação, seu orgulho, sua dedicação... Mesmo uma pessoa tão insuportável pode acumular qualidades tão incríveis. Qualidades que fizeram da Apple a empresa que é hoje!!
Toda vez que eu pegar meu iPhone. Vou lembrar dos pouquíssimos, mas estimados, valores que aprendi com Jobs.
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Ramon 21/05/2024

Uma história incrível mas densa
Sou fã do Steve por suas invenções. O livro me trouxe a realidade da vida deste gênio, muitos supressas sobre a pessoas, mas tive ainda mais supressas sobre o impacto da sua vida no mundo. Uma leitura densa mas inteligente. Recomendo para aqueles que constam de tecnologia e da Apple
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Felipe B. Cruz 09/12/2011

O gênio e louco Steve Jobs
Por: Felipe Branco Cruz

Poucos dias depois da morte de Steve Jobs, aos 56 anos, em 5 de outubro, em decorrência de complicações de um câncer, o jornalista Walter Isaacson anunciou que lançaria a biografia do fundador da empresa de tecnologia Apple. Isaacson já trabalhou na CNN, na revista Time, e escreveu as biografias de Benjamin Franklin, Albert Einstein e Henry Kissinger. A rapidez com que a obra foi lançada espanta, principalmente, porque é autorizada pelo próprio Jobs. A impressão é de que o criador do iPod e iPhone deixou tudo preparado para que o livro fosse lançado assim que ele morresse.

Em menos de uma semana, sua biografia vendeu quase 400 mil exemplares apenas nos Estados Unidos. Pouco tempo depois de publicada no exterior, em inglês, chega ao Brasil, pela Companhia das Letras, a versão em português, batizada apenas de Steve Jobs. Um dos motivos pelos quais Jobs aceitou fazer a biografia, segundo explicações de Isaacson, foi para que seus quatro filhos, Lisa, Reed, Erin e Eve, o conhecessem melhor, já que ele teria passado mais tempo trabalhando do que com a família. Ao todo, o autor se encontrou 40 vezes com o biografado, além de telefonemas e troca de e-mails.

Resumir a vida do presidente da Apple não é uma tarefa fácil. Isaacson conta, em seu livro, que Jobs tinha a capacidade de criar o que as pessoas próximas dele chamavam de “campo de distorção da realidade”. Quando queria provar algo ou cobrar algum novo produto, Jobs passava por cima de regras, prazos e orçamentos, criando o tal “campo de distorção da realidade”. Por causa disso, por vezes, o autor teve dificuldades em saber se o que ele falava era verdade ou mentira.

Steve Jobs fundou a Apple em 1976, junto com seu amigo Steve Wozniak, quando tinha 20 anos, na garagem de sua casa. Aos 25, tornou-se milionário. Aos 30, foi demitido da própria empresa. Depois, ajudou a criar a Pixar e revolucionou o cinema de animação. Em 1997, voltaria à Apple, que estava quase falida, para transformá-la na empresa mais valiosa do mundo. Nela, criou o iPod, o iPad e o iPhone, revolucionou a indústria da música e da telefonia, e reinventou o modo como lidamos com o computador.

Isaacson mostra que, apesar de genial, Jobs poderia ser uma pessoa bastante cruel e vingativa, mesmo com os amigos de longa data, como é o caso do Wozniak. Jobs também achava que certas regras não se aplicavam a ele. Seus carros nunca eram emplacados e ele sempre estacionava na vaga de deficientes físicos. Para ele, o mundo era dividido em pessoas geniais e em estúpidas.

Dentre as revelações mostradas no livro, está a relação de amor e ódio que nutriu durante toda a sua vida por Bill Gates, presidente da Microsoft. “Ele nunca inventou nada”, disse Jobs sobre Gates. Outra é o fato de Jobs, que é filho adotivo, nunca ter conhecido seu pai verdadeiro. Seu pai biológico trabalhava como garçom e chegou a comentar com amigos que “aquele pessoal da Apple frequentava o bar. Às vezes, até Steve Jobs aparecia”, sem saber que um dos homens mais ricos do mundo era seu filho. Anos mais tarde, ele descobriria a verdade. Quem lhe contou foi sua filha e irmã de Jobs, Mona Simpson, que também foi adotada, mas por outra família.
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Rayana 15/11/2011

Os loucos são aqueles que mudam
Ele não tinha apenas a criatividade e era impetuoso o bastante para impor sua vontade.. tinha o faro de escolher bons empregados e a grosseria de demitir sem rodeios quem ele achava que não era bom o bastante para a Apple. Ele não era o mestre das relações públicas, mas era o mestre das negociações e da publicidade. A biografia de Jobs é impressionante,muito bem escrita e com uma sinceridade percebida logo nas primeiras páginas, quando o próprio autor do livro questiona Jobs em certas atitudes. O que chama a atenção em Jobs e o torna um exemplo é a sua sinceridade, criatividade, coragem e atitude, entre outras qualidades e defeitos que andavam lado a lado na sua montanha russa de características. Ainda quando criança, Jobs ligou pra uma empresa do Vale do Silício pedindo peças que precisava pra montar seu 'brinquedinho'. Quantas crianças conhecemos hoje que fazem isso? Ele acreditava ser especial,tanto que usava drogas(e acreditava que elas eram responsáveis por grande parte da sua criatividade) , fazia dietas a base de frutas e de jejum, largou a faculdade que os pais adotivos pagaram com tanta dificuldade, não colocava placa no seu carro e estacionava em vagas para deficiente. Mas para ter sucesso não basta ser apenas 'rebelde', sua rebeldia deve ter fundamento. E teve. E sempre tem. Aprendi nesse livro que o sucesso, não para ser um grande empresário, mas um grande líder, começa com a coragem e a sinceridade. Se você não gosta de um produto, de uma atitude, de uma pessoa ou do que for simplesmente livre-se disso, mas se for arrogante demais, não se magoe se alguém lhe disser a mesma coisa. Mas estamos na vida para aprender, portanto não tente ser perfeito, erre, mas erre bastante... tenho um forte pressentimento de quem mais erra, é quem mais arrisca e consequentemente quem colhe os melhores frutos.
Veja só o exemplo do próprio...
Largou a faculdade, criou a Apple.
Foi demitido da Apple, levantou a Pixar.
Voltou pra Apple, fez 300 inimigos e fez os produtos que fez.
Vale a pena ler o livro, aprender um pouco mais sobre fortes lideranças e ter sempre coragem para fazer o que achamos que deve ser feito.
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luvialca 29/06/2012

Só pecou no final
Terminei o livro com uma pergunta no ar: Jobs morreu?
É uma ótima biografia, principalmente para um geek e admirador de Steve Jobs, como eu. Traz inúmeros detalhes da vida e da carreira de um personagem sem dúvida icônico do mundo da tecnologia, bem como as nuances de rumos gigantescos que certas empresas imprimem ao mercado muitas vezes por acaso.
Só não gostei do final. Não fala muito sobre a morte dele e também sobre os gestos de homenagem que ocorreram em frente às lojas da Apple no mundo todo. Eu esperava um final mais apoteótico, mas o que vi foi algo como se o autor estivesse desconversando sobre a morte do Jobs. Ao invés disso, pulou-se direto para o "Legado" por ele deixado.
Acho que ficou uma lacuna aí.
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