A mulher que matou os peixes

A mulher que matou os peixes Clarice Lispector




Resenhas - A Mulher Que Matou os Peixes


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Cheiro de Livro 14/06/2017

A Mulher que Matou os Peixes
Quando penso em Clarice Lispector vejo uma mulher taciturna com um cigarro na mão, vejo a escritora que me fazia passar horas pensando em cada página que estava lendo, uma escritora que está entre as minhas preferidas. Foi com essas imagens que peguei o infantil “A Mulher que Matou os Peixes” para ler e tenho que dizer: Clarice é bom para qualquer idade.

Quando criança esse foi o meu primeiro contato com a literatura de Clarice, confesso que não me chamou atenção e eu voltei rapidinho para a Ruth Rocha, relendo agora como adulta desenvolvi todo um novo carinho pelo texto. É uma história de amor aos animais e a importância deles. Clarice é nossa narradora no seu histórico com animais, sejam eles comprados ou “bichos naturais”, e como convivemos com eles.

O que mais me chamou a atenção é Clarice não se eximir a falar da pior parte de se ter um bicho de estimação: perdê-los. Nós vivemos mais do que eles e temos que lidar com a velhice e a doença de cães, gatos e demais bichos, não é algo simples, muito menos para crianças, e aqui tudo é tratado com delicadeza e sem o peso da morte pairando nas paginas. Coisas que só grandes escritores conseguem fazer. Gosto também que o livro é contado em primeira pessoa como todos os livros adultos dela que me marcaram.
Já adora Clarice? Vale a leitura. Conhece pouco? Tem um pouco de medo dela? Vale a leitura também. “A Mulher que Matou os Peixes” é um bom primeiro passo no universo da escritora.

site: http://cheirodelivro.com/mulher-que-matou-os-peixes/
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padwuan 18/05/2017

Um livro muito fofinho e sobre o perdão.
Meu professor do curso de Teatro mandou eu ler esse livro. Nós estávamos aprendendo sobre todos os sinais que devemos escrever no roteiro, para nós ajudar a atuar melhor e me entregou o livro. Eu adorei demais esse livro.
Aqui a Clarice conta sobre todos os bichinhos que ela teve e que os amigos têm ou tinham. Mas o mais importante da história é o final, pois mostra o que aconteceu com os peixinhos.
Sabe quando a história te deixa muito empolgado para chegar no final? Então, foi como eu me senti quando fiz a leitura.
Além dele ser um livro pequenino com apenas 60 e algumas páginas deu pra ler em um dia, mas eu garanto que esse livro pode ser lido em 1 hora e meia por conter algumas ilustrações.
Com certeza quando eu tiver filhos, vai ser um dos livros que irei contar para eles para irem dormir.
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Jussara 11/05/2017

A mulher que matou os peixes.
LISPECTOR, Clarice. A mulher que matou os peixes. Rio de Janeiro: ROCCO, 1968.

Clarice Lispector( 1920-1977): Foi uma das escritoras mais aclamadas na literatura modernista brasileira. O seu estilo é marcado pela inovação, ela introduziu características novas á literatura nacional. Os textos de Clarice colocam em foco o inconsciente, apresentando características intimistas, o indivíduo com seus questionamentos e sua intimidade. A mulher que matou os peixes é um livro infantil, em que a autora Clarice Lispector, narra em primeira pessoa o ocorrido em que ela matou os dois peixes que pertencia ao seu filho. A autora desde o início da esclarece que não fez por querer. Antes de contar como isto aconteceu, ela vai contando no decorrer do livro às relações que ela teve com outros animais ao longo da vida, ela relembra histórias envolvendo esses animais que passaram por sua vida, como forma de provar sua inocência, deixando visível aos leitores seu amor aos animais. Clarice explica a diferença entre bichos naturais e bichos convidados a partir daí ela começa a falar dos animais que de alguma forma marcaram sua vida.
Clarice Lispector relata que teve dois cachorros Jack e Dilermando, um Quando morava na Itália e o outro quando morava nos Estados Unidos. Ela também revela que já teve gatos,coelhos, patos, pintos e até uma macaquinha chamada Liste. E por fim, depois muitas histórias legais de animais diversos ela revela como matou os peixes do seu filho que ao viajar havia deixado sobre os cuidados da mãe. Clarice se explica dizendo que por ser muito ocupada,
acabou esquecendo de colocar comida para os peixes durante três dias provocando a morte deles.E assim, diante das demonstrações de afeto pelos animais, a autora espera que seus leitores lhe perdoem e compreendam que a morte dos peixes foi um ato involuntário.
Aos apaixonados da literatura eu recomendo e indico se aventurar nessa narração de clarice Lispector, pois a narrativa é bastante simples e envolvente, possibilitando ao leitor o prazer de sentir acompanhado através das perguntas que a autora faz interagindo com seus pequenos leitores. E com relação a ilustração é bastante convidativa, pois permiti claridade
dos acontecimentos narrados pela autora,proporcionando prazer e entusiasmo do início ao fim.
Raelito 16/05/2017minha estante
muito bom




Sam186 11/05/2017

Doce e encantador
Uma leitura encantadora que revela o lado maternal de Clarice. Mesmo focando na relação que teve com seus bichos de estimação, conseguimos sentir a maternidade da autora, que transmite uma sensação confortável ao decorrer da história. Ela narra como amou cada bichinho que teve e como ficou triste com a separação de cada um de uma forma tão meiga, que nos sentimos um pouco donos deles também. Leitura super agradável. :)
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Maria Ferreira / @impressoesdemaria 29/03/2017

Clarice Lispector também é ótima em livros infantis
Este é um livro infantil, em que Clarice Lispector, narra em primeira pessoa, como ela matou dois peixinhos vermelhos. Mas deixa claro desde o início, que não o fez por querer. Para provar sua inocência, ela vai contando ao longo do livro, as relações que teve com outros animais ao longo de sua vida, de modo que fique claro seu amor aos animais, e mostre que não poderia fazer nenhum mal a eles de forma consciente. Diz que espera que no final, quando o leitor souber como os peixinhos morreram, ela seja perdoada.
O livro é recheado de ilustrações da autoria de Carlos Scliar. São desenhos simples, mas que ilustram bem a história que está sendo contada e a estrutura do texto em forma de versos, faz com que seja uma leitura rápida, de modo a satisfazer o público-alvo.
Ao longo da narrativa a autora vai fazendo perguntas aos seus pequenos leitores, o que faz com que a narrativa se pretenda interativa.
Ela explica a diferença entre bichos naturais e bichos convidados. Os primeiros são aqueles que entram na casa de uma pessoa sem serem convidados ou que não foram comprados. Como exemplo, a autora cita baratas, ratos e lagartixas. A segunda categoria é autoexplicativa, mas a autora acrescenta que “às vezes não basta convidar: tem-se que comprar”. Conta que comprou dois coelhos, dois patos, pintos e cachorros.
Relata como já teve dois cachorros. O primeiro foi quando ela estava morando na Itália, provavelmente por causa do trabalho de diplomata de seu marido. Deu o nome de Dilermando porque achou que o cachorro tinha cara de brasileiro. Teve o segundo cachorro quando estava morando nos Estados Unidos, o mesmo se chamava Jack. Também conta, em suas palavras “uma história de cachorro terrível mesmo”. Se trata do cachorro de Roberto, um amigo dela, que tinha um cachorro que se chamava Bruno Barberini de Monteverdi. Bruno tinha um amigo canino que chamava Max e os dois animais eram muito amigos mesmo, mas digamos que Bruno era um cão muito protetor e fiel ao seu dono, de modo que nenhuma amizade poderia ser mais importante que seu amor para com Roberto. Essa história termina, como a autora já tinha alertado, de uma forma terrível.
Seu amor pelos animais começou quando ela ainda era criança. O primeiro bichinho de estimação que teve foi uma gata que teve muitos filhotes e os pais se viram brigados a doarem todos eles, a então criança, ficou tão triste que até adoeceu com a ausência dos gatos.
Também já passou pelas mãos da autora um macaco, uma miquinha a quem sua família deu o nome de Lisete.
No final, depois de ler sobre tantas histórias de diferentes animais e de ver que Clarice realmente gostava muito deles, quando ela conta como matou os dois peixinhos “vermelhinhos”, como eram chamados, o leitor a compreende e não vê motivos para a não perdoar.

site: http://bit.ly/2lekBm8
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Juliana 21/02/2017

Perdoa ou não?
O que eu posso dizer sobre a escrita de Clarice? Tudo já foi dito, essa mulher é genial.Primeiro livro seu que li sem divagações infinitas, mas mantendo a nudez interior. Conseguiu mandar o seu recado em 32 páginas. O texto é curto, mas não é fraco ou bobo. Ela é uma criminosa, e pede perdão. Cada um escolhe se perdoa a morte dos peixes ou não.
Jeferson 21/02/2017minha estante
Clarice era unica. Fenomenal.! Infelizmente até agora só li A hora da estrela. Mas tenho também : A paixão Segundo G.H e A maçã no escuro..




Paulo H. 30/08/2016

Meu Primeiro Livro
Amei esse livro da Clarisse foi o primeiro livro que li de verdade e que me ensinou esse mundo literário. simplesmente amo. super recomendo.
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Keylla 08/07/2015

Em seu segundo livro infantil, Clarice se assume como narradora de um crime que ela mesmo cometeu. Mesmo assumindo a culpa, nossa narradora deixa claro que quer tentar provar que foi um crime não intencional: matou dois peixinhos vermelhos que pertenciam ao seu filho.

Para isso ela narra as histórias das suas relações com seus bichos de estimação e também dos bichos naturais de sua casa: os que não foram convidados e simplesmente apareceram sem mais nem menos.

A construção literária é encantadora e acreditei que Clarice estava comigo contando sua história. O livro aborda o tema da morte e da tristeza de maneira simples e relevante. Ela intercala histórias dos animais com finais tristes com os finais alegres ensinando às crianças a lidar com a tristeza, sem se fixar nela, apenas colocando aos pequenos leitores a existência desse sentimento.

Clarice faz que, intuitivamente, a perdoemos por seu crime. Seduz seu leitor, pois estes se sentem presentes com suas próprias experiências de vida e passamos a gostar dela com seu jeito amoroso e maternal.

Acredito que o livro é cansativo para uma criança ler integralmente e o melhor seria dividi-lo por partes a leitura. Para mim, fã de Clarice, foi um deleite devorado em poucos minutos.

"Vocês me perdoam?" Como não perdoar um anjo que desceu na terra para nos presentear com amável história? Eu te perdoo, Clarice!
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Prof. Edivaldo 22/03/2015

Amor pelos animais
Livrinho bem curtinho, de cunho infantil, mas não deixa de cativar o público adulto. Afinal, é Clarice Lispector, né? Aqui ela nos conta (ou melhor, confessa) como "matou" os peixinhos de seu irmão. Mas antes nos leva a conhecer várias outras historinhas de bichos que ela criou ou viu de perto. Muito bom
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Graziela Oliveira 28/11/2014

Cativante!
Li este livro em poucas horas. É uma graça a forma como é contada esta história por Clarice Lispector. Eu abri o e-book por curiosidade mesmo e quando vi, a dona Clarice já tinha encantado-me e cativado-me. Ela sabe muito bem como iniciar um livro de um jeitinho que deixa o leitor sem saída; não dá para largar, a única opção é continuar e só parar quando terminar. Para quem gosta de livro pequeno (mas bem pequeno meeeesmo!), de animais e com um narrativa voltada para as crianças, tá perdendo tempo de não estar lendo este livro. Vamos lá, leiam!
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Isa 01/08/2014

O livro é bom, curtinho e com um diálogo simples que faz com que as crianças gostem ( pelo menos se eu fosse criança iria gostar)dá a impressão de que a autora está presente na leitura, que você está na sua sala escutando-a contar a história.
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Lucas Oliveira 03/02/2014

Eu a perdoo Clarice
Este é um livro em que Clarice assume que matou dois peixinhos, porém, ela jura para seus pequenos leitores que ela não teve culpa e pede que a perdoem. Para provar que é uma mulher que ama os animais e as crianças ela conta algumas histórias que ela viveu e que provará seu amor por ambos.

O mais interessante neste livro é a mensagem que ela passa para os pequenos. Ensina-os a ter solidariedade e carinho, amizade e amor pelos animais e também ensina-os como lidar com a morte.
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@fannykytabooks 07/07/2013

Surpreendente
No começo você não entende nada. Pensa que a AUTORA é a pior pessoa do mundo, mas conforme a leitura vai indo, você percebe que ela é uma pessoa como qualquer outra, como nós, e tudo que acontece na nossa vida, por mais simples que seja, se for bem escrito, vira uma história, talvez quem sabe até um filme.
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Storio 30/03/2012

Minha infância
Esse livro marcou significativamente minha infância, então sou suspeito pra falar dele, hehe. Recomendo pra todos os que tenham filhos... E, por que não?, pra todos os que quiserem algo de leitura fácil.
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