As esganadas

As esganadas Jô Soares




Resenhas - As Esganadas


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Tauan 22/09/2015

Adoro o Jô
Jô Soares volta a nos entreter com mais uma obra repleta de humor, informações históricas e sua peculiar tendência ao bizarro.
Neste romance ambientado no Rio de Janeiro de 1938, tem como planos de fundo, além dos habituais cenários do Distrito Federal, a implantação do Estado Novo de Vargas, a Copa do Mundo de 38, as internacionais movimentações pré 2º Guerra, e corridas automobilísticas. Nele um assassino esta à solta, um homem louco (porém habilidoso), que além de matar, tortura suas vítimas, que são sempre mulheres gordas.
Mulheres gordas, e lindas, como a própria mãe – a primeira a ser assassinada. Os homicídios são sempre por comilança, elas as mata usando receitas lusitanas, temperadas com sádico humor cáustico.
No encalço desse psicopata, estão o delegado ranzinza Mello Noronha, seu auxiliar medroso Calixto, o ex-inspetor português Tobias Esteves, e a jornalista aventureira Diana de Souza. Um time bem heterogêneo, mas de inestimado valor.
O livro todo é uma gostosura de se ler, mais uma vez Jô Soares consegue narrar crimes brutais, com requintes de crueldade, e ainda deixar o leitor com sorriso satisfeito nos lábios (aconteceu várias vezes).
O desfecho é, como sempre, desconcertante!

Faço única ressalva: a linguagem utilizada pelo autor é, as vezes, exageradamente rebuscada.

site: http://pausaparaaleitura.blogspot.com.br/
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Cati 14/09/2015

Divertido.
O livro retrata a história de uma maneira bastante divertida, apesar do título parecer um pouco assustador para algumas pessoas. De um jeito cômico, Jô Soares conta a história de uma série de assassinatos que têm em comum o fato das vítimas serem "acima do peso".
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Fabio Martins 06/08/2015

As esganadas
A criatividade de Jô Soares parece não ter limite. Depois de despejar talento nos romances O Xangô de Baker Street, O homem que matou Getúlio Vargas e Assassinatos na Academia Brasileira de Letras, o autor apareceu agora com uma história pra lá de irônica, bem-humorada e mirabolante. A obra é intitulada de As Esganadas.

Em 1938, o mundo vive às portas de Segunda Guerra Mundial, mas os brasileiros parecem não se importar muito. No Rio de Janeiro, Caronte, dono da mais luxuosa funerária da cidade, alimenta o ódio de infância por mulheres gordas. Para dar vazão aos seus sentimentos, começa a capturá-las usando como isca deliciosos doces portugueses. Depois disso, assassina-as de diferentes formas brutais, sempre as esganando com guloseimas.

As mortes começam a ganhar repercussão e ficam conhecidas como o “Caso das Esganadas”. Atento, o delegado Mello Noronha começa a investigar o caso. Para o seu auxílio, aparece o policial português Tobias Esteves, que já foi tema de um poema de Fernando Pessoa. Unem-se a eles a sensual e desbravadora jornalista Diana e o medroso policial Calixto.

A trama segue com a busca dos investigadores atrás de Caronte. Diversos acontecimentos formam um emaranhado de situações diversas, que fazem surgir novas pistas para a resolução do caso.

As Esganadas é o primeiro romance de Jô Soares em que o assassino é divulgado logo no começo do livro. Se para algumas pessoas isso pode parecer o maior erro de uma história de detetive, o autor prova que é só saber desenvolver o enredo e ter no sangue o dom de ser um bom contador de histórias. Ele tem de sobra.

site: lisobreisso.wordpress.com
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Andy Santana 02/08/2015

“Gorda é a Mãe” é exatamente a fala que descreve o escárnio que o protagonista Caronte sente e nutre pela mãe portuguesa e que desencadeia sua obsessão por eliminar as obesas do Rio de Janeiro na década de 1930.

Jô Soares que é tão famoso em diversas áreas de atuação, disserta com habilidade primorosa em mais um arrebatador livro “As Esganadas”. Com detalhamento fora do comum dos seus personagens bem como dos locais, assemelhando com a escrita da famosa e célebre Agatha Christie. Jô não esconde quem é o assassino do seu thriller e nos apresenta logo nas primeiras páginas, ao contrário de Agatha que faz do suspense o ponto alto das suas histórias. O autor escolhe a forma de como os detetives vão descobrir o criminoso e como serão executados os crimes para prender a leitura em cada novo capítulo.

Resenha completa no blog:

site: http://cafecomlivrosblog.blogspot.com.br/2015/07/resenha-as-esganadas.html
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Eurico Pagel 01/07/2015

As Esganadas
Sinopse: "Rio, 1938. Um perigoso assassino está a solta nas ruas. Seu alvo são mulheres jovens, bonitas e gordas. Sua arma são irresistíveis doces portugueses. Com requintes de crueldade gastronômica, ele mata sem piedade suas vítimas e depois expõe seus cadáveres acintosamente, escarnecendo das autoridades. "

Consideração Final:Não gostei muito do homem que mata as mulheres achei ele muito idiota, do jeito que ele pensa em matar elas, e ele em si não parece ser uma pessoa boa. Gostei muito do livro pois ele tem uma história boa conta detalhadamente sobre os casos que o homem tem com as mulheres. O livro poderia ser melhor mas até que é divertido, o livro para muito nas partes menos importantes isso e o ruim da história mas de resto o livro e bom.

Nota: 4/5
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Pietro 27/05/2015

Despretensiosamente simples, o livro carrega o humor comedido e inteligente do Jô da primeira à ultima página, o que torna a leitura fluida e os personagens caricatos. O grupo de detetives, apesar de não contar com características singulares são bem formados e no fim do livro dá vontade até de ler outro caso que envolva os quatro. Não profundo, mas divertido, o tipo de livro que não se consegue desgrudar. Recomendo.
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Guilherme 23/05/2015

As Esganadas - Jô Soares
A cidade do Rio de Janeiro da década de 1930 é um grande centro cultural no país, além de sua capital. Contudo, a calmaria será afetada, não somente pelo Estado Novo, mas também por uma série de assassinatos cometidos por um mesmo homem, com apenas duas coisas em comum: todas as vítimas são gordas e todas são transformadas em pratos típicos da culinária portuguesa. Agora cabe a um grupo de autoridades (entre eles um português), descobrir o assassino e colocar fim nessa macabra história.

O livro é bom, mas poderia ser melhor. Não entendi exatamente qual foi a intenção do autor ao revelar o assassino logo nas primeiras páginas. Em qualquer livro do gênero essa é a questão chave. Devo dizer que isso tirou um pouco da surpresa da obra.

A falta de algo para ser esperado deixa a leitura cansativa e em vários pontos até desinteressante. Alguns capítulos são desnecessários, chega a parecer que o autor precisava atingir um número mínimo de páginas.

A escrita do Jô é invejável, é claro. Cenas com humor são bem dosadas com aquelas de "suspense", esse último bem prejudicado pela revelação do assassino tão brevemente. Eu esperava mais de algo escrito pelo Jô Soares. Acho que ele errou na forma como estruturou a obra, mas é um bom livro.
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Na Literatura Selvagem 12/05/2015

Minha estreia com Jô Soares: As esganadas
Não falo apenas de livros que me encantaram aqui no blog. Volta e meia me deparo com alguma leitura que, embora famosa ou bem-quista pelo mundo literário, não me empolgou como eu esperava... Expectativa demais em cima do autor/história? Momento não-propício para tal leitura? Não sei responder... mas é verdade que [quase] nunca pego um livro para ler sem vontade, sem que o mesmo me chame da prateleira... enfim...

Há um bom tempo gostaria de conhecer o trabalho literário de Jô Soares, e o título O xangô de Baker Street já havia me fisgado. Quem me conhece sabe que gosto de títulos/capas peculiares, e que por muitas vezes são esses os motivos pra que eu leve uma obra 'desconhecida' para casa, mas como o título de Jô que chegou primeiro às minhas mão foi As esganadas, achei conveniente a curiosidade de ler sem pressa pelo fato de ter o livro em mãos... Pois bem...

O começo do livro me foi fluido, não senti dificuldade na escrita nem em me habituar à história, que trata de um assassino psicopata que mata apenas mulheres gordas, utilizando-se de alguns subterfúgios [bem clichês, eu diria] para 'fisgar' suas vítimas... A identidade do assassino se faz evidente nas primeiras páginas, a narrativa faz com que o leitor acompanhe a maneira como os detetives irão agarrá-lo.

Leia mais em

site: http://torporniilista.blogspot.com.br/2015/05/minha-estreia-com-jo-soares-as-esganadas.html
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Alaerte 28/04/2015

O livro retrata uma série de assassinatos, onde as vítimas são mulheres bem volumosas. Em cada assassinato, uma vítima é homenageada com um prato português. Uma pena que o prato não é servido na forma convencional. rsrs
O autor é bem detalhista nos personagens e nos locais onde passa o conto, neste caso na cidade do Rio de Janeiro.
Para mim o autor pecou em algumas partes da trama, como na forma que a equipe de detetives tenta descobrir o assassino.
O livro é um suspense de fácil leitura, com algumas pitadas de humor e em alguns momentos são inseridos até fatos históricos.
Não gostei 100% do livro, mas recomendo a leitura. Pode ser que o livro te agrade mais do que me agradou.

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Danilo Vicente 05/01/2015

Leitura fácil e rapida
Muito bom. Leitura fácil e rápida. Tem toques de comédia a cada capítulo. Personagens prontos para o cinema.
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Elane48 29/12/2014

As esganadas
Finalmente consegui ler “As esganadas” (SOARES, Jô. Companhia das Letras, 2011). Comprei o livro há, aproximadamente, dois anos, na feirinha do Calçadão de Campo Grande. Não lembro o preço, mas sei que não foi baratinho, porque não era livro usado. Aliás, sempre é bom dizer, não gosto de livros usados. Pior: não gosto de nada de segunda mão. E livro, para mim, tem de ser novo sempre. Tenho de ser a única dona. E não empresto. É, eu sou assim.
Esperei pacientemente a época ideal para ler “As esganadas”. Sabia que seria uma boa leitura e eu queria me deleitar com ela. Os últimos tempos foram muito atribulados para mim, não tinha tempo de ler por mero prazer. Trabalhando e estudando, só podia ler textos que tivessem a ver com meu ofício ou com os cursos que estava fazendo. Assim, durante minha primeira semana de férias, devorei esse livro. “Devorar” chega a ser um trocadilho em se tratando de “As esganadas”. Ah, e é interessante observar que o título tem duplo sentido. Não vou explicar o porquê. Talvez meus comentários até revelem o motivo, se não, leia o livro. Garanto que vai gostar.
Bem, então vamos lá. “As esganadas” é um romance policial maravilhosamente bem articulado, bem narrado. É a primeira vez que leio um livro de Jô Soares (e com certeza será o único) e fiquei encantada com a fluidez da narrativa. É tudo muito rápido, muito dinâmico. Exceção para a enjoada e longa transcrição futebolística de um jogo entre Brasil e Itália em uma Copa do Mundo. Acho que não gostei (e pulei várias partes) porque eu queria chegar logo ao ápice da cena de um dos assassinatos – o mais interessante de todos no romance. Tão interessante quanto excitante. Literalmente.
O desempenho da trupe que tenta desvendar o mistério de assassinatos cometidos por um psicopata (Mello Noronha, Tobias Esteves e Valdir Calixto) protagoniza excelentes cenas, mas perde para os solos de Caronte, o grande antagonista.
O romance é rico em detalhes sem ser cansativo – detesto longas descrições. Como disse antes, a narrativa é dinâmica, não cansa mesmo.
Achei desnecessária a presença de Diana – figura feminina que se alia à trupe de detetives – apesar de seu comportamento alheio às convenções “mimimi” femininas. A personagem em nada ajudou a desvendar o mistério. Mera figura decorativa. Quem ajuda mesmo é uma outra figura feminina, que aparece bem no finalzinho do romance, cujo pitaco definitivamente ajuda a resolver o mistério da série de assassinatos de gordinhas no Rio de Janeiro.
Muito bom o livro. Recomendo a leitura a quem aprecia ação e diversão – sim, há diversão. Há várias tiradas engraçadas. A última é a melhor delas.
Até breve!
Marcos 31/01/2015minha estante
Gostei de sua resenha. Acho que o diferencial desse livro para os outros do Jô Soares é que o leitor sabe quem é o assassino. Nos demais livros, o mistério é feito para o próprio leitor, que só vai saber na parte final do livro quem era o serial killer. Jô Soares tem essa marca, de gostar de escrever histórias que se passam no início do século XX, misturando ficção e realidade. Mas eu recomendaria que lesse "O Xangô de Baker Street", que, ao meu ver, é o melhor livro do autor.




Amanda 15/11/2014

As esganadas não é um livro policial comum. Não há aquela tensão e suspense sobre quem é o assassino. Nós conhecemos o assassino. O humor neste livro é o diferencial do Jô, e que ele usa muito bem.
Caronte é filho do dono de uma famosa funerária (a Esfinge) e de uma descendente de potugueses que ama comida. Ela, por temer que seu filho fique gordo como ela, o mantem em uma rigida dieta. Quando seu pai morre e Caronte acaba herdando o negócio da família, ele decide que está na hora de matar sua mãe, e assim o faz.
Mas sua vingança não está saciada, pois em toda mulher gorda que ele vê na rua, ele vê sua mãe, e necessita matá-la novamente. Como ele faz isso? Enchendo-as de comidas portuguesas até que elas morram engasgadas.
O cenário é o Rio de Janeiro no fim dos anos 30, no Estado Novo. E grande parte do humor, para mim, deriva do quarteto inusitado que acaba ficando responsável por este caso que vem assustando a população carioca.
O delegado Mello Nogueira, do tipo ‘chefe resmungão brabo’; seu assistente Calixto, o jovem tolo; Esteves, ex-detetive em Portugal, agora dono de uma rede de restaurantes; e a jornalista Diana.
A narração do Jô foi algo diferente neste livro, ele conta a história como se fosse uma anedota, com muito humor e as vezes sarcastico, mas mantendo-se bem afastado dos personagens. Isso faz com que o leitor também não se conecte tanto a eles (pelo menos eu). E isso me fez ver o quanto a Diana é meio inútil na história, e me faz pensar se ele não a colocou no meio apenas para ter um personagem feminino mais presente. Ela é bem crua, sem nada que a faça destacar muito (como Calixto e sua ingenuidade, Mello e seu mau humor, e Esteves e sua sagacidade e habilidade de dedução).
De qualquer modo, Caronte usa seu carro funerário cheio de doces para atrair suas vítimas – que são várias. Ele utilza o carro pelo fato do modelo ter grandes portas e uma mesa que desliza para dentro e para fora (que seria para por o caixão). Faz sentido, mas eu fiquei o tempo todo pensando que isso era dar muita bandeira e chamar a atenção para ele (o que eu acabei estando certa).
Achei que demoraria bem mais para ler o livro, mas em 24 eu o li e isso me impressionou. É realmente daquelas leituras que fluem sem você ver.

Uma das coisas que mais gostei era o locutor de rádio que volta e meia está narrando sobre o caso e outros acontecimentos, e como no final há sempre uma ‘propaganda’ de um patrocinador. Essa é a minha favorita: “Esta triste notícia é uma cortesia da Matricária Dutra, a melhor para as gengivas do seu bebê. Se o bebezinho chora quando o dentinho aflora, Matricária Dutra alivia na hora”.


site: http://escritoseestorias.blogspot.com.br/2014/07/resenha-8-as-esganadas.html
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Mano 26/10/2014

Vida longa às gordinhas!
Jô Soares escreve com elevado nível vocabular uma estória intrigante, embora com final distoante de todo o enredo.
Informações do período, década de 30 e 40, no Rio de Janeiro, tornam a ficção rica em detalhes e gera bastante curiosidade.
Serial killer surpreende pela ação secreta e pela escolha das obesas, que fazem lembrar seu passado e fazer de cada assassinato, um episódio gastronômico.
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Leitor Sagaz 16/10/2014

Mais um romance de Jô Soares!
Resenha publicada no blog Leitor Sagaz

Oi Pessoal! Me chamo Fernanda, trabalho com a Deebs e descobrimos muita coisa em comum, uma delas é a paixão pela leitura. Venho aqui estreando com minha primeira resenha, espero que seja a primeira de muitas e estou adorando fazer parte dessa turminha Sagaz!




Lançado em 2011 pela editora brasileira Companhia das Letras as esganadas retrata uma série de assassinatos perpetrados contra vítimas gordas. Da maneira mais inusitada esse assassino em serie tomado pelo ódio que tinha da sua mãe que era a gorda mais gulosa que ele conheceu ,passa a matar com receitas portuguesas todas as gordas da cidade do Rio de Janeiro.

"Ela enfia na boca o éclair de uma só vez e se aproxima daquele Eldorado gastronômico sem saber que se avizinha da sua última tentação."

Em busca desse assassino astucio,um delegado ranzinza,seu assessor medroso e um sofisticado e culto ex-inspetor português passa por diversas aventuras atras desse psicopata que sofre com a Síndrome de Nagali, dificultando encontrar o dono dessa mente mirabolante já que ele não possui digitais e não deixa rastros.

"Como se diz em Portugal: por mais caridades que faças e por mais rico que sejas, a quantidade de pessoas que irão ao teu funeral vai depender do tempo que estiver fazendo."

As esganadas como são chamadas as vitimas,são moças jovens,bonitas e gordas atraídas pelas delicias portuguesas, são esganadas e empanturradas de comida até a morte e depois, da forma mais improvável seus corpos são expostos, para os investigadores, que não encontram uma forma de encontrar esse maniaco.

Divirta-se,surpreenda-se e viaje na ficção e nos mistérios desse romance policial do grande artista que é Jô Soares.

site: http://www.leitorsagaz.com.br/2014/10/resenha-as-esganadas-jo-soares.html
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