As esganadas

As esganadas Jô Soares




Resenhas - As Esganadas


324 encontrados | exibindo 121 a 136
9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 |


Maria.Cecilia 02/01/2017

Muito Bom !!
Muito bom. Engraçado como tudo que ele escreve.
comentários(0)comente



Fabiana 30/12/2016

Leitura leve
Com humor, Jô nos leva ao fim da década de 30 e seus desdobramentos na Era Vargas, ao mesmo tempo apresentando o crescimento do nazismo na Europa.
Enquanto isso, um maluco anda a matar as gordas do Rio.
Com personagens caricatos, Jô nos leva pelas ruas e costumes da época. Mas aqui o mistério é como a polícia irá descobrir o autor dos crimes, revelado ao leitor no começo da obra.
Impossível parar de ler.
comentários(0)comente



@aangeladani 23/12/2016

As esganadas - Jô Soares
A história de Caronte - assim como ele próprio - era bastante bizarra. Um cara muito magro (praticamente esquálido), muito alto e de uma palidez cadavérica, que herdara do pai, Olavo Eusébio, a funerária Estige, a mais famosa do Rio de Janeiro na época, e que nutria um ódio quase visceral por sua mãe, Odília Barroso. Mesmo tendo o sonho de ser maestro, precisou participar dos negócios da família, aprendendo desde muito cedo a lavar e preparar cadáveres. Aos 17 anos foi estudar na Alemanha sobre tanatopraxia, uma moderna técnica de embalsamamento que preserva a aparência do corpo, minimizando alterações fisionômicas e permitindo que o velório se estenda além do tempo normal das 24 horas, caso fosse necessário. Seu ódio pela mãe, uma mulher obesa e imensa, se dava pelo fato de se sentir muito reprimido por ela, que tinha pânico que o único filho também engordasse e que, por isso, o mantinha em uma rigorosa dieta. O receio de Odília era desnecessário, já que Caronte herdara as características físicas do pai e o seu metabolismo era extremamente acelerado. E para piorar todo esse seu ódio e agravar a sua tortura, a mãe era uma exímia cozinheira de mão cheia do cardápio português. Sua morte foi considerada como um acidente tendo total participação de Caronte, mas isso nunca foi sequer desconfiado pelas autoridades. Mas Caronte logo percebe que jamais conseguirá se livrar da mãe, a menos que a mate em todas as mulheres gordas que encontrar. E só isso não bastava: ele precisaria atrair cada gorda com as receitas portuguesas da mãe, que ele aprendeu em segredo, para que cada chacina o lembrasse de forma cruel a morte de Odília. E aí começava a sua caça às gordas, atraídas com as iscas gastronômicas mais irresistíveis e deliciosas. E após matá-las com requintes de crueldade e métodos grotescos e repulsivos, Caronte ainda sentia necessidade e até um certo prazer sórdido em expor os corpos das pobres vítimas como uma forma de escárnio e deboche das autoridades, já que ele sabia que não era, nem de longe, tido como um suspeito devido às suas características físicas, um tanto quanto raras...
~~~~
47º leitura do ano! É a segunda vez que leio esse livro recheado de um humor bastante peculiar e de vários trocadilhos. Assim como na primeira vez que li, adorei a história e a forma como foi contada, pois é interessante já ficar sabendo desde o início quem é o culpado dos crimes no caso das esganadas, e toda a graça da trama gira em torno das investigações da polícia, enquanto nós, leitores, nos sentimos como testemunhas de tudo, dando vontade de gritas: acordem! Olha o culpado aí, bem debaixo do nariz de vocês! rs. Essa forma de revelar desde o início quem é o assassino (inclusive em detalhes anatômicos), não tira em nada o interesse pela história, pelo contrário: só aguçou ainda mais minha curiosidade em saber como ele seria descoberto e qual seria a sua punição. E mesmo agora, tendo lido pela segunda vez, a história me envolveu, me fez rir e foi muito interessante recordar os detalhes dessa trama ambientada na época do Estado Novo (inclusive citando e contextualizando personagens reais daquele período).

Pra finalizar, preciso dizer três coisas: 1º, de uma forma contraditória, as várias citações de doces e guloseimas portuguesas que aparecem na história, me causou vontade, fome, mas também uma certa repulsa por causa das descrições sobre como o assassino matava cada uma das pobres moças bonitas e detentoras de avantajados corpos no tamanho XGGG, rsrs; 2º, a apresentação sobre o livro (que consta na capa de trás) feita por Luis Fernando Veríssimo, só faz jus ao conteúdo, me despertou interesse e foi o que eu li primeiro quando ganhei esse livro, lá em 2012. Concordo com suas observações, principalmente sobre ficar ao mesmo tempo horrorizado e com fome, rs; e 3º, antes do epílogo, a história se encerra com a citação de um provérbio português que tem tudo a ver com a trama e é perfeito para fechar com chave de ouro esse thriller dinâmico,bem humorado e irônico na medida certa. Eu super indico!

Nota: 5/5 (excelente e favorito)
comentários(0)comente



Luciana 19/12/2016

"As esganadas" - Jô Soares
Hoje vou escrever sobre um livro, um livro muito interessante por sinal. Desde que lançou, eu queria muito lê-lo. Foi então que resolvi pedir de natal, e ganhei. Ganhei do meu ex-namorido Rodrigo. Para quem não sabe, 'namorido', uma mistura de namorado com marido. Existe muitos casais assim hoje em dia, e que adotam esse nome. É namorado porque não é casado no papel, é marido porque mora junto. Bom, no meu caso é ex, mais a mistura de tudo isso, cada um pode chamar do que quiser, eu chamo desse. Mas deixando isso de lado, voltando ao livro.

O autor desse livro sensacional é o brasileiro Jô Soares. A única coisa que eu conhecia dele até então, era o "Programa do Jô", à meia noite e meia, na Rede Globo. Nunca havia lido nenhum livro seu, sendo então o primeiro. Com toda a certeza vou ler os outros que ele havia publicado antes. Quando alguém lê um livro desses, logo entende o porque do grande sucesso de vendas. E assim vai rumando ao Best Seller, como aconteceu com seu outro livro, "O xangô de Baker Street".

O livro é "As esganadas". Quando comecei a lê-lo, logo conquistou a minha atenção que não consegui parar de ler. Li em apenas uma semana. Apesar de aparentemente ser um título trágico, a forma como é contada é uma mistura de inteligência e humor, que me lembra muito ele em seu programa. O que era para ser de certa forma tenso, como em outros livros de romance policial que existem por aí, não é.

O pano de fundo desse romance é Rio de Janeiro, no anos 30, no período de estado Novo de Getúlio Vargas.

São assassinatos em série, um serial killer de gordas. Caronte, herdeiro de uma funerária muito conceituada em sua cidade, tem seu psicológico abalado, ele odeia a mãe que era gorda. Sua mãe Odília tinha medo que seu filho engordasse. Em seu aniversário de dez anos, seu bolo de aniversário foi substituído por meio mamão enfeitado com vela, o que ele odiou. Em cada gorda que ele via, a imagem de sua mãe aparecia, então, ele resolveu assassinar as gordas, esganadas e com receitas de sua mãe portuguesa .

Devido a esses assassinatos, Noronha e Calixto, que são da delegacia investigam o caso. Sabendo dos assassinatos, Esteves, dono de uma rede de docerias, que anteriormente havia sido polícia de Lisboa, resolver ajudar com o seus conhecimentos. Em seguida, aparece também Diana, uma jornalista. Os quatro vão em busca de uma solução para o caso.

É um tipo de leitura para deixar fluir e viajar com a linha do raciocínio do autor. Os acontecimentos são muito bem encaixados. Todos os personagens tem um destino bem resolvidos. Apesar de ser uma história fictícia, fiquei tão curiosa e em dúvida de saber se a tal Síndrome de Nagali que o assassino portava, realmente existe, e ela existe. Outra coisa que fiquei em dúvida foi sobre o caso da Viúva Negra de Setúbal, contado pelo personagem Esteves. Sim, existe o caso da Viúva Negra, mas não é a de Setúbal, e sim aqui do Brasil mesmo. A única semelhança é a que elas matam os seus companheiros, mais nada.

O desfecho do caso é solucionado, no local é encontrado um provérbio português junto com os olhos da gordas assassinadas.

"Mal é ter os olhos maior que a barriga"

site: http://figuracaricata.blogspot.com.br/
Fabiana 30/12/2016minha estante
Leia Xangô e tb Assassinatos na Academia Brasileira de Letras. Ambos do Jô.
Vc vai adorar!!




Melo 31/10/2016

Jô sendo Jô
A leitura é leve e super engraçada!! Os Risos estão garantidos!! :-) Super indico!!
comentários(0)comente



Momentos da Fogui 25/09/2016

Momentos da Fogui
Leia a resenha no blog:

http://foguiii.blogspot.com.br/2015/02/as-esganadas-jo-soares.html

site: http://foguiii.blogspot.com.br/2015/02/as-esganadas-jo-soares.html
comentários(0)comente



Delmira Pedrosa 12/09/2016

o livro é excelente! Muito bem escrito e com personagens bem elaborados. Rico em informações sobre o RJ em 1930. Muito criativo, inteligente e divertido. Cheio de suspense, mistério e horror. Prende e choca o leitor. ...
comentários(0)comente



Thaís 09/09/2016

Jô sendo Jô
Um espelho do Jô Soares que vemos todas as noites na tela da TV.

site: https://catadupas.wordpress.com/2013/06/05/resenha-as-esganadas/
comentários(0)comente



Kamila.Campos 31/08/2016

Muito divertido, cativante
comentários(0)comente



Gisele 29/08/2016

show let it go
divo
comentários(0)comente



Carol Trotta 28/04/2016

Muito interessante a mistura da ficção com fatos reais
Gostei do livro, bem interessante, repleto de referências da época. Mesmo contando quem é o assassino nas primeiras páginas, o livro não perde a vontade de continuar a descobrir como os fatos se desenrolam. Tem um porém apenas no excesso de detalhes de algumas referências...
Opinião completa no blog, link abaixo:

site: http://livros2016.blogspot.com.br/2016/04/asesganadas-josoares.html
comentários(0)comente



@giresenha 14/03/2016

Divertido
Achei uma história fácil e divertida de ler.
comentários(0)comente



Caio.Henrique 29/01/2016

Surpresa deliciosa e de dar agua na boca.
Esse livro foi uma enorme e maravilhosa surpresa. Um romance policial tal como nunca tinha visto, mais focado na comédia que no suspense, com deduções extravagantes por parte do "portuguesinho", com revelações inesperadas, algumas nas entrelinhas, com um final não muito esplendoroso, por ser bem óbvio, mas temperado e maquiado de maneira a arrancar muitos risos.

Uma história cheia de referências, com personalidades famosas da época (década de 30 e 40) e com muitas ironias.

Estava eu encarando minha estante para decidir qual seria minha próxima leitura, quando avistei essa obra e pensei em ler a primeira página para ver se o estilo de escrita me agradava. Quando dei por mim, já estava na página 90. Temia que não fosse me agradar, porque uma amiga falou que o Jô adora referenciar personalidades famosas, e eu não sou muito dado a elas, pensei que eu poderia acabar me perdendo nas intertextualidades, mas eu me surpreendi por acabar entendo praticamente todas as referências. A leitura acabou sendo pra mim diversão e aprendizado hehehehe

A história já começa bem diferente de outros romances policiais, pois já nos é apresentado o criminoso, seu modus operandi e suas motivações logo nas primeiras páginas. Pensei que isso fosse tirar toda a graça da obra, mas não, a graça está na forma que as personagens dirigem a investigação, as deduções extravagantes e uma série de revelações paralelas ao caso que nos deixam esganados de rir.

Esse livro me surpreendeu muito, talvez, em grande parte, por eu não ter criado expectativa alguma quanto a ele. Gostaria que lessem esse livro e me contassem depois o que acharam, pra ver se a expectativa que estou impondo a vocês influencia de alguma forma hehehehe

Leia sem expectativas e com calma. O Jô prepara uma trama recheada de piadas, temperada com ironias e referências diversas. Não se apresse na leitura, pois, como qualquer prato, essa obra tem seu tempo de forno, e, se você o fizer de forma muito corrida, sem dar tempo para o recheio chegar ao ponto e os temperos nas linhas e entrelinhas fazerem sentido, você não aproveitará a refeição em todo seu paladar. Desculpa, acho que deixei o livro subir à cabeça heheheh Enfim, em outras palavras, deguste o livro, não o devore sem se ater aos sabores. Tal como um prato sofisticado, ele não é bom pelo volume que fará no estômago, e sim pela experiência gastronômica, sabores e temperos em nuances variadas em cada mordida Hehehe

site: umacaveirasabichona.blogspot.com.br
comentários(0)comente



Débora 27/01/2016

Este é o primeiro livro do Jô Soares que leio e não me lembro como cheguei até ele, até porque normalmente não procuro livros desse gênero (Romance policial). Mas enfim, li esse livro e gostei.
Trata-se de uma história sobre assassinatos em série que se passa no Rio de Janeiro na época do Estado Novo. Embora a maioria dos personagens sejam fictícios são citados alguns personagens históricos como: Getúlio Vargas, Fernando Pessoa e Adolf Hitler.
Desde o início da história o autor revela quem é o "serial-killer" e porque essa fixação por matar mulheres gordas. E então a trama se desenvolve na expectativa de que o assassino seja descoberto e preso. O psicopata em questão é Caronte, o dono de uma funerária e conhecido por todos.Seu Pai suicidou e sua mãe foi assassinada pelo próprio Caronte, aliás ela foi sua primeira vítima.
Os responsáveis por desvendar o caso são: Noronha, o delegado ,Calixto seu auxiliar ,Tobias Esteves, um ex-policial investigativo português e atual confeiteiro de sucesso no Rio de Janeiro e Diana, a jornalista investigativa que acompanha os policiais durante as ocorrências.
As motivações psicológicas do psicopata e a forma como as vítimas eram encontradas após o assassinato são no mínimo bizarras.
A história me prendeu do começo ao fim e apesar de se tratar de uma série de assassinatos, têm uma veia cômica muito interessante.

site: http://blogromanceliterario.blogspot.com.br/2015/12/sinpose-como-ator-e-comediante-o-jo-e.html
comentários(0)comente



agnorosa 17/11/2015

Resenha | As Esganadas – Jô Soares

Autor: Jô Soares
Páginas: 264
Editora: Companhia das Letras
Ano: 2011
Gênero: Ficção Policial
Classificação: 

Sinopse:
Como autor e comediante, Jô Soares é um grande fazedor de tipos. Sabe como poucos, construir um personagem, defini-lo com um detalhe e dar-lhe vida com graça e inteligência. Como autor essa sua maestria se expande; os tipos são postos no mundo e mais do que no mundo numa trama – e o seu criador se solta. Toda a ficção de Jô é feita de grandes personagens envolvido em grandes tramas.

Os tipos e as tramas deste livro são especialmente engenhosos e através deles o autor dá-nos um retrato saboroso dos anos 30 e começo do Estado Novo. O rio das vedetes e dos políticos recebe uma figura portuguesa, saída dos poemas de Fernando Pessoa, para elucidar os estranhos e terríveis casos das gordas desaparecidas...

Outono de 1938. É anunciado na rádio Tupi do Rio de Janeiro o desaparecimento de três jovens de tradicionais famílias da sociedade carioca. O que elas tinham em comum? Eram obesas.

Jô Soares nos trás a intrigante história de uma série de assassinatos cometidos nas ruas do Rio de Janeiro. Logo no início, ficamos sabendo quem é a cruel e requintada mente por trás de tais atrocidades e também o motivo que o fez iniciar a matança.

Extraído dos poemas de Fernando Pessoa, chega de Portugal um ex-detetive, que junto à polícia local e a uma bela jovem jornalista, tentam solucionar o caso das Esganadas.

Cada personagem tem características únicas e marcantes e foram bem construídos. A forma como o autor descreve os personagens te faz ter uma imagem clara de cada um deles.

O Assassino é uma pessoa depressiva, que tem prazer em matar e criar uma cena para expor suas vítimas, misturando ao cenário, poses e a culinária portuguesa. O ex-detetive, que chega ao Brasil e se oferece para ajudar nas investigações, é extremamente inteligente e experiente. Em Portugal perdeu o cargo de detetive ao ajudar um amigo a fingir uma morte acidental. A bela jovem jornalista, além de muito inteligente é corajosa e peça essencial nas investigações.

O livro é narrado em 3ª pessoa e nos permite entender melhor os personagens, suas emoções e pensamentos. A escrita é de fácil entendimento e com pitadas de humor, o que ajuda na leitura. O autor faz menção a vários assuntos como, mitologia greco-romana, nazismo e política, que enriquece o conteúdo do livro. Em alguns pontos acontecem “vários nada”, mas não é uma coisa que realmente atrapalha a leitura. O livro é pequeno e quando percebemos já acabou. A capa diz muito sobre o livro, o que achei legal e criativo.

O livro é muito bom, cumpre o que promete. Fiquei curioso para ler mais do Jô Soares. Recomendo para aqueles que não dispensam uma boa história com requinte, mistério e humor.


site: http://eemcadacanto.blogspot.com.br/2015/11/resenha-as-esganadas-jo-soares-agno-r.html
comentários(0)comente



324 encontrados | exibindo 121 a 136
9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR