As esganadas

As esganadas Jô Soares




Resenhas - As Esganadas


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Renan 24/01/2022

Divertido como o Jô
Primeiro livro do Jô que leio e curti o modo que ele desenvolve a narrativa dele. A descrição dele da cidade é legal, reconhecer os lugares. O final é bom, mas achei que diminuiu o ritmo, não me empolguei tanto com o desfecho da história, mas o livro é bem divertido e a leitura é tranquila.
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Thamyres carrari 20/01/2022

Um escritor ótimo
Minha primeira experiência com Jô Soares como escritor, achei muito inteligente, uma leitura fácil, fluída e envolvente, diferente de outros livros de romance policial ele já apresenta o criminoso desde o início e mostra também a visão dele da narrativa.
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Neto 12/04/2020

Decrescente
"As esganadas" foi o meu primeiro contato com o Jô Soares no universo literário, este livro por si carrega todas as fórmulas possíveis para agradar o leitor, exceto por uma característica: a história é decrescente. O livro começa com toda a pompa revelando o assassino, bem como sua história e motivação, conhecemos todos os seus passos e o desenvolvimento da sua loucura. Ao mesmo tempo acompanhamos o desdobrar das investigações sobre os desaparecimentos e mortes estranhíssimas de mulheres gordas no Rio de Janeiro do início do século XX, os personagens são carismáticos e o panorama histórico também, as descrições perfeitas da época transportam o leitor à uma outra era, cenários e sabores compõem toda a trama tornando-a palpável a quem a acompanha. O humor cínico e sem vergonha percorre toda a história, hora gerando uma certa repulsa, hora uma risadinha interna, mas sempre despertando algo no leitor. No momento em que a história converge para o encontro dos principais personagens onde se espera o acerto de contas, a história decresce, como se fosse escrita por um aluno brilhante que não teve tempo de terminar o seu trabalho, a sensação que fica é que poderia haver mais, que as resoluções foram tomadas muito rapidamente, que os fins não se comparam aos meios, que a resolução dos fatos infelizmente não faz juz ao resto da obra. Apesar de tudo isso As esganadas vale uma boa leitura, o universo funerário e a Rio de Janeiro noir precisam ser descobertos, esta é uma leitura que eu recomendo com certeza, mas recomendo com uma observação, "leia, mas não espere grandes coisas".
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Bárbara F. Byrro 13/07/2020

Chateada
Jô Soares conseguiu criar um ótimo psicopata, mas não deu pra fazer uma história envolvente.

''As Esganadas é um romance escrito por Jô Soares, lançado em 2011 pela editora brasileira Companhia das Letras.

Quarto romance policial do autor (precedido por O Xangô de Baker Street, O Homem que Matou Getúlio Vargas e Assassinatos na Academia Brasileira de Letras), o livro é ambientado no Rio de Janeiro de 1938 - ano em que Jô Soares nasceu[1] -, durante a Era Vargas, e retrata uma série de assassinatos perpetrados contra vítimas gordas. Subvertendo a narrativa policial comum aos suspenses envolvendo detetives, o serial killer é revelado logo no início da obra, bem como sua motivação para os crimes.[1] A trama concentra-se nos detalhes da busca pelo assassino.[2] '' - peguei da Wikipedia, uma vez que não tenho a mínima vontade de detalhar muita coisa aqui (hahahahaha).

A história do vilão, os motivos que o levaram a fazer o que fazia, a forma com que fazia são coisas extremamente bem escritas e que te prendem na leitura, mas a história em si teve um dos piores desenvolvimentos que eu já vi.

O autor chega a passar 10 páginas DESCREVENDO locais ou a vida cotidiana de pessoas que não fazem a mínima diferença, fica contanto algumas histórias sobre o RJ em um monte de páginas - coisas que, pelo menos eu, não queria saber.

Eu fiquei bem brava lendo esse livro, já que ele tinha a faca e o queijo na mão e conseguiu estragar a história.
Um coisa que deveria ser sensacional, ficou bem ruim!
Enfim... achei bem ruim. Dei 3 estrelas, única a exclusivamente por causa do personagem principal que é o psicopata.

Inclusive, tô trocando esse livro hein rsrsrsrs
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Elane48 29/12/2014

As esganadas
Finalmente consegui ler “As esganadas” (SOARES, Jô. Companhia das Letras, 2011). Comprei o livro há, aproximadamente, dois anos, na feirinha do Calçadão de Campo Grande. Não lembro o preço, mas sei que não foi baratinho, porque não era livro usado. Aliás, sempre é bom dizer, não gosto de livros usados. Pior: não gosto de nada de segunda mão. E livro, para mim, tem de ser novo sempre. Tenho de ser a única dona. E não empresto. É, eu sou assim.
Esperei pacientemente a época ideal para ler “As esganadas”. Sabia que seria uma boa leitura e eu queria me deleitar com ela. Os últimos tempos foram muito atribulados para mim, não tinha tempo de ler por mero prazer. Trabalhando e estudando, só podia ler textos que tivessem a ver com meu ofício ou com os cursos que estava fazendo. Assim, durante minha primeira semana de férias, devorei esse livro. “Devorar” chega a ser um trocadilho em se tratando de “As esganadas”. Ah, e é interessante observar que o título tem duplo sentido. Não vou explicar o porquê. Talvez meus comentários até revelem o motivo, se não, leia o livro. Garanto que vai gostar.
Bem, então vamos lá. “As esganadas” é um romance policial maravilhosamente bem articulado, bem narrado. É a primeira vez que leio um livro de Jô Soares (e com certeza será o único) e fiquei encantada com a fluidez da narrativa. É tudo muito rápido, muito dinâmico. Exceção para a enjoada e longa transcrição futebolística de um jogo entre Brasil e Itália em uma Copa do Mundo. Acho que não gostei (e pulei várias partes) porque eu queria chegar logo ao ápice da cena de um dos assassinatos – o mais interessante de todos no romance. Tão interessante quanto excitante. Literalmente.
O desempenho da trupe que tenta desvendar o mistério de assassinatos cometidos por um psicopata (Mello Noronha, Tobias Esteves e Valdir Calixto) protagoniza excelentes cenas, mas perde para os solos de Caronte, o grande antagonista.
O romance é rico em detalhes sem ser cansativo – detesto longas descrições. Como disse antes, a narrativa é dinâmica, não cansa mesmo.
Achei desnecessária a presença de Diana – figura feminina que se alia à trupe de detetives – apesar de seu comportamento alheio às convenções “mimimi” femininas. A personagem em nada ajudou a desvendar o mistério. Mera figura decorativa. Quem ajuda mesmo é uma outra figura feminina, que aparece bem no finalzinho do romance, cujo pitaco definitivamente ajuda a resolver o mistério da série de assassinatos de gordinhas no Rio de Janeiro.
Muito bom o livro. Recomendo a leitura a quem aprecia ação e diversão – sim, há diversão. Há várias tiradas engraçadas. A última é a melhor delas.
Até breve!
Marcos 31/01/2015minha estante
Gostei de sua resenha. Acho que o diferencial desse livro para os outros do Jô Soares é que o leitor sabe quem é o assassino. Nos demais livros, o mistério é feito para o próprio leitor, que só vai saber na parte final do livro quem era o serial killer. Jô Soares tem essa marca, de gostar de escrever histórias que se passam no início do século XX, misturando ficção e realidade. Mas eu recomendaria que lesse "O Xangô de Baker Street", que, ao meu ver, é o melhor livro do autor.




Joice 16/05/2021

Admirável Jô, não esperava menos
Nessa trama que tem como pano de fundo o Rio de Janeiro, temos descrições ricas da cidade, Era Vargas e as tensões pré Segunda Guerra Mundial. Cheio de bons diálogos/personagens, é um livro leve, divertido, um pouco cômico. Prende a atenção desde a primeira página. Um bom romance policial, cuja descrição dos crimes foram bem detalhadas, e revela desde o início, quem é o vilão da trama, o dono da mais famosa funerária do Rio, Caronte, um serial-killer que tem como alvo, apenas mulheres gordas. Nesse livro, o leitor não precisa devora-lo tentando descobrir quem é o assassino, mas sim, para que o mistério seja logo desvendado. Foi isso que me prendeu à narrativa, a solução do caso. Eu queria saber que fim Caronte teria. O final é um pouco clichê, mas que só nos damos conta depois de ler. Gostei da história.
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Polly 16/03/2012

Originalmente postada em entrelivrosepersonagens.blogspot.com
Nunca havia lido nenhum dos livros de Jô Soares, mas, sempre gostei muito do trabalho do mesmo, por isso quando soube do lançamento deste livro, resolvi lê-lo e gostei muito do que li.
Já havia lido várias resenhas em diversos lugares que criticavam o livro por compararem com os antigos trabalhos do Jô, o que acho errado, afinal, estamos avaliando esta obra, não as passadas, mas, enfim, vamos à resenha.
A história do livro se passa no Rio de 1938, onde um assassino começa a matar gordas bonitas. O mesmo atraía as mulheres com a melhor arma possível para seu alvo: comida. Após matá-las, o mesmo expunha os corpos nus das mulheres de forma teatral e com algo em comum: todas elas estão sem globos oculares.
Para impedir que o assassino continue agindo, um quarteto é escalado para solucionar o crime: Um delegado chamado Mello Noronha, seu fiel assistente Valdir Calixto, um culto ex-inspetor português e atual confeiteiro chamado Tobias Esteves e uma jornalista sensual e destemida de nome Diana Talles, que aparece ao decorrer da obra.
O número de vítimas continua a crescer, porém, o que intriga os investigadores é que o criminoso, por algum motivo desconhecido por eles, não deixa uma digital sequer. Como descobrir quem é o mesmo sem provas, testemunhas ou indícios de que as vítimas tinham algo em comum além de serem gordas?!
Ao decorrer das páginas você se delicia com uma ótima estória e acaba adquirindo conhecimentos históricos, científicos, dentre outros; que já eram esperados uma vez que observada a grande pesquisa que o autor fez para a criação da obra. Ao virar de páginas você tem uma visão detalhada de vários fatos,ambientes e dados históricos, inclusive sobre o próprio Rio de Janeiro na época. Desde as ruas históricas, passando pelos cafés, teatros, cinemas (artes em seu âmbito geral), fatos históricos que marcaram o final daquela década (incluindo neste a explosão da II Guerra mundial, O Governo de Getúlio Vargas e a copa do mundo).
Apesar de a obra mostrar a inteligência invejável de Jô Soares, este não apresenta a “prometida” comédia esperada no livro. Alguns trechos são engraçados (a maioria devido ao personagem Tobias Esteves), porém, estes não foram muitos para mim ao decorrer do livro. Talvez neste ponto eu esperasse um pouco mais.
A obra é leve, divertida (no meu ponto de vista, obras divertidas e engraçadas são diferentes), inteligente e para torná-la ainda melhor ( e para classificá-la no gênero que a mesma foi classificada) traz consigo um toque de suspense. Ao contrário dos outros livros policiais que li, esta obra apresenta seu diferencial por mostrar o assassino e suas razões para matar já no começo do livro. O mistério dessa obra não está em descobrir o assassino e sim ir descobrindo como o mesmo vai matando, quem será sua próxima vítima, como será o desfecho da história.
Talvez por o assassino ser explicito desde o início da obra, As Esganadas não guarda um clímax para o seu final (o famoso: quem será o assassino?), porém, o mesmo não faz de maneira nenhuma que a obra tenha um desfecho ruim.
Se você está procurando algo para ler nas férias, esta obra é uma ótima pedida. Recomendo a todos vocês.
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@larimours 26/10/2021

As esganadas
Esse é o segundo livro do Jô que leio, li primeiro o Xangô de Baker Street, acho muito interessante o jeito que o autor insere personagens reais nas histórias, mas achei as histórias muito parecidas, o mesmo padrão de caça ao assassino, mas no mais é um bom livro.
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nilo 12/08/2021

Jô é único
Esse é meu primeiro suspense policial que leio, acho Jô uma grande figura e inteligente, não foi diferente com seu livro...
Uma leitura fácil e que prende você, além das gargalhadas.
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/QMD/ 22/09/2013

André quer se esganar doces portugueses.
As Esganadas é um livro que mistura investigação policial com humor. A história é narrada em 1938, no Rio de Janeiro, quando um serial killer anda assassinando mulheres gordas, que são encontradas em condições peculiares, sempre preenchidas com um doce português e um bilhete a quem encontrar a vítima.

Para a investigação, temos um ex-policial português, Tobias Esteves, um delegado mau-humorado, Mello Noronha, o medroso assistente policial, Calixto, e uma bela jornalista investigativa, Diana. Sendo feitos de cães e gatos pelo assassino, o quarteto pensa que está sendo esperto, mas acaba levando um fora ou perdendo uma pista. Diferentes, muitas vezes eles não se entendem, mas precisarão de união e foco para resolver o Caso das Esganadas, que anda amedrontando todas as adiposas da cidade.

Geralmente, livros policiais são marcados pela investigação com os detetives e o leitor tentando analisar indícios e descobrir juntos quem é o assassino. Porém, Jô Soares resolve fazer diferente. Logo nos primeiros capítulos ele revela quem é o serial killer, quantos anos tem, onde trabalha, qual suas motivações para assassinar as gordas, o motivo de todas elas morrerem pela boca. Mesmo não escondendo do leitor este fato, o autor consegue manter o livro em uma linha interessante e não deixar a peteca cair, deixando-nos instigados ainda assim.

A trama se passa com os novos assassinatos, que ocorrem em locais distintos e vítimas que tem somente o excesso de peso como semelhança, e a conclusão dos investigadores sobre o caso, tentando pensar mais rápido que o assassino e premeditar as futuras esganadas. No meio dessas histórias fictícias temos também conteúdo real, o que deixa o livro mais rico e dá uma localidade no espaço-tempo. Narração de jogos de futebol e ascensões e quedas políticas no Estado Novo dão o tom ao livro, com comentários honestos de um dos maiores comunicadores do país.

A Companhia das Letras completa o livro com um ótimo acabamento. A fonte e o tamanho das letras é ótimo, dando margem para ninguém reclamar (ba-dum-tsss). A capa é bem pensada e bonita, apesar da lombada ter me incomodado um pouco (ela tem um retângulo laranja em um fundo preto; seria melhor termos uma lombada totalmente laranja). O papel escolhido é bem grosso — e deve ter um daqueles nomes com Soft ou Premium. Outro capricho vem das ilustrações, que ajudam a visualizar os objetos da cena, como bolas de futebol, cachos de banana, mapas, recortes de jornais.

Apesar de As Esganadas funcionar bem sem o mistério do assassino, chega uma hora em que você, assim como os investigadores, consegue prever o que vai acontecer. O modo com o qual capturaram o serial killer é deveras previsível.

Outra decepção foi o desfecho. A trama termina de um jeito sem-graça e que não tem muito senso, não é muito tangível.

site: Mais: http://www.quermedar.com/2013/09/esganadas.html
Aline 11/12/2013minha estante
Foi o primeiro livro que li do Jô, gostei muito. Engraçado e divertido.
Ao contrario de vc, gostei do final. Acho que a intenção do Jô não era fazer um romance policial cheio de misterio e com um final espetacular e sim o livro leve, gostoso de ler.




Sueli 24/04/2012

A Piada Perdeu O Seu Tempo
Incentivada pelos livros anteriores comecei a ler As Esganadas com muito entusiasmo, infelizmente não fui recompensada dessa vez...
Mas, foi interessante ver os personagens do romance inseridos em um Rio de Janeiro muito comentado por meus pais e avós, e esse é um truque que vem sendo adotado com muita frequência por alguns autores.
Nosso querido Jo Soares, dessa vez perdeu o ritmo, e a piada ficou sem graça e passada. Resta-nos esperar pelo próximo!
Aline 09/01/2014minha estante
Foi o primeiro livro que li do Jô e gostei muito!


Sueli 09/01/2014minha estante
Aline, eu li todos os livros do Jô Soeres, e o que eu mais gostei foi "O Xangô de Baker Street", cujo filme não fez jus ao livro, aliás, como sempre, não é mesmo?
Mas, agradeço muito o seu comentário. Volte sempre que quiser.
Bjks


Ilana 26/04/2014minha estante
Esse é um dos livros que desejo imensamente terminar de ler, comecei, mas não conseguir terminar. Bem, acho que boa parte da culpa foi minha, mas pretendo retomar a leitura.


Sueli 26/04/2014minha estante
Oi Lana, às vezes acontece que, ao começarmos a ler determinado livro, a mágica não se faça presente de imediato.
Então, é preciso insistir para se poder ter uma ideia da obra em sua integralidade.
Dê uma chance ao livro e quem sabe você não modifica a minha impressão sobre ele...
Obrigada pelo seu comentário, vou aguardar os próximos, ok?
Bjks




Leila 26/09/2021

Gostei e recomendo
Esse foi meu primeiro livro do Jô e eu que já era fã do apresentador, gostei ainda mais do autor.
Gostei muito da escrita de fácil compreensão, dos diálogos, do humor algumas vezes ácido, e principalmente do desfecho que não teve nada de clichê.
Não é um livro que pretendo reler, mas que com certeza irei indicar.
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Danilo Vicente 05/01/2015

Leitura fácil e rapida
Muito bom. Leitura fácil e rápida. Tem toques de comédia a cada capítulo. Personagens prontos para o cinema.
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Debi 31/01/2021

Apesar de um pouco macabro, é bom...
Li esse livro há algum tempo, lembro da história ser envolvente e intrigante, é um mistério engraçado, inteligente, com seu lado macabro (só pelo nome do livro se tem uma ideia), é daqueles livros que poderiam dar medo em alguém sensível, mas não dá, a história te leva pra outro caminho, ele foi escrito pelo Jô mesmo, tem a cara dele...
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Paulo Augusto 23/03/2023

Um livro de ficção com personagens reais
Essa obra conta a história de assassinatos no Rio de Janeiro com um bom toque de humor. O autor torna o enredo leve e digerível, pois as personagens possuem traços cômicos e os diálogos são leves.

O xangô de baker street é bom mas as esganadas é melhor. Vale a leitura, principalmente de quem gostou do primeiro.
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