Ricardo III

Ricardo III William Shakespeare




Resenhas - Ricardo III


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Vitória 06/01/2023

Mais um para o desafio da Rory
Desde que comecei a assistir Gilmore Girls, fiquei tão conectada com a Rory que quando soube que tinha uma lista com os livros citados na série, não pude não correr atrás e começar à lê-los. Até o momento só li 37 livros da lista (muito pouco, mas tá indo), e como eu adoro Shakespeare, decidi começar por ele este ano. Acho que de todos os livros que já li do Shakespeare até hoje, esse foi o que mais teve referência histórica, além de se conectar com outros livros do autor, como Henrique IV, no qual foi super citado na história, mas ainda não li. No mais, achei uma leitura ok. Não foi o melhor livro que já li do autor, mas foi uma boa leitura. Em vários momentos achei a leitura um pouco cansativa, devido as muitas referências históricas e o tanto de personagem que o autor sempre traz. Esse ano ainda pretendo ler mais do autor, dando prioridade para suas histórias que estão no desafio!
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Kalini 21/12/2022

Esperava mais
Ouvi falar muito dessa peça quando estava na faculdade e isso me deu muita expectativa. A estória não é ruim, longe disso, mas por alguma razão eu esperava mais. Os personagens são bons, no entanto a escrita de teatro tira um pouco da graças, mas esse tipo de literatura já era de se esperar afinal estamos falando de Shakespeare. Sobre o personagem Ricardo, ele é perfeito. Gostaria de ler um romance com um personagem semelhante. Falso, engenhoso, trapaceiro, ganancioso e sem arrependimentos. Ele é a razão pela qual você acompanha a peça, simplesmente incrível. No geral, recomendo a leitura!
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zed_leppelin666 28/10/2022

minha primeira peça do shakes
amei, o Ricardo iii é muito icônico, a genialidade de tudo, e o monólogo inicial sao simplesmente incríveis
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Fernanda631 13/10/2022

Ricardo III
O livro é cheio de reflexões, que abordam principalmente a ambição e as relações humanas. Ler Shakespeare deveria ser obrigatório.
Essa é uma peça de Shakespeare considerada por várias pessoas como imatura, afinal ela foi escrita durante a fase de aprendizado do dramaturgo. Tem intrigas políticas, maldições, diálogos interessantes e retrata um período da história inglesa.
Ricardo III foi o último rei da dinastia Plantageneta e também o soberano que lutou até a morte na Guerra das Rosas, que colocou no poder a dinastia Tudor. Porém, o Ricardo III que Shakespeare imortalizou neste drama não é apenas um personagem histórico. Shakespeare nos apresenta a um homem sagaz, ambicioso e carismático, disposto a tudo para conseguir destronar seu irmão Eduardo e tornar-se rei da Inglaterra, usando de artimanhas, estratagemas e violência. Com ironia e inteligência, Ricardo monta alianças com os mais inesperados personagens provando que todos estão atrás do mesmo objetivo: saciar suas ambições pessoais.
Ricardo III é o personagem principal, um homem sedento de poder, disposto a qualquer coisa para atingir os seus objectivos, mas não de um forma aberta e franca. Ricardo iii é uma obra impressionante por sua atualidade ao investigar as relações humanas de forma fria e, ao mesmo tempo, encantadora.
Shakespeare retratou Ricardo III exagerando-lhe as características físicas de feiúra e sua maldade pessoal, criando um vilão fascinante aos olhos do leitor. Além disso, os diálogos elaborados pelo autor no fim do século XVI chegam ao século XXI, por meio desta tradução, em toda a sua força, carregados de maldades, ressentimentos e ódios à flor da pele, legítimos duelos verbais.
Em Ricardo III, Shakespeare retrata o fim da Guerra das Rosas (conflito entre as Casas de York e Lancaster pelo trono inglês), assim como a ascensão e a queda do último dos reis Plantageneta, criando um vilão sem pudores, sem culpa, mas com um estranho apelo ao público.
Logo no início da peça, Ricardo, então duque de Gloucester já deixa claro para o público suas intenções de conseguir a coroa da Inglaterra e para tanto vai tirando do caminho qualquer um que possa se interpor, como seu irmão Jorge, duque de Clarence.
Essa é uma peça bastante difícil de resenhar, pois ela é extensa e conta com vários personagens e núcleos distintos. Basta dizer que Ricardo elimina todos para chegar ao poder e se declara rei da Inglaterra. Na História, os dois príncipes filhos de Eduardo IV (portanto os legítimos herdeiros do trono) desaparecem misteriosamente da torre de Londres e até hoje só se especula sobre o que aconteceu com eles. Na peça, Shakespeare faz Ricardo mandar matar os dois sobrinhos e assim entrar para o imaginário popular como um dos mais perversos reis ingleses.
Ricardo é um vilão um tanto quanto caricato. Ele está sempre cercado de comparsas para executarem seus crimes, e se mostra muito manipulador, sempre conseguindo com que as pessoas ao seu redor concordem com o que ele deseje.
Aquelas que chamam muita atenção na minha opinião são as mulheres. Margareth, viúva do antigo rei Henrique VI, aparece para esbravejar e jogar maldições contra todos os que tiveram alguma ligação com sua tragédia. A duquesa, mãe dos irmãos de York, mostra que sempre viu a maldade existente no filho Ricardo, mesmo enquanto ele conseguia enganar a todos. E a rainha Elizabeth, viúva de Eduardo IV, participa de minha cena preferida da peça. Um diálogo em que Ricardo tenta convencê-la a que ele case com sua filha e tenta justificar seus crimes, aos quais Elizabeth rebate um por um.
Apesar dessa obra ter uma linguagem mais fácil do que as outras peças históricas, recomendo que leia quem tiver um conhecimento sobre a Guerra das Rosas e quem é quem na história e/ou já tiver lido as três peças de Henrique VI. São muitos Ricardos, Eduardos e Henriques, o que pode frustrar quem pegar essa peça em particular sem ter um conhecimento prévio.
Uma dica: A repetição de nomes de personagens históricos gera dificuldade na compreensão da peça. Reler é imprescindível.
É simplesmente maravilhoso ver como ele trás para as suas peças o que existe de melhor e de pior no ser humano. Além de podermos ter um vislumbre da história da época e lugar onde as estórias acontecem.
Recomendo a leitura!
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Camila Diniz 15/07/2022

Li errado
Nunca tinha lido Shakespeare, fora uma coisinha ou outra de leve na escola. Fiquei empolgada com o conflito das Rosas e peguei Ricardo III para suprir essa vontade. Notei que eu deveria ter começado a ler por outros livros dele antes desse, já q a história ia muito avançada e fatos anteriores eram fundamentais para a compreensão desta parte final. Mesmo conhecendo a história isso de notar só depois que eu não deveria ter lido esse livro fora da ordem estragou minha experiência e não pude aproveitar. Não tirando a importância do autor e toda a herança por ele gerada, esse livro não deu certo para mim.
Cosmonauta 15/07/2022minha estante
Procure a sequência certa ou outros livros que podem ser lidos isoladamente.




Fernanda 20/05/2022

A ambição vultuosa em Ricardo III
Ricardo III (1593) é uma das primeiras peças históricas de William Shakespeare e considero a primeira em que sinto sua maturidade total como um dramaturgo emergindo em sua representação da queda do personagem central. Embora Ricardo III mostre a influência marcante de Christopher Marlowe em Shakespeare, também vemos sinais de Shakespeare superando a influência de seu contemporâneo e se tornando uma voz distinta no teatro inglês.

Em muitos aspectos, então, Ricardo III é uma espécie de simulação para a tragédia posterior, de maior sucesso artístico, Macbeth. Ambas as peças são sobre um personagem que é possuído por uma "ambição vultosa" de ser Rei.

Ambos os personagens são "assombrados" por visões das pessoas que eles assassinaram para limpar seu caminho para o trono. No entanto, Richard é muito mais francamente monstruoso do que Macbeth, que é um personagem mais sutil por ser mais hesitante em suas ambições do que sua esposa. Se Ricardo III tem uma psicopatia determinada em se tornar rei, Macbeth está muito mais cheio de culpa e consciência pesada. Porém, Shakespeare não deixa de descrever rapidamente o súbito peso de consciência de Richard na véspera da batalha, e cria assim uma vida interior para Richard. Esse excerto retrata a contradição tão presente nas peças de Shakespeare. O humano com suas variantes emocionais que culminam em arrependimentos e agonia, diante de atos terríveis praticados.

Estava empolgada com mais uma peça de Shakespeare que retrata mulheres sapientes. Diálogos que representam a mulher num nível de igualdade intelectual aos homens. Contudo, mais para o fim, deparo-me com diálogos que deixam evidente que apesar de toda a sapiência feminina exposta, esta não é o suficiente para que as mulheres da peça não sejam enganadas e chamadas de coitadas por se mostrarem tão fáceis de manipular.

A repetição de nomes de personagens históricos gera dificuldade na compreensão da peça. Reler é imprescindível.
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Fabio Shiva 07/03/2022

A tragédia do Rei Ricardo III não deveria ser um manual do governo
Li pela primeira vez essa obra-prima da literatura mundial em 1999, no original em inglês acrescido de ricas notas históricas que baixei da Internet. Por essa época eu estava lendo Shakespeare com o intuito específico de colher referências (e inspiração) para as letras da ópera rock “VIDA – The Play of Change”, da banda Imago Mortis (https://www.youtube.com/playlist?list=OLAK5uy_k74iGArOs3L8rNNxGpll976kufUVjE8EQ). E dessa leitura saíram ao menos duas citações diretas na música “Insominia” (https://youtu.be/w6YVeR47SP0). Uma é a sensacional frase de abertura da peça:

“Now is the winter of our discontent
Made glorious summer by this sun of York”

[“Agora é o inverno de nosso descontentamento,
Tornado em glorioso verão por este sol de York.”]

E a outra é uma das frases mais impactantes do Bardo:

“I'll join with black despair against my soul,
And to myself become an enemy.”

[“Eu me unirei ao negro desespero contra a minha alma,
E para mim mesma me tornarei uma inimiga.”]

Com essa fala, que é pronunciada pela Rainha Elizabeth ao saber da morte de seu marido, Shakespeare expressa em vívidas cores toda a dor do luto. Nessa única frase, que não cessa de me emocionar, diviso toda a magia e todo o poder da Literatura. Ao traduzir o sofrimento humano na linguagem da Beleza, a Arte ressignifica e transcende o sofrimento, conferindo-lhe sentido.

Em 2010, tive uma segunda oportunidade de ler “Ricardo III”, na tradução para o português de Carlos Alberto Nunes. Dessa vez, o foco de minha atenção concentrou-se na história, mais especificamente na magnífica articulação entre ação e consequência que é delineada ao longo da peça, em uma das melhores demonstrações da Lei do Karma na Literatura (https://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com/2012/09/a-tragedia-do-rei-ricardo-iii-william.html).

E agora, em 2022, decidido a mergulhar novamente nessas salutares águas de Shakespeare, voltei a ler a edição em inglês com os comentários históricos. Por um capricho simétrico, vou destacar os três principais aprendizados que tive nessa terceira leitura de “Ricardo III”:

1) Um grande vilão na Literatura, um homem de seu tempo na vida real
Todas as notas históricas dessa edição on-line (da qual eu havia felizmente guardado as impressões, pois não mais encontrei na Internet) foram baseadas no livro “Richard III”, de Charles Ross. Essas notas reiteram que a sanguinária escalada ao poder de Ricardo III é considerada mais ou menos dentro dos padrões do jogo político da época (Século XV): ele foi acusado do assassinato do irmão, dos dois sobrinhos (ainda crianças) e da própria esposa, e mandou executar vários antigos ex-aliados, na tentativa de assegurar sua ascensão ao trono da Inglaterra. Mas de nada adiantou sujar tanto as mãos de sangue: o reinado de Ricardo III durou pouco e ele terminou odiado pelo povo e por seus pares, sendo morto na batalha em que Shakespeare o fez dizer, de forma tão emblemática: “Meu reino por um cavalo!”

2) “Show, don’t tell”… unless you are Shakespeare!
Percebi somente agora um recurso que Shakespeare parece usar com frequência: seus personagens são dotados de uma incomum capacidade de autoanálise, descrevendo suas emoções e conflitos internos de forma exuberante. Isso contraria diretamente uma das regras douradas da escrita, que diz: “Show, don’t tell” [“Mostre, não conte”]. Essa regra, que faz todo sentido para os mortais comuns, parece não se aplicar no caso da genialidade ímpar de Shakespeare. Só para dar um exemplo: o escritor não deve “contar” que seu personagem está triste, com medo e remorso, mas “mostrar” por meio de cenas e ações que esse é o seu estado emocional. A não ser que o escritor seja W.S., que faz seu Ricardo dizer, pouco antes da batalha final:

“O coward conscience, how dost thou afflict me!”
[“Ó consciência covarde, como me afliges!”]

3) A tragédia do Rei Ricardo III não deveria ser usada como manual de campanha do governo
Mas o que me deixou realmente estupefato foi acompanhar a maquiavélica estratégia de Ricardo para tomar o poder, lendo isso agora, em 2022, à luz de tantos absurdos que temos testemunhado no cenário político nacional e mundial. Vou tentar resumir as macabras táticas utilizadas tanto no século XV quanto no XXI:

- Fazer o mal e em seguida acusar os adversários, jogando neles a culpa pelo malfeito.
- Criar alianças para espalhar mentiras e calúnias contra um inimigo em comum, para depois voltar essas mesmas calúnias contra os antigos aliados.
- Aparecer publicamente ao lado de líderes religiosos, de preferência com uma Bíblia debaixo do braço (“o verdadeiro ornamento para se conhecer um homem santo”) e citar versículos a torto e a direito, para dessa forma “cobrir a infâmia explícita com farrapos das Sagradas Escrituras e ficar parecido com um santo quando se está mais bancando o diabo.”

Tudo considerado, não sei o que causa mais espanto, se é o fato de Shakespeare ter denunciado a artimanha já há tanto tempo ou se é esse tipo de esse tipo de golpe fuleiro e mal-ajambrado continuar funcionando tantos séculos depois. Só posso desejar que o paralelismo entre a Literatura do passado e a Realidade de hoje siga até o amargo fim, pois anseio por ouvir o brado fanhoso ecoando nas redes sociais: “Meu reino por um gado, tá ok?”

https://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com/2022/03/a-tragedia-do-rei-ricardo-iii-nao.html


site: https://www.facebook.com/sincronicidio
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Marcelo H S Picoli 07/10/2021

Ricardo III - Willian Shakespeare
?Consciência é uma palavra usada pelos covardes para incutir medo aos fortes.?

O livro é cheio de reflexões, que abordam principalmente a ambição e as relações humanas.
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Cynthia Leite 26/04/2021

Maravilhosa obra
Ler Shakespeare deveria ser obrigatório. É simplesmente maravilhoso ver como ele trás para as suas peças o que existe de melhor e de pior no ser humano. Além de podermos ter um vislumbre da história da época e lugar onde as estórias acontecem.
Ricardo III não é diferente!
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Leonardy.Negrini 07/02/2021

Ricardo III (Meu Reino por um Cavalo)
Esta obra shakesperiana faz com que possamos compreender e sentir a vontade de que o vilão se dê muito mal. Ricardo III é um vilão clássico, manda dar morte ao irmão, arquiteta infanticídios, trai a confiança das pessoas mais próximas, procura submeter a mulher desejada aos seus caprichos, rouba a coroa e chega a ser visitado pelos fantasmas das pessoas que traiu.
Obra muito interessante, pretendo retornar nela logo para uma discussão sobre as manifestações espíritas, que me chamaram muito a atenção.
Para além de Ricardo, as maldições proferidas por Izabel merecem atenção , não só por ocorrerem, mas pela retórica fenomenal.
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Le Lecteur 28/12/2020

Reflexão.
Fantastico! nao tenho palavras.
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Karina 20/07/2020

Drama histórico
Só depois de terminar a leitura desse livro foi que soube que se tratava do último volume de uma tetralogia! Haha
Então, antes de lerem este livro leiam antes: Henrique VI parte 1, Henrique VI parte 2 e Henrique VI parte 3. De nada ?
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