Olhai os Lírios do Campo

Olhai os Lírios do Campo Erico Verissimo




Resenhas - Olhai os Lírios do Campo


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Davi.Paiva 15/01/2024

Ótima escrita
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Mais um livro que li graças a uma doação na Geloteca (geladeira adaptada para troca de livros em algumas estações de trem)!

Já faz um tempo que eu queria ler algo do Erico Fernando Veríssimo, visto que li um conto de seu filho (Luis, no conto "Lixo", para ser mais exato) e achei a escrita muito boa ao ponto de teorizar se o talento da escrita não era comum na família.

A princípio, começando "Olhai os Lírios do Campo" eu reconheci uma boa técnica de escrita pela abertura que prende e a trama in media res, intercalando passado do protagonista e presente do mesmo.

Mas com o passar leitura eu fui tendo um certo desgosto, pois Eugênio, o tal protagonista, é um personagem que gera amor e ódio no leitor. Ter uma vida difícil lhe deixou cicatrizes que o fizeram levar uma vida errante e questionável, com ações que vão do casamento por interesse ao adultério.

Para a minha sorte, Eugênio passa por momentos em que aprende com seus erros e tem uma evolução tão boa no final que quando eu terminei o livro eu pensei "uau! Já acabou?"

Outros pontos que merecem ser destacados na obra: mostrar como foi a época na qual a obra se passa (primeira metade do século XX) e também como os coadjuvantes são trabalhados e têm peso na trama.

Concluindo, "Olhai os Lírios do Campo" é uma obra com uma ótima escrita cuja crescente no aspecto virtuoso do protagonista é bem perceptível.

Recomendo!
Ana 15/01/2024minha estante
Mds amei sua resenha!!!




Giovanna Capeli 14/01/2024

Somos todos Eugênio, nem se for só um pouquinho
Você começa esse livro um pouco espantado com a honestidade brutal que o Eugênio retrata seu ponto de vista para a vida, a primeira reação pode até ser uma certa raiva do personagem, mas vamos percebendo que nesta raiva na verdade se esconde uma revolta contra nós mesmos por nos identificarmos com o Eugênio.
O livro é lindo, a história é emocionante.
Só a carta das páginas 152-153 já faz a leitura valer a pena.
Chri5tiane 14/01/2024minha estante
Eu li este livro na adolescência (tenho 46 anos) e nunca me esqueci dessa carta, mexeu muito comigo na época.
Vim dar uma olhada nas resenhas e a sua só reforçou a minha vontade de rele-lo.




Maria.Barreto 11/01/2024

Olhai os lirios do campo
Esse livro nos ensina principalmente que os bens materiais de nada valem sem ter família, amigos,amor.
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Vanessa.Masfely 10/01/2024

"Quem de vocês, por mais que se preocupe, pode acrescentar uma hora que seja à sua vida? Por que vocês se preocupam com roupas? Vejam como crescem os lírios do campo. Eles não trabalham nem tecem. Contudo, eu digo que nem Salomão, em todo o seu esplendor, vestiu-se como um deles. Se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada ao fogo, não vestirá muito mais a vocês, homens de pequena fé?"

"Olhai os lírios do campo" vai contar a história de Eugênio que por ter uma origem muito humilde via na carreira médica a possibilidade de ascender socialmente, sair da pobreza, ter confortos e luxos, não ser visto como inferior e ser reconhecido como uma figura notória. O fim da faculdade e o início da vida na medicina mostrou para ele que a profissão não era tudo que ele imagina (realmente não é); mostrou que ser chamado de "doutor" não faria com que ele deixasse de se sentir menor entre os outros.
Nesse momento ele também conhece Olívia, que se formou na mesma turma, mas que não enxergava a vida como ele e nem mesmo a profissão. Tudo que ela exerga sobre a vida Eugênio se interessa em ouvir. De certo modo, mesmo que não concordem em alguns pontos, ela conduz ele por outros caminhos que vão moldando sua forma de pensar.
A primeira parte do livro mostra uma Eugênio que pode deixar o leitor um pouco escandalizado. Ele tem vergonha da família e certa repgnância à pobreza. Mas verdade é que o autor, ao mostrar seus pensamento desnuda também os nossos sobre a inveja, ambição, luxúria, más intenções, egoísmo... Eugênio, ao ter tudo que desejava e perceber que não se sente como imaginava e ao viver algumas sofrimentos, se transforma em outro ser humano e com outro olhar sobre a vida e sobre o outro. Ele passa a ter contentamento e é bonito ver essa transformação no seu caráter.
Indico muito essa leitura!
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CLARA DANIELA 05/01/2024

Olhai os lírios do campo, de Erico Veríssimo
O romance é considerado um livro clássico da literatura brasileira, escrito na segunda fase modernista por Érico Veríssimo, em 1938. A obra gira em torno da trajetória (infância, juventude e presente) do personagem Eugênio Pontes, conhecido como “Genoca”, rapaz de origem humilde que as custas do sacrifício dos pais têm uma boa educação, conseguindo se forma em medicina. Como forma, de ascender socialmente se casa por interesse com Eunice Cunha, e abandona seu interesse amoroso por Olívia, moça simples e humilde. Este fato permeia toda a obra uma vez que contribuirá para o debate constante do personagem de Eugênio, sobre as escolhas que fez para a sua vida.
Opinião: O livro é dividido em duas partes. Na primeira parte da obra está não apresenta uma narrativa linear, sendo os fatos mesclados entre passado e presente dos personagens. A linguagem narrativa é bastante dinâmica mesmo nos trechos onde apresentam nomenclatura técnicas da área de medicina e descrições secundárias a trama principal. Um dos personagens secundários mais cativantes para mim foi Olívia. A personagem é a que mais se destaca em relação ao núcleo feminino, sendo caracterizada por sua inteligência, independência, determinação e humanização.
Na segunda parte da obra é explorado reflexões que reforçam pontos e argumentos já explorados pelo autor. Logo, nas paginas finais do desenvolvimento da obra pode mostra-se um pouco arrastada para os leitores. Uma vez que, o tema exposto já foi trabalhando pelo autor anteriormente. Contudo, indico o livro acho que é uma leitura que pode agregar uma vez que nos levar a uma reflexão do que fazemos com a nossa vida e com o nosso tempo. Por último, gostei bastante da obra e pretendo ler outras publicações do autor.
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Gab 03/01/2024

Indispensável!
Que leitura!
A primeira vez que li eu estava no Ensino Médio, lembro que tinha gostado muito do livro e quis relê-lo para ter essa experiência mais uma vez. Que bom que fiz isso, que prazer redescobrir e se apaixonar pelo talento e obra do Érico Veríssimo.

Olhai os lírios do campo me fez rir, chorar, refletir, me fez ficar um dia inteiro presa à essa história que tem tanto a ensinar sobre humanidade. Embora a gente viva numa sociedade mais moderna e avançada, ainda carregamos a velha insatisfação da vida e a vontade de ?ser alguém? a qualquer custo.

Erico, obrigada por Eugênio e Olívia.
Por Seixas, Ângelo, sua esposa e também por Ernesto. Por Dora e Simão, por todos os personagens tão carregados das vivências que fazem todo brasileiro se identificar. Por ser uma voz em favor da classe oprimida na década de 30, por se opor ao Nazismo e ao Fascismo quando se fez necessário.

Tanta coisa pra dizer dessa leitura, mas por enquanto vou só sentir.

?E se perguntasse a qualquer um deles: ?Homem, por que trabalhas com tanta fúria durante todas as horas de sol?? ? ouviria esta resposta singular: ?Para ganhar a vida?. E no entanto a vida ali estava a se oferecer toda, numa gratuidade milagrosa. Os homens viviam tão ofuscados por desejos ambiciosos que nem sequer davam por ela. Nem com todas as conquistas da inteligência tinham descoberto um meio de trabalhar menos e viver mais.?
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Nara.Carriel 27/12/2023

Ganhou meu coração
Um dos primeiros livros que eu li esse ano ( demorei dms pra fazer resenha, eu sei ) amei, tô apaixonada nessa história, e qnd vc terminar q vc entende o título, é incrível, uma sensação de outro mundo.
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Paula 26/12/2023

Resolvi reler esse livro após mais de 10 anos, pois não tinha nenhuma lembrança dele, apenas que gostei bastante.
Porém não foi o que aconteceu dessa vez.
A primeira parte do livro, gostei bastante da história, me revoltei com o Eugênio, mas ainda estava bem animada, porém depois da morte da Olívia, senti que tudo desandou, ficou bem entediante de ler e tive que me forçar muito para chegar ao final.
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caiohlp 25/12/2023

Olhai os lírios, a vida e acima de tudo as pessoas.
Érico consegue captar a atenção do leitor numa história com duas fases de escrita complementares, principalmente, por um primeiro momento mais emotivo e saudosista, com recortes de uma criação permeada por obstáculos e inseguranças que ilustram a falta de pistas que a caminhada terrena nos traz. No decorrer da páginas temos contato com dramas e peculiaridades cada vez mais humanas e recheadas de reflexões, que, em excesso, acabam por poluir o fluxo narrativo com um prolongamento quase desnecessário. Nessa proposta, o autor comove e impacta com os eventos que circundam a vida, como a morte, o desejo, o sonho e a esperança, tudo isso num tom psicológico que mescla tons materialistas, religiosos e filosóficos. A grande virtude do livro se encerra na capacidade de mostrar que na corrida contra o tempo em busca de ser alguém, temos a contraproposta da vida em deixarmos de ser quem se é, nessa encruzilhada o bem aventurado é aquele que escolhe enxergar, ver e reparar o seu redor e não só aquele que triunfa, lucra ou constrói, pois, à nossa maneira, podemos ser benfeitores da humanidade ainda que não tenhamos nossos nomes em fachadas, ruas ou prédios.
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Luciana1005 24/12/2023

Olhai os lírios do campo
?Olhai os lírios do campo? foi publicado em 1938 e a galera da época amou tanto a história que os exemplares esgotavam rapidinho e precisavam ser reimpressos. Ele também foi um grande divisor na carreira de Érico Veríssimo. Foi a partir da publicação deste livro que o autor passou a viver exclusivamente do seu trabalho como escritor.

Tanto a editora quanto Veríssimo ficaram surpresos com tanto sucesso. Para entender melhor este fenômeno é necessário olhar para o contexto histórico em que o Brasil estava vivendo, sendo que os temas inseridos na trama perpassam o cenário político, cultural, social e econômico da época.

A história se passa em Porto Alegre na década de 1930. Ela traz a trajetória de Eugênio Pontes, um homem de origem humilde que carrega um ENORME complexo de inferioridade. Eugênio não se conforma em ser pobre e sente muita vergonha de tudo que envolve a sua vida, inclusive seus pais. E do início ao fim acompanhamos este personagem com valores muito questionáveis tomando decisões que vão trazer, no decorrer da sua vida, questões existenciais que de alguma forma precisarão ser ?repensadas? ou resolvidas.

Os personagens dessa história são bastante transparentes, sabemos muito bem o que esperar de cada um, mas ainda assim eles deixam a sua ?mensagem? com um certo impacto para o leitor. Nos deparamos com personagens extremamente privilegiados e com zero consciência de classe. É difícil não nos sentirmos enojados por admiradores de ideologias nazistas. Assim como é intragável acompanhar a vida de uma mulher sendo decidida pelos homens ao seu redor. E por aí vai.

Todos estão inseridos em um cenário de transformação, onde os centros urbanos estavam se desenvolvendo rapidamente, a classe média estava se estabelecendo, e o cenário político estava BORBULHANDO. Esses personagens acompanhavam um governo autoritário, no auge do Estado Novo.

O discurso religioso também é muito forte na história, e já somos introduzidos a ele através do título da obra. A fé se contrapõe ao materialismo com muita frequência e somos convidados a refletir sobre o capitalismo X religião através dos conflitos internos do Eugenio. Confesso que foi bem neste ponto que não consegui me conectar tanto com a história.

Veríssimo é muito talentoso, mas a história me incomodou em diversos pontos. Enfim, gostei, mas não amei.
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Nycole.Eloi 21/12/2023

Olhai os Lírios do Campo é um clássico nacional, escrito por Érico Veríssimo, o livro fala sobre um jovem e sobre seus arrependimentos da vida, juntamente por lamentar certas decisões.
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Juliane 19/12/2023

Me surpreendi
Achei o livro maravilhoso, muito profundo. O Eugênio é um personagem muito complexo. Com certeza lerei mais Veríssimo.
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Mel 17/12/2023

Gosto de digressões e tem umas reflexões bonitas, mas o contexto onde ele põe... É muito simplista e problemático em vários aspectos, principalmente o fato de deixar gritando nas entrelinhas do texto a imparcialidade do autor em relação à crença, reforçando o estereótipo do ateu como uma pessoa egoísta e ambiciosa em contraponto com o crente bonzinho e humilde, e a realidade não é bem assim...

Enfim, o trecho que me fez procurar o livro e é um dos raros pertinentes:

"Tu uma vez comparaste a vida a um transatlântico e te perguntaste a ti mesmo: 'Estarei fazendo uma viagem agradável?' Mas eu te asseguro que o mais decente seria perguntar: 'Estarei sendo um bom companheiro de viagem?'"
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