Resistência

Resistência Agnès Humbert




Resenhas - Resistência


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Tais 25/01/2012

uma mulher resistente
Em forma de diário, seu livro foi primeiramente publicado em 1946, logo após a Segunda Guerra Mundial haver acabado. Linguagem coloquial e de fácil leitura, como deve ser para um diário. No entanto, é tão vívido que nos sentimos lá dentro com ela, sentindo as mesmas emoções que ela sentiu, primeiro apenas psicologicamente e, mais tarde, fisicamete e moralmente. Inicia com seu envolvimento na Resistência Francesa contra a invasão da Alemanha na França. Continua com sua prisão pelos alemães pela edição do jornal Resistence, que incita a resistência francesa a reagir. Fã incondicional do General De Gaulle.
Fiquei tão maravilhada pelo livro, que acabei indo pesquisar mais sobre os assuntos tradados nele, as prisões nazistas, as mulheres em prisões, aprendi muito.
O título não serve apenas para homenagear aos heróis da resistência Francesa, afinal, sem eles, talvez a França não teria sido retomada. Serve para homenagerar a própria Agnès, que viveu dias tereríveis como escrava em fábricas de viscose, sem o mínimo diário recomendado para alimentação, sofrendo nas mãos de guardas femininas sádicas que as deixavam sem águia por três dias, entre outros detalhes.
Vivi o livro com ela. Senti com ela. Li em um dia.
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Rodolfo Schreiner 11/01/2012

judeus fugindo
um monte de atrocidades da segunda guerra contra os judeus e também contra os que foram contra o nazismo. É o caso da autora que por isso passou alguns anos pressa por causa disso. Vida dura e muita fome nas cadeias.
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RENE 08/01/2012

A MULHER QUE DESAFIOU HITLER...
As vezes a propaganda para aumentar as vendas do livro, acaba disturbando a história em si... Na verdade Hitler, nem seguer soube sobre a principal protagonista do livro ( Agnes Humbert ). Mais o livro é muito interessante, pois relata o sofrimento de opositora da politica nazista, e pelo simples fato de colocar esta diferença politica em panfletos e jornais, passou varios anos " comendo o pão que o diabo amassou " literalmente! UM BOM LIVRO, RECOMENDO!
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Lucy Nazaro 20/07/2011

Resistência

É um bom livro para quem gosta de investigar acontecimentos históricos. Agnes, autora e personagem, relata sua história a partir da invasão da França pelas forças hitlerianas, fala sobre o movimento de Resistência francês, com vários grupos lutando aqui e acolá para volta de sua liberdade. Conta sobre sua participação nele, como começou e quem fazia parte. Faz um precioso relato de como foram subjugados, como ela foi presa e ficou trabalhando como escrava em prisões da guerra, de 1941 a 1945. Conta sobre o sofrimento que passaram numa fábrica de seda onde trabalhavam com produtos que corroíam a pele, que cegavam e danificavam a saúde dos trabalhadores, em especial o ácido para fabricar a seda. Conta os sofrimentos de quem passou frio, fome, dor e ainda castigos horríveis quando seu corpo não conseguia produzir. Ela conta a história de como resistiu a tudo para usufruir novamente da liberdade a partir do dia em que os americanos chegaram e com eles a libertação e a possibilidade do registro de uma parte dessa história terrível para a humanidade. Ao ler eu ficava pensando, como é que pode pessoas infligirem tanta dor à pessoas- seus iguais? Os tais vigias, diretores, responsáveis pela tal fábrica poderiam até cuidar do trabalho sim, com responsabilidade, mas sem impor sofrimento, será que não conseguiram ver a fraqueza, a fome, o frio, a dor naquelas mulheres que atuavam com maquinários mais pesados que podiam carregar? Será que eram mesmos tão insensíveis ou até sádicos, pelo que se pode entender após a leitura. Creio que só quem vive uma situação assim tem as verdadeiras condições de descrever o que é fato, como se dá no real. Impossível sentir, quem não viveu. Assim nos resta ficar horrorizados diante do que nós, seres humanos somos capazes de fazer. Um dia li que se você quiser conhecer verdadeiramente uma pessoa dê poder a ela. É acho que é isso mesmo. Somos imbecis em busca de poder..... Será? Acho que ainda se salvam alguns, por isso o mundo segue.
Gostei de ler
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HARRY BOSCH 16/06/2011

Resistente....
Mistura de diário e memória, Resistência foi publicado pela primeira vez em 1946 e é um relato surpreendentemente bem-humorado e irônico de Agnès Humbert. Após a invasão dos alemães em Paris, Agnès, historiadora da arte, resolve fundar junto com seus colegas do museu o primeiro movimento de resistência na capital francesa. Agnès e seus amigos faziam o que podiam: convocar pequenas greves estratégicas, retirar as moedas de circulação, distribuir um pequeno jornal que informava todas as ações do movimento e suas conseqüências. Até que os alemães a prenderam e a levaram para um campo de concentração. Lá os horrores da guerra a atingiram em cheio. Agnès decidiu resistir mais uma vez. E conseguiu.
Resistência é o testemunho vivo de uma época e suas questões, o depoimento pessoal de uma mulher forte que sempre soube que estava do lado da vida e da liberdade.Dizem que recordar e reviver,imagino o quanto foi dificil para a autora reviver estas emocoes.
E um livro que devia ser lido em todas as escolas,por causa de seus valores eticos e morais.


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Mu 03/05/2011

“Albert Camus escreveu: “Bem aventurados os de coração flexível pois eles nunca se partirão”. Mas eu me pergunto... Se não se partir não haverá cura. E se não houver cura não há aprendizado. E se não houver aprendizado... não haverá luta. Mas a luta é uma parte da vida, então, todos os corações devem se partir?”
Lucas Scott – One Tree Hill – 5ª temporada.
Achei muito difícil começar a falar desse livro. Não porque não gostei ou porque foi difícil de ler, e sim por causa da temática. Seria muito simplista dizer que amei o livro (o que não deixa de ser verdade) e, de fato, gostei tanto que comecei a me indagar o porquê de tanta fascinação.
Pra começar o livro é o diário de Agnès Humbert, uma historiadora de arte que, inconformada com a ocupação nazista na França em 1940, funda com seus amigos um dos primeiros grupos da Resistência francesa. O diário que oficialmente vai de junho de 1940 até 13 de abril de 1941, retrata o cotidiano de Agnès e como ela decidiu fazer alguma coisa a respeito do grande veneno que maculava sua França na época: o Nazismo. Dona de um humor praticamente inabalável, humilde e generosa, porém forte, Agnès foi impossibilitada de escrever após ser presa em 15 de abril de 1941 (mal podia se alimentar quanto mais escrever). Com a ajuda de uma memória invejável, após ser libertada em 1945 põe-se imediatamente a escrever, também em forma de diário, sua vida, seus pensamentos, as pessoas que conheceu durante sua pena de 5 anos de trabalho forçado na Alemanha.
Assim como nos tocamos com a história de Anne Frank, também a de Agnès Humbert nos coloca em posição muito frágil, com suas semelhanças com a primeira (a luta contra o terror nazista narrada através de um diário) e com suas diferenças também. Agnès sobreviveu a essa época negra da história depois de quase 5 anos de humilhação, doenças não tratadas, dor moral e física, fome e condições sub-humanas de vestimenta e trabalho. Ela resistiu e apesar de ter fraquejado algumas vezes (humana como todos nós) ela não permitiu que levassem além de sua liberdade, seu gosto pela vida, sua crença no ser humano, sua força de vontade e capacidade de ver a beleza onde os distraídos e endurecidos pela dor e pelo tempo vêem somente o horror.
Isso tudo me leva à citação do inicio desta resenha e aos meus motivos para admirar esse livro. Gosto de pensar que não nos atraímos ou no interessamos pela história dos outros somente quando esta mostra horror extremo, tristeza, dor ou humilhação. Claro que histórias assim nos inspiram a valorizar o que temos e quem somos ou mesmo rever nossos valores, só que, como a própria Agnès exemplifica com toda a sua vida e sua luta e como Che Guevara sabiamente disse: Há de endurecer sem a perder a ternura. É importante conhecermos histórias assim para que façamos o que for possível para que não se repitam, mas também é essencialmente necessário procurar a beleza, as coisas boas, os exemplos de felicidade para que a vida não tenha só o lado ruim, mas que seja feita de um equilíbrio entre a felicidade e a tristeza, entre o ideal e a realidade, ás vezes injusta. Não nos deixemos cair nesse poço sem fundo de horror e dor, caindo assim no erro de que a vida tem só coisas ruins a nos oferecer. Não deixemos que o melhor de nós pereça por falta de atenção ou de uso. Todo dia é uma oportunidade pra que as coisas sejam melhores, não é preciso chegar ao fundo do poço pra decidir fazer alguma coisa a esse respeito.
“Você sabe aquela visão romântica de que todo o lixo e dor é na verdade terapêutica e bonita, e até poética? Não é verdade. É apenas lixo , e apenas dor. Você sabe o que é melhor? Amor. O dia em que você começar a achar que o amor é supervalorizado, é o dia em que você estará errado. A única coisa errada sobre o amor, a fé e a crença... é não tê-los.”
Haley – One Tree Hill – capítulo 18 da 5ª Temporada.


Visite: http://animaelibri.blogspot.com/
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Emy 09/03/2011

"Você pode fechar na mão uma abelha até que ela sufoque. Ela não sufocará sem tê-lo picado. Nada de mais, dirá você. Sim, nada de mais. Mas se ela não o picasse, há muito não existiriam mais abelhas."

Essa é só uma nota de rodapé no livro Resistência, uma citação de Paulhan, que para mim define perfeitamente a atuação e resistência politicas tanto de Agnés Humbert quanto de todos os outros componentes da 'Rede do Museu do Homem' dos quais podemos acompanhar a ação neste livro.
A escrita é envolvente, empolgante, e acima de tudo verdadeira.
Um livro que me encantou por completo devido ao modo como deixa ver facetas das mais diferentes do espírito humano, sem estereótipos.
O quão longe as pessoas podem ir na luta por aquilo em que acreditam, o quanto sacrificam, a quanto se submetem, é impressionante demais.
Engraçado, que durante toda a leitura deste livro foram as palavras de outro autor que ficaram rondando minha mente, e agora cito Markus Zusak quando digo: Os seres humanos me assombram.
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Lili 28/02/2011

A sinopse já diz sobre o que é esse livro. O que posso dizer a respeito? Bem, eu já li muitos livros sobre a II Guerra Mundial. Mas a maioria deles sempre a respeito do que aconteceu com os judeus. É a primeira vez que leio um livro que fala sobre prisioneiros políticos e como eles foram tratados durante a guerra.
Agnès escreveu um diário sobre esse período em que ficou presa na Alemanha. Ela começa seu diário na França relatando os atos do movimento da Resistência Francesa, da qual ela fazia parte. Quando é presa, tiram-lhe tudo, e ela não tem aonde escrever sobre seus dias de prisioneira. O que ela faz então: grava na sua memória como páginas de um livro, onde ela vai discorrendo sobre tudo o que lhe acontece e sobre o que acontece com suas companheiras. É um relato contundente. Fiquei chocada com o que o ser humano pode fazer ao seu semelhante. Diferente de outros livros que lí, muitos foram só ficção, mas este é uma realidade que aconteceu, narrado por uma mulher que passou por todas as agruras da guerra. Mas o mais importante e que me marcou muito, foi a esperança que Agnès tinha em seu coração de um dia rever sua amada França e uma certeza que os alemães perderiam a guerra. E acredito que foi essa esperança que a manteve viva durante os 4 anos em que passou presa.
É um livro impactante e eu recomendo muito para todos que quiserem saber mais sobre a II Guerra sob a ótica de uma mulher francesa, que teve seu país tomado pelos alemães. Quem tiver a oportunidade, leia. É uma leitura para reflexão sobre a nossa vida.
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Elis 11/02/2011

Para mim ela é a mulher que desafiou o hitlerismo, creio que a frase: " A história de uma mulher que desafiou hitler" na capa, é mais para chamar a atenção. Já que no livro lemos que Agnes lutava contra as idéias de Hitler, ela nem o viu de longe. Somente sofreu como tantos outros, nas mãos dos alemães.

O livro descreve sua vida ao longo da época em que a alemanha começa a tomada da França: os judeos perseguidos, as pessoas que se reunem escondidas para lutar por um ideal, o medo, as prisões, o pavor, os mau tratos, as amizades, as pessoas corajosas, as mulheres de fé, alegrias passageiras. E a constatação de que todos sabem que nada dura para sempre.

Nesta história nos revoltamos com as injustiças cometidas, e nos sentimos fortes e admiradas pelas pessoas que conseguem passar por tudo isso sem cometer suicidio ou desistir da vida. Depois dessa leitura admiro a Agnès Humbert.

Creio que o Posfácio não seria necessário, apesar de contar coisa interessantes, me pareceu um resumão do livro. Agora os Documentos sobre a Resistência, fecharam com chave de ouro a edição. Me comoveu ler a carta escrita pelo Pierre Sabbagh, filho de Agnès.

Recomendo....Nota 10!!!!

Beijokas elis!!!!!!!!
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Jussanã 26/01/2011

Resistencia
O livro é excepcional, até a parte que a propria Agnès escreve. A história relatada é realmente emocionante, comovente e triste.
O pósfácio do livro é confuso, lê-lo é complicadíssimo. Não gostei do Pósfácio. Quem escreve o posfacio não é a Agnès.
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Cintia Masa 08/01/2011

Grandes lições
O livro é um diário escrito pela historiadora de arte, a francesa Agnès Humbert. O livro traz relatos dos dias que antecederam a ocupação de Paris pelos alemães, durante a 2ª guerra mundial, até o fim.

Agnès relata como foi dar e início e fazer parte da Resistência em Paris. Relata também como foi presa e todo os anos que passou nas prisões da França e da Alemanha, até a chegada dos americanos em Abril de 1945.

As marcas do nazismo já vimos em muitos filmes, livros e documentários. O que torna os escritos de Agnès diferente dos demais é o seu otimismo e senso de humor afiado. Agnès sobreviveu ao nazismo com o otimismo e uma intensa vontade de viver e lutou com tudo que tinha, seja um lenço ou pente.

Toda a força desta mulher diante de dificuldades ainda que intransponíveis, toda sua capacidade de ver beleza em pequenas coisas e gestos, nos traz grandes lições.
Essas são as marcas deste livro. Leia e reflita

Cíntia M.S.

publicado em http://felicidadecomsimplicidade.blogspot.com/2010/02/livro-resistencia.html
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Lu 15/09/2010

Uma mulher admirável
Dentre outros comentários que podem ser feito sobre Agnès é que Liberdade e lealdade são dois princípios muito fortes para ela. Liberdade não só da França do poder dos nazistas mas do homem enquanto ser de sensibilidade, sentimentos e pensamentos. Lealdade não só aos seus amigos mas a uma causa, a de lutar pela liberdade.
Por isso é necessária uma resistência quase sobrehumana para não sucumbir aos horrores da guerra e mantê-los intocáveis.
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Vandi 31/07/2010

Que Resistência!
Livro fantástico de Agnés Humbert, que nos traz os horrores do nazismo e da guerra sem sensacionalismo. De forma verdadeira e simples, Agnés nos conta como ela e seu grupo se reuniam para planejar atingir mais pessoas com informações e incentivo à resistência ao nazismo e invasão dos alemães na França. Excelente leitura para quem gosta de história real sem fantasias ou heróis. Apenas fatos que embora tristes nos ensina e faz refletir. Recomendo a todos!
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Nathália 30/06/2010

Juntando seu diário e suas memórias, o livro de Agnès Humbert nos transporta a um período de luta e sobrevivência!
Gostei da maneira como ela escreveu o livro, falando do seu ponto de vista, do sofrimento e da esperança, da tristeza e dos momentos de alegria, de tudo o que ela foi obrigada a viver na época da Segunda Guerra e da Resistência!
Sem dúvida nenhuma ela foi uma mulher muito forte e usou toda essa força pra manter sua dignidade nas prisões e nos campos de trabalhos forçados!
Só senti falta de um pouco mais de detalhes e explicações em algumas partes! Mas acho que isso se deve ao fato dela narrar tudo no presente, sendo assim, sabemos tudo o que ela sabia e sentia na época! Não é uma análise do que aconteceu, com informações que obteve posteriormente!
Pra quem se interessa pelo assunto, acho que é uma leitura super válida!

Agora, o posfácio foi bem difícil de ler! Chato mesmo!!! Escrito por um professor de história, é meio que uma análise da Resistência, usando trechos do livro e de textos de outras personalidades da época!
Eu, na verdade, só passei o olho no texto! E o pior é que é bem grande, umas 100 páginas!!!

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Tito 21/06/2010

Testemunho em primeira mão das iniciativas pioneiras de resistência organizada à ocupação nazista da França e dos subterrâneos das prisões alemães, parte sob a forma de um temerário diário, parte como memórias escritas logo após o término da guerra. Um relato pungente, que ganha força ao ter seu contexto histórico esmiuçado pelo excelente posfácio de Julien Blanc.
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