Grande Sertão: Veredas

Grande Sertão: Veredas João Guimarães Rosa
Eloar Guazzelli




Resenhas - Grande Sertão: Veredas


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Lahdutra 07/09/2022

Com certeza meu livro favorito da vida. A mais bela travessia da lit brasileira
"O sertão me produz, depois me engoliu, depois me cuspiu do quente da boca...".
Guimarães escreve direto pra nossa alma, sem escalas.
Esse livro me causou uma mistura absurda de sentimentos do começo ao fim. Fui arrebatada para o universo de Riobaldo.

São tantas coisas que se extraem deste livro, tantos questionamentos, meandros e camadas se levantam, que acho incrível que ninguém consegue bater o martelo e dar um assunto por encerado. É daqueles livros que cresce a cada (re)leitura.

A linguagem no início dificulta um pouco a leitura, mas depois que essa barreira é superada, você mergulha na cabeça de Riobaldo e não consegue mais parar de ler.

Gostei da linguagem, da prosa e poesia, do enredo, dos questionamentos, e de como tudo se encaixou tão perfeitamente, que fiquei como Clarice Lispector “aflita de tanto gostar”.

Não se intimide com GSV, enfrente o Sertão para o seu deleite futuro, esta é a sua travessia, pois o que a vida quer da gente é coragem!


“O sertão está em toda parte”
Fernando 07/09/2022minha estante
Belíssima análise


Lahdutra 07/09/2022minha estante
Obrigada @fernando! ??Eu quase que nada não sei. Mas desconfio de muita coisa.? ??




Fabio_Ferraz 31/12/2020

Aventura fantástica
Esse foi um dos que me aventurei nesse ano complicado de 2020... foi difícil evoluir no início do livro, mas depois de um tempo, pude me adentrar e me deleitar com esse universo tão denso, rico e fantástico que Guimarâes Rosa nos proporciona nesse livro fascinante!
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Marcio.Barbosa 05/07/2023

Maracilhoso
Que livro, que livro difícil de ler, ao menos para mim, porém maravilhoso com um final que me surpreendeu. Uma obra bastante interessante do autor. Não quero faler muito pra não dizer nada sobre ele. Fiquem na curiosidade ou vão ver ele.
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"Aonde você vai Sam?" 23/09/2023

Difícil de ler? Nonada!
João Guimarães Rosa foi, provavelmente, a pessoa mais inteligente que já falou português.
Mas nem por isso escreveu difícil como um acadêmico arrogante, muito pelo contrário!
É possível resumir esse livro em três palavras: Nonada, Diadorim e Travessia.
E, dentro delas, contidas, mais duas: belo e simples.

Esse livro só é difícil se o leitor for um cavalo!

Mas, aviso aos navegantes, Grande Sertão: Veredas só existe se lido em voz alta, pois é literatura oral por excelência, só que registrada no papel.
Vania.Cristina 24/09/2023minha estante
Quero chegar nele, talvez esse ano ainda, quem sabe...


"Aonde você vai Sam?" 24/09/2023minha estante
Boa leitura! Ou melhor, Boa travessia!




Maria 06/04/2023

Simplesmente incrível!
Agora a minha vida se divide em: antes de ler Grande Sertão: Veredas e depois de ler Grande Sertão: Veredas.
Agora a pergunta que não quer calar: Diadorim era o que afinal de contas?
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Déh 28/07/2020

Grande Sertão: Veredas
Embora esse tenha sido um livro desafiador no começo, fui me acostumando com a linguagem no decorrer da história e admirando-a cada vez mais. Foi um livro surpreendente para mim, não imaginei que eu fosse gostar tanto da forma com que o narrador conta sua história, apesar de às vezes ser um pouco confusa e exigir bastante concentração.
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Jéssica Dutra 26/08/2021

O livro deve ser bom mesmo e eu é que sou burra!

Linguagem difícil e cansativa, não foi uma leitura, foi um parto.
Sara.Silveira 26/08/2021minha estante
Sutil como o sertão kkkkkk


Karen Vitória 03/09/2021minha estante
Kkkkkkk


Marcos.Vinicius 10/11/2021minha estante
Olha, todo mundo diz que esse livro é de leitura difícil. Eu, particularmente, não achei uma leitura tão difícil, talvez por já ter tido contato com alguns contos do autor. Possui uma linguagem diferente sim e uma estrutura também diferente das narrativas tradicionais. Resumindo, é um livro muito bem escrito, tem a linguagem muito bem trabalhada, mas a história também achei bem fraca, cheia de rodeios. Não vejo essa profundidade toda que dizem.




Rafaela.Rezzadori 06/12/2023

A maior obra ds Literatura Brasileira!
Que travessia! Que obra! Que lindo! A maior história de amor da literatura...

"O senhor escute meu coração, pegue no meu pulso. O senhor avista meus cabelos brancos... Viver - não é? - é muito perigoso. Porque ainda não se sabe. Porque aprender-a-viver é que é o viver, mesmo. O sertão me produz, depois me enguliu, depois me cuspiu do quente da boca... O senhor crê minha narração?"
Diogo 06/12/2023minha estante
Livraço! Maravilhoso...




Pri Garcia 27/09/2021

Não é um livro fácil. O tipo de escrita sem capítulos e o uso da gramática errada para construir o cenário dificultaram minha leitura - inclusive perdi várias coisas que eu fui entender lendo os textos de apoio. Mas, é indiscutivelmente lindo! Com um plot twist gigante no final. Fico feliz por ter lido essa história e indico de olhos fechados!
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Val Alves 07/12/2021

É preciso estar preparado para entrar no Sertão!
O que dizer sobre esse clássico da nossa literatura já ostensivamente resenhado e comentado: Grande Sertão, Veredas?
Não irei resenhar sobre o enredo, pois ele já é bastante conhecido e qualquer coisa que eu disser ou será algo repetido ou - se na tentativa de não me repetir- acabarei entregando algo que não deveria.
De fato a leitura de Grande Sertão é, para fazer jus ao título,  um grande desafio! O estilo do autor é diferente de tudo o que li até então e exigiu um preparo extra para não acabar sendo mais uma leitura não concluída.
Por isso em alguns momentos arquivos de áudio, demarcação de páginas a serem lidas por dia, dicionários e textos de apoio foram necessários. Todo esforço valeu a pena, pois tenho a certeza de que li uma das obras mais originais da humanidade.
E não me arrependo de não ter lido antes porque, provavelmente, sem o preparo necessário e de forma desavisada,  provavelmente teria abandonado. O que seria uma grande perda!

Fazer a Travessia não é para todos, mas todos deveriam fazê-la! Portanto, ao pensar em iniciá-la é preciso saber que "é
preciso ter coragem!"
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Tobias 25/01/2010

"O diabo na rua...
...no meio do redemunho."


Estou aqui, meio vago, triste...
Pensando em Riobaldo, o Tatarana. Urutú-Branco!
Pensando em Diadorim...
Joca Ramiro, Zé Bebelo, Medeiro Vaz, Fafafa, Quipes, Hermógenes...
Acabou!
:'(
Acabou! Terminei de ler Grande Sertão: Veredas.
Que porra! Que saudades já me bate!
hahaha
Estou meio vazio...


:/


Essa fantástica obra da literatura brasileira, com certeza, me tocou.
Você entra no livro! Você está no sertão, você é um jagunço...
Você desfruta dos mais diversos sentimentos, e vive uma realidade paralela.

E de pensar que são apenas palavras... frases, parágrafos, páginas!
haha
A literatura realmente me fascina!

:)
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Hélio Rosa 30/01/2010minha estante
É curioso como palavras assim podem abalar tanto e por tanto tempo gerações de leitores...



Gostei de teu comentário, lírico e emocionando.







Yuminie 02/08/2020

Acho que é normal se sentir perdida durante a leitura deste livro, né? Fiquei sem entender nada durante várias páginas e, de repente, conseguia me localizar para, 20 páginas depois, me perder novamente.
Tive vontade de desistir inúmeras vezes. Ainda bem que sou cabeça dura e insisti, porque valeu muito a pena!
O final foi arrebatador! Guimarães Rosa é genial!
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Natalia.Barreto 03/08/2020

Um mar de sensibilidade na dureza do sertão
Pensei que o prazer de ler Grande Sertão estaria não no conteúdo em sim, mas no desafio de desvendar toda escrita que tanto falam ser difícil e tortuosa. Comecei o livro de um modo com se estivesse com um facão abrindo a mata fechada, mas poucas páginas depois me desarmei. A escrita deixa de ser empecilho e passa a ser a grande aliada, onde mora toda a beleza e poesia do livro.

Pela primeira vez falo com segurança sobre ter lido o melhor livro da minha vida até então.
Juliana 03/08/2020minha estante
Lindíssima, falou tudo


ghost cookies 08/08/2020minha estante
caramba, nunca consigo passar das primeiras páginas, mas confesso que essa sua resenha me deu um ânimo a mais!




Ludmila 05/04/2022

Simplesmente maravilhoso! A maior atenção durante a leitura deve ser na linguagem, às vezes fica difícil de entender. Mas como eu estava ouvindo em audiobook (tem gratuito no youtube), acabei passando bem por essas dificuldades.
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Lucas 03/05/2020

De "nonada" à "travessia": Uma viagem rica, árida e inesquecível através do Sertão
"-Nonada". É desde a primeira palavra que Grande Sertão: Veredas constrói seu lugar na literatura brasileira. De cara, é um convite que se torna recorrente ao leitor que se aventura pelas suas linhas: utilizar-se do dicionário para entender o significado de vários termos e gírias. Isso se torna tão corriqueiro que logo o leitor desistirá dessa prática, tamanha a riqueza e variabilidade dos verbetes. Se um escritor "comum" tivesse provocado isso num livro, traria ao leitor repulsa, mas não é o que ocorre aqui.

Não é o que ocorre aqui justamente porque não estamos falando de um escritor comum, mas sim de um símbolo, um diplomata, uma mente assustadoramente criativa: é fácil que se esgotem todos os adjetivos conhecidos da rica língua portuguesa que ele tão bem dominava para que se defina o mineiro João Guimarães Rosa (1908-1967).

Por mais que haja outras obras sensacionais, mas de menor vulto em sua carreira literária (como Sagarana, de 1946), é Grande Sertão: Veredas, de 1956, a sua obra-prima. Sua grandeza reside numa série de características próprias cujos elementos jamais serão plenamente estudados (isso porque é imensa a quantidade de estudos acadêmicos que tratam da obra, que podem ser encontrados nos repositórios e revistas científicas eletrônicas da área de Letras).

Numa sempre falha tentativa de sintetizar o contexto da obra, pode-se assumir que Grande Sertão: Veredas é um livro construído a partir do relato do ex-jagunço Riobaldo a uma pessoa de fora do seu círculo social, um "citadino", que está de passagem pela casa do narrador. Este interlocutor, que não participa ativamente da narrativa, mas que tem, genialmente, sua presença percebida nas entrelinhas, é um ouvinte que funciona como repositório das aventuras de Riobaldo ao longo dos sertões do cerrado do norte de Minas Gerais, oeste da Bahia e norte de Goiás (sempre lembrando que até 1988 o estado de Goiás englobava todo o atual Tocantins) no período em que o protagonista estava num bando de jagunço.

O movimento jagunço, apesar da sua importância histórica na região, não chega a ter uma decisiva relevância para o entendimento da obra. Trocando em miúdos, o movimento, surgido a partir da segunda metade do século XIX, era uma espécie de "força paramilitar" composta por vários bandos que vagavam pelo sertão, sem um objetivo definido, mas praticando atos de justiça como também massacres, roubos e muitos outros crimes. É nesta concepção que a narrativa de Riobaldo se desenrola, não julgando o caráter dos jagunços em suas práticas. Apesar de haver no início da história um dualismo entre forças do governo e o jagunço como elemento subversivo a ser dramaticamente combatido, ele se perde em milhões de outros "causos" paralelos e pequenas reviravoltas, que, juntas, conduzem o simpático Riobaldo e suas sensações ao longo da aridez e até então abandono do sertão (não há menção alguma a datas, mas presume-se por meio de certos eventos que a narrativa se passe durante os primeiros anos do século XX).

Estas sensações de Riobaldo são, em sua maioria, causadas pelo impacto narrativo que certo "par de olhos verdes" causa-lhe: trata-se de Diadorim, o coadjuvante que está à altura da obra. É ele quem, como o leitor perceberá, guia Riobaldo ao longo do sertão, em uma viagem aparentemente aleatória, mas que vai adquirindo contornos tangíveis com o passar das páginas. Diadorim é a bússola, o fio condutor de todas as ações e omissões de Riobaldo durante sua vida de jagunço. É também, de longe, o personagem que mais bem dialoga, tanto com o próprio Riobaldo em seu narrar, como também com o interlocutor e o leitor.

A relação amorosa e devocional que Riobaldo nutre por Diadorim corresponde ao mais nítido dos vários paradoxos trazidos pelo livro. É um amor puro, verdadeiro, que se distancia de qualquer rótulo fútil, atual ou da época, mas que não encontra, por motivos óbvios, contexto para consumação nem mesmo possibilidade de ser compartilhado. Diadorim é um personagem amplamente complexo cujo passado é o que conduz Riobaldo a este mundo da "jagunçagem" (mundo este que não estava destinado ao protagonista).

Para mencionar os outros paradoxos de Grande Sertão: Veredas, é preciso um olhar mais treinado academicamente e este é trazido de forma pluralizada pela espetacular edição de 2019 da Companhia das Letras, que traduz em termos estéticos toda a grandeza da obra. Não somente em termos visuais, mas também conceituais: cinco textos de apoio são trazidos após o fim da narrativa e lançam vários escopos reveladores sobre o que a epopeia de Riobaldo traz em seus significados ocultos. Todos estes textos, contudo, são mais impactantes ao estudante de Letras, o que não impede que o leitor ambientado dentro das ciências exatas não capte a essência do que se relata.

Um destes paradoxos é trazido pelo texto da crítica literária Walnice Nogueira Galvão, Segundo ela, Grande Sertão: Veredas se resume a "pequenas coisas que estão dentro de outras coisas". Sem pormenorizar o ótimo texto da autora, percebe-se que esta é uma análise muito feliz porque traduz de uma forma erudita os mistérios, grandes e pequenos, breves ou que duram toda a história, que são um artifício forte para prender o leitor. Uma grande vereda, um pássaro da região, um animal, um causo, um personagem importante, enfim, quase a universalidade do que está sendo narrado possui um lado oculto, misterioso, um lado que não se vê num primeiro momento. E muitas destas "coisas" (que não são apenas coisas propriamente ditas) nem trazem à luz esta outra face; mas outras o fazem com tamanha violência que impactam a leitura de uma forma assustadora e/ou positiva.

Outro aspecto paradoxal é o da mistura, comentado pelo texto do crítico Davi Arrigucci Júnior. Nele, há uma longa descrição de elementos simbólicos capazes de confundir quem queira definir Grande Sertão: Veredas sob um único estilo: há vieses de um romance de formação, histórico, mítico, pactário (o pacto com o Diabo ou pacto faústico, conhecida lenda alemã de recorrentes presenças na literatura universal), de cavalaria, de redenção, de vingança, entre outros estilos. Nenhum deles casa totalmente com o que se percebe nas linhas da obra, mas todos eles ilustram o caráter multifacetado que corresponde a uma das principais características da obra-prima de Guimarães Rosa.

Mas um elemento que todos estes textos de apoio da referida edição trazem, e que são a marca mais palpável do livro, é a linguagem que Guimarães Rosa empregou para construí-lo. Obviamente que ela é uma consequência do plano narrativo que é desenvolvido, que trata de um cidadão do interior dos "Gerais" contando a história de sua vida a um ouvinte atento, que toma notas do que está ouvindo. Mas é vasta a expansão filológica que o autor utilizou na narrativa, empregando muitos termos que ainda existem no vocabulário "oficial" e evidenciando uma miscelânea de outras palavras, gírias e neologismos. Assim, Grande Sertão: Veredas se abriga num púlpito que é só seu dentro da literatura brasileira, mas atua com igual esplendor em outra frente: o idioma "português brasileiro", herdado de Portugal e adaptado à realidade e ao povo daqui.

Não pode ser ignorado também o tratamento dispensado por Guimarães Rosa aos "personagens" do título: o "grande" do "sertão" e suas "veredas" correspondem juntos a uma caracterização riquíssima, incomparável em nenhuma outra obra já lançada em terras brasileiras. E isto pode ser traduzido em números relatados numa série de reportagens lançadas pelo Jornal O Estado de São Paulo, em 2017: estima-se que o livro foi ambientado numa área de quase 260 mil quilômetros quadrados (área maior que a do Reino Unido e Irlanda do Norte somadas). A obra cita 424 localidades reais e 66 cursos d'água, entre rios, riachos e ribeirões. Mesmo assim, estes não são dados capazes de ilustrar dignamente a habilidade do autor em montar a narrativa. Quando jovem, Guimarães Rosa era fascinado por geografia e isso certamente muito contribuiu para que ele trouxesse no texto várias descrições precisas de vegetações, árvores, pássaros e muitos répteis.

A linguagem e a abrangência geográfica e biológica que o relato de Riobaldo emprega são, conjuntamente, pilares daquilo que Grande Sertão: Veredas é para a literatura nacional: um monumento, patrimônio literário e literal do Brasil. Com um estilo totalmente único que combina uma aridez narrativa (o livro não possui divisões ou capítulos, são mais de 400 páginas de relato intermitente) muito presente especialmente nas primeiras 60 páginas (que, como difundido, são bem complexas de serem lidas, pois narram historietas aleatórias. Por volta da página 75, Riobaldo começa a contar o seu passado até chegar na atualidade que ele vinha narrando inicialmente), fica clara no leitor a certeza de que a literatura brasileira, rica e variada, não seria a mesma sem Grande Sertão: Veredas.

Tamanha riqueza contextual acaba por afastar a resenha dos outros personagens. Mas não há o que ser dito sobre Medeiro Vaz, Joca Ramiro e Zé Bebelo, fascinantes líderes que lutavam por ideais distintos... Ou por Hermógenes e Ricardão, os algozes e grandes vilões da história. Falar sobre eles seria desnudar com deselegância a ficção narrativa do livro, que precisa de uma dose de obscuridade e ineditismo para provocar no futuro leitor o encanto que a obra, em todas as suas misturas, causa.

"Travessia". A última palavra de Grande Sertão: Veredas, assim como a primeira, tem um significado especial, que sela o monumento que a obra se torna. As travessias de Riobaldo, Diadorim e seus amigos jagunços ao longo do sertão, desolado naquela época e cada vez mais explorado pelo latifúndio e pelas grandes corporações de atualmente, sugere que nada igual foi ou será visto na literatura brasileira: a obra-prima de Guimarães Rosa se eterniza e se entroniza como um símbolo do povo e ecossistema sertanejo, cuja preservação é fundamental para o entendimento do Brasil em seu vasto interior.
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