Um jogador

Um jogador Fiódor Dostoiévski




Resenhas - O Jogador


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Annalu 11/12/2023

Dostoievski escreveu esse livro sob pressão e de forma inusitada, e é um livro interessante. Todos os caminhos apontam para o fim da personagem e seu vício.
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Luciano Otaciano 11/12/2023

Clássico sensacional!
Maior representante da literatura russa, a partir de 1844 passou a se dedicar com esclusividade a literatura, procurando viver da venda de seus livros e de traduções. Como a literatura tinha um público mais selecionado e escasso, não demorou para contrair dívidas, fato que foi agravado por problemas de saúde. Para complicar sua vida, foi preso e exilado na Sibéria em 1849.

Como todo bom escritor, teve uma vida movimentada, sempre atento a todos os detalhes que passavam a sua frente. Nesse contexto, Dostoievski absorveu os conflitos humanos e sociais, fatores que foram predominantes para a construção de seus personagens, sempre entrelaçados em conflitos psicológicos e morais. O livro O JOGADOR foi escrito em 1867 e reflete, em parte, a vida do próprio autor. Dostoiveski, assim como o personagem principal da trama, Alexei Ivanovich, gostava de jogar. No livro, porém, o jogo é uma compulsão, tratado de forma doentia. O protagonista não dá ouvidos aqueles que procuram controlar sua insaciedade pelo dinheiro, mantendo-se firme em seus propósitos mesquinhos. Ganha fortunas mas em pouco tempo perde o dinheiro obtido, levando ao leitor a sentir-se irritado com Alexei e mandá-lo parar de se arriscar. Como no jogo quem sempre ganha é o dono da banca, não preciso me estender para que possam prever o final, porém, a leitura se torna ainda mais interessante com esse detalhe sórdido, até mesmo para que possamos entrar no universo criado pelo escritor russo e contemplar com riqueza de detalhes a vida da burguesia da época e o modo como os espertinhos de plantão circulavam entre a nobreza. Paralelo a tudo isso Alexei vive uma conturbada relação de amor e ódio com Paulina Alexandrovna, cuja paixão por ela e o vício compulsivo pelo jogo lhe consomem. Este livro é sem dúvida uma pequena obra-prima, a qual foi ditada por Dostoievski para estenógrafa Anna Grigórievna Snítkina, sua futura esposa, em apenas vinte e seis dias, dentro do exíguo prazo determinado por seu editor. A entrega do livro lhe rendeu uns bons trocados para aplacar a ira de seus credores e viajar pela Europa a procura de um pouco de tranquilidade. Para quem curte clássicos, este livro é obrigatório! É isso pessoal! Espero que tenham curtido a resenha! Até a próxima!



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Alan Santana 06/12/2023

Simplesmente genial!
A genialidade desse senhor é algo impressionante! Eu me senti em um cassino na Alemanha, apostando meu último centavo e a adrenalina da aposta lendo esse livro. Dostoiévski é o maior escritor da história; nenhum outro consegue descer até o mais baixo escalão da imundice humana com tamanha maestria.
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derkr13g 06/12/2023

Muito bom!
Tanto protagonista quanto escritor viciados em jogos de azar, engraçado que assim sem querer acabamos relacionando ambos até demais. Me sinto particulamente próxima as dores de cabeça do Aleksei, eu entendo a montanha russa em que ele vive, rodeado de dinheiro (que não seria esse meu caso) mas sem ambição alguma na vida. Participar de situações como essa sendo o espectador nos faz questionar o quanto somos os vilões de nossa própria história e não percebemos. Mas fora minhas considerações particulares, é um grande livro assim como todos os outros do autor, a leitura é fácil, dinâmica e como sempre: personagens com nome difícil.
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mille_milley 30/11/2023

UNO
Achei que iria gostar mais, porém, achei um pouco chato, até agora foi o livro do Dostoiévski que eu menos gostei.
A história literalmente parece uma partida de Uno.
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LaAs183 27/11/2023

Cirúrgico
Eu não canso de me impressionar com a genialidade desse indivíduo. A profundidade com que o autor trata o vício - inclusive um problema que ele enfrentou durante a vida - sem deixar com que a leitura perdesse a fluidez e o ritmo, é uma coisa incrível. Cada dia mais apaixonada pela obra desse gênio da literatura russa.
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jackpveras 26/11/2023

Roleta Russa
Uma obra fenomenal que apresenta um protagonista criado à imagem e semelhança de Dostoiévski que, de acordo com os seus biografos, era viciado ao extremo nos jogos de azar, sobretudo na roleta giratória com uma bolinha saltitante que deve cair em uma determinada casa colorida e numerada.
Mentiras, vício, intrigas familiares, amores não correspondidos, traição, críticas ao capitalismo, a fraqueza humana frente a manias e à compulsão frenética por dinheiro rápido e fácil, cobiça por heranças e o que de mais baixo há na natureza humana são elementos dostoievskianos presentes neste livro que, no século XIX, devido a ameaças e chantagens de um editor canalha, foi escrito em apenas 20 dias.
Pode apostar que é uma obra literária deliciosa de ser desbravada.
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Rafael1906 23/11/2023

O diário de um jogador.
Vemos aqui um jovem preceptor que busca o amor da mulher que ele gosta. Para conquistar esse amor ele procura ganhar, através do jogo, uma quantia que pode ajudá-la a resolver um problema pessoal. Nesse período ele narra a vida de alguns personagens que se envolvem nessa busca de dinheiro e jogo. A avó, por exemplo, é uma figura interessante, rica, bastante idosa e que todos esperam que morra para herdar seus bens. É um livro que narra até que ponto um homem está disposto a ganhar ou a se arruinar completamente.
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Raissa 15/11/2023

O homem nasce bom, mas a roleta o corrompe...
Tive um certo receio de começar essa leitura por ter visto uma crítica negativa (nem lembro em que ano foi isso kkkkkkkkk), mas posso afirmar que foi um livro divertidíssimo de ler! Só não dou 5 estrelas por conta de alguns detalhes, mas a maior parte da leitura eu passei rindo da desgraça dos personagens (principalmente quando um certo personagem aparece e muda o rumo que a história tava tomando kkkkkkk). Enfim, adorei, ele é super fluido, tem bastante diálogo e a gente consegue entender com facilidade todas as críticas e lições que o autor quis passar através da obra!
AndrAa58 24/11/2023minha estante
Também me diverti bastante lendo ?


jacarepaguá_blues 29/12/2023minha estante
Esse "certo personagem" também me tirou umas boas risadas kkkkk




Marcelo.Pedroni 11/11/2023

Um ótimo título para quem quer iniciar em Dostoiévski
Por vezes trágico, outrora cômico, muito embasado em experiências pessoais do próprio autor, trazendo consigo uma leveza contraditória que eu não havia percebido em outro título.
Uma história que retrata uma sociedade europeia e seus costumes do século XIX e que aborda assuntos mundanos de uma forma mista, uma forma de relato com uma pitada de realismo fantástico (que me perdoem os entendidos de Dostoiévski).
Eu simplesmente adorei, desde o estilo de escrita, passando pela trama "novelista" até a conclusão fatalista e "em aberto" que causa aquele gosto de "quero mais".
Super recomendo!
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Vinicius782 10/11/2023

Será que é possível explicar para os jogadores de "tigrinho", que acreditam que ganhar dinheiro em jogos de azar é uma questão de estudo, que a grana investida será devolvido em dobro... ? ou melhor, em triplo ? e que você não precisa trabalhar pra viver (esta última é uma balela das grandes), que a vida não é um copo de whisky com gelo de coco.
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Walison.Sales 05/11/2023

O jogador
Escrito por Fiódor Dostoiévski, publicado em 1867. O livro é narrado por Aleksei Ivánovitch, um professor que trabalha como preceptor na família de um General aposentado. O livro mostra o que se passa na cabeça de uma pessoa quando ela joga, as sensações que ela sente, as emoções que ela desperta. Conta como esse jovem professor começa nos jogos, e cada vez mais vai se afundando nesse vício terrível. Também mostra seu amor pela enteada do General, Polina, e o que ele é capaz de fazer para mostrar esse seu amor por ela.
Ótimo livro.
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Lilly 01/11/2023

Surpreendeu-me muito
Um livro muito fora da minha zona de conforto, mas mesmo assim eu gostei bastante.
Um livro muito bem escrito e na minha opinião fácil de ler.
Fala sobre o vício do jogo e mostra-nos como a nossa vida é incerta e pode mudar completamente de um momento para o outro.
O personagem principal Alexis começa o livro como uma pessoa de personalidade forte e com várias opiniões sobre tudo, e ao longo do desenrolar do livro podemos perceber que não só ele como os outros personagens vivem apenas para a roleta, ou perdiam tudo e viviam para tentar recuperar o que perderam, ou ganhavam quantias inimagináveis e gastavam o dinheiro em coisas fúteis para no final voltarem à roleta quando o dinheiro acabava.
Enfim, um livro muito bom que nos mostra este ciclo vicioso na vida dos jogadores.
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Caroline Vital 29/10/2023

Lido em 2018
Muito bom. Dostô sendo Dostô. Sobre vícios, e quem melhor pra falar sobre isso do que ele?
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