O duelo

O duelo Anton Tchekhov




Resenhas - O Duelo


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Henrique 02/09/2022

(...) Assim é na vida: á procura da verdade, os homens dão dois passos á frente, um para trás. Os sofrimentos, os erros e o tédio de viver os fazem recuar; mas sua sede da verdade e sua invencível vontade os empurram sempre para a frente. E daí, quem sabe? Talvez atinjam a verdade inteira..."
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Eduardo Mendes 30/12/2022

Suco de crise existencial
O Duelo foi a minha primeira experiência de leitura com o escritor russo Anton Pavlovitch Tchekhov. Que história bem escrita, meus amigos! Esta é uma obra que oferece ao leitor a chance de conhecer um pouco mais sobre a cultura russa, com toques de suspense, passagens bem humoradas, algumas pitadas de filosofia, e aquele suco de crise existencial que eu particularmente adoro!

Tchekhov aborda temas interessantes ao narrar a história de Laiévski, um homem liberal, boêmio, complexo, inconstante, preguiçoso e passional, que lembra o “Homem Supérfluo” de Ivan Turgueniev. O protagonista vive com Nádia, uma mulher casada que fugiu de São Petersburgo pra viver um amor proibido ao lado de Laiéviski, mas aparentemente o ideal romântico de ambos naufragou.

Surgem também outros personagens como o gentil Samóilenko, o jovial diácono Pobédov, e claro, o antagonista Von Koren: um conservador nato, que tem uma visão de mundo bastante peculiar e acredita numa espécie de seleção natural de seres humanos que podem e devem contribuir para o progresso da humanidade. Ou seja: ele é o extremo oposto de Laiéviski e é dessa diferença ideológica que cresce a tensão ao longo do livro; que chega ao ápice com um o duelo entre eles.

Que duelo é esse? Eu deixo pra você descobrir, mas não se engane, “O Duelo” vai muito além da luta entre Laiéviski e Van Koren, existem diversos duelos e conflitos durante a história que passam por temas como religião, casamento, moral, liberdade, desejo…

A construção de personagens extremamente humanos, e o ritmo com que a trama avança são outros pontos positivos da obra; com diálogos intensos e conflitos que lembram as situações complicadas em que Dostoiévski coloca seus personagens. Aliás, a capacidade do autor de fazer humor a partir da tristeza de seus personagens é genial!

Tchekhov mostra lados opostos de pensamentos e ideais, mas deixa que o leitor tire suas próprias conclusões. Gostei demais de “O Duelo” e não vejo a hora de ler outras histórias do autor.


site: https://jornadaliteraria.com.br/o-duelo/
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Andrea170 07/01/2023

Classico
Realmente um clássico da literatura, a ser contextualizado e apreciado. Uma novela literária bem contada.
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Matheus.Giovanazzi 29/05/2022

O livro é bom, mas não achei nada muito especial. Uma leitura rápida pra iniciar o box do Volta ao Mundo
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Arieska 07/06/2022

O Duelo
Achei o livro MUITO bom, é o terceiro da série "Volta ao Mundo em 7 Clássicos" da TAG que eu leio e até agora é meu favorito. Num momento você despreza um personagem e sente pena de outro, mas quando menos espera os papéis se inverteram e você quer consolar um e bater no outro hehehe achei muito boa a escrita, fácil de ler, de se identificar, de opinar e se envolver. Li ele rapidinho, se tivesse tempo disponível acho que teria lido ele todo num mesmo dia.
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Gabriel 04/06/2022

Um duelo entre visões de mundo
O primeiro livro da trilha "Volta ao mundo em 7 clássicos" da TAG, é uma história de 1891, sendo a maior escrita pelo seu autor, o russo Anton Tchékhov, conhecido por contos curtos.

Este livro uma descoberta tanto pelo autor, que nunca havia escutado (e nem lido), quanto pelo estilo da narrativa.

Acostumado a ler clássicos de aventura, fui pego de surpresa pelo tema da história e seu desenrolar. No primeiro momento, parece se tratar de uma história casual, mas que vai evoluindo e prendendo o leitor, que acaba querendo saber mais e mais da história.

Tchékhov trata de assunto central, que atinge pessoas diferentes, que possuem visões diferentes de mundo, ideologias e também personalidades. Cada capítulo vai apresentando os personagens e te faz entender melhor suas ações, mesmo que não concordando totalmente.

Um ótimo livro para conhecer mais da sociedade russa do final do século XIX e também do próprio ser humano e suas motivações.
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Gláucia 03/03/2010

Mudança
Como diz o título, trata-se de um duelo e como o livro é escrito com ar de ironia você fica se perguntando se os personagens realmente estão levando a sério o evento. E um acontecimento de 1 ou 2 segundos é capaz de mudar os destinos dos personagens.
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Mauro.Carvalho 16/04/2022

Uma bela crítica de costumes
O Duelo é marcado, sobretudo, por embates entre os personagens e seus princípios e formas de ver/viver o mundo.
Laievski, o protagonista, é um personagem um tanto dúbio, por vezes inconsequente, às voltas com a necessidade de ser aceito pela sociedade da cidade provinciana em que foi morar, junto com sua amante, Nadiedja.
Endividado, já não mais apaixonado por Nadiedja e sem maiores perspectivas de progresso naquele lugar, Laievski pretende fugir para outra cidade, imaginando que lá poderá iniciar uma nova vida.
Em meio a esse enredo, termina por desafiar para um duelo um desafeto seu, Von Koren, circunstância que guiará o enredo na segunda metade da obra e ocasionará mudanças significativas nos personagens, principalmente no protagonista.
Livro bem escrito e muito interessante! Vale a pena a leitura!
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Romulo 07/01/2022

Surpreendente
O Duelo,(SPOILER) é uma novela escrita pelo autor russo Anton Tchékhov por volta do ano de 1891 que é ambientada na região do Cáucaso na Criméia na cidade de Yalta onde Tchékhov tinha uma casa. Tem como personagens centrais Laiévski, Koren, Nádia, Samóilenk e o diácono. A ideia central da trama gira em torno da honra e amadurecimento espiritual.

Laiévski tem facilidades com as mulheres é um Bon vivant, além do mais é um funcionário público que não trabalha direito e vive boa parte de seu tempo dando nó, bebendo e jogando com outros colegas, ele se amigou com Nádia que era casada por isso fugiram para o Cáucaso para viverem esse romance. Entretanto passado 2 anos ele não dá mais atenção, carinho e não é um bom marido, ai ele percebe que não ama mais Nádia. Ele pretende fugir e larga-la, acha que se for para outro cidade voltara a ser feliz, confessa suas intenções para seu melhor amigo Samóilenk que não aprova suas intenções. (Nádia também não o ama e também pretendia larga-lo mais ele não sabe).

Koren é um zoólogo que acredita na teoria do Darwinismo social (teoria que inspirou os ideais Nazistas no futuro) julgando que todas as pessoas imorais, preguiçosas, viciadas deveriam ser exterminadas da sociedade, pois elas atrapalham o desenvolvimento da raça humana. Ele é conhecido de Laiévski, assim sendo ele o odeia pois o mesmo se encaixa nesse perfil.

Um dia eles discutem batem boca e se agridem verbalmente até que eles se propõe a resolver suas diferenças através de um Duelo de vida ou morte.

O duelo foi um instituto formal e legal em alguns ordenamento jurídicos mundiais antigos se tratava de uma disputa em combate de confronto entre duas pessoas, motivadas, em geral, por desagravo à honra.

Neste mesmo dia mais tarde Laiévski descobre a traição de Nádia com outro homem e fica desesperado, mesmo assim diante de várias reflexões resolve ir direto para o duelo no dia e horário marcado.

O duelo por uma circunstância alheia a vontade de ambos acaba não acontecendo como se previa, apesar dos dois estarem presentes, ambos são dissuadidos a pararem pelo diácono.

Passados 3 meses após o não duelo, Laiévski resolveu permanecer ao lado de Nádia, mas também mudou radicalmente seu estilo de vida, agora trabalha muito, não desperdiça seu tempo com jogos e se tornou um bom marido, arrancando elogios e admiração de seus amigos inclusive do outrora seu inimigo Koren.
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Camila 23/01/2023

Fofocas de cidade pequena
Não importa a época e o lugar, os dramas de uma cidade pequena e as fofocas que circulam por ela sempre rendem histórias muito boas!
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Livia M. 31/01/2023

O verdadeiro duelo travamos diariamente
Ora consigo mesmo ora com o mundo.
Ah, como é certeira!
Mas ninguém conhece a verdade última.

#voltaaomundoem7clássicos
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Rússia
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Joao.Marcelo 14/10/2019

Tchekhov é impactante!
Precisamos de escritores assim nos dias de hoje! Há que se confrontar as ideias, os valores e os dogmas religiosos que levam muitas pessoas ao suicídio e a sucumbirem perante a anticultura do ódio!

"Amanhã temos um duelo. Eu e o senhor vamos dizer que isso é tolo e absurdo, que duelo é coisa do passado, que o duelo aristocrático, na sua essência, não difere em nada de uma briga de bêbados num botequim; e no entanto isso não vai nos deter, vamos até lá e vamos brigar. Significa que existe uma força mais forte que as nossas argumentações. Bradamos que a guerra é bandidagem, barbárie, horror, fratricídio, não conseguimos ver sangue sem desmaiar; mas basta os franceses ou os alemães nos ofenderem, e imediatamente sentiremos o ânimo se exaltar; gritaremos hurra com toda a sinceridade e nos lançaremos sobre o inimigo, o senhor invocará a bênção divina sobre as nossas armas e a nossa valentia provocará o entusiasmo geral que, aliás, será sincero. Mais uma vez, significa que existe uma força que, se não for mais elevada, pelo menos é mais forte que nós e nossa filosofia."
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CooltureNews 16/08/2011

Por: Jhonatan Carreiro
Publicada no www.CooltureNews.com.br

Acompanhando a obra “A Morte de Ivan Ilitch“, resenhada anteriormente pelo Coolture News, esse livro faz parte de uma coleção de clássicos russos lançada pela Editora Amarlys. Vale novamente atentar-se para a exímia editoração, visto que o livro é composto por papel nobre, além de possuir capa dura.

Quanto ao seu conteúdo, o livro traz a noveleta “O Duelo”, além de diversas ilustrações da obra. As personagens protagonistas de “O Duelo”, ou seja, os tais duelistas, são von Koren e Laiévski. O primeiro acredita que a humanidade se veria muito melhor se determinados tipos de pessoas fossem eliminadas da face da terra, enquanto o segundo, é um ótimo exemplo desse tipo de cidadão que deve ser eliminado.

“- Eis uma pessoa de quem não tenho pena nenhuma! – disse von Koren – Se esse moço simpático estivesse se afogando, eu ainda daria um empurrão com um pau: vai fundo, irmão, vai fundo…” – Página 41

Entretanto, diferentemente do que possa parecer, não é possível defender nenhum dos lados, pois diversos fatos da vida de ambas as personagens são nos mostrados. As diversas peripécias que ocorreram na vida de Laiévski faz com que ele fique extremamente humanizado, de modo que torna-se complicado julgá-lo pelos seus erros.

“Laiévski, cansado do piquenique, do ódio de von Koren e de seus próprios pensamentos, foi ao encontro de Nadejda Fiódorovna.” – Página 78

Por fim, o próprio duelo mostra-se infundado e estranho. Um acontecimento que transforma as pessoas nele envolvidas. Laiévski passa a compreender seus erros, e esforça-se para mudá-los. Por sua vez, von Koren aprende a enchergar as qualidades latentes existentes em cada pessoa, inclusive em Laiévski.

“O tempo que von Koren ficou apontando pareceu a Laiévski mais longo que a noite. Ele olhou com súplica para os padrinhos; eles não se mexiam e estavam pálidos.” – Página 164

Enfim, “O Duelo” é uma obra que nos traz interessantes questões, um clássico que nos prende desde suas páginas iniciais. Leitura imperdível para todo fã de literatura.
Elienai 27/05/2017minha estante
"Enchergar"?




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