Um homem bom é difícil de encontrar

Um homem bom é difícil de encontrar Flannery O'Connor
Flannery O'Connor




Resenhas - É difícil encontrar um homem bom


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Alessandro232 27/12/2020

A prosa horrivelmente bela e grotesca de Fannery O' Connor
TAG Experiências Literárias
Se você quer ler um livro edificante, cheio de lições de esperança, otimismo e com personagens agradáveis do tipo que você quer sempre se lembrar, passe longe de "Um homem bom é difícil de encontrar". Este com certeza não é o livro indicado para você. Mas, se você é um leitor que gosta de sair de sua zona de conforto, ficar angustiado, e até mesmo se sentir muito incomodado com conteúdos polêmicos, tais como racismo e fanatismo religioso, este com certeza é o tipo de leitura ideal para você.
Mesmo após tanto tempo após sua morte precoce somente com trinta e nove anos vítima de Lúpus, uma doença incurável e muito dolorosa em sua época, Flannery O'Connor continua sendo uma das autoras mais polêmicas e instigantes da literatura norte-americana do século XX.
Originalidade é a palavra-chave para definir sua obra. Com um estilo de escrita muito próprio, peculiar e bastante excêntrico, difícil de ser definido, O Connor é uma autora que até hoje divide opiniões do tipo ama-a ou odeia-a em igual medida. Seus contos trazem uma espécie de microcosmo do Sul dos Estados Unidos, com seus preconceitos e tradições. Uma das características de suas obras - contos e romances- é que grande parte de seus protagonistas são pessoas desagradáveis e de mente tacanha que representam o que há de pior da natureza humana.
A autora também explora de forma ambígua o tema do fanatismo religioso, de modo que este pode ser compreendido em diferentes chaves de leitura. Ora, como algo relacionado a graça divina, a uma espécie de redenção espiritual, ora como um aspecto negativo, capaz de levar o indivíduo á "queda" até mesmo à morte.
Outro tema bastante presente em suas obras é racismo estrutural que é visto por O'Connor dentro de uma visão crítica e satírica, que visa demonstrar o seu aspecto ridículo e absurdo em vários situações, como a que ocorre em "O Negro Artificial".
Também chama a atenção em seus contos é que eles sempre terminam enfatizando-se a ironia, uma vez que os desfechos são sempre desconcertantes e surpreendem o leitor e revelam às falsas aparências de seus personagens que por trás da fachada de homens frágeis e virtuosos escondem uma personalidade egoísta e maligna.
Embora possa não parece há muito humor - muitas vezes negro- sarcasmo (sempre) e um olhar desconfiado e cético com relação ao modo de vida sulista. Não é um livro de leitura fácil e muitas vezes o leitor pode ficar incomodado com a descrição de personagens bastante desagradáveis e ambientes decadentes. Aparentemente no universo ficcional de O'Connor predomina o grotesco e o inquietante, mas uma leitura mais atenta revela elementos realistas e paisagens reais encontradas em regiões do Sul dos Estados Unidos.
Assim, "Um homem bom é difícil de encontrar" pode ser compreendido como um verdadeiro mergulho no lado brutal e retrógrado da América, que ainda hoje preserva traços grotescos e "realistas" da ficção de O'Connor, uma autora que tirou da realidade crua e brutal matéria-prima para elaborar suas histórias originais e intrigantes, que podem ou não ser apreciadas, mas que não deixam nenhum leitor ficar indiferente. Para quem quer sair da zona de conforto e se aprofundar no universo brutal e instigante do "Gótico Sulista"- que tem na escrita de O'Connor uma de suas melhores manifestações- é uma leitura altamente recomendada.
Sobre a edição: vale ressaltar o projeto gráfico da TAG. Esta para mim é uma de suas edições mais bonitas. As ilustrações belamente grotescas combinam como uma luva com às narrativas peculiares de O'Connor. Também no final há uma breve, mas bem feita bibliografia da autora. Destaque também para a revista que traz uma apurada análise dos simbolismos contidos nos contos da obra.
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Edna 12/12/2020

Mundo peculiar
A autora americana se consagrou como uma das maiores escritoras do século XX, escreve usando o gótico, o grotesco, o simbolismo religioso, humor e situaçoes tragicômicas como o final de todos os dez contos desse livro, quando escreveu essa obra em 1955 o Conto de mesmo nome do livro assim como os outros são sinistros com críticas à inocência e o comodismo do ser humano que convive diariamente com a violência, hipocrisia a sordidez e insiste em acreditar que estará sempre livre e nada o atingirá.

UM HOMEM BOM ....? A notícia de um bandido por nome de Desajustado está em ação e essa consiste em eliminar todas as vitimas da familia escolhida e a familia de Bailey com cinco pessoas segue uma viagem para a Flórida e em  determinado momento mudam o trajeto para fazar uma visita nostalgica à uma casa que morou a avô, gente é muito horror oara um conto só, fiquei refletindo nas várias vezes que mudei o curso das coisas e até de viagem, e foram melhor do que o que tinha planejado, mas nesse caso da familia do conto existia um perigo iminente na região, como ir para uma aglomeraçao uma festa em plena pandemia é provocar e brincar demais com a vida.

O RIO ?  Conto em que um garotinho é levado até um culto de um Pastor Charlatão e batiza o menino de cabeça para baixo quase afogando a criança mas o que ninguém esperava era que a criança gravou as palavras sem entender a metáfora " Se eu te batizar você vai poder entrar no Reino de Cristo" e voltou sozinho no outro dia pulou no rio para ir e encontrar o reino.

Todos os contos  são assim sempre uma crítica, humor ácido contra as atrocidades do mundo em que vivemos.

É o meu primeiro contato com os livros da Autora, amei a leitura.



#Bagagemliteraria
#Flaneryoconnor
#Bookstagram
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Junia 05/12/2020

Incômodo
Essa obra original da década de 50, revisitada pela TAG em 2020, traz contos de Flannery O'Connor que provocam estranheza pelo seu contexto sempre um tanto isolado, com personagens pouco revelados e com atitudes a qualquer momento surpreendente. Tudo parece um tanto sombrio, longíquo, perdido, como talvez as almas retratadas nos contos. Os comportamentos das personagens ali desenhadas são por vezes ausentes e áridas. Suspense e estranheza marcam essa obra que desnuda algumas cruezas e crueldades.
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Patricia 05/12/2020

Os contos deste livro são muito reais, mas não são contos bonitos e com finais felizes, na verdade mostram o lado cruel, preconceituoso e egoísta do ser humano.
Alguns contos eu gostei mais do que de outros e, no geral, faz a gente refletir.
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Rapha 05/11/2020

Com um súbito lampejo de vontade de ler perto da uma da manhã, finalizo depois de uma hora mais um livro. Obrigado insônia pelos mimos.

Como já se tornou comum neste perfil, mais uma vez é um livro da TAG. Este é do mês passado, já que em tempos difíceis como o que estamos vivendo as entregas estão demorando mais para serem efetuadas, e com isso o livro do mês corrente ainda não está em minha posse. Por que estou a escrever desta forma? Também desconheço o motivo.
Enfim, "Um homem bom é difícil de encontrar e outras histórias" é um compilado de contos da escritora Flannery O'Connor, dita como precursora de um movimento literário chamado de "gótico sulista", que mistura elementos como religião, desgraça e humor ácido em uma panela só. As histórias nos trazem um realismo que é incomum se encontrar em outros estilos literários, e é o que trás a grande graça de ser ler esse livro. Todas as histórias se passam no sul dos Estados Unidos em um período entre o fim da Primeira Guerra Mundial e o fim da Segunda Guerra Mundial, e trazem como personagens principais os brancos donos da fazendas. Dou um destaque especial ao penúltimo conto, intitulado "Gente boa da roça", que me deixou perplexo no final pelas viradas que deu.

No geral foi uma boa leitura, mas não sei engataria nela novamente. Assim como outros livros lidos anteriormente e descritos aqui, foi interessante para conhecer outros gêneros literários, mas esse aqui não entrou muito no meu gosto. Acho que quem gosta de histórias macabras mas que tenha mais verossimilhança pode encontrar aqui um lar, mas eu mesmo estou mudando para longe.
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Vivi 29/10/2020

O que esperar encontrar nos contos de Flannery O' Connor ? Todos tem um pé na teologia claro com algumas críticas. E nos mostra o lados mais obscuro do homem. O racismo tb é claro em alguns e forma da escrita com esse tema me deixou questões quanto a esse lado de O' Connor. Quanto a críticas sociais eu vi assim como a questão Deus x homem em todos.
Ao meu ver ficou bem claro que como na vida não existe religião, fé ou seja lá o que for que nós torne perfeitos. Claro que se fossemos não estaríamos não é mesmo? Mas essa parte em que nos mostra o quão obscuro podemos ser eu achei sensacional. Não existem só ovelhinhas e nem nos somos.

OS CONTOS ABAIXO NÃO CONTÉM SPILERS OU AS HISTÓRIAS EM SI SOMENTE MINHAS SINGELAS IMPRESSÕES .

Conto - Um homem bom é difícil de encontrar.

Será que somos realmente pessoas ruins ou todos nós somos pessoas boas ?
Aqui fica bem claro que não. Há pessoas que arrotam ser do bem e julgam os criminosos e os de pecados bem explícitos. Mas a verdade é que todos somos mause todos em algum momento de sua vida são corrompidos e no final só cabe a si mesmo mentir e acreditar ser superiores.
Conto - O rio.

É um conto carregado de simbolismo religioso e onde a fé é bastante questionada. Também encontramos a irá de alguns quando a criança quer a cura para mãe ( que no caso seria uma ressaca). E me pergunto será que era justo ferir a fé e confiança que se iniciava nessa criança com assuntos antes tão desconhecido? Em relação a alcançar a verdadeira graça divina achei muito injusto ser encontrada somente com a morte. Pelo menos por minha compreensão O' Connor quis transmitir isso. Muito triste.

Conto - A vida que você salva pode ser sua.

Quem nunca parou para pensar por mais que não entenda sobre qual realmente e sentido da sua vida? Porque algumas coisas acontecem mesmo que sejam nossas escolhas?
Esse conto nos leva a essas questões .
Sem contar que dois personagens aqui precisam de salvação quanto a sua cobiça. E somente um terá a chance de se redimir de suas falhas e ter uma nova chance. Mais uma vez um conto cheio de simbolismo.

Conto - Um golpe de sorte.

Creio que nesse conto talvez eu não tenha sacado alguns simbolismo que a autora nos passa. Porque ate agora pelos anteriores que eu li cada um tem lá seu campo de representações . E olha que são vários pontos para análises.
A meu ver esse foi o mais deprimente e ao mesmo o mais real. Quando essa mulher sobe os degraus de seu prédio e começa a fazer as reflexões tão amargas de sua vida. Afinal quem não sonha com uma vida melhor? Mas o que mais mexeu comigo não foi a miséria que a mesma vivia nesse lugar que para ela era de profunda tristeza ou as reflexões que fazia do irmão, lugar ou vizinhos. Mas como ela encarava a gravidez que aqui no caso para ela não simbolizava a vida e sim a morte. Compreendo os motivos afinal tem o pé lá com as lembranças de sua mãe. E ai que ao meu ver entrou o seu Golpe de sorte enfim chegando ao seu andar de destino. Séria mesmo a morte , ou seu fim? Porque não uma nova sorte, uma história mais bela ou um renascimento .
Com certeza a meu ver essa gestação era a sua sorte mudando.

Conto - Um templo do Espírito Santo

Achei esse bem interessante. No caso aqui ao meu ver o templo a que se refere aqui seria o corpo que nasceu de uma forma diferente que é abençoado e aceito por ser a graça de Deus.
O impressionante é que passa a ser visto dessa forma por uma menina que se isolava de outros no caso primas e se julgava ser especial e melhor que todos. Ninguém ao seu ver era melhor que ela. E ao conhecer um hermafrodita algo muda dentro si. E mais ai vários símbolos religiosos. E transformações na cabeça e coração dessa menina.

Conto - Um negro artificial

Esse conto é o maior que li até o momento nesse livro. Mas é bem compreensível por trabalha muito as atitudes de um avô que ao meu ver era racista e usou a imagem negativa dos sobre negros para assustar o neto ao irem para uma viagem para Atlanta. Mas por graça de Deus o menino se deslumbra ao conhecer alguns que cruzaram com eles. Entre uma encontrou até uma imagem maternal. Algumas coisas acontecem e algo ali faz com que o menino pare de falar com o avô. Ate cruzarem com uma estátua um tanto judiada de um escravo. E ali grandes transformações acontecem tanto ao avô que merecia e muito rever esse racismo infeliz quando o menino que precisou de algumas reflexões para perdoar o avô.
Confesso que só passei a gostar desse conto quando começaram a surgir essas mudanças no velho.

Conto - Um círculo no fogo

Esse acredito que vou deixar passar alguns gatilhos . Não porque e algo difícil de ler e entender mas cada ponto que eu terminava fiquei tentando pensar qual a idéia , metafora ou sei lá o que a O' Connor quis passar.
Mas enfim de um ponto central no caso da personagem em que tudo se inicia posso dizer que o recado maior é que não podemos nos apossar de tudo ao nosso redor a ponto de nos tornar arrogantes . Infelizmente como na vida muitos precisam chegar ao fundo do poço para realmente entender que na vida é necessário a caridade , o amor ao próximo e que somos todos iguais.

Conto - O último encontro com o inimigo.

" Se esquecermos nosso passado, não lembraremos nosso futuro e assim será pois não teremos um. "

Aqui temos dois personagens que podemos ver por dois ângulos. Uma precisa se gabar do passado do avô para ser reconhecida e ter os holofotes para si e assim os que os rodeiam possam esquecer alguns tropeços do seu passado. O outro que é o avô que precisa viver esses momentos de aparições porque para ele , esse reconhecimento ou seja o que viver do futuro é o que lhe interessa. Por ironia Sally vive do passado e avô do futuro. E ambos tem seus interesses.
Mas ninguém vive sem o passado pois cedo ou tarde até mesmo no último minuto de nossas vidas ele vem nos encontrar. Querendo ou não, precisamos dele.

Conto - Gente boa da roça

Esse foi grandinho. Claro que teria aqui várias análises psiquicas para serem feitas. E não seriam poucas mas não vou me alongar.
De um balanço geral o que posso dizer é que os simbolismos religiosos seguem aqui também como no caso da personagem Joy (Hulga) que tem seu PHD em filósofia é uma pessoa inteligente mas se torna uma criança diante do excesso de pensamentos positivos da mãe( ela tinha muita ira em relação a mãe) e com as pessoas que passam pela história. No caso a mesma não tem religião e não acredita em nenhuma divindade. A minha idéia de tudo isso e algumas coisas mais que aconteceram aqui é que ( posso estar errada) mas O' Connor possa quer ter demonstrado que tudo isso era falta da religião ou aceitação de Deus .
E em se tratando de todos principalmente Pointer é que realmente não há ninguém tão bonzinho quando diz e acredita ser.

Conto - O refugiado da guerra.

Mais um conto grandinho li ontem á noite , de madrugada e finalizo agora e dessa vez o ultimo do livro.

Aqui deixa claro que por mais cristão que você seja mesmo assim não é capaz de ter misericórdia por seus proximo.
Questões de racismo é trabalhado o tempo todo. No caso negros x refugiados de guerra x quem nunca sentiu isso na pele e pior ainda o primeiro com racismo quanto ao segundo. E acredite as coisas não terminam tão bem.
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Pati 10/10/2020

UM HOMEM BOM É DIFÍCIL DE ENCONTRAR E OUTRAS HISTÓRIAS
Impactante. A autora é mestre em relatar a crueldade da natureza humana.
O racismo, a intolerância, a mente retrógrada, egoísmo, ganância são temas recorrentes no livro.
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Xico 06/10/2020

Literatura norteamericana seca
Ainda não conhecia o trabalho da autora e fiquei profundamente chocado com a maneira seca que ela escreve seus contos. O olhar lançado para o estranho, para o outro, para o estrangeiro, revelam as vicissitudes daqueles personagens sulistas. Um livro extremamente importante para compreendermos melhor os Estados Unidos do início do século 20.
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Samantha @degraudeletras 02/10/2020

Sabemos que o Sul dos Estados Unidos é marcado por forte racismo estrutural e é esse cenário que Flannery O’Connor utiliza como pano de fundo para os dez contos reunidos em Um homem bom é difícil de encontrar, título um tanto eufemista.

Flannery é conhecida por explorar o gótico sulista, que muitas pessoas chamam de grotesco, mas como a mesma autora disse certa vez “Descobri que qualquer coisa que vier do sul será chamada de grotesca pelo leitor do norte, a menos que seja grotesca; nesse caso, será chamado de realista“, ou seja, o que é tido como grotesco em suas histórias chega aos nossos olhos como um retrato da realidade humana.

Todos os personagens ao logo dos dez contos são dotados de muita religiosidade e demagogia, são pessoas que se apresentam com palavras bonitas e vazias, relações interesseiras e muito racismo.

Uma passagem que achei interessante ocorreu no conto O negro artificial e uma criança não vê a diferença entre negros e brancos, mas o seu avô faz questão de apontar :

“ […] ‘O que era aquilo?’, perguntou ele.
‘Um homem’, disse o Nelson, que a essa altura sentiu que era melhor ser prudente.
‘Você não sabe de que tipo?’, Mr. Head disse em tom defenitivo.
‘Um velho’, disse o menino, com súbito pressentimento de que não ia se divertir tanto assim naquele dia.
‘Pois era um negro’, disse Mr. Head, se recostando. ” p. 133

O mesmo senhor que discrimina os negros por sua cor é o que abandona o neto em certo momento de dificuldade. Pois é, O’Connor ressalta o grotesco de cada um.

Esse é um livro inquietante e forte, que nos faz refletir sobre a humanidade. Aqui não há histórias levinhas para passar o tempo.

site: https://degraudeletras.wordpress.com/
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Soninha 25/09/2020

Um livro que não deixa de ser marcante pela profundidade, aspereza e realismo. É ter a certeza que todos nós temos algo de perverso, maldoso, interesseiro, egocêntrico. Assim como também temos algo de bom. Me fez lembrar da filosofia chinesa "yin yang", que fala das energias opostas, o bem e o mal. Mas no final, todos podemos nos redimir e se regenerar. Traço marcante da escrita de Flannery, a regeneração. Não amei o livro, mas gostei de ter lido e conhecido os contos dessa escritora que aborda temas que infelizmente, ainda são tão atuais, como racismo, xenofobia e preconceito social.
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Tatiane Ritter 26/08/2020

Impactante
Será que sei fazer uma resenha desse livro?? Acho que não... Só tenho a dizer que é livro muito bem escrito, que traz pitadas do algo sombrio, personagens muito bem construídos, mas difíceis da gente lidar, digerir... De qualquer forma a escrita da autora merece um destaque, prende o leitor, porém o que encontramos pela frente ao ler seus contos, muitas vezes é um tanto quanto perturbador...
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Rosa Daré 23/08/2020

Um homem bom é difícil de encontrar e outras histórias, lançado em 1955, é a mais famosa de todas as obras de Flannery O?Connor e aquela que a consagrou como uma das maiores escritoras do século XX. Enraizados na tradição gótica do sul dos Estados Unidos, os dez contos aqui reunidos revelam uma visão de mundo um tanto peculiar, em que o grotesco, o simbolismo religioso, o humor, a violência, a presença da graça divina e situações excepcionalmente tragicômicas se mesclam para revelar as complexidades do comportamento humano e, acima de tudo, a busca dos homens pela redenção.
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Tati Vizú 17/08/2020

Chocante
Um livro arrebatador, que choca e nos faz refletir sobre preconceito racial, diferenças de status e classe social. Incrível como são temas tão antigos e que ainda hoje necessitam discussões.
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