Tristão e Isolda

Tristão e Isolda Maria do Anjo Braamcamp Figueiredo




Resenhas - Tristão e Isolda


61 encontrados | exibindo 31 a 46
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Geh 05/10/2017

Linda história
Uma narrativa fácil de ser lida e uma linda história de amor.
comentários(0)comente



Paula.Oliveira 16/03/2017

Livro pra guardar do lado de Romeu e Julieta sem distinção de prioridade!
comentários(0)comente



Jess 17/02/2017

A leitura de Tristão e Isolda para mim foi bem especial. Li-o na disciplina de Introdução à Literatura Portuguesa e, em meio à correria de tantas leituras, fiquei totalmente imersa na narrativa. Não poderia ter sido melhor! Espero nunca esquecer dos detalhes tão bem frisados na novela de cavalaria. Tristão e Isolda, resumidamente, fala de um amor que não tem limites e passa por cima de tudo.
comentários(0)comente



Michele 06/01/2017

A história começa com o nascimento de Tristão, filho de Brancaflor, irmã do Rei Marcos da Cornualha, e Rivalino, rei de Leônis. Porém os infortúnios em sua vida começam cedo: sua mãe morre no parto. Seu pai, em profunda tristeza, lhe dá o nome de Tristão (que acaba por ser um presságio de toda a vida do recém nascido). Pouco tempo após fazer 15 anos seu pai também morre, combatendo o duque Morgan, que queria invadir o reino.

Durante sua infância recebeu a educação de um guerreiro e também aprendeu música, canto e poesia. Também se tornou um ótimo imitador: de vozes e de cantos de pássaros. Um exímio cavaleiro. Inigualável na arte da luta, e da imitação, e encantador na arte da música. Honrado e corajoso como nenhum outro.

Após a morte de seu pai, Gorvenal, seu escudeiro e a pessoa que também cuidara de sua educação, decide levá-lo para Tintagel, na Cornualha, para colocá-lo sob a salvaguarda de seu tio, o Rei Marcos.

Após anos servindo como o melhor cavaleiro e sendo muito amado pelo tio, e despertando assim a inveja de vários duques na corte de Marcos, chega na Cornualha um guerreiro chamado Morholt, da Irlanda, para cobrar um tributo imposto à Cornualha um século antes, no decurso de uma guerra. Viera buscar 300 rapazes e 300 donzelas na idade de 15 anos para servirem na Irlanda. Mas se um campeão do rei Marcos combatesse o Morholt sozinho e o dominasse a Cornualha seria liberta do tributo.

Tristão se oferece para lutar como campeão do tio e consegue matar o Morholt, mas não sem ser ferido pela lança deste, que Tristão não sabia estar envenenada. Como nenhum médico o consegue curar ele pede para ser colocado numa barca sem velas nem remos e lançado ao mar – simbolismo de que ele não tem controle do que está para acontecer e que os acontecimentos próximos devem-se apenas ao destino -. Chega então na Irlanda onde acaba por ser curado pela rainha e sua filha Isolda que não sabem que ele é o assassino do irmão da primeira e tio da segunda, pois Morholt era irmão da rainha da Irlanda.

Após se recuperar Tristão foge da companhia de ambas e retorna ao reino de seu tio, completamente curado.

Na corte seu tio não tem nenhum herdeiro pois não é casado e nem quer se casar. Pretende assim fazer de Tristão seu herdeiro, o que aumenta ainda mais a inveja de alguns duques na corte, que passam a importunar o rei para que arranje uma esposa e gere um herdeiro para o trono da Cornualha. Um dia o rei Marcos observa andorinhas se aproximarem pela janela, que ao entrarem no recinto deixam cair uma mecha de cabelo louro que parecem fios de ouro e, como já estava cansado da insistência dos duques, anuncia que só se casará com a dona daquela mecha de cabelo. Ele acha que tal moça nunca será encontrada pelos duques, porém Tristão reconhece na mecha a cor dos cabelos de Isolda e conta isso ao tio e aos duques. Tristão parte então para a Irlanda para procurar uma forma de conquistar Isolda em nome de seu tio.

Ele consegue realizar o feito. Porém quando o Rei Gormond, da Irlanda, vai lhe entregar a mão de sua filha, ele esclarece que foi conquistá-la para o Rei Marcos, o que fere o orgulho de Isolda, que se sente desprezada por Tristão, e que já nutre sentimentos pelo cavaleiro, mesmo que não o admita. A mãe de Isolda, preocupada com a infelicidade da filha no casamento, prepara uma “poção do amor” para que Isolda partilhe com Marcos. Ela entrega a poção para Brangia, aia de Isolda, em segredo avisando que o efeito da poção dura 3 anos e pede que ela não revele nada a sua filha.

Mas para infortúnio de Isolda e Tristão acidentalmente, sem o saber, eles compartilham a poção – outro simbolo, para mostrar que o amor deles é puro, e não visa magoar ou prejudicar ninguém intencionalmente -. E ainda no navio eles tem sua primeira relação sexual. Mesmo assim, por honra e palavra, Tristão entrega Isolda ao tio quando chegam na Cornualha e este desposa Isolda.

Várias desventuras amorosas se desenrolam a partir dai e inacreditáveis artimanhas são aplicadas para que os amantes se encontrem às escondidas sempre que possível. Mesmo após o efeito da poção passar, o amor deles ainda existe, até mesmo mais forte e sincero que antes. Ainda assim aqueles que invejam Tristão descobrem os dois e os entregam ao Rei Marcos.

Eles passam ainda por mais diversas provações que culminam num trágico final para os amantes. Ainda assim um dos finais mais lindos que já li, e isso porque não sou lá muito romântica.

Não entrarei em detalhes sobre a desventuras que passaram pois espero despertar o interesse na leitura que se tornou uma das minhas histórias favoritas da vida. Sei que dei alguns spoilers, mas acreditem, a leitura tem muito mais riqueza do que expressei acima. As estratégias que eles empregam para não serem descobertos são ótimas e muito divertidas de se ler.

Tristão e Isolda é um perfeito exemplo do que chamaram de amor cortês: um cavaleiro que ama uma dama maravilhosa porém fora de seu alcance, quase sempre casada, por quem faz tudo. Seu amor é incessante e eterno.

Histórias como essa faziam muito sucesso nas cortes mesmo com a temática do adultério, numa época onde os casamentos eram arranjados por conveniência e não por amor. Engraçado esse sucesso ao contrastar com o enorme rebuliço que Madame Bovary, por exemplo, causou na época em que foi lançado, vários séculos depois de Tristão e Isolda.

site: https://alittlelostin.wordpress.com/2016/12/22/resenhando-tristao-e-isolda/
Bradley 03/04/2017minha estante
SPOILERS!




z..... 01/06/2016

Quanta felonia! Ah, estou apenas gastando o português com uma palavra nova que aprendi nessa obra. Felonia é de origem medieval e expressava a insubmissão do vassalo ao senhor feudal. A palavra ficou associada a um conceito pejorativo, válido para os dias atuais, de rebeldia com ingratidão, infidelidade ou traição. Enfim, algo indigno e sem nobreza.

Fiquei pensando se teria o Tristão praticado felonia também... Afinal, ficou entre a fidelidade a seu tio e a fidelidade a seu amor, recíproco em Isolda. Dizem que o amor justifica tudo, uma defesa rotineira dos amantes. Com essa disposição teve o envolvimento com a rainha até serem descobertos. Estou fatalista demais, mas na minha visão houve sim a felonia. Para atenuar, os autores da história introduziram o episódio da poção do amor. O evento que justificaria a paixão incontida, que busca passar sobre tudo por seus interesses.

Divagações sobre a obra, mas entre outras coisas não é o que a literatura procura instigar? O livro, em linhas gerais, traz a história de um amor descoberto em condições desfavoráveis, mas que lutou pela sua concretização. Bacana isso, mas ninguém quer ser o traído né, por isso não acho belas as histórias que trazem o paralelo de amor e traição. Resolva-se isso ou poderá ser vivida a felonia. Se for ver, a narrativa tem episódios pretensiosamente pérfidos e de esperteza ladina pelo amor. Ah, esses meus pensamentos são apenas de conclusões pessoais fora do contexto da narrativa. Cada história tem sua história... Que coisa mas boba que vou escrevendo... Mas o que veio à mente para as anotações... O rei Herodes e Herodias viviam uma bela história de amor?... Felonia... Como lembrava João Batista... Como viveram Tristão e Isolda.

Imagino que tenha embalado os sonhos e encantos de muitas gerações, por isso foi sendo alterada através dos tempos com elementos enriquecedores: cavaleiro do Rei Arthur, princesa salva de dragão, luta com gigante, amor fatalista, evocação da coragem, etc e tal. A tal poção do amor lembra o fruto proibido oferecido a Adão e Eva (abrindo os olhos para algo proibido), a relação entre Tristão e o Rei Marcos também lembra o entusiasmo e raiva de Saul por Davi (o jovem é músico, audaz e carismático, e só isso de comparação com a história bíblica), Tristão vive aventuras fantásticas pelo mundo como Ulisses (com direito a liquidar um gigante) e a lenda dos amantes certamente influenciou as artes, como a concepção de Romeu e Julieta.

Gostei de conhecer a lenda, mas não como um ardoroso apaixonado. Obviamente, tudo relativo a individualidade de cada um. Felonia... Cheguei a imaginar conceitos bem chulos, nada a ver, para a palavra. No fim das contas é traição e contra ela lutava ferrenhamente o Tristão em suas aventuras também... Pelo menos as que conseguia notar.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Maravapi 14/02/2016

Tristão e Isolda
TRISTÃO E ISOLDA foi inspirado numa lenda celta de amor do séc IX. De autor desconhecido, não se sabe se foi inspirado em fatos reais; descrito na região de Cornualha, península da Grã-Bretanha, narra o amor desmesurado de Tristão e Isolda durante o reinado do rei Marco, tio de Tristão, que também se apaixonou perdidamente por Isolda. Mas o destino arquiteta contra o amor dos jovens, quando Isolda é forçada a se casar com Marco. Encontramos além de amor maior do mundo, um ambiente de inveja, traição, honra, infidelidade e fidelidade, amizade verdadeira e renúncia. A partir dessa história surgiram outras inspiradas nela, como a de Rei Arthur e o triângulo amoroso existente, assim como a de Romeu e Julieta de Shakespeare. Gostei muito. Levado às telas em 2006 por Ridley Scott e protagonizado por James Franco.
Avalio em quatro estrelas
comentários(0)comente



Renata Molina 19/11/2015

Tristão e Isolda ou O rei Arthur?
Apaixonada pela história.
Tem muito da história do rei Arthur também. Daí me veio a dúvida: qual história surgiu primeiro?
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Júlia de Oliveira 02/04/2015

Tristão & Isolda - Helena Gomes
Tristão, um dos personagens centrais da trama, recebeu esse nome de sua mãe que morreu no parto, a rainha Brancaflor, da qual descende diretamente ao trono da Cornualha. Seu pai, o rei Rivalen, foi morto em emboscada pelo traidor duque Morgan, dias antes de seu nascimento, e do qual descende ao trono de Lyonesse. Mas o legítimo príncipe mora com o servo Rohalt, que o adotou como filho para protegê-lo de Morgan, e aprendiz do mestre de armas Gorvenal. Escondendo sua identidade, após ser posto para fora de um navio norueguês, Tristão chega com Gorvenal à Tintagel, onde fica o trono da Cornualha, e onde vive seu tio, o rei Mark da Cornualha, que nem suspeita ter um sobrinho. Lá segredos são revelados, lutas são travadas e começam suas aventuras.
Isolda, a Loura, é uma belíssima descendente das fadas, filha do rei Gurmun da Irlanda, e cuja mãe é a temida feiticeira, também chamada Isolda. Seu tio, Marhaus, é o terrível gigante que vai costumeiramente à Cornualha cobrar impostos aos irlandeses. Brangien, sua serva e melhor amiga, também é sua prima bastarda, fruto de um relacionamento proibido de seus antepassados, e que vive com a mãe Fiona e seus irmãos no vilarejo de Weisefort. Apesar de sua beleza, sua felicidade não é garantida: e cobiçada por diversos homens e sonha com um grande amor.
De alguma forma, as forças do destino são capazes de unir Tristão e Isolda, quando essa o encontra à deriva pelos mares da Irlanda, depois de um mortal combate contra Marhaus. Passando-se por menestrel, Tristão, denominando-se Tam, começa uma relação com Isolda, que fica encantada não só por seu porte de guerreiro, como com sua habilidade ao tocar a harpa que pertencera à Brancaflor. Tristão tem a oportunidade de provar sua bravura nas terras inimigas, defendendo a vida da jovem que agora amava, ao lutar contra um dragão vermelho que atormentava o povo dali. E assim Isolda descobre que Tam é na verdade o bravo Tristão de Lyonesse. Após acordos e descobertas, Isolda e Tristão partem para a Cornualha onde muitos desafios ainda lhes seriam impostos. Muita tensão, problemas e revelações ainda aguardam esses dois corações apaixonados, que a vida insiste em separar. Traições, farsas, bondade, promessas, perseguições, beijos proibidos, venenos, emboscadas e verdades, são elementos que rodeiam essa narrativa que se passa na época das cantigas de amor, cantadas pelos trovadores; cujo final emociona. Tendo como palco na maior parte do tempo a Bretanha Maior (hoje a Inglaterra), figuras místicas como as fadas, e presenças ilustres como a do grade rei Arthur Pendragon; a adaptação de Helena Gomes para Tristão e Isolda, é uma história que mostra o quanto o amor pode ser lindo - e devastador.
comentários(0)comente



Karina 27/04/2014

A fatalidade de amar
Tristão e Isolda uma lenda medieval celta de amor publicado pela Martin Claret presentei o leitor com o texto extraído dos escritos de Fernandel Abrantes.
Para aqueles que gostam de ler o que há de mais próximo ao original, esta versão é ótima, se bem que a estrutura das frases e o vocabulário antiguado possa dificultar um pouco.
Deste texto podemos entrever o sistema de valores da sociedade medieval, no período mais antigo (Baixa Idade Média) e o quanto o amor e o estabelecimento do casamento nada tinha de semelhante com a nossa forma de pensar.
Gosto destes livros porque neles os personagens são fiéis aos seus amores, mesmo que também sejam cumpridores de seus deveres.
Encantador!
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



El Costa 25/01/2014

Algo sobre
É o romance favorito agora. Não tenho o que maldizer do livro, o cenário da história é interessante, todos os climáx's são impactantes e os personagens intensos. Uma ficção fantastica, mas que chega até a aceitar desconfiança se realmente não aconteceu. Mistico! Fantástico! Interessante! Favoritado!



site: http://gabryelfellipeealgo.blogspot.com.br/2013/04/resenhas-04-tristao-e-isolda-adap.html
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



61 encontrados | exibindo 31 a 46
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR