Ortodoxia

Ortodoxia G. K. Chesterton




Resenhas - Ortodoxia


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Thayane Oliveira 19/02/2023

5/5
Já li algund livros do Chesterton, mas esse é um dos mais divertidos e claros. Ele tirou a venda dos meus olhos, me fez perceber situações que eu vivo, das quais estão me adoecendo junto com o nosso mundo. A liguagem é acessível e diria também engraçado, vale muito a pena.
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Wes Janson 27/05/2023

Chesterton no seu melhor!!!
Nascido como um complemento ao livro Hereges, Ortodoxia é uma suprema defesa da fé cristã, mas seria correto dizer da fé católica, com Chesterton discorrendo de forma objetiva, com exemplos práticos, porque o cristianismo é a resposta mais racional, ao contrário do que os modernos e iluminados querem nos iludir.
Leitura fluida, simples, fácil, sem termos técnicos, agrada demais mas apesar dessa simplicidade, vale a pena retornar ao livro numa segunda vez, para compreender os conceitos e terminar com aquela expressão de: "ah, agora sim!"
Vale a leitura para todos que sejam honestos intelectualmente, independente de suas crenças pessoais, e em sendo honestos, impossível não ficar tocado pela razão por trás de cada página.
Matheus_Lago 27/05/2023minha estante
Agora vc me animou!
Ortodoxia está na minha estante aguardando ser lida.




isabellacfr 08/05/2018

Talvez não seja do conhecimento de muitos, mas o grande C.S. Lewis fora influenciado por ninguém mais, ninguém menos, do que G. K. Chesterton... jornalista, escritor e palestrante que viveu no século XX em Londres, Reino Unido. O modo cativante do autor se dá, principalmente, por seu extremo bom humor. Sua escrita marcante é capaz de falar de conto de fadas e teologia ao mesmo tempo (que é o caso de Ortodoxia). ?

ORTO, aquilo que é reto. DOXA, que significa crença. Ou seja, a crença reta. Mesmo que para alguns esta palavra traga imagens retrógradas, quadradas (e tudo o que há de ruim), Chesterton nos mostra que ela não é ruim (ou pejorativa, como muitos a tem usado), mas ela é o equilíbrio. Isso tudo clarificando como todo o extremismo é perigoso e vital. ?

Chesterton é aquela leitura descontraída, mas recheada de bom conteúdo. Este foi o meu primeiro contato o autor, mas mal posso esperar para ler outras obras dele como "O Homem Eterno" ou "O Homem que era Quinta-Feira". Se eu pudesse indicar alguns livros, Ortodoxia estaria nas primeiras posições.
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Ivy 17/02/2019

Fazer uma resenha de Chesterton está aquém da minha capacidade, eu uso as próprias palavras dele para dar um gosto a vocês do que se trata esse livro: "Os materialistas não destruíram as coisas divinas; os materialistas fizeram soçobrar as coisas materiais, se é que isso lhes deu algum conforto. Os titãs não escalaram o céu, mas devastaram o Mundo."
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Elton120 08/06/2024

Ortodoxia
A obra de G. k. Chesterton. Ortodoxia na qual faz uma apologia impressionante do Cristianismo contra linhas de pensamento modernistas... Livro muito bom
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Gaudino 07/02/2021

Livro antigo, reflexões atuais
Assim classifico este ótimo livro, Chesterton nos brinda com suas reflexões sobre vários assuntos como fé, filosofia, Igreja Católica entre outros assuntos de seu tempo.
Apesar de ser um livro antigo seus escritos são atuais, sendo assim uma leitura que recomendo fortemente.
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Matheus.Monteiro 07/08/2016

Uma leitura obrigatória para entender nosso tempo
Chesterton é famoso como ensaísta e apologista cristão. Pode ser que muitos o ignorem por causa dessas qualidades, mas seus livros, especialmente este, fogem do lugar cômodo de se dirigir aos religiosos, repetindo argumentos religiosos. Como o próprio diz, ele começa com as idéias modernas e mostra como delas mesmas emerge o absurdo, que não fere a fé, nem mesmo a razão, mas a humanidade. Por isso, quando li pela primeira vez este livro, não vi apenas um homem que tenta persuadir hereges cristãos a voltar à doutrina original, mas sim um que, em cada parágrafo, exorta os seres humanos a voltar a uma outra ortodoxia, mais fundamental, o bom senso.
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Cranudo 30/05/2024

Singular e Prático
É meu primeiro Chesterton. A frison em torno deste autor não é sem motivo.

Linguagem altamente jocosa, com altas concentrações de conteúdos bem pesquisados. Creio mesmo ter valido a pena começar por este, ainda que, segundo um amigo, este seja o segundo de uma sequência de apresentação de seu pensamento.

Em alguns momentos, ainda que não aprofunde, penso ter percebido algum preconceito em relação à vertente Calvinista do Cristianismo, mas não possuo experiência para analisar o momento histórico ou mesmo a produção textual da época para saber o motivo de tal percepção na escrita deste livro.

No geral, é daqueles que não podemos passar dessa vida sem ler!
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Luiz 31/12/2023

A Ortodoxia é a bússola, o mundo moderno a perdição
Livro: Ortodoxia
Autor: G. K. Chesterton


Quando Chesterton escreveu o livro "Hereges" os intelectuais que criticou afirmaram que ele não havia proposto nada, se ele havia apontado os erros, filosóficos, deles, então o porquê não havia proposto uma filosofia melhor?!

Chesterton prontamente mostrou que frente as heresias de seus amigos intelectuais da época, a "mentalidade" ortodoxa era a melhor maneira de encarar o mundo. Mas responder isso implicaria a falar um pouco sobre o como chegou a este princípio.

Chesterton nos conta que em sua busca por conhecimento deparou-se com inúmeros grupos gnósticos e agnósticos, até mesmo ateus e progressistas, ao passo que se deslumbrava e se descepcionava com eles, decidiu fundar a sua própria heresia, mas ao tentar fazer isso descobriu que ao final, ela não passou de uma grotesca caricatura do Catolicismo.

"Confesso livremente todas as ambições idiotas do fim do século XIX. Tentei, como todos os outros rapazotes solenes, estar à frente do meu tempo. Como eles, tentei estar alguns minutos adiante da verdade. E descobri que estava mil e oitocentos anos atrasado; afetei uma voz de exagero dolorosamente juvenil ao proferir minhas verdades, e foi punido da forma mais justa e irônica, pois mantive minhas verdades: só que descobri, não que não eram verdades, mas que simplesmente não eram minhas. Quando imaginei que estava sozinho, na verdade encontrava-me na ridícula posição de ser sustentado por toda a Cristandade. Pode ser, e os céus me perdoem por isto, que tenha de fato tentado ser original; mas só consegui inventar uma cópia inferior das tradições já existentes da religião civilizada. [...] Tentei realmente fundar a minha própria heresia; e quando tinha dado os últimos retoques a essa obra, descobri que era a ortodoxia."
(G. K. Chesterton, p.13)

Complementando o que havia escrito em Hereges, Ortodoxia é uma defesa filosófica fantástica do cristianismo e do catolicismo. O mundo está no caos atual por ter se afastado e deixado de lado a Ortodoxia cristã. Nesse mundo invertido o cristianismo progressivamente foi dando lugar ao pensamento "científico" e progressistas.

Nesse mundo moderno em constrate com a realidade cristã temos:

? O louco é tido como o "sem razão", quando na verdade é o excesso de razão que o faz elonquecer. O mundo está extremamente racional, tudo demanda explicações perfeitas e elaboradas, e devemos crer nos dogmas cientificos mais do que nos dogmas cristãos. A loucura começa quando ele rechaça a verdade divina e a coloca em xeque, ao passo que coloca a sua razão como medida de todas as coisas, invertendo a lógica real.

? O mundo moderno está cheio de pessoas que acreditam em filosofias e espiritualismos que pregam que acreditem nelas mesmas, acabam por cair em determinismo e materialismo, quando o Cristão na verdade deve acreditar em algo fora dele, e não nele mesmo ou em algo que ele possua, não atoa a sociedade está repleta de loucos com fé em si mesmos, presos em razões sem sentido e desconectados de tudo.

? o mundo moderno só é bom por se valer ainda de virtudes cristãs, mas virtudes essas que são desconectadas umas das outras, quando se abole a religião, que é o que sustenta a razão, automaticamente a razão perde seu chão. As filosofias atuais não só contém temperos de loucuras, como também promove, algumas, uma loucura suicida.

? nesse mundo moderno, despreza-se os limites e leis, mas esquecem que tudo na natureza existe a medida que se tem esses mesmos limites. Ao questionar tudo, o revolucionário moderno, dúvida de tudo, mas quer confiar em si mesmo. Ao se rebelar contra tudo não pode fundar-se em nada, pois até suas bases são questionadas, torna-se um relativista que não revoluciona nada. Nietzsche era a prova cabal de uma vítima de sua própria loucura.

? os pensadores modernos diferem dos grandes heróis cristãos, que lutavam em nome de Deus, em nome de um algo maior do que eles, mas os modernos pensam em si mesmos, fecham-se a si mesmo, ficam loucos e enlouquecem outros que o seguem, ao passo que não possuem a capacidade de lutar por nada, nem de morrer por nada. Na busca por superação e força, mostram-se fracos e insignificantes, incapazes de sustentarem seus próprios enganos.

? o homem moderno exata um especialista, um tecnocrata, a ciência, o filósofo, mas o cristão, o religioso, ele exalta e da voz ao homem comum. O homem comum é esquecido na política atual. No mundo moderno o homem arroga o direito de julgar tudo, mas no mundo cristão é o céu que julga a terra, não o contrário. Até nos contos de fada, existe uma lógica que ainda permanece, o bem vence o mal, mas no mundo moderno, essa lógica não existe e tudo é possível, não há leis.

? o determinismo moderno não é muito diferente do Calvinismo, ambos compactuam com uma visão completamente previsível do mundo, é o princípio materialista, racional, como uma engrenagem que se movimenta repetidamente da mesma forma sem nunca sair do seu "propósito". No fim das contas os modernos são loucos presos em seus próprios mundos. São grades intransponíveis, ele pode ser cada vez mais descoberto, pode ser maior, pra lhe dizer que ao fim você está preso.

? enquanto no mundo moderno somos meras marionestes de leis a serem descobertas, no mundo cristão, Deus nos criou para sermos livres e que caso queiramos podemos chegar a ele, entendendo que a verdade desse mundo não está nele ou na realidade da natureza, mas fora dele, transcende esse mundo. Para o moderno, deve-se encarar o mundo com otimismo pois a verdade do mundo está nele, basta mudar o mundo, suas leis, a si mesmo, basta se encaixar ou concertar tudo para que tudo seja bom ou belo, mas o cristão é um pessimista, ele sabe que nada do que fará mudará o sentimento de que não pertence a este mundo e que algo sempre estará errado, a verdade está para além dele.

? o mundo moderno não suporta o cristianismo pois não consegue lidar com os mistérios que ele proporciona, o cristianismo promove uma verdade lógica, mas que exige uma parte de ilógica, coisa que um racionalismo extremo do moderno, não pode assumir. O mundo moderno é uma negação completa do cristianismo, ao passo que crítica tudo do cristianismo, funda filosofias que o utilizam como base, incapazes de fugir a essa realidade, basta-se atacar para diminuir a sua importância e elevar a "relevância" de suas teorias.

? no mundo moderno criou-se uma imagem de um mundo imaginário futuro para se espelhar nele, seria essa imagem que tornaria essa mudança tão importante de acontecer, mas o que acontece de fato é que quem muda somos nós, o homem, que na verdade é mudado, o mundo não fica melhor, ele fica pior, cada vez mais se tem um mundo com menos justiça e misericórdia, enquanto que o mundo cristão, promovia justamente esses valores. Se pensarmos seriamente, a doutrina do progresso é o bastante para não ser um progressista.

? o mundo moderno tem uma tendência a colocar a Natureza e suas leis como superiores ao homem, a "Mãe Natureza" deve ser respeitada em sua autoridade, devemos segui-lá, sermos mais um animal em sua proteção, mas esse é um ponto de contradição ao cristianismo, na verdade a Natureza nada mais é do que algo semelhante a nós, pois temos o mesmo criador, mas somos nós que temos a autoridade sobre ela, não o contrário.

Chesterton nos mostra que o mundo moderno caminha numa completa oposição a ortodoxia cristã, cada vez estamos em mundos diferentes, sem entender a ortodoxia não compreendemos o que há de errado com o mundo, pois tudo está em como os modernos construíram esse mundo para nós e fomos seduzidos por eles.

Assim como esses temas diversos outros são tratados. O que torna o livro Ortodoxia uma preciosidade. Tornou-se um dos meus livros preferidos desse ano, e o meu preferido da trilogia Hereges-Ortodoxia-O Homem Eterno.

Uma vez estabelecido as críticas aos modernos em Hereges, o contraste entre esses dois mundos em Ortodoxia, em O Homem Eterno, temos a visão de o como o mundo foi mudado positivamente pela presença do Cristianismo e de um homem chamado Jesus Cristo.

"A ciência admitirá até mesmo a Ascensão se for chamada de Levitação, e até mesmo a Ressurreição será aceita quando surgir outra palavra para ela. Sugiro Regalvanização. Mas o mais forte dos dilemas é o acima mencionado, de que essas coisas sobrenaturais nunca são negadas, exceto sob a base da anti-democracia ou do dogmatismo materialista -- ou melhor, do misticismo materialista. O cético sempre toma uma dessas duas posições; ou um homem comum não merece crédito, ou um evento extraordinário não o merece. [...]
(G. K. Chesterton, p.200)

"Este foi o grande desastre do século XIX: os homens começaram a usar a palavra "espiritual" como sinônimo da palavra "bom". Pensaram que crescer em refinamento e imaterialidade era crescer em virtude. Quando a evolução científica foi anunciada, alguns temeram que ela encorajaria a mera animalidade. Fez muito pior: encorajou a mera espiritualidade. Ensinou os homens a pensar que tinham vindo do macaco e que estavam avançando rumo aos anjos. Mas é possível vir do macaco e ir rumo ao demônio."
(G. K. Chesterton, p.201)
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Thiago 02/02/2021

Excelente
Uma autobiografia misturada com apologética e com o toque de humor de Chesterton. Seguramente será lido várias vezes!
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Juh Lira 26/12/2017

O Caminho para a Ortodoxia
Às vezes é necessário que alguém que conhece muito bem a si mesmo nos diga algumas verdades óbvias. Não é segredo que vivemos em um século tragado pelo relativismo onde a verdade parece que desapareceu, sendo esta apenas o "cada um com a sua". Traçar um caminho de busca à ela não é qualquer um que a faça, mas o senhor Gilbert Keith Chesterton não é qualquer um.

Publicado pela primeira vez em 1908 na Inglaterra que já sentia as mudanças no qual o autor irá retratar na obra O Que Há de Errado com o Mundo dois anos depois, Ortodoxia nada mais é do que o caminho de conversão exposto de forma sincera e racional do Gordo de volta à Igreja Católica. Diferente de qualquer testemunho que se vê hoje - alguns com muitos exageros - Chesterton nos pega pela mão e nos obriga a um esforço filosófico para compreendermos a rota que traçou para ele chegar às conclusões fundamentais sobre o Cristianismo.

Chesterton no início do livro nos apresenta sua "razão pura", aquelas convicções que nasceram e continuaram com ele por toda a sua vida no qual ele nomeia como o país das fadas. O maravilhamento infantil diante da realidade da vida é o primeiro passo que ele nos mostra que alguém deve se obrigar, maravilhamento este que é sufocado até mesmo nas crianças de berço, porém este é essencial para se chegar ao conhecimento - tal qual como Chesterton o fez.

É visível o período de confusão de ideias que o autor viveu onde ele narra as influências de diversas correntes de pensamento que quebrou o encanto inicial, fazendo-o enxergar a vida de forma torta e incorreta. A ideologia que ele mais ataca são as raízes do progressismo como conhecemos, pensamento que hoje distorce as relações humanas em níveis catastróficos.

Em meio a tudo isso, Chesterton desiludido com tais ideias percebe que o Cristianismo, em especial a Igreja Católica permanecia em intacta em sua doutrina que sempre ia na contramão do mundo, mas que o atravessou os séculos em meio ao caos sem perder sua essência e seu Líder. Aos poucos o autor percebe que muitas das convicções que tinha, a Igreja já havia ensinado e exposto anos antes - a verdade imutável que move a humanidade, diz ele.

Sem ideal, a humanidade anda em círculos de destruição de si mesma, substituindo ideiais por outros como se trocam as meias. "O progresso é preguiçosos, pois podemos ficar parados esperando que ele aconteça" diz Chesterton enquanto que propagar a Verdade - esta com v maiúsculo - nos exige esforço e sair do lugar comum tal qual a Igreja sempre o fez desde o início.

Ortodoxia é muito mais do que um testemunho de fé de Chesterton no Cristianismo, mas também é um verdadeiro tratado de como chegar a esta fé em um mundo que deu as costas para o seu Criador.


site: www.mundosilenciosoblog.com.br
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almeidalewis 02/05/2020

Um clássico
Leitura obrigatória para os leitores de lewis.uma obra que atravessou o tempo
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Murilo 29/04/2020

A história da conversão de Chesterton
Chesterton tenta, nesse livro, responder aos seus críticos sobre qual tipo de filosofia em que acreditava. Para tanto, usa a história da sua conversão ao cristianismo para explicar como encontrou a verdade na filosofia cristã.
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Carol 23/03/2020

Para conhecer o Cristianismo por meio da mente brilhante de Chesterton e suas reflexões criativas que mesclam humor, crítica à sociedade inglesa e seus pensadores e a fé no Eterno.
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vcheliga 29/09/2019

Livro da mais alta cultura
Escrito de maneira magnifica, Chesterton utiliza um arsenal teológico e não teológico, amarrando os dois e diante as comparações, dá a sensação de justificação a fé de maneira simples e clara. Livro marcante.

site: http://querigma.com/livro-ortodoxia-altacultura/
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