Livro e Neblina 31/01/2016
[Livro] O Mistério de Sittaford
Olá neblineiros!
Chegamos ao final do mês, e que janeiro emocionante para o Livro e Neblina, quem tem acompanhado o blog, viu que estamos iniciando 2016 com tudo, até o nosso autor do mês voltou. Iniciamos o nosso Instagram (@Livroeneblina) , e teremos mais novidades!
Então, para encerrar o mês com chave de ouro na literatura, vamos a resenha do livro: O Mistério de Sittaford, escolhido para o Desafio Literário, lembrando que esse era obrigatório (e quase que a resenha não sai)
Título Original: The Sittaford Mystery
Autora: Agatha Christie
Páginas: 308
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Sinopse: Sittaford House é uma mansão localizada em um pequeno vilarejo da campanha inglesa. O dono da casa, Joseph Trevelyan, não resistiu à oferta de alugá-la durante o inverno para as senhoras Willett e Violet Willett, mãe e filha, e se mudou provisoriamente para a cidadezinha mais próxima. Ao redor da mansão existem seis casas menores, construídas e vendidas ou alugadas pelo Sr. Trevelyan. As novas moradoras da mansão querem estabelecer boas relações com os vizinhos e convidam-nos frequentemente para tomar chá e jogar nas frias tardes do inverno inglês. Uma tarde decidem-se por um jogo onde o objetivo é comunicar-se com os espíritos. Durante o jogo recebem a mensagem de que o Sr. Trevelyan foi assassinado naquele momento. O seu melhor amigo, que mora numa das casas e participava do jogo, sai no meio de uma nevasca para saber se aconteceu mesmo alguma coisa e, chegando na cidadezinha, descobre que era verdade: seu amigo foi assassinado misteriosamente. É, assim, acusado um sobrinho do Sr. Trevelyan, mas a sua namorada, Emily Trefusis, em associação com um jornalista, Charles Enderby, não se dá paz. Vai para o vilarejo de Sittaford investigar a situação para provar a inocência do seu amado.
Quem já acompanha o blog sabe que eu sou fãzona da Agatha, e esse livro foi um achado. Eu participo de um grupo do Skoob no facebook, e uma moça estava vendendo o livro a R$15,00 (fala sério um achado) .
Um fato que me chamou a atenção foi a famosa brincadeira das mesas falantes ou girantes * então resolvi encarar. Um mal dos livros dela é o início que é bem monótono, sério chega a ser até triste, porém, quando ocorre a sessão da mesa falante, o livro engata e fica muito bom.
O inspetor Narracott entra em ação, e começa a averiguar os fatos, ele não é o nosso detetive Belga favorito, mais ele surpreende, ele consegue enxergar o que cada personagem esconde, e quando o crime parece resolvido Emily Trefusis entra em cena para ajudar o acusado, ela é uma personagem forte e pensa totalmente fora da caixa o que torna a leitura muito dinâmica, e companhar o raciocínio dela chega a ser apenas para os fortes.
Quando um fugitivo foge da prisão da cidade ao lado, todos pensam que isso é um infortúnio e é ai que Emily começa a estranhar os fatos. o desaparecimento de um par de botas, chama a atenção da moça e ela resolve investigar mais a fundo. Chegamos assim ao climax e final do livro, descobrindo o verdadeiro assassino e a ligação das novas moradoras de Sittaford com o fugitivo.
Livro para ler em até dois dias.
* Mesas falantes - Girantes
Mesas girantes, mesas falantes ou dança das mesas são um tipo de sessão espírita em que os participantes se sentam ao redor de uma mesa, colocam as mãos sobre ela e esperam que ela se movimente. Populares no século XIX, acreditava-se que as mesas serviam como meio de comunicação com supostos espíritos. Alfabetos também eram colocados sobre as mesas e elas se inclinavam para a carta adequada, soletrando palavras e frases.
O fenômeno é explicado pelo efeito ideomotor, que também acontece no tabuleiro ouija e na chamada "brincadeira do copo". Em 1853, Michael Faraday publicou os resultados de experimentos que explicaram a movimentação das mesas. Faraday demonstrou experimentalmente as descobertas de William Benjamin Carpenter sobre esse efeito ideomotor, responsável pela movimentação involuntária dos músculos pelos participantes da sessão espírita.
Apesar disso, e da condenação pela Igreja Católica, no século XIX e começo do século XX os defensores do magnetismo animal e do médico acusado de charlatanismo Franz Anton Mesmer, os praticantes do moderno espiritualismo e, posteriormente, os adeptos do espiritismo, continuaram a alegar que as mesas permitiam a comunicação de espíritos com as pessoas.
O espiritismo se apresenta como "uma ciência" e, mesmo com as evidências e críticas posteriores, as mesas girantes, o tabuleiro ouija e a "brincadeira do copo" ainda são consideradas reais por kardecistas e umbandistas. Adeptos destas e de outras religiões espiritualistas acreditam que pessoas mortas se comunicavam usando as mesas girantes. No presente essa comunicação aconteceria através dos supostos fenômenos mediúnicos, principalmente os chamados de psicografia e psicofonia, expressões cunhadas por Allan Kardec, o codificador da Doutrina Espirita.
Fonte: Wikipédia.
site: http://www.livroeneblina.com/2016/01/livro-o-misterio-de-sittaford.html