O Vento Pela Fechadura

O Vento Pela Fechadura Stephen King




Resenhas - O Vento Pela Fechadura


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Vitor Silos @vitus_livrus 09/08/2017

Uma boa aventura
Esse livro se insere na saga da Torre Negra entre o 4 e 5, por isso o chamam de 4,5. Não faz diferença ler entre eles ou depois do fim (foi o que fiz) pois a história está parada, não há nenhum avanço no caminho para torre.
Temos aqui uma aventura, bem legal, sobre o passado do Roland, o que ele fez quando saiu de Mejis (contado no quarto livro). O ka-tet está esperando uma grande tempestade passar e enquanto isso o pistoleiro conta essa história de quando ele enfrentou um trocapele (ser que se transforma em qualquer animal) e nos conta também uma fábula, a do Vento pela fechadura, uma fábula sobre um menino bem corajoso que salvou a mãe.
É um livro bem legal, bem divertido e que vale a pena ler para complementar informações sobre o pistoleiro.
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Bradley 27/07/2017

"As duas palavras mais bonitas em qualquer lingua são: eu perdoo."
Fascinante simplesmente. Esse volume é indispensável para quem gosta ou ama a saga.
Stephen King ao escrever O VENTO PELA FECHADURA leva o leitor a uma história, e depois mais uma história dentro dessa história.
É maravilhoso ver como A Torre Negra reina como pano de fundo até nas histórias contadas pelos livros do Mundo Médio.
O VENTO PELA FECHADURA traz muitas referências da cultura popular que servem de inspiração e enriquecimento para o universo d'a Torre Negra, como Tim-tim e Merlyn, por exemplo e muitas outras referências.
As histórias contadas são bem objetivas, mesmo para os moldes descritivos do King, e isso torna a leitura do livro bastante dinâmico.

A história O VENTO PELA FECHADURA é uma aventura emocionante de Tim Coração Valente, que está em uma busca, onde inevitavelmente o levará a caminhos perigosos, e provas de vida e morte. Onde irá conhecer a dor e a coragem necessárias para salvar a quem ele mais ama.
O VENTO PELA FECHADURA é indispensável para expandir o universo literário do Mundo Médio, além de ser sempre um prazer ler novas aventuras de Roland e seu Ka-tet.

Muito emoção o aguarda, para você que ama o universo literário da Torre Negra.
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Rodolfo 25/05/2017

Em O vento pela fechadura, Stephen King retorna ao Mundo Médio, cenário da saga A Torre Negra. O novo livro encaixa mais uma peça no vasto quebra-cabeças que cerca a Torre, oferecendo lendas e histórias fantásticas de Gilead ao mesmo tempo em que investiga o passado doloroso do pistoleiro Roland Deschain.

No meio do caminho entre o Palácio Verde e Calla, ele e seu ka-tet — Jake, Susannah, Eddie e Oi, o trapalhão — são obrigados a acampar numa cidade fantasma. Caso contrário, seriam congelados com a chegada súbita e mortal de uma borrasca, tempestade única ao Mundo Médio. Para afastar o tédio da espera, Roland distrai o grupo com uma história de seu passado.

Porém, no centro dessa lembrança, o jovem Roland do passado também narra uma fábula de sua infância, registrada em seu livro favorito: O vento pela fechadura. A lenda do menino Tim e suas aventuras em busca do mago Merlyn acabam revelando muitas verdades sobre Gilead, o Mundo Médio, o pistoleiro... E sobre todos nós.

Inspirada no universo imaginário de J.R.R. Tolkien, no poema épico do século XIX "Childe Roland à Torre Negra Chegou" e repleta de referências à cultura pop, às lendas arturianas
e ao faroeste, A Torre Negra mistura ficção científica, fantasia e terror numa narrativa que forma um verdadeiro mosaico da cultura popular contemporânea.
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Nelson 20/05/2017

Um vento que não para de soprar
Quando peguei esse livro pela primeira vez, me perguntei se a obra iria ou não fazer alguma diferença para o universo criado nos sete volumes de A Torre Negra. E a resposta é não. Dessa forma, tanto faz se você já terminou de ler a coleção, ou se encaixar a leitura entre os volumes que se passa a história de O Vento Pela Fechadura.

Sem acrescentar algo de imprescindível a compreensão da jornada a Torre Negra, o livro é um grande flashback com o diferencial de contar uma história dentro outra história. Uma fábula (não no sentido literal) contada as crianças antes de adormecerem. Enquanto no flashback temos novamente Roland e mais um de seus antigos companheiros de armas ainda jovens, a fábula nos apresenta um personagem ainda mais novo, praticamente uma criança. Sempre considerei Stephen King um bom criador de histórias com personagens dessa faixa etária, pois ele sabe explorar muito bem a "magia" que existe nessa época da vida.

Então, dividido em duas histórias, o livro faz uma grande pausa no flashback de Roland para introduzir a fábula, que se revela estar longe do que esperamos contar a crianças, pois sua ambientação é bastante sombria, além de ser tão detalhada que passa longe do tipo de narrativa que uma criança costuma ouvir antes de dormir. Os personagens se integram ao universo mítico (ou não) da Torre Negra, mas isso pouco acrescenta além de um ou dois nomes importantes envolvidos nas histórias sobre o Eld, a Torre e ao Rei Rubro. Tim, o protagonista da fábula é mais uma criança realizando feitos impossíveis para alguém de sua idade num universo mágico onde a tecnologia caiu em esquecimento. Ou seja, mesmo os "fatos" tendo ocorrido em um tempo anterior ao "avô de seu avô", o mundo é exatamente igual ao do início da jornada de Roland como pistoleiro, ou seja, antes da queda de Gilead.

As duas histórias são unidas pela Borrasca, um tipo de tempestade do Mundo Médio, e por personagens bastante jovens. A pausa que é feita no flashback de Roland, consome metade das páginas do livro. Pessoalmente não achei que fosse necessário estender a história do Pequeno Tim Ross a tantas palavras, pois ela é bastante previsível no quesito "o que acontecerá a seguir?" e principalmente em seu final. Mas a retomada do flashback de Roland logo após isso, é incrivelmente sutil. Isso nos faz voltar com calma a história do Trocapele.

O Trocapele não é nenhuma invenção original de Stephen King, mas sua origem é interessante e envolta de um mistério, que assim como muitas coisas em A Torre Negra, fica sem respostas. O final dado aos acontecimentos com o Trocapele é bastante rápido, confesso que esperava mais ação nessa parte. E por fim, temos um elemento sobre o passado familiar de Roland, mas que não altera em nada a compreensão da série A Torre Negra, apenas contempla os sentimentos de um jovem pistoleiro. Mas a essa altura, Roland já está bem desenvolvido depois de sete livros, principalmente no quarto volume, então você não saberá nada de diferente de sua história já contada.

O livro é curto, 283 páginas, o que é bom, pois a série já é extensa o suficiente para um final tão complicado de analisar. Mas no caso de O Vento Pela Fechadura, o final não é incômodo, pois diferente dos demais livros, ele não precisa criar um cliffhanger nem nada do tipo para um próximo volume. Ao menos, foi assim que encarei.

Sobre a edição, ela segue o trabalho já feito anteriormente pela Suma de Letras e Objetiva, sem nada mais a acrescentar sobre isso. Meu livro conta com apenas um defeito de impressão em uma frase, mas isso é irrelevante. Durante a fábula "O Vento Pela Fechadura", todos os parágrafos são iniciados com algumas palavras em tamanho maior. Acho que isso foi uma maneira de tentar estabelecer a sensação que temos ao ouvir/ler a frase "Era uma vez...". Não que isso fosse necessário e, pessoalmente, achei desagradável toda vez que elas apareciam com seu tamanho desigual ao resto do texto. Notei que em uma passagem a região de Gilead é descrita como "Mundo Interno". Não tenho certeza e nem irei abrir meus outros livros para pesquisar sobre isso, mas desconfio que o termo usado durante a série é "Mundo Interior". Me corrijam nos comentários caso estiver errado, mas acho que essa foi a primeira vez que o termo apareceu assim. Não sei se edições diferentes adaptaram termos dessa forma, ou se foi algum erro de revisão, ou eu que estou tendo uma memória falsa. Gordirro fez um ótimo trabalho de tradução, que junto a edição conseguiu manter o estilo de narrativa dado a série. O prefácio desse livro era uma boa oportunidade para o autor fazer o que fez nos demais: relatar sua experiência diante da coleção, principalmente agora com A Torre Negra finalizada. Entretanto, isso não acontece. E Stephen King anuncia a presença de um personagem, que não é spoiler algum dizer que se trata de Marten Broadcloak, no livro. Porém, não se iluda imaginando que ele realmente será "um sujeito que você encontrará nestas páginas", como diz o próprio autor, pois ele não passa de um comentário entre diálogos. Quanto ao posfácio, ele dá o ar da graça à linguagem superior do Mundo Médio em um pequeno e sentimental texto.

Eu teria desfrutado muito mais da leitura se ainda tivesse a mesma idade quando iniciei a série A Torre Negra. Mas com o passar dos anos, ler as obras de Stephen King tem se tornado algo que me acrescenta cada vez menos como leitor. Não que isso seja falta de qualidade literária, é apenas o conteúdo de puro entretenimento sem muita capacidade de criar reflexões, que não tem me despertado tanto interesse em suas obras. Outro ponto notável, é como certas coisas soam exaustivamente repetitivas, como o elemento da natureza mais presente no livro: o vento. É tanta repetição dessa palavra no texto, que chega a ser cansativo ler novamente que estava ventando, que o vento uivava ora agudo, ora suave, que o vento era frio, que o vento trazia poeira álcali, que o vento bagunçava o cabelo... etc. É até compreensível que ventile bastante nessa história, pois há duas Borrascas, mas o autor podia ter dosado isso de uma maneira mais agradável. Entretanto, estamos falando de Stephen King, o McDonald's da literatura. Talvez por isso e pela influência da Indústria Cultural, alguns leitores temam criticar e apontar elementos que, se fosse outro autor de nome menor ou nacional, não passaria em branco.
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Tauan 25/12/2016

Já disse que, embora adore a obra de Stephen King, a série Torre Negra não me encanta muito, esta, porém, é uma exceção. Achei a leitura bem agradável e interessante.

Roland, Jake, Oi, Susannah e Eddie estão no meio de sua jornada, entre o Palácio Verde (quarto livro) e Calla (quinto livro), quando são atravessado por uma borrasca, uma super tempestade gelada do mundo médio, que os obriga a parar e procurar abrigo por dois dias. Junto com todo o vento e a neve, a borrasca também traz a Roland várias memórias, e como ele está com tempo, decide contar a seus companheiros duas histórias.
O Troca Peles, uma aventura de sua juventude em que, logo após a morte de sua mãe, o pistoleiro recém "graduado" é mandado para investigar uma série de mortes violentas em uma das vilas decadentes que é governada por seu pai. Roland e seu parceiro, Jamie, encontram um vilarejo apavorado por um monstro que se transforma em animais gigantes e devora as pessoas, o Troca Peles.
Durante sua busca, o pistoleiro tem que lidar com um garota de onze anos cujo pai fora vítima da fera. É enquanto o garoto o ajuda na investigação e eles esperam reforços que Roland lhe conta uma das lendas de sua infância, o Vento pela Fechadura.
Vento pela Fechadura é a história do menino Tim Ross, que vive em uma vila de lenhadores às margens de uma floresta imensa e perigosa. A aventura de Tim envolve dragões, a morte do pai, um padrasto violento, fadas, povos da floresta, cobras perigosas, um tigre gigante, e Randall Flagg, o mais odiado dos vilões.

Finda a tempestade, o Ka-tet volta à estrada, rumo à Torre Negra.
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Paulo Silas 31/10/2016

Mais um livro da série "A Torre Negra". Este veio após o término da saga. Para justificar a nova história (em verdade, várias histórias), a trama se situa entre o quarto e o quinto livro. Trata-se, portanto, de um complemento à série, não indispensável, mas que dá um toque emotivo à história e acalenta os leitores órfãos com um pouco de nostalgia.

Em "O Vento pela Fechadura" vemos Roland e seu ka-tet prosseguindo em sua jornada logo após o pistoleiro contar a sua história para os companheiros, rumando em direção à Calla. No entanto, no meio do trajeto os viajantes se deparam com uma borrasca: uma condição climática que abaixa bruscamente a temperatura para 40 graus negativos, tudo isso em questão de segundos, congelando instantaneamente todo o local por onde passa a onda de frio. Mesmo com pouquíssimo tempo para os preparativos, o ka-tet consegue se proteger numa cabana, na qual uma pequena lareira com um fogo feito às pressas mantém os viajantes protegidos pelo período em que aguardam o clima voltar ao normal. Para passar o tempo, Roland conta ao amigos uma história de sua juventude - e é essa a nova história de "A Torre Negra" que King narra aos leitores.
Duas acabam sendo as novas histórias aqui contadas, gerando inclusive uma narrativa bastante curiosa: o livro começa sendo escrito como de costume, em terceira pessoa (história principal). Quando Roland inicia o relato sobre um episódio de sua infância, é o próprio protagonista que passa a figurar como narrador, de modo que a narrativa passa a ser em primeira pessoa (história dentro da história). Ainda, enquanto Roland como narrador, há uma nova história que é contada, passando novamente o relato desta ser feito em terceira pessoa (história dentro da história dentro da história). O efeito causado é bastante interessante.

A história convence, mas nada de modo muito significativo é contado. O próprio King escreve que até mesmo quem nunca leu nenhum livro da série pode iniciar a leitura de "O Vento pela Fechadura" sem qualquer problema, pois, como já mencionado, trata-se de apenas um extra de "A Torre Negra". Necessário mencionar, entretanto, que há uma passagem no final do livro que arrepiará ao tocar as emoções de apenas os leitores fieis da série. Vale acompanhar: tanto os que ainda não conhecem a série (para se situar desde logo no ambiente de "A Torre Negra"), como os fãs fieis do ka-tet (já que a roda que gira acabará levando o livro até as mãos destes).
Recomendo!
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LT 15/06/2016

Bastante tempo depois de ter lido a saga original (que é simplesmente fantástica), adquiri e li O vento pela fechadura e a sensação de retornar ao mundo médio foi muito boa. O livro, que se passa entre Mago e Vidro (livro 4) e Lobos de Calla (livro 5), começa com Roland e seu ka-tet mais uma vez em apuros. Uma tempestade sem precedentes se aproxima congelando tudo que encontra pelo caminho. Após conseguirem se salvar no último segundo, Roland começa uma história da época em que era um pistoleiro recém-formado. É enviado por seu pai com Jamie DeCurry (conhecido como Jamie mão vermelha), à cidade de Debaria para investigar uma série de assassinatos cometidos por um trocapele.
É durante a investigação onde entra uma das maiores características de Roland, a inteligência (a maior é com certeza a pontaria, não vi ele errar um único tiro durante toda a saga), mesmo bastante jovem, consegue juntar informações para resolver qualquer problema.
Algo que estranhei no livro foi King não ter usado Alain ou Cutberth nessa missão de Roland, embora Jamie tenha se mostrado um ótimo assistente também.
Numa certa parte do livro, o jovem Roland conta a um menino que teve o pai morto pelo trocapele, a história que dá nome ao livro (King se superou nessa, o jovem Roland contando uma história dentro da história contada pelo Roland atual).

“Era uma vez, antes de o avô do seu avô nascer, um menino chamado Tim que morava com a mãe, Nell, e o pai, Grande Ross, no limiar de um ermo inexplorado chamado Floresta Infinita. Por um tempo, os três viveram felizes, embora possuíssem muito pouco...”

“O Vento Pela Fechadura” é uma fábula da infância de Roland, mas que conta muita coisa sobre o mundo médio, sobre o fascínio do pistoleiro pela torre, sobre a linhagem de Merlin, e mostra que King ainda podia surpreender com sua famosa Torre Negra. A história do garoto Tim é pura fantasia, superação das dificuldades, crença no sobrenatural (algo até comum no mundo médio). Ele adentra muito na Floresta Infinita, passa por pântanos, monstros, encontra seres desconhecidos, enfrenta uma tempestade (do mesmo tipo que quase pegou Roland e o ka-tet), tudo isso para ajudar sua mãe a manter a casa da família que está ameaçada pelo misterioso cobrador (sem spoilers :p ).

Após o fim dela, voltamos para a segunda e conclusiva parte da investigação de Roland, que elabora um plano para resolver a situação, ajudado por Jamie e pelo menino. O livro é altamente recomendado para fãs da Torre Negra, um bom retorno ao mundo médio e às aventuras do ka-tet do 19 (entendedores entenderão :p ).

Falando da edição, a capa ficou legal, bem de acordo com a parte principal do conto, a aventura do garoto Tim, tem destaque também para o nome do autor em alto relevo e refletivo. A diagramação ficou bem simples, sem enfeites ou desenhos nas páginas, da mesma forma que a saga original, sem divisão de capítulos, só as divisórias entre as duas partes da investigação que são intercaladas pelo conto “O vento pela fechadura”.

"Uma pessoa jamais fica velha demais para ouvir histórias. Homem e menino, menina e mulher, jamais velhos demais. Nós vivemos para elas."
Roland Deschain.

Resenhista Júlio César.

site: http://livrosetalgroup.blogspot.com.br/
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Lola444 22/10/2015

Para matar a saudade!
Depois de ficar órfã de "A Torre Negra", SK presenteou os fãs com essa lindeza, só pra sentirmos de novo um pouquinho do Mundo Médio. A maior parte do livro consiste em duas histórias contadas por Roland, uma dentro da outra, duas histórias maravilhosas, que te roubam o chão, uma delas me apresentou mais uma faceta do King: fábula. Além de terror, drama, ficção científica, ele é absolutamente perfeito contando uma "faz-de-conta", uma lenda infantil. Eu ainda não tive a oportunidade de ler "Os Olhos do Dragão" que é o livro de fantasia/conto-de-fadas dele, mas depois de ler "O Vento Pela Fechadura", quase certo que essa será minha próxima aquisição.
Enfim, o livro é lindo, o final é emocionante, o Roland sempre surpreendendo, cheio de mistérios e tristezas no passado. O posfácio conseguiu me levar as lágrimas. Um posfácio de apenas duas frases que disseram tanta, tanta coisa. Lindo.
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Regina 13/10/2015

Para matar a saudade do ka-tet
Este livro conta uma história de A Torre Negra ocorrida entre o livro IV (Mago e Vidro) e V (Lobos de Callas). 'O vento pela fechadura' vai encontrar o ka-tet de Roland retido em uma pequena cidade fantasma por conta de uma surpreendente borrasca que acontece quando estavam a caminho de Calla Bryn Sturgis. O quinteto fica refugiado em uma das antigas construções da cidade à espera de que a tempestade passe. Para distrair o grupo, Roland resolve contar uma de suas primeiras aventuras como pistoleiro, quando precisou enfrentar um trocapele que aterrorizava uma das pequenas cidades do baronato. Inserida nessa narração, Roland conta uma das histórias que sua mãe lia para ele e que dá nome ao livro.

Trata-se de uma história dentro de outra história. Só fiquei um pouco decepcionada por encontrar no conto "O vento pela fechadura" menções a elementos que deveriam existir apenas na história central que narra a trajetória do grupo rumo à Torre Negra.

De qualquer forma, vale a leitura, já que a narrativa possui todos os elementos de A Torre Negra - aventura, mistério, busca por justiça - e ajuda a compreender o fascínio do pistoleiro e o fato de devotar sua vida a encontrar a Torre Negra.
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Inlectus 26/09/2015

É...
Ele consumiu algumas coisas na hora de bolar essas estórias, é bom.
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Horroshow 15/07/2015

Maravilhoso
Resenha por Gabriel Fiel

"A Torre Negra vive em mim desde 2010, quando descobri a série e tentei lê-la mesmo não sendo fácil conseguir os livros. A história me conquistou completamente no Vol. I. Fez-me acreditar que a paixão é algo intenso e fora do comum no Vol. IV. A história me chocou completamente no Vol. VII e assim pôde viver eternamente em mim. Mas, e este volume desgarrado, lançado quase uma década após o último volume? Como ele iria se comportar quando eu o lesse, 2 anos após ter terminado a série? Essa pergunta ficou comigo até o dia que eu o peguei na mão e percebi que seu elemento chave seria a nostalgia e tudo fluiria a partir dela.

É mágico ver o ka-tet de Roland novamente, apesar dele nem ser o foco do livro. Ver o Eddie brincalhão, a Susannah tendo seus ataques de nervoso (invocando a Detta), o Jake sendo um menino que ouve histórias e o Oi sendo Oi. A nostalgia foi imediata, mas não foi o único sentimento que eu pude sentir."

(... Leia mais no link abaixo)

site: http://bloghorrorshow.blogspot.com.br/2014/08/o-vento-pela-fechadura-stephen-king.html
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Marcola. 12/09/2014

Uma pausa na busca, mas não na aventura
Este livro foi o último a ser escrito por King, porém eu o li entre os livros 4 e 5 que é onde ele se encaixa perfeitamente. Aqui encontramos 2 contos e a busca de Roland meio que fica paralisada pela eminência de uma borrasca. Mesmo com a história principal parada, assim como no livro anterior, a obra só enriquece ainda mais o mundo maravilhoso criado pelo mestre King.

Roland conta uma história dentro de outra. Narra sua visita a uma cidade para investigar um misterioso crime, que é cometido por um ser fantástico que se transforma em diferentes animais, e ainda assumi a forma humana,ele é chamado de Trocapele. Roland nos apresenta um outro grande colega Jamie, mais calado e reservado mas essencial para a história.

Enquanto busca descobrir mais sobre o monstro Roland passa a noite com a única testemunha de mais um crime cometido pelo Trocapele. Para passar o tempo ele conta a história "O vento pela fechadura" que narra a história de Tim, um garoto corajoso que perde o pai e tem uma incrível aventura para se encontrar com Merlin. Pra mim está foi melhor parte do livro esta história é incrível e cheia de fantasia, um pouco distante do que encontramos em toda a saga da Torre Negra.

Depois de terminar está historia Roland descobre quem é o verdadeiro criminoso volta para casa ainda mais próximo de ser o pistoleiro que conhecemos mais velho.
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Mikaela! 16/08/2014

Sorte é a palavra que os pobres de coração usam para Ka...

Johnny Cash - God's Gonna Cut You Down

"O tempo é um buraco de fechadura, pensou ele a olhar as estrelas. Sim, acho que sim. Nós às vezes dobramos o corpo e espiamos através do buraco. E o vento que sentimos nas bochechas quando fazemos isso - o vento que sopra pela fechadura - é a respiração de todo o universo vivo."

Numa tarde agradável na companhia de um amigo meu aqui do skoob^^, regada há altos papos e uma quase overdose de cafeína, numa esquina voltada pro mundo', depois de muito discutir sobre livros e olharmos todas estantes na Leitura, ele me presenteou com este livro assim seguiria na ordem cronologia da serie após Mago e Vidro.

Ao descobrir um pouco do passado de Roland e o porquê dele ser tão misterioso, chegar ao ponto na leitura que me fez evitar ao máximo o que estava evidenciado desde o inicio - aah aquele final - é impossível não se sentir triste, um vazio por dias o qual te faz pensar na historia como um todo até aqui, é a coisa mais linda. Não tem como não se apaixonar pelo jovem Roland - no inicio de sua jornada - seu antigo ka-tet, Alain e Cuthbert , sua linda e amada Susan Delgado.

‘’O vento está do outro lado da fechadura. E aqui de onde ele vem? De toda eternidade. E da Torre Negra.’’

Apesar de ‘’O vento pela Fechadura’’ ter sido considerado aleatório - livro 4.5 - lançado anos depois do último volume ‘’A Torre Negra’’, ele se encaixa perfeitamente na história, ainda deixando um gostinho de quero mais - Como o ka do Tim Ross gira?! - este é dividido em três histórias, uma sobrepondo a outra.
A aventura agora se inicia com Roland e seu ka-tet se escondendo de uma tempestade que congela tudo em segundos e enquanto esperam passar Jake pede ao pistoleiro que conte uma história, Roland então decide contar uma de suas missões dada por seu pai, logo após ele voltar de Mejis - acontecimentos do livro 4 - onde ele deveria capturar um Trocapeles, no povoado de Debaria. O então jovem Roland preso numa cela, com um rapazinho chamado Bill, foi convencido a contar uma história, que sua mãe Gabriele o contava quando era garoto, conto que da nome e é o foco do livro.

Tim Ross, um garoto corajoso, que vive coisas que ele mesmo chega a desacreditar em sua jornada, seu Ka... que teve seu encontro com um homem misterioso que vestia preto, que agiu guiado por um amor incondicional. Por vezes me senti perdida com Tim, no seu país das maravilhas, uma floresta infinita que guardava paisagens e criaturas fantásticas, me encontrei com diversos personagens que ainda não tive o prazer de conhecer em outras histórias, como o leão Aslan - guardião do Feixe de Luz.
Uma das coisas mais interessantes que achei nesse livro, é ver um outro lado do Homem de Preto, que nunca deixa de ser sádico, que nunca cansa de fazer traquinagens, mas foi incrível conhecer um pouco mais desse maldito Randall Flagg sem estar no encalço de Roland.

Ainda sou uma recém-chegada ao Mundo Médio, sei que é apenas um começo e que coisas inimagináveis - que só o King pode fazer - me aguardam pelo caminho, mas digo que, o King fez um trabalho genial com este livro - alias ele é sempre genial, não há o que contestar - com uma escrita prazerosa, literalmente fantástica que me proporcionou uma experiência quase impossível de descrever, todo aquele vazio que Mago e Vidro deixou, foi preenchido através de O Vento pela Fechadura, uma das coisas mais lindas que li o que me fez amar os dois volumes como apenas um, e que por mais que eu escreva não vai expressar o que estou sentindo... a partir deste livro as coisas finalmente chegaram ao meu entendimento, onde imagens chocantes me fizeram sentir horror e sacadas geniais me arrancaram risadas, além de algumas lagrimas; foi um final magnífico, algo além de perfeito. Digo a verdade e você agradece!!!
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Igor Gabriel 20/07/2014minha estante
Assim como esse livro que possui uma história dentro de outra, que nos prende a cada sobreposição, todo o universo de A Torre Negra nos prende a cada frase lida. Não te julgo por estar apaixonada por essa saga incrível e sua resenha conseguiu passar toda essa emoção. Parabéns


Eder Duarte 20/07/2014minha estante
Fico imensamente feliz em saber que você gostou do livro Mika, foi um presente de coração. Quero muito embarcar nessa serie logo!




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