Um mundo brilhante

Um mundo brilhante T. Greenwood




Resenhas - Um Mundo Brilhante


207 encontrados | exibindo 46 a 61
4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 |


Angelica Brezel 01/12/2012

Não sei...
Sabe quando você termina de ler um livro e vem alguém e pergunta: tá, e aí? Gostou do livro?

Aí você pensa, pensa, pensa e chega à "brilhante" conclusão: não sei.

Foi exatamente essa sensação que tive ao terminar de ler Um Mundo Brilhante, de T. Greenwood, da editora Novo Conceito.

Desde que esse livro foi lançado, fique babando por ele.
Adorei a capa, cheia de brilhos, e aquela sinopse cheia de suspense.

Eu não sabia muito o que esperar, já que não li muitas resenhas a respeito da obra.
Sempre que tenho o livro, procuro não ler as resenhas para deixar a leitura mais surpreendente.
Então, por alguns momentos, pensei que fosse um livro de ficção, em outros, um livro de suspense policial e, ainda, um romance.

Pode-se dizer que o livro é sobre tudo isso!

O personagem principal se chama Ben Bailey e tudo começa quando ele encontra um jovem, em seus últimos minutos de vida, praticamente em frente à sua casa.

Ao conhecer a irmã do jovem, Ben chega à conclusão de que ele foi vítima de assassinato e, a partir daí, começa uma jornada em busca de pistas que levem ao autor do crime.

A vida pessoal de Ben é um pouco conturbada. Ele mora com a noiva, mas não é feliz com o relacionamento. E, por isso, ele passa bons momentos do livro pensando se a deixa ou não deixa.
Além disso, também não é muito feliz em sua profissão.

Essas partes eu achei um pouco chatas. Eu não aguentava mais as indecisões de Ben. Se não gosta mais da pessoa dá um ponto final no relacionamento e parte para outra, ora bolas! Mas, o cara sempre ficava em cima do muro me deixando angustiada.

No entanto, o suspense relacionado à morte do rapaz, achei muito bom!

Achei a resolução do caso previsível, mas, mesmo assim, gostei.

Também gostei do fim, que nos passa a mensagem de que uma pequena decisão pode mudar toda a nossa vida. #FATO

A narrativa da autora é gostosa, você chega ao fim do livro rapidinho.

Enfim, é uma boa leitura, mas poderia ter sido melhor...

Para quem curte livros de suspense com drama e pitada de romance, fica aí a dica!
comentários(0)comente



Lari 30/11/2012

esse livro mudou o meu modo de ver o mundo
esse livro tal que me identifiquei bastante com sua história relatada, que me deixou antagonizada para devora-lo em poucos dias, eu recomendo este livro para qualquer um que tenha interesse no mesmo.
comentários(0)comente



Eli Coelho 28/11/2012

Uma reflexão sobre compromissos x felicidade.
Comecei a leitura desse livro com uma expectativa errada: esperava investigação encontrei drama familiar.

O enredo é simples, pouca coisa acontece. É o tipo de livro em que a ação é mais psicológica. As reações e razões do personagem diante dos fatos. Os personagens são pouco carismáticos, mas humanizados. A narrativa é fluida, mas pouco envolvente.

Contrariando tudo isso, posso dizer que gostei do livro. Cumpre o que promete.

SINOPSE: Ben é um personagem fraco e frustrado com a vida. Preso a um relacionamento desgastado,a um emprego que não gosta, etc.
Ele não age e nem reage a nada. É um personagem covarde, que empurra a vida com a barriga e se deixa levar pelas circunstancias. Sua redenção parece vir do fato de querer fazer justiça pela morte de um índio que morreu em seu quintal. Incapaz de ser indiferente a essa morte é na justiça que o personagem busca uma forma de se redimir pela morte de sua própria irmã quando ele tinha onze anos e ela estava sob seus cuidados. Quando ele conhece Shady (a irmã do índio), ele se sente ligado a dor dela e juntos tentam desvendar o suposto assassinato.

É uma história simples que nos faz refletir sobre os nossos compromissos: com os outros, conosco, com nossos sonhos e o quanto as vezes é preciso seguir em frente e optar pela lealdade aos outros e as nossas convicções e renunciar a possibilidade de ser feliz.

Quantos encontramos iguais a Ben? Quantas vezes agimos como ele?
Um livro em que a realidade se sobrepõe aos ideais. A vida prática exige ações que se contradizem aos sonhos.

Um dos livros que tive maior dificuldade de analizar, em alguns momentos gostava da história. Em muitos outros pensava em desistir, motivado mais pela apatia do personagem (revoltante). Enfim finalizei a leitura sem esperar muito, sem surpresas.

PS: O livro vem num kit de cortesia da editora muito legal, uma caixa para proteção com os dizeres que resumem a atmosfera do livro: A INDIFERENÇA É TÃO FRIA QUANTO A NEVE.

comentários(0)comente



Marla 13/11/2012

Sobre o livro: Ben Bailey era um rapaz de trinta anos que há oito anos havia se mudado para Flagstaff, onde ele trabalhava como professor adjunto de história e como barman em um bar chamado Jack´s. Ben morava com Sara, uma moça que era enfermeira e com quem ele estava noivo há dois anos e com uma cadela chamada Maude. Ele sentia que sua vida havia caído em uma monotonia e que seu relacionamento com Sara já não era mais o mesmo, mas as coisas mudam quando no primeiro dia de inverno ele encontra um rapaz de origem indígena desacordado em sua porta, coberto pela neve. Apesar de ser socorrido o rapaz que se chamava Ricky, e que freqüentava o bar onde Ben, trabalhava, acaba morrendo. E é no hospital em uma visita contra a vontade de Sara, que Ben, acaba conhecendo Shadi, a irmã mais velha de Ricky e com quem ele acaba se identificado, já que ele já havia passado por uma experiência semelhante.

* - Desde então, em vez de sentir inteiro, Ben se sentia fragmentado. A sua vida tinha uma fratura, dividida entre o antes e o depois. E o abismo entre essas duas partes era Dusty.*Pág 30.

Ben que havia perdido, Dusty sua pequena irmã de seis anos em um acidente, fato que Sara desconhecia, acaba se aproximado de Shadi, que lhe pede ajuda, para descobrir quem matou seu irmão na festa de Halloween. Enquanto investiga o que aconteceu na noite em Ricky morreu, Bem acaba perdendo o emprego, onde lecionava após uma discussão com Joe Bello, um aluno desinteressado, mas que era filho de um benfeitor da Faculdade. Quando Sara descobre que Ben, perdeu o emprego eles, acabam tendo uma discussão horrível, pois ele acaba revelado que não ama mais. Chateada com as atitudes de Ben, Sara sai de casa e logo depois, ele vai ao encontro de Shadi que o consola. Vendo que sua relação com Sara não existe mais, Ben decide seguir em frente sua relação com Shadi, mas só que há um pequeno problema, ele logo descobre que Sara estar grávida. Agora Ben precisa decidir se faz o que ele acha que é certo ou segue o seu coração.


Resenha foi ar no blog Louca por Romances
http://loucaporromances.blogspot.com.br/2012/10/um-mundo-brilhante-t-greenwood.html
comentários(0)comente



Sayane 09/11/2012

Um imprevisto pode ser capaz de mudar o rumo de nossas vidas...
Sinopse

Quando o professor Ben Bailey sai de casa para pegar o jornal e apreciar a primeira neve do ano, ele encontra um jovem caído e testemunha os últimos instantes de sua vida. Ao conhecer a irmã do rapaz, Ben se convence de que ele foi vítima de um crime de ódio e se propõe a ajudá-la a provar que se tratou de um assassinato. Sem perceber, Ben inicia uma jornada que o leva a descobrir quem realmente é, e o que deseja da vida. Seu futuro, cuidadosamente traçado, torna-se incerto, pois ele passa a questionar tudo à sua volta, desde o emprego como professor de História, até o relacionamento com sua noiva. Quando a conheceu, Ben tinha ficado impressionado com seu otimismo e sua autoconfiança. Com o tempo, porém, ela apenas reforçava nele a sensação de solidão que o fazia relembrar sua infância problemática. Essa procura pelas respostas o deixará dividido entre a responsabilidade e a felicidade, entre seu futuro há muito planejado e as escolhas que podem libertá-lo da delicada teia de mentiras que ele construiu.


Minha opinião sobre ele...

Um história envolvente, que mostra como um imprevisto pode ser capaz de mudar o rumo de nossas vidas.
Será que Ben seria capaz de imaginar que sua vida tomaria um rumo tão diferente do que ele gostaria, só pelo simple fato de ele ter encontado um corpo em frente a sua casa, de se envolver até o pescoço nessa história,a ponto de cometer erros que necessitam de um pedido de perdão eterno.


"...Mas, naquele dia, ele não estava prestando atenção. E, então, quando ela correu para a rua e o carro passou por eles, atingindo-a em cheio, levantando seu corpo e estirando-a no chão, ele não viu nada além de um borrão que desaparecia ao longe". Pág 30


"...Ben sabia que o seu modo de agir a magoava, que fazia mal a ela. Ele estava destruindo o que restava de algo que outrora fora bonito. Mas não conseguia resistir. Havia algo estramente atraente quando imaginava até onde poderia ir antes que ela desse um basta naquilo..." Pág 46


Escolhas, Ben fez as suas, mesmo sem saber se eram as certas ou erradas.

"Ben continuou segurando na mão dela, acariciando-lhe os dedos.
- As coisas desaparecem - disse Shadi.
E os dedos deles se estrelaçaram." Pág 98


Gostei do enredo, conseguiu preender minha atenção, envolve vários temas como política, dinheiro, influência, poder, que não deixam de ter suas polemicas.

O final de Ben, não foi bom nem ruim,só não gostaria de estar na sua pele x). Suas escolhas e atitudes impensadas lhe enviaram a uma direção. Se foi feliz, vocês teram que ler o livro para saber, mas uma coisa é certa, dá para se tirar boas lições deste livro.Não quis comentar muito sobre ele para não revelar spoillers, mas já deixo registrada aqui, minha grande recomendação para que o leiam!

"Segredos. Como pequenos sapos escondidos em seu bolso. Não se pode esquecer deles por que estão sempre se mexendo ali dentro, contorcendo-se, tentando escapar. Vocês sabe que, a qualquer momento, um deles pode conseguir subir e pular para fora do seu bolso, revelando-se para o mundo com um coaxado estridente..." Pág 285


Outras resenhas e muito + em:
http://samgirl-arts.blogspot.com.br

Visite, Comente, deixe sua opinião, se gostar siga =D

Obrigada!
comentários(0)comente



Val 02/11/2012

Resenha de "Um mundo brilhante"
Não sei vocês, mas ao ler essa sinopse, me despertou um tremendo interesse. Isso de sensação de solidão, procura por respostas, preço de decisões que tomamos..é uma coisa que nem sempre é tão fácil quanto se parece (se é que parece fácil).
O livro fala de escolhas, e o quanto elas são importantes na nossa vida. Vocês já pararam pra pensar nisso? Em quanto uma escolha pode mudar a sua vida, mudar tudo ao seu redor? Já pensaram? Uma escolha errada, e seu mundo pode desabar. A vida de Ben Bailey, começa a tomar um rumo diferente quando, em um dia, encontra um jovem morto em frente à sua casa, a policia diz que foi um simples acidente, mas, não convencido disso, ele junto com Shadi, irmã da vítima, tenta provar que foi um assassinato.
Um Mundo Brilhante é um livro muito bem escrito e com bastante conteudo para se refletir.
Só não fique esperando um livro com clichés. Um Mundo Brilhante é um livro que ajuda em suas reflexões e a pensar sobre suas atitudes de uma maneira diferente.

E para você, o que vale? A razão ou a emoção? .
Andreza Alves 02/11/2012minha estante
Será o próximo livro que lerei. Quero muito! Parece ser bom.




blog.damands 24/10/2012

Um Mundo Brilhante é um livro sem graça, falo mesmo porque aqui eu não posso mentir. Mas ele tem um diferencial... Ele te faz refletir sobre suas escolhas. Sera que essa tua escolha te fará feliz? Será que a escolha de Ben fez ele feliz?

“A indiferença é tão fria quanto a neve.”

Ben Bailey sai de sua casa na primeira nevasca do ano e encontra um garoto praticamente morto em seu quintal. No primeiro momento Ben pensou que o garoto poderia estar vivo, teve esperança disso, mas não... O garoto era um índio navajo que se chamava Ricky Begay, que saiu da sua reserva para tentar ganhar a vida como músico em Flagstaff.
De novo com a esperança de o garoto ainda estar vivo, Ben foi até o hospital procurar por ele e conheceu sua irmã Shadi Begay, nesse momento ele não imaginava que sua vida mudaria por completo.
Ben quer de qualquer jeito descobrir o que aconteceu com o tal garoto que estava no seu quintal, ele se sente na obrigação de fazer isso e começa a investigar, sua investigação toma um rumo mais complexo e acaba descobrindo muita coisa e vai ligando os pontos. Mas ao mesmo tempo que ele investiga, ele se apaixona. O fato é, ele tem uma noiva, Sara. Ben não é mais apaixonado pela sua mulher como antes, ela mudou muito e o amor foi se desgastando.
Agora qual será sua escolha? Continuar com sua mulher ou tentar um novo amor?

“-Preciso que você me prometa uma coisa – disse ela.
E estava tão escuro que não conseguia vê-la. Então a tocou e sentiu as lágrimas frias que lhe cobriam o rosto.
-Qualquer coisa – disse ele, voltando a enterrar o rosto no pescoço dela, em meio a cabeleira negra. –Qualquer coisa que você queira.
-Amanhã você vai fazer uma escolha. E quando fizer esta escolha, não vai poder voltar atrás. Nem mesmo se for a escolha errada. Nem mesmo se isso magoar a alguém. Nem mesmo se magoar a mim.” – Pág 315

CONTINUA: http://bookandcupcake.blogspot.com/2012/08/um-mundo-brilhante.html
comentários(0)comente



Gabriela Traversim 23/10/2012

Esperava Mais.
Quando comprei o livro, foi o titulo que me atraiu.Conforme ia lendo, fiquei decepcionada. Achei que o livro me ajudaria a entender o que eu fazia no mundo, mas ao contrário, me deixou com mais dúvidas.
A leitura não é dificil, mas todas as vezes que eu o lia, acabava dormindo, por isso li o livro em quase dois mêses.
A autora tem uma abordagem direta e pra quem quer ler, somente por ler é uma boa, mas não espere muito do livro, não é lá grande coisa.
comentários(0)comente



Gil 15/10/2012

A história é basicamente sobre a vida de Ben, sua vida com Sara, seus trabalhos. Até que ele encontra o corpo de um jovem na calçada de sua casa, Ricky. Com isso ele tenta descobrir como tudo aconteceu. Ele passa a investigar pequenas peças que vão aparecendo, junto com a irmã de Ricky, Shandi. Ben sente-se desconectado com sua relação com Sara e a presença de Shandi não irá favorecer as coisas.

O que eu gostei foi mostrar um pouco do preconceito contra os indígenas americanos, pois é algo que não é muito mostrado.Mas também mostrou bem pouco do assunto. Os personagens não me agradaram, no começo até o meio o Ben me irritou com suas atitudes, a única coisa legal era o fato dele querer desvendar quem matou Ricky. Achei a Sara muito disposta a aceitar tudo e isso não é uma qualidade que eu aprecie. E a Shandi não foi uma das mais corretas, mais pelo menos tomou uma atitude. Apesar de ter lido rápido eu achei a leitura cansativa, mas claro que isso é minha opinião. Folhas amarelas, bom tamanho da fonte. Não consegui correlacionar a capa e o título com a história(escrevendo a resenha agora me passou uma ideia). É sempre bom ler mais de uma resenha quando se quer ter uma base sobre um determinado livro, pois opiniões divergem e quanto mais opiniões melhor.
comentários(0)comente



VAL 09/10/2012

É um livro envolvente que aos poucos leva o leitor a se engajar na trama das personagens.ben é um homem angustiado com sua vida amorosa e acha um novo caminho após um asassinato de um indio .a escritora mostra as dúvidas,os lances inesperados da vida e o contexto dos paradigmas pelas quais a persobnagem passa.é um belo romance , centrado no sentimento mais intimo,na dúvida mais cruel e no medo que cada um de nós um dia já sentiu quando o tema é amor.Belíssimo livro.recomwndo.
comentários(0)comente



Abre Aspas 04/10/2012

Pra brilhar, temos que lapidar
Esse livro fala sobre vida real. Um cara medíocre, numa vida medíocre, igual a tantas pessoas medíocres que vivem por aí. O irritante é que ele sabe que sua vida poderia melhorar mas não mexe um dedo pra isso e fica empurrando tudo com a barriga.

Eu detestei esse personagem, principalmente porque ele me lembrou um monte de pessoas por aí que vivem apenas pra esperar a morte chegar. A vida é muito mais do que isso! Ainda que suas atitudes pudessem magoar outros ao seu redor, elas eram necessárias, ele precisava ter agido diferente em diversos momentos. O mundo pode ser realmente brilhante mas precisamos buscar nossa própria felicidade.
comentários(0)comente



Rosem Ferr 29/09/2012

Um mundo brilhante

Não podemos negar que um dos grandes trunfos do livro é sua capa, que com seu belíssimo efeito nos nos cativa, em primeiro lugar, como objeto de desejo.

O subtítulo “O que fazer quando o mundo em que você vive Não é o lugar a que você pertence ?” desde o inicio já nos impõe um dilema, ops...

Então observamos melhor a capa, abaixo do brilhante glitter, a imagem opaca e indefinida, nos sugere uma travessia, e também uma questão: Caminhamos para onde ? Para que ?

O título, sugere inúmeras possibilidades, entre elas a esperança de um mundo brilhante, que é o que todos normalmente buscamos, não é ?

Vamos para a sinopse: um assassinato, um relacionamento em declínio, possível triangulo amoroso, infância problemática, escolhas a serem feitas.

Nossa ! Parece enfadonho hein ?

Não, não e não!

Quando começamos ler, descobrimos que a historia é tudo, menos o que sugere.

Contemplado com inúmeras resenhas, muito foi dito sobre ele, no entanto, não é a historia em si, são as entrelinhas que nos inquietam: E se fosse você ? Pode sentir ? Percebe ? E você ama? É o seu verdadeiro amor que esta ao seu lado neste momento? Não ? E quem é esse(a) outro(a) ? E o seu mundo? Você faz o que gostaria de fazer ? Esta no lugar e com as pessoas que gostaria de estar ? Quem você realmente é ?

Seremos conduzidos a uma jornada de 66 capítulos curtos, dinâmicos e objetivos, divididos em cinco mundos coloridos de acordo com os estados de alma de Ben Bailey, que eu particularmente nomeei assim:

Mundo vermelho: Perda da inocência/memoria/Paixão;
Mundo azul : Bloqueio/fatalidade/passividade;
Mundo amarelo: Raiva/medo;
Mundo preto e branco: Dualidade/segredo;
Mundo brilhante: fantasia/realidade


As personagens e fatos são absurdamente humanos, é como se estivéssemos ouvindo a fofoca sobre aquele amigo(a), que de leve, esta dando uma puladinha de cerca e bla bla... Mas, não enganem-se, o romance tem um lado oculto com pretensões mais complexas que contar sobre o desfecho de um triangulo amoroso ou desvendar o assassinato de um jovem nativo.

Muito discretamente, a autora, desde o inicio nos conduz a atenção às pistas que nos guiarão para a verdadeira história que ela quer contar, e não é sobre quem matou Ricky.

“Alguém havia feito aquilo com ele, e quando Ben tentou escutar seu coração, tudo que conseguiu ouvir foram seus próprios batimentos.”


Na trama, conflitos existenciais arrastam-se pela covardia, pela manipulação, pela insegurança e falta de consciência das personagens, é a vida nua e crua, como ela é.

“ Ele sabia que Sara nunca entenderia, que ela seria incapaz de compreender a nova sensação e o novo propósito que pareciam inchar dentro do seu peito como uma tempestade”

“E percebeu que vinha fazendo aquilo com muita frequência ultimamente, mentindo sobre onde estava e o que estava fazendo, mesmo que não tivesse nada a esconder...Desde o noivado, percebia que a vida real e a vida que ele dizia levar eram duas coisas inteiramente diferentes.”

“... - É mais fácil falar do que fazer – disse bem com uma careta. Ele não era um canalha, não queria ser um canalha, mas ali estava ele.

“ela se jogou em cima dele, batendo no peito dele com os punhos fechados.”

“Ela recomeçava novamente, arruinando tudo, mantendo-o refém, juntamente com seus sonhos. E, assim ele fez o que sempre tinha de fazer com Sara: mudar de assunto.”

No entanto, mesmo o relacionamento desgastado e manipulado por ardis femininos, também é pano de fundo; Na verdade é uma situação traumática infantil que delineia o referencial afetivo do protagonista e sustenta desde o inicio toda a trama.

É como eu havia dito, está nas entrelinhas a grande sacada da historia, contudo o mais interessante é a exposição da alma masculina; através de Ben, iremos claramente identificar muitas atitudes tipicamente masculinas que entendemos erroneamente, principalmente no que tange ao amor e a maneira como os homens amam.

A autora nos faz olhar, nos impõe um novo olhar através do protagonista Ben, que é o herói em busca de auto-conhecimento; Propõe uma reavaliação de nossos atos em face das peripécias de Sara e família, e nos presenteia com o verdadeiro conceito de amor e liberdade através das posturas e atos de Shadi. Nos mostra as facetas do mundo em que vivemos, com a metáfora da lei do silencio das fraternidades universitárias...calar, consentir, aturar e acomodar.

Enfim, nenhum livro é escrito ao acaso, cada um deles traz em sua essência uma dádiva, as vezes eles chegam as nossas mãos, outras vezes somos levados a eles, nada é aleatório, as historias estimulam nosso inconsciente, e posso lhes afirmar, que tem muito conteúdo analítico neste romance, o que causa incomodo, não é a toa que foi tão resenhado.

O fato é que a autora T.Greenwood, nos presenteou, instigando-nos através dos erros e acertos de Ben, a refletir, mesmo inconscientemente sobre : Quem somos ? O que queremos ? Somos verdadeiros em nossos sentimentos ? Somos realmente merecedores de um mundo brilhante ?

Minhas queridas, eis uma leitura necessária e super indicada, leiam, comentem, esclareçam suas dúvidas, estamos sempre a disposição.

Beijos brilhantes...

Rosem da Casa de Ferr
comentários(0)comente



Amanda Ariela 20/09/2012

Um Mundo Brilhante
Quando o professor Ben Bailey sai de casa para pegar jornal e apreciar a primeira neve do ano, ele encontra um jovem caído e testemunha os últimos instantes de sua vida. Ao conhecer a irma do rapaz, Bem se convence de que ele foi vítima de um crime de ódio e se propõe a ajuda-la a provar que se tratou de um assassinato.

Sabe aquele drama que não tem cara de drama? Sabe aquele livro em que o personagem fica divido entre a responsabilidade e a felicidade e que te faz pensar em sua felicidade e em suas responsabilidades ao mesmo tempo? ‘’Um Mundo Brilhante’’ é esse tipo de livro.

Procurando pela solução do assassinato, Ben começa a procurar pelas respostas de sua própria vida e começa a repensar nas decisões que tomou no passado.

Continua em:http://agarotadocasacoroxo.wordpress.com/2012/03/16/resenha-de-um-mundo-brilhante-de-t-greenwood/
comentários(0)comente



@APassional 08/09/2012

Um Mundo Brilhante * Resenha por: Rosem Ferr * Arquivo Passional
Não podemos negar que um dos grandes trunfos do livro é sua capa, que com seu belíssimo efeito nos cativa, em primeiro lugar, como objeto de desejo.

O subtítulo “O que fazer quando o mundo em que você vive Não é o lugar a que você pertence?” desde o inicio já nos impõe um dilema, ops...

Então observamos melhor a capa, abaixo do brilhante glitter, a imagem opaca e indefinida, nos sugere uma travessia, e também uma questão: Caminhamos para onde? Para que?

O título, sugere inúmeras possibilidades, entre elas a esperança de um mundo brilhante, que é o que todos normalmente buscamos, não é?

Vamos para a sinopse: um assassinato, um relacionamento em declínio, possível triangulo amoroso, infância problemática, escolhas a serem feitas.

Nossa! Parece enfadonho hein?

Não, não e não!

Quando começamos ler, descobrimos que a historia é tudo, menos o que sugere.

Contemplado com inúmeras resenhas, muito foi dito sobre ele, no entanto, não é a historia em si, são as entrelinhas que nos inquietam: E se fosse você? Pode sentir? Percebe? E você, ama? É o seu verdadeiro amor que esta ao seu lado neste momento? Não? E quem é esse(a) outro(a)? E o seu mundo? Você faz o que gostaria de fazer? Está no lugar e com as pessoas que gostaria de estar? Quem você realmente é?

Seremos conduzidos a uma jornada de 66 capítulos curtos, dinâmicos e objetivos, divididos em cinco mundos coloridos de acordo com os estados de alma de Ben Bailey, que eu particularmente nomeei assim:

Mundo vermelho: Perda da inocência/memória/Paixão;
Mundo azul : Bloqueio/fatalidade/passividade;
Mundo amarelo: Raiva/medo;
Mundo preto e branco: Dualidade/segredo;
Mundo brilhante: fantasia/realidade

As personagens e fatos são absurdamente humanos, é como se estivéssemos ouvindo a fofoca sobre aquele amigo(a), que de leve, está dando uma puladinha de cerca e blá blá... Mas não enganem-se, o romance tem um lado oculto com pretensões mais complexas que contar sobre o desfecho de um triangulo amoroso ou desvendar o assassinato de um jovem nativo.

Muito discretamente, a autora, desde o início nos conduz a atenção às pistas que nos guiarão para a verdadeira história que ela quer contar, e não é sobre quem matou Ricky.

“Alguém havia feito aquilo com ele, e quando Ben tentou escutar seu coração, tudo que conseguiu ouvir foram seus próprios batimentos.”

Na trama, conflitos existenciais arrastam-se pela covardia, pela manipulação, pela insegurança e falta de consciência das personagens, é a vida nua e crua, como ela é.

“ Ele sabia que Sara nunca entenderia, que ela seria incapaz de compreender a nova sensação e o novo propósito que pareciam inchar dentro do seu peito como uma tempestade.”

“E percebeu que vinha fazendo aquilo com muita frequência ultimamente, mentindo sobre onde estava e o que estava fazendo, mesmo que não tivesse nada a esconder... Desde o noivado, percebia que a vida real e a vida que ele dizia levar eram duas coisas inteiramente diferentes.”

“... – É mais fácil falar do que fazer – disse Ben com uma careta. Ele não era um canalha, não queria ser um canalha, mas ali estava ele."

“Ela se jogou em cima dele, batendo no peito dele com os punhos fechados.”

“Ela recomeçava novamente, arruinando tudo, mantendo-o refém, juntamente com seus sonhos. E, assim ele fez o que sempre tinha de fazer com Sara: mudar de assunto.”

No entanto, mesmo o relacionamento desgastado e manipulado por ardis femininos, também é pano de fundo; na verdade é uma situação traumática infantil que delineia o referencial afetivo do protagonista e sustenta desde o inicio toda a trama.

É como eu havia dito, está nas entrelinhas a grande sacada da história, contudo o mais interessante é a exposição da alma masculina; através de Ben, iremos claramente identificar muitas atitudes tipicamente masculinas que entendemos erroneamente, principalmente no que tange ao amor e a maneira como os homens amam.

A autora nos faz olhar, nos impõe um novo olhar através do protagonista Ben, que é o herói em busca de auto-conhecimento; Propõe uma reavaliação de nossos atos em face das peripécias de Sara e família, e nos presenteia com o verdadeiro conceito de amor e liberdade através das posturas e atos de Shadi. Nos mostra as facetas do mundo em que vivemos, com a metáfora da lei do silêncio das fraternidades universitárias... calar, consentir, aturar e acomodar.

Enfim, nenhum livro é escrito ao acaso, cada um deles traz em sua essência uma dádiva, às vezes eles chegam as nossas mãos, outras vezes somos levados a eles, nada é aleatório, as histórias estimulam nosso inconsciente, e posso lhes afirmar que tem muito conteúdo analítico neste romance, o que causa incomodo, não é a toa que foi tão resenhado.

O fato é que a autora T.Greenwood nos presenteou, instigando-nos através dos erros e acertos de Ben a refletir, mesmo inconscientemente sobre: Quem somos? O que queremos? Somos verdadeiros em nossos sentimentos? Somos realmente merecedores de um mundo brilhante?

Queridas(os), eis uma leitura necessária e super indicada, leiam, comentem, esclareçam suas dúvidas, estamos sempre a disposição.

Beijos brilhantes...
Rosem da Casa de Ferr.

Resenha publicada no Blog Arquivo Passional em 01/09/2012:

http://www.arquivopassional.com/2012/08/resenha-um-mundo-brilhante-de-tgreenwood.html#
comentários(0)comente



Natália 27/08/2012

http://www.vireapagina.com
Ben é um cara bonzinho. Sabe aquele sujeito calmo, não se incomoda nada, tudo está bom pra ele? Pois é. Ben está em um relacionamento maravilhoso a princípio, mas, com o tempo, foi perdendo o brilho, a graça. E parte da culpa, acredito, seja de Sara, sua noiva.

Ai, Sara.

Sara é aquele esteriótipo de mulher que começa a ficar ranzinza conforme envelhece. Ela só não reclama bastante das coisas como também não conversa com Ben ou o consulta na tomada de decisões. Aquele tipo de mulher que vai fazendo as coisas pela costas do marido, decidindo eventos importantes os quais cabem a vida dos dois, mas não se importa em perguntar a opinião do companheiro. Pra mim, esse é o tipo mais abominável de personalidade. Assim, como Ben é um cara super do bem (há! Viu o que eu fiz?), fica fácil para ela manipulá-lo.

Um dos temas do livro é esse: como o protagonista perdeu a identidade por estar preso num relacionamento onde a noiva faz as vontades dela sem levar as dele em consideração. Ben só começa a se revoltar e conhecer a si mesmo quando encontra Ricky, um jovem índio aparentemente espancado, quase morto na porta de sua casa.

O fato mexe com o casal, mas é Ben quem sente necessidade de saber se o garoto está bem e a verdade por trás daquelas hematomas. O jovem é levado para o hospital e, mais tarde, Ben vai procurá-lo. Na sala de espera, ele conhece Shadi, a irmã mais velha do rapaz. Os dois se convencem da estranheza da causa da morte, pois foi encontrado álcool no sangue do navajo, mas Shadi está convicta sobre a pureza da índole de seu irmão. E Ben concorda com a afirmação, pois ele conhece Ricky do bar onde trabalha, o Jacks's, e nunca o viu bebendo. A partir daí, ele se envolve com Shadi e com a investigação desse possível assassinato, possibilidade que a polícia desconsidera. Afinal, quem se importa com um índio vindo da reserva cuja família nem mora na cidade?

Pra quem espera um romance policial envolvente e emocionante estilo CSI e James Patterson, pode tirar o cavalinho da chuva. O mistério envolvendo a morte de Ricky não é nada muito difícil de entender, é apenas o pontapé para a reviravolta na vida de Ben, um homem simples e acomodado.

Mas se Ben é tão comum assim, por que a autora quis focar na sua rotina? Porque existem muitas pessoas acostumadas demais com suas vidinhas para tomarem uma atitude e correrem atrás de seus sonhos. Ben está preso nessa rotina e quando conheceu Shadi, ele reencontrou um sentimento de excitação há muito esquecido. Ele quer se libertar dessa monotonia, mas Sara é tão manipuladora que arranja um jeito de deixá-lo "em dívida" com ela. Apesar disso, não devemos ficar com raiva de Sara. Ela não passa de um ser humano normal, correndo atrás de sua felicidade.

Nesse romance, T. Greenwood trata de muitos temas: o modo como os playboyzinhos acham divertido bater em empregadas, homossexuais ou índios, como a polícia não mexe um dedo para casos sem repercussão na mídia, como homens com grande poder aquisitivo estão acima da lei e, principalmente, ela trata do limite entre a felicidade própria e o sacrifício que devemos fazer em prol de quem amamos. Quando devemos abrir mão de nossos desejos e sonhos para fazer o outro feliz?

A escrita de Greenwood é leve e fluida. A narrativa tem poucas reflexões, pois Ben é um cara muito introspectivo. No começo do livro, ele não consegue ser sincero nem consigo mesmo, mas acompanhamos sua esfera emocional evoluir com o passar da história. É uma trama bem real, sem nada de sobrenatural. Também não é nada dramático ou trágico. É realista. Simples assim. Por esse motivo, parece-se com uma auto-ajuda em forma de romance. É uma obra pra ser levada pra vida inteira, pois como já disse, muitas pessoas estão na pele de Ben. Por enquanto somos jovens, então não corremos -muito - o risco de ficarmos estagnados num ponto da vida, mas quando envelhecemos, ficamos tão preocupados com responsabilidades, metas e expectativas alheias que esquecemos do nosso objetivo inicial.

Não é clichê, acreditem :)

Vi poucos erros, mais coisas como "Sarah" e "Bem".

Recomendo esse livro pra todo mundo, mas acho que os adolescentes acharão boring.
comentários(0)comente



207 encontrados | exibindo 46 a 61
4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR