O Jogo Final

O Jogo Final Orson Scott Card




Resenhas - O Jogo do Exterminador


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Nina Pereira 30/06/2016

Resenha: O Jogo do Exterminador (Orson Scott Card)
Titulo: O Jogo do Exterminador Ender's Saga - Livro 01Páginas: 380Editora: DevirAutor: Orson Scott Card
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Uma criança que pode salvar toda a humanidade. Uma espécie alienígena pronta para atacar. E muitos jogos na Escola de Combate Espacial.

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Escrito por Orson Scott Card, O Jogo do Exterminador, me chamou atenção por ser um livro de ficção cientifica onde o protagonista tem apenas 6 anos de idade no primeiro capitulo. A história começa falando sobre o fato de Ender ser um "Terceiro", ou seja ele é o terceiro filho. Seus dois outros irmãos são Valentine e Peter, que logo no começo da historia fica claro a separação entre eles, De um lado Valentine e Ender, e de outro Peter que sempre fazia de tudo pra atormentar seu irmão mais novo. Já sua irmã sempre o ajudava e o protegia.


"Agora não havia dúvida na mente de Ender. Ninguém o ajudaria. O que quer que ele viesse a enfrentar, agora e para sempre, ninguém viria salvá-lo."

No livro também é apresentado "Os Abelhudos" que são uma raça alienígena que já fez duas invasões a Terra. E agora os governos estão buscando forças militares para derrotar eles na próxima invasão. Com isso, Ender é escolhido para o treinamento da Escola de Combate, onde ele vai aprender a desenvolver estratégia militar e se tornar o Mestre da tática.


Uma criança que é posta em isolamento e treinamentos que o esgotam todo tempo, isso que vemos a maior parte do livro, e se colocar na situação de Ender faz com que nos apeguemos mais ainda a escrita maravilhosamente ampla de Orson. Vemos desde o começo casos de bullying, onde se mostra em agressões verbais e físicas. Fazendo com que entremos em tensão muita vezes ao nos colocarmos no lugar de Ender.


"Não sou um homem feliz, Ender. A humanidade não nos pede para sermos felizes. Ela só pede que sejamos brilhantes em seu nome. Primeiro, a sobrevivência, depois a felicidade, se pudermos."

Vencedor dos Prêmios Hugo e Nebula, esse foi sem dúvidas uma das melhores leituras da minha vida. Realmente encantador e fantástico o desenrolar da história e o final é surpreendente.

site: http://colisoescaoticas.blogspot.com.br/
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Seldon 02/03/2016

Uma Obra Prima
Ender é um garoto que faz parte de um programa de treinamento de jovens combatentes que se preparam para a próxima invasão dos "Abelhudos" (péssima tradução na versão em português). Ele precisa provar suas capacidades em um ambiente hipercompetitivo e repleto de mistérios. O final do livro é previsível, mas leva a um questionamento moral profundo.
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Thiago Félix 23/01/2016

O jogo do Exterminador - Aliadas Literárias
Ender está numa espécie de estado probatório, o mesmo estado que seu irmão mais velho não foi bem sucedido por ser extremamente explosivo e até mesmo cruel, e sua irmã do meio não foi bem sucedida por ser doce demais. O garoto vive então à sombra da crueldade de seu irmão, lutando para não ser como ele, buscando sempre o conforto em sua irmã. Como um terceiro, ele é a escória da humanidade.

Mas Ender é bem sucedido, e recebe o convite para freqüentar a Escola de Guerra, uma escola no espaço que assume o treinamento dos jovens para o enfrentamento dos Insecta, o que provoca as principais mudanças dentro do personagem, assim também como seu enfrentamento dos ciúmes do irmão.

Um ponto interessante, mas que não se percebe de imediato no primeiro livro da saga, um ponto que acaba incomodando alguns leitores: universo do livro é claramente baseado na visão religiosa do autor, que é Mormon, então é muito claro a visão cristã maniqueísta das coisas, assim também como toda a questão da esperança em um futuro em que viveremos em planetas diferentes. O primeiro livro, O jogo do Exterminador, é responsável por abordar como este futuro irá acontecer, e de que forma todos os conflitos terrestres serão eliminador por causa disso.

No entanto, aqueles que pensam que este é mais um raso livro religioso, puro, casto e inocente, se enganam. Enders Game é um livro brutal, em que crianças menores de 12 anos são capazes de matar, são, aliás, levadas a isto pelo próprio governo; em uma sociedade que põe a ética de lado em métodos de guerra completamente cruéis, de forma a nos atingir em cheio sobre a realidade da extensão da crueldade humana e do nosso medo do diferente, o mesmo medo que impulsionou Lovecraft a escrever sobre criaturas vindas do espaço. Nosso medo antigo de que seriamos colonizados por extra terrestes.

E é isto que o livro faz, nos redime, seu final, que é parecido com o do filme, apesar de não ser o mesmo; nos mostra que nossos preconceitos, ou nosso apressamento para tomar decisões e guardar rancores podem nos levar a cometer atrocidades impares. Atrocidades das quais nos arrependeremos no futuro. Enders Game fala de como assassinos podem se tornar heróis e depois serem reconhecidos como monstros. E talvez a de que aqueles que enxergamos como monstruosos, na verdade apenas são humanos.

(Para a resenha completa, visite nosso site)

site: http://www.aliadasliterarias.net.br/2016/01/resenha-enders-game-o-jogo-do.html
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Gabii 20/09/2015

Uma ficção cientifica que trata sobre a eminente invasão da terra por “abelhudos” – uma forma de vida inteligente que evoluiu de insetos – e que traz como protagonista Andrew “Ender” Wiggin, uma criança superdotada, surpreende, não só pela estória muito bem montada e contada, como também pela densidade e intensidade que passa.

Em um mundo a beira do colapso – entre superpopulação, guerras e uma invasão extraterrestre – Ender é escolhido dentre varias crianças superdotadas como a ultima esperança da terra – pelo menos em relação à invasão extraterrestre –, e se bem treinado recebera o comando de uma esquadra: a que foi enviada ao planeta natal dos abelhudos. A partir daí as coisas só se tornam mais difíceis quando é imposto a ele um treinamento esgotante, que às vezes mais parece leva-lo a beira do colapso do que prepara-lo para uma guerra. O fato é que Ender é levado durante o livro inteiro ao isolamento e ao esgotamento, deliberadamente seus “professores” proporcionam situações e períodos estressantes: eles querem treinar um líder, e ao que tudo indica o líder que eles precisam não pode ter laços, amizades e até mesmo “coração”.

Durante o livro todo somos levados a um constante estado de tensão, principalmente ao nos colocarmos no lugar de Ender, e em diversos momentos eu realmente esqueci que a estória se passa em uma faixa estreita de idade, Ender tinha, durante toda estória, entre 6 e 10 anos – mais ou menos –, ou seja, ele foi colocado em uma situação absurdamente maçante e estressante, entre o auge a infância e o inicio de seu declínio, e em quase momento nenhum ele realmente age como um criança. Além de Ender ser um personagem extremamente maduro, inteligente e carismático, varias questões são meio que levantadas durante o livro, dentre elas, as que mais gostei foram sobre como mesmo se encontrarmos vida inteligente fora da terra talvez não soubéssemos como reconhece-la e como o contrário também poderia ocorrer – sim, eu acho meio presunçoso pensar que somos os únicos privilegiados com “inteligência” em um universo tão cheio de “espaço” –, como a falta de comunicação efetiva acaba gerando uma série de incidentes desnecessários, e como a definição de consciência e inteligência podem variar.

Mais algumas coisas me chamaram muita atenção, como o grau de manipulação que os irmãos de Ender conseguem atingir em um mundo abalado por ameaças externas e desesperado por uma solução; como o habito de presumirmos algo a partir de uma única ação pode prejudicar nosso julgamento; e como apesar de Ender ser moldado pelo treinamento ele não perde totalmente a vontade própria e sua própria maneira de pensar. Enfim, a estória não é nada decepcionante, mas a parte que eu mais gostei foi o final, muitos aspectos dele foram alterados ou suprimidos na adaptação cinematográfica (Gavin Hood, 2013), o que foi uma perda imensa para o filme. O livro todo é incrível, mas fazia um tempo que eu não lia um final tão emocionante e bem “bolado”, um final que te faz querer mais, ler mais e conhecer melhor Andrew “Ender” Wiggin.

site: http://embuscadelivrosperdidos.blogspot.com.br/2015/09/enders-game-o-jogo-do-exterminador.html
Renata 20/09/2015minha estante
Oii, Gabi! :3 Esse livro tem algo relacionado com Endgame - O Chamado?


Gabii 20/09/2015minha estante
Oi Renata! Os dois não tem relação não... ambos, pelo que entendi, são sci-fi mas são de universos completamente distintos ;)


Renata 21/09/2015minha estante
Oii! :3 Ah, entendi. Obrigada! O nome acabou me lembrando, e parece que o livro que citei antes também já foi adaptado para o cinema, então fiquei um pouco confusa, kkkk mas sendo assim, vou coloca-lo na fila de futuras leituras. :3


Gabii 24/09/2015minha estante
Lê esse livro sim Renata, inclusive, se vc quiser saber mais, ele foi citado em um novo vídeo do Abdução, que é tipo uma série da Editora Aleph, ele esta no vídeo "Por Onde Começar a Ler Ficção Cientifica" que é muito legalzinho :3




Rands 18/03/2015

Ender, o exterminador.
"Ganhador do Hugo e Nebula". Foi a primeira coisa que me chamou atenção. No entanto, em que pese o fato de já ter sido surpreendido negativamente com livros que receberam tais honrarias, tive ótimas surpresas.

O início da estória soa com um bom livro "YA", e sim, recomendo este livro aos jovens adultos que estejam curiosos ou relutantes a entrar de cabeça na FC. Vocês não irão se arrepender, posso garantir-lhes.

No início, o autor retrata diversas situações da vivência escolar, qual sejam, casos de bullying no colégio ou no seio da própria família. Sim, Ender sofre muito, mesmo sendo um cara pacífico e cheio de valores bons.

Em contrapartida, conforme a trama se expande e o ritmo se eleva, a complexidade se mostra, e o autor nos conduz a uma infinidade de situações e questionamentos "arremessados" cruelmente a cerca do "eu" encarado pelo protagonista. Ender é bombardeado, ameaçado, e, apesar de tudo, luta com todas as forças e tenta manter seu equilíbrio rumo seu incerto destino em busca de excelência.

E é neste ponto crítico que a estória realmente se desprende e começa a ficar eletrizante. A teia dramática cresce, ganhando corpo a cada fio, e a densidade psicológica inunda a trama. Além disso, há de se destacar os eventos políticos que dão a tônica e correm em paralelo (e que não são de forma alguma irrelevantes) tendo como protagonistas os irmãos de Ender.

A cada página virada, percebe-se que a ficção científica pode ter uma profundidade absurda ao abordar assuntos pertinentes a organização política, moral, ética, do sentido real da vida e de nossas escolhas, e de como todas essas variáveis podem determinar o sucesso ou simplesmente acarretar um futuro desastroso para toda humanidade.

Bem, essa é a segunda resenha que escrevo na minha vida (e eu já tenho skoob há anos...). Só escrevo quando o livro toca minha alma e me transporta à reflexão. Penso que raramente encontra-se livros assim hoje em dia. É raridade. E esse é um verdadeiro tesouro; com uma mensagem linda, precisa, objetiva e emocionante.

Ao fim vibrei, li e reli cada trecho para que não perdesse uma palavra sequer; para que nenhuma gota de sentido escapasse a minha percepção. O que posso dizer é que trata-se de um genuína obra de arte, um primor de livro.

Recomendo!
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Karina 31/10/2014

Ender's Game - O Jogo do Exterminador - Orson Scott Card
Orson Scott Card foi capaz de escrever um livro totalmente mágico. Utilizando uma ficção envolvente e uma história de tristeza e alegrias.
Incrível, a maneira como foi escrito, como nos foi passada a história de seu personagem principal. A forma como o autor nos fez sentir todos os momentos horríveis ao qual Ender foi submetido.
Enders Game nos conta a história de Andrew Wiggin, mais conhecido como Ender.
Ender é um garoto extremamente inteligente, que foi concebido por uma exigência do governo.
Em sua época, as pessoas na Terra poderiam ter dois filhos, e eles seriam testados pela Esquadra Internacional, para que pudessem ser treinados para uma guerra.
Peter Wiggin, o irmão mais velho, era incrivelmente inteligente, habilidoso e persuasivo. Porém exalava ódio, morte. A agressividade era uma característica natural de seu ser.
Valentine Wiggin, a segunda filha, além de inteligente era adorável. Esse foi seu maior defeito, o que não deixou ser aceita para a escola. Valentine amava demais, e Ender era a pessoa mais importante de sua vida.



O governo então pediu para que os pais deles tivessem outro filho, um terceiro. Talvez os genes misturados pudessem resultar em um filho adorável e inteligente como Valentine, porém forte e com instinto de sobrevivência como Peter.
Com seis anos de idade, Ender foi tirado de sua família, para que pudesse fazer parte da Esquadra Internacional. Seu objetivo era lutar em uma guerra e sair vitorioso.
Na escola Ender foi submetido aos mais variados tipos de tortura psicológica. Os professores o elogiavam na frente das outras crianças, para que ele não tivesse amigos, para que fosse isolado totalmente. Quanto mais pessoas o provocando melhor. Teria que se virar sozinho, ninguém lhe ajudaria, nunca.



Os anos foram se passando, e Ender foi sendo notado. Com apenas oito anos de idade foi nomeado Comandante, um dos mais novos da história da Esquadra.
Mas as confusões só foram aparecendo cada vez mais. Meninos queriam matá-lo , ainda mais depois que o exército comandado por ele passou a ganhar todas as batalhas.
Ender se tornou um assassino, sem querer, ele passou a vivenciar de perto o mal. Ele se tornou alguém frio, que mataria se pudesse, de uma vez. Para que não fosse mais perturbado.
Seus treinos o levaram ao limite psíquico. Ele se lembrava de Peter querendo matá-lo.
Seu irmão era mal, não ele, ele não queria ser como Peter, mas era no que estava se tornando. Definitivamente.
Pesadelos passaram a fazer parte de sua rotina, suas batalhas eram extenuantes.



Ele não conseguia mais comer, não conseguia mais dormir.
Ender estava ficando maluco.
Uma criança privada de sua infância, jogada no espaço para lutar em gravidade zero, e tentar salvar a humanidade.
Ele conseguiria?
Uma espécie alienígena está pronta para lançar o ataque final.
Ender passou anos estudando todas as formas que poderia usar para derrotá-los. A sobrevivência da humanidade depende unicamente dele.
Um gênio militar, de apenas onze anos de idade.
Ender Wiggin, um garoto brilhante, implacável, astuto.
Dono de uma mente fabulosa, mestre da tática e da estratégia militar. Mas apenas uma criança.
Qual será o limite de Ender?
Até quando ele será capaz de aguentar essa rotina de jogos, simuladores, e tudo mais relacionado a batalhas?
Conseguirá derrotar os abelhudos?
Qual a verdade sobre todos esses treinos?
Uma história que nos mostra a condição humana.
Que nos mostra a verdade, o bem e o mal, e no fim das contas, o único critério que prevalece é a grandeza.
Casa de Livro Recomenda.




Tudo o que fazemos... Tem um Significado!





Titulo: Enders Game O Jogo do Exterminador
Titulo Original: Enders Game
Autor: Orson Scott Card
Ano: 1985
Páginas: 383
Editora: Devir

Boa Leitura
Casa de Livro.

Karina Belo.




São soldados muito bons, Major Anderson. Tenho certeza de que têm limites, mas ainda não o alcançaram. Alguns dos mais novos estão tendo problemas, já que nunca dominaram de verdade algumas das técnicas básicas, mas estão dando duro e melhorando. O que quer que eu diga? Que precisam de descanso? É claro que precisam. Precisam de duas semanas de folga. O estudo está indo pro saco, todos estamos longe de ir bem às aulas. Mas vocês sabem disso e parece que não ligam, então por que eu ligaria?



- Você tem descoberto um pouco do seu lado destrutivo, Ender. Bom, eu também. O Peter não tinha um monopólio disso, não importa o que os analistas de testes dizem. E o Peter tem um lado construtivo. Ele não é uma boa pessoa, mas não destrói mais todas as coisas boas que vê. Quando a gente entende que o poder sempre vai acabar nas mãos que anseiam por ele, acho que podia acabar nas mãos de gente pior que o Peter.




Mais dois líderes da esquadrilha tiveram um colapso da mesma forma que Petra. A pressão sobre o restante se tornou maior ainda. Agora o inimigo tinha uma superioridade numérica de três ou quatro vezes em todas as batalhas. O inimigo também recuava mais prontamente quando as coisas iam mal, reagrupando-se de modo a fazer a batalha durar cada vez mais. Algumas vezes as batalhas duravam horas antes que acabassem destruindo a última nave do inimigo. Ender começou a revezar os líderes de esquadrilha dentro de uma mesma batalha, colocando os novos e descansados no lugar dos que estivessem começando a ficar lerdos.





- Consegue lembrar da última vez que te dei uma batalha com apenas uma coisa nova? Posso garantir. Ender, que não vou ser bonzinho hoje. Tenho a responsabilidade para com a esquadra de não deixar um aluno de segunda categoria se formar. Vou fazer o melhor que puder contra você. Não tenho nenhum desejo de facilitar pra você. Só tenha em mente tudo o que você sabe de você mesmo e tudo o que sabe dos abelhudos, e vai ter uma chance razoável de conseguir algo.


site: www.casadelivro.com.br
Bruna Azevedo 16/11/2014minha estante
Estou louca pra ler esse livro! Não encontrei nenhum lugar que vende, nem no site da DEVIR TT-TT




Marilia 22/07/2014

O JOGO DO EXTERMINADOR
Por esta eu confesso, assisti o filme primeiro do que li ao livro. Eu meio que já vinha paquerando esse livro há algum tempo, mas a sinopse dele nunca me conquistou por completo. Era tipo, olhava pra ele, dava uma piscadinha e dizia pra mim mesma, é tenho que ler um dia, mas não hoje...rsrs
Recentemente, eu vi o filme e pirei na batatinha, tipo eu preciso muito ler isso. Por que se o filme era bom o livro só tinha de ser muito melhor e até me torturei um pouco depois que assisti, porque talvez se eu tivesse lido o livro primeiro quem sabe eu até não tivesse me surpreendido com o final. Afinal acho que é um final surpreendente para um livro, talvez tenha surpreendido muita gente, mas eu confesso que matei na metade do filme.
Mas mesmo assim é um livro que definitivamente vale a pena ler mesmo se você cai na besteira de assistir o filme primeiro feito eu, porque como eu previa ele é muuuito melhor que o filme e olhe que é um filme realmente bom.
O livro conta a historia de um garotinho de 6 anos, Andrew, e se passa num futuro pós invasão alienígena, em um mundo em que um governo rígido impera e onde há muitas regras. Uma delas é que as famílias costumas ter no Maximo 2 filhos, mas Andrew é um terceiro, e mesmo que para os seus pais isso fosse considerado meio que uma vergonha, eles o tiveram por que o governo ordenou assim. Acontece que os Wiggin já tinham duas crianças, Peter e Valentine, e graças a uma permissão especial do governo passam a ter três, pois seus dois primeiros filhos são gênios, mas não exatamente o tipo de gênio que o governo estava procurando, mas talvez Andrew seja exatamente o equilíbrio genético que faltava entre os outros dois irmãos mais velhos.
E quando Andrew pensa que não era bom o suficiente para o governo e acredita estar sendo rejeitado, na verdade ele está sendo recrutado para Escola de Cobate Espacial, fora da órbita da terra, onde vai passar os próximos anos de sua vida sendo preparado para ocupar um cargo de comando militar frente à ameaça alienígena que ronda a terra.
É então que você se vê em meio a uma densa ficção científica onde crianças extremamente novas são submetidas a testes e a “jogos” principalmente estratégicos e psicológicos que seriam pesados demais, até mesmo, para um adulto suportar. Mas estas não são crianças comuns e Andrew é a criança mais promissora entre eles e talvez por isso a mais cobrada e de certa forma até mesmo em certos pontos a mais torturada. Numa tentativa dos “professores” de endurecê-lo a qualquer custo e torná-lo o líder nato que ele de fato aparenta ser.
É um personagem tão rico e tão genial e tão denso psicologicamente, que se torna impossível não se assustar e ao mesmo tempo se apaixonar e torcer por ele.
Por isso tenho dito, Recomendadíssimo.
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Priscila Nonato 11/05/2014

Nossa que livro fantástico ,tão bom quanto o filme . Parece uma mistura de 1984 e Jogos Vorazes ,as crianças treinadas para derrotar os abelhudos são muito novas e a todo momento no livro a sensação é que o professoras controlam tudo enquanto as crianças abaixam a cabeça e cumprem as ordens .Ender é um dos meus personagens favoritos de todos os tempos ,tão bem construído. E eu não vejo Ender como um personagem ,eu sou Ender e por isso que gosto tanto dele ,pois consigo compreender todas as suas atitudes como se fossem minhas .A leitura é direta e clara ,o autor foca mais nos diálogos e pensamentos de Ender ,há pouca descrição de cenários no livro (acho que quem ama Tolkin não vai gosta muito hahah ).Indico os dois livro e filme ,assistindo o filme vai ser mais fácil visualizar os cenários ,principalmente a sala de combate .
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Coruja 07/05/2014

Eu comecei a ler O Jogo do Exterminador quase que ao mesmo tempo em que terminava A Sombra do Vento - que foi minha última resenha. O Duda foi quem me emprestou esse volume (por isso cabe também na presente rodada do desafio) e eu o joguei para o início da minha fila de prioridades porque queria conhecer a história antes de assistir o filme.

A polêmica em torno da homofobia do autor também me chamou a atenção. Pelo que entendi do rolo todo, minha conclusão é Orson Scott Card é na verdade um completo maluco: ele já fez comentários sobre como o 11 de Setembro era algo necessário para dar uma justificativa para a caça aos islâmicos (?); comparando Obama com Hitler e afirmando que o presidente vai começar algum tipo de guerra de gangues contra seus inimigos (??) e sobre como o casamento gay está solapando a idéia de democracia (???).

Em todo caso... Duda me emprestou o livro antes de eu saber de toda essa confusão, mas quando comecei a ler, já tinha ouvido falar do Card o suficiente para prosseguir com cautela. Ao final das contas, contudo, posso dizer que o fato de achar o cara um imbecil não afeta o desfrute da história.

O Jogo do Exterminador é, certamente, uma das melhores e mais vibrantes histórias de ficção científica que já li. E vou confessar que não sou comumente uma fã de ficção científica – minha preferência sempre foi pela fantasia.

A história se passa num futuro pós-invasão alien, com o mundo dominado por uma organização militar que serve de defesa contra a possibilidade de uma repetição do episódio. Ender, o protagonista do livro, é um garoto de seis anos que é basicamente um gênio tático militar e, pela forma como se fala dele na história, o messias encarnado.

Não falo no sentido religioso, mesmo porque a ideia de religião é considerada tabu no universo da história. Mas Ender basicamente nasceu das tentativas de encontrar um novo grande comandante que possa liderar as forças humanas contra os ‘abelhudos’ (e devo dizer que embora os aliens aqui pareçam bem ameaçadores, achei um pouco difícil levá-los a sério com esse nome...).

Para tanto, Ender vai para a Escola de Guerra onde aprenderá tudo o que é necessário para ser esse comandante, embora não entenda completamente o que está acontecendo e seja constante manipulado para desenvolver as habilidades de que tanto irá precisar no futuro – isso é, se ele for, de fato, aquilo que a Esquadra Internacional precisa.

O Jogo do Exterminador é, francamente, brutal, em sua forma de expor toda a questão. Eu passei boa parte do livro me questionando se a ameaça de uma nova invasão era real ou uma desculpa para manter o controle político; se os fins justificam os meios na forma como as crianças são usadas como armas, como são encorajadas a um nível de sociopatia assustador.

Ender, em particular, está constantemente se questionando, em pânico com a possibilidade de se tornar como o irmão mais velho, de não apenas sentir facilidade em matar, como de gostar, de sentir prazer na violência. Seu dilema moral, sua luta para manter sua independência, seus valores, para aprender, para se defender, até mesmo para alcançar os outros meninos, não apenas ganhando o respeito, mas também a amizade deles – tudo isso nos prende, do começo ao fim.

E aí quando chega ao fim... quando chega ao fim, eu confesso que fiquei de queixo caído, sem acreditar no que acabara de ser revelado.

É interessante que, lendo O Jogo do Exterminador, eu não encontrei nenhum das idéias peculiares que Card defende hoje em dia. Pelo contrário, Ender me passa a impressão de ser a favor da tolerância – de gênero (vide sua relação com a irmã, Valentine, e com Petra na escola), de religião (seus pais, Alai), de raça (de uma maneira mais extrema, não cor de pele, mas humanos contra alienígenas).

Por mais que não vá com a cara do Card, eu certamente indico o livro. A idéia toda é bastante original e o desenvolvimento dela é absolutamente fascinante.


site: http://www.owlsroof.blogspot.com.br/2014/04/clube-do-livro-abril-o-jogo-do.html
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Nando 04/05/2014

Livro - Ender's Game: O Jogo Do Exterminador

No romance, Ender Wiggin é uma criança de seis anos de idade, quando é recrutado para a Escola de Combate Espacial. No futuro criado por Orson Scott Card, a humanidade está em guerra com alienígenas invasores, e muitos dos combates são travados em outros sistemas solares, distantes do nosso. Como não existe uma tecnologia de voo mais rápido que a luz, nessa ficção científica, os muito jovens são recrutados porque eles estarão maduros quando estiveram em batalha ou quando retornarem à Terra.

Usar crianças-soldados como personagens também foi um modo do autor afirmar que toda guerra é um processo de destruição da inocência. O Jogo do Exterminador (Ender`s Game) é a história de Ender Wiggin, em quem os comandantes militares colocam todas as suas esperanças, e do que ele sofre para sobreviver ao processo de brutalização psicológica imposto às crianças na Escola de Combate. Para dramatizar esse processo e ilustrar as dificuldades da luta contra um inimigo alienígena, Orson Scott Card criou a ideia da "sala de combate", onde as crianças ensaiam batalhas em gravidade-zero.

Agora em 2013, o romance finalmente é adaptado para cinema em uma megaprodução de Hollywood dirigida por Gavin Hood (X-Men Origens: Wolverine) com um elenco de astros encabeçado por Harrison Ford (Guerra nas Estrelas, Blade Runner, Indiana Jones) e Asa Butterfield (A Invenção de Hugo Cabret). Também no elenco, o ganhador do Oscar Ben Kingsley (Gandhi), e os indicados ao Oscar Viola Davis (Dúvida, Os Suspeitos), Hailee Steinfeld (Bravura Indômita) e Abigail Breslin (Pequena Miss Sunshine).
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Carol 21/04/2014

mto bom
comecei a ler depois de assistir o filme, e agr que terminei, posso dizer: o filme é mto incompleto, mds, tem mta coisa, mto detalhe, mta história que não foi passado pro filme, o que é normal em todo livro que é adaptado para o cinema. INFELISMENTE. Mas o filme é bom, e o livro, melhor. :)
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Yukari 11/04/2014

Fascinante!
Ender Wiggin começa na história com apenas seis anos de idade, onde já se mostra um garoto diferente de todos da sua idade. Ele é um “Terceiro”, o terceiro filho de um casal. Nesta época, para controle populacional, apenas um filho era permitido por família e ser o terceiro a nascer era um tabu, só concedido com a permissão do governo. Ele é convocado para a escola de guerra ainda nesta idade, onde é colocado em treinamento em jogos que vão muito além de pressão física e psicológica, como também emocional e terrível em muitos sentidos.
O que mais gosto deste personagem é que ele é brilhante. Um estrategista perfeito que foi obrigado a deixar de viver sua infância para participar de uma guerra que ele pouco conhecia. Ele tem seus dramas, muito mais profundos do que qualquer adulto poderia imaginar, mas os deixa de lado no momento que precisa agir. Ele não tem frescuras e falso moralismo, se precisa se proteger não se importa em machucar outras pessoas. Ender sofre muito por todo o livro, e você acaba se emocionando junto com ele e sentindo sua dor.
Embora a premissa do livro dê a entender que o enredo é baseado na grande batalha entre os humanos e os alienígenas, esse é puramente o plano de fundo de tudo. Aliás, por vezes você se pergunta se a guerra está mesmo acontecendo, se não é uma desculpa para que a Terra se mantenha unida para outra finalidade. A situação é totalmente humana, é sobre uma sociedade facilmente manipulada pela mídia; sobre a infância perdida graças a guerra; sobre o medo humano e suas medidas drásticas para impedir sua extinção; é sobre a ignorância diante de uma força desconhecida.
Mesmo sendo de uma escrita simples e um pouco rápida, o autor conseguiu com proeza descrever e se fazer entender em assuntos bem complexos. Todos os personagens são muito bem elaborados, sem nenhum clichê, e totalmente realistas. Gosto especialmente da forma como a trama é desenrolada, mostrando o ponto de vista de várias partes sem quebrar a narração. Digo partes, e não personagens por que conhecemos as motivações e a razão por trás de outros lados da trama, o que te faz perceber que não tem ninguém certo ou errado ali.
Com razão este livro ganhou o prêmio Nêbula, que é o maior prêmio de ficção científica literária. E se um mesmo livro pudesse concorrer por mais de um ano, certamente ele venceria muitas vezes. Está ai um livro que eu indico para qualquer um, que goste de qualquer gênero, e tenho certeza de que não irão se arrepender. Para ter uma idéia, já li este livro quatro vezes e sua continuação duas vezes, e sempre que leio perco o fôlego em algumas cenas. É fascinante, em todos os sentidos.

site: http://yukarishii.blogspot.com.br/
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Dexter 17/03/2014

Médio. Podia ser melhor.
O livro é interessante e o final até surpreende pela forma simples como acontece. Os personagens protagonistas levantam questões interessantes que o autor explicou bem na carta de introdução, mas infelizmente o modo como a história parece focar muito mais em táticas e estratégia militares tornam o livro em sua maior parte chato. Entendo que isso se dá pela experiência de vida do autor, mas isso não quer dizer que os leitores queiram saber sobre isso.

A única coisa que motiva a continuar ler a série é saber que o livro seguinte se passa em um tempo e uma era completamente diferente. Então para ser uma série de sucesso como é dita ser, coisas melhores e novas devem acontecer, por que ao que parece a história e trama principal do primeiro livro basicamente se conclui no mesmo volume.
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Livretando 14/02/2014

Resenha: O Jogo do Exterminador
Eu não consigo decidir se gostei ou não desse livro. Isso já aconteceu com você? O ‘jogo do exterminador’ é um livro juvenil de ficção científica, seu título foi mal traduzido aqui no Brasil, o correto deveria ser ‘O jogo de Ender’, que é o nome do nosso protagonista.

Ender Wiggin, com apenas 6 ou 7 anos no início da história, é rejeitado na sociedade por ser o terceiro filho de uma família em tempos onde apenas 2 são permitidos para controlar a super população da terra. Ele, no entanto, tem algo a seu favor, uma vez que ele e seus irmãos são super inteligentes. Nesse universo a terra já foi atacada, e quase exterminada, por uma raça alienígena chamada de Formics. Para evitar que algo assim aconteça no futuro, crianças extraordinárias estão sendo selecionadas para serem treinadas como estrategistas militares. Ender é uma dessas pessoas.

O livro então mostra exatamente essa seleção entre diversos jovens, de 7 a 10 anos, para encontrar aquela com a mente tão criativa e ‘livre de barreiras’ que possa liderar as naves humanas de uma forma imprevisível e eficiente.

Bem, por que esse livro me deixou confuso? Primeiro porque em uma dessas mil histórias onde o nosso protagonista se mostra a única resposta para um grande problema da humanidade, nós nos identificamos com o protagonista, nós queremos estar em seu lugar, conhecer Nárnia, estudar em Hogwarts, etc. Isso não acontece durante esse livro. O protagonista não é uma pessoa feliz e se mostra mais e mais decepcionado com seu avanço durante a história. Chega a ser deprimente, principalmente quando pensamos que ele passa boa parte do livro com 9 e 10 anos de idade.

A segunda coisa é que esse é um livro violento e o autor parece encontrar justificativas para essa violência como se ela fosse a única e mais sensata solução, isso incomoda profundamente quando pensamos, por exemplo, que Ender tem apenas 6 ou 7 anos quando espanca a sua primeira pessoa. A terceira coisa que não me agradou foi o exagero da inteligência dos garotos-gênios ao mostrar um nível altíssimo de raciocínio estratégico em garotos sem o menor treinamento, como se tudo fossem habilidades natas.

Agora, um livro assim normalmente não teria me agradado em nada, mas, ao mesmo tempo, havia detalhes que eu não tinha como fingir que não gostei. A premissa é boa, a ficção científica é ótima. A narrativa é bem feita sem se prender demais às partes depressivas ou as batalhas, mantendo um bom ritmo durante boa parte da obra. Outro ponto super positivo é o final. Sabendo que ele é o primeiro de uma longa série, mais de 6 livros, eu esperava que tudo fosse alongado o máximo para garantir história para várias publicações, mas eu fui surpreendido pelo final desse livro e isso não é fácil de aconteceu. Inclusive estou curioso com o restante da série.

Apesar do excesso de violência e de outros detalhes que fizeram essa obra não me agradar no início, eu não posso negar que acabou sendo uma leitura com partes bem divertidas. Ainda não decidi se vou prosseguir nesse universo, mas talvez seja vencido pela curiosidade. Eu recomendo esse título para os grandes fãs de ficções científicas, mas, se você prefere livros com mais relações entre os personagens, ou histórias mais completas, talvez seja melhor você apenas esperar algumas semanas até a saída do filme.

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