A Morte de Ivan Ilitch

A Morte de Ivan Ilitch Leon Tolstói




Resenhas - A Morte de Ivan Ilitch


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jeska.grant 02/05/2024

Infelizmente não me prendeu
Não é um livro que criei grandes expectativas mas não consegui me conectar muito bem com ele, apesar do sentimento da morte eminente do personagem principal ser bem retratada
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Lindsey 02/05/2024

Clássico
Um clássico russo tão pequeno quanto profundo (me lembrou muito "A Metamorfose" de Kafka). Fala sobre os últimos dias de vida do juiz Ivan, que no pouco tempo que lhe resta, consegue nos fazer refletir sobre as relações humanas e as convenções sociais. Será que estamos vivendo ou apenas deixando a vida nos levar? Quando descobrirmos pode ser tarde demais.

* Confira minhas outras resenhas no Instagram @livro100spoiler

site: www.instagram.com/livro100spoiler
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Julia 02/05/2024

"Talvez eu não tenha vivido como é preciso"
Então o que é isso? Qual a razão? Não
pode ser. Não pode ser que a vida tenha
sido tão sem sentido, tão abjeta. E, se ela
tiver mesmo sido tão abjeta e sem sentido,
por que razão morrer, e morrer sofrendo?
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bel 02/05/2024

Um livro, na verdade, sobre a vida.
É incrível a forma como Tolstói consegue, em tão poucas páginas, nos fazer refletir sobre toda uma vida que já passou e que virá.
Ivan Ilitch era um homem comum, na média. Não tinha opiniões próprias, não fez nada marcante na vida. Era um homem "feijão com arroz". Seu trabalho, apesar de lidar com vidas, era feito de forma mecanizada, como se não passassem de números. Seu casamento era apenas uma convenção social, sem o mínimo de simpatia. Seus filhos eram meras dores de cabeça e mais uma lista de obrigações. E ele chamava essa vida de feliz, sossegada, tranquila. Achava que era o suficiente, até o momento que não foi mais.
De tantas reflexões que esse livro trás, a que mais me pega é sobre a mecanização das relações sociais, sobre como estamos satisfeitos com o supérfluo, até necessitarmos do calor do afeto humano. Mas nunca fazemos por onde recebê-lo. É um paradoxo, e aqui, é mostrado de forma tão direta, que é como um tapa.
Ivan Ilitch sempre tratou os casos de seu trabalho como, de fato, só mais um dia de trabalho. Até perceber que o médico faz o mesmo consigo, dando atenção na hora da consulta mas jamais pensando em Ivan quando está em casa.
Nunca fez questão de desenvolver laços com sua esposa ou filhos, mas, na enfermidade, deseja que as pessoas cuidem dele, sintam pena e o acolham.
Enfim, esse livro me fez repensar muito sobre minha própria vida. Uma daquelas leituras que te faz sair como um ser humano diferente. Espero jamais ser como Ivan, espero que, quando a morte vier me visitar, eu não a receba com gritos de dor e tortura psicológica, mas como se fosse uma velha amiga visitando, e que essa vida possa ter sido satisfatória.
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AnnaLetiiciia 02/05/2024

Reflexivo
O livro mostra de uma forma muito profunda o sofrimento e pensamentos conflitantes que a morte eminente de Ivan desperta a respeito da mediocridade e superficialidade de sua vida.

?Talvez eu não tenha vivido como se deve?acudia-lhe de súbito à mente.?Mas como não, se eu fiz tudo como é preciso??

Apesar de ser curtinho traz muitas reflexões e sentimentos inquietantes sobre como decidimos viver a vida.
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johannbsf 02/05/2024

Que livro dolorido. A primeira metade tende a ser um tanto tediosa, mas a partir de quando Ivan aceita sua morte, é uma dor tão humana que te rasga a pele.

Como pode um homem que viveu para o trabalho e para impressionar os outros pode virar quase um santo no seu leito de morte? Percebendo que sua vida de tédio foi uma sucessão de erros, afinal, Ivan percebeu que fora da infância, quase nunca foi feliz.

A morte só existe quando se tem medo dela, e santo é aquele que morre por piedade com seus entes queridos que ficam. Esse livro é mais humano que quase tudo, afinal ele fala das únicas coisas que nos unem: o medo da morte e a chegada dela.
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clarinha101 01/05/2024

Li por causa da faculdade
Interessante a maneira como Ivan sempre busca nos dizer o quanto é solitário e o quanto ele percebe que ninguém liga para o que sente, tanto fisicamente como psicologicamente. O abandono da própria esposa e da filha, além do abandono de seus colegas mais próximos me fez refletir muito sobre o tipo de relações interpessoais que cultivamos e como elas fazem total diferença quando estamos debilitados, perceber que apenas um criado, no caso, Querássim, ajudava Ivan e PARECIA ser o único que o entendia e apoiava é uma loucura, tendo em vista que logo na primeira página do livro temos ?Ivan era um homem muito estimado por todos?. No decorrer do livro vemos que nem sempre as coisas são o que aparentam ser.
Gostei, não leria se não tivesse sido proposto pela faculdade, mas é um bom livro, curto e de rápida leitura. Foi o primeiro livro do Tolstoi que consegui concluir, não porque não gosto de como ele escreve, mas porque o outro que comecei foi Anna karienina, e ler 1000 páginas de literatura russa não é pra qualquer um, pretendo continuar algum dia, mas por hoje fica essa sendo minha opinião sobre A Morte de Ivan Ilitch.
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Vanessa.Lago 01/05/2024

Muito legal, não tem como a gente não refletir sobre temas delicados como sofrimento na doença e morte
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Isa 01/05/2024

A morte é um fato. O personagem precisa agora lidar com a frustração a angústia, solidão e frustração.

Me inspirando no queridissimo Julián Fuks:
A vida do Ivan Ilitch não é tomada por qualquer impulso original, ainda que ele possa pensar que seja única e bela, a vida dele não passa da imitação perfeita de outras vidas, todas imitando-se a si mesmas.
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Giulia29 01/05/2024

Citações de Tolstoi
?Talvez eu não tenha vivido como se deve. Mas como não, se eu fiz tudo como é preciso??

?Mas o que é isto? Para quê? Não pode ser. A vida não pode ser assim sem sentido, asquerosa. E se ela foi realmente tão asquerosa e sem sentido, neste caso, para quê morrer, e ainda morrer sofrendo, alguma coisa não está certa.?

?A única certeza é que nada é certo.?

?E, à medida que a existência corria, tornava-se mais oca, mais tola. É como se eu estivesse descendo uma montanha, pensando que a galgava. Exatamente isso. Perante a opinião pública, eu sabia, mas, na verdade, afundava. E agora cheguei ao fim - a sepultura me espera?
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Isa Godoi 01/05/2024

Vou precisar reler esse livro, porque acredito que algumas coisas podem ter passado ou coisas que talvez eu não tenha entendido muito bem, entendo porque esse livro é um clássico
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Amanda.Souza 01/05/2024

Leitura mais fácil do que imaginei ?
Criei um pouco de espectativa e me frustrei um pouco, talvez não seja o meu momento de leitura
Gostei mas não amei.
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Natan.Bruno 30/04/2024

A MORTE NEM SEMPRE É MORTE FÍSICA
Primeiro contato que tive com esse excelênte autor e me deu vontade de ler muito mais dele, que obra perfeita!

A obra conta sobre a vida da Ivan Ilitch, toda a sua construção de carreira e estudo, a sua dedicação aos eventos sociais e de se manter sempre aparentavel a grande pessoas burguesas, o seu casamento que não foi necessáriamente o amor que os uniu e sim a uma necessidade que a sociedade burguesa pedia, a sua ambição do trabalho, os nascimentos dos filhos e a construção familiar que acaba sendo um grande problema para ele e por fim a sua doença e sua morte inesperada.

Tolstói foi incrivel nessa construção deste personagem, é um personagem altamente ligado a uma busca ideal ao ser (ideal se baseando no que a alta sociedade burguesa dizia) que é surpreendido pela morte, algo fora dos seus planos, algo que é impossivel de aceitar.
Neste livro vemos que a morte não só agoniza ao corpo mas muito mais a mente, a não aceitação dela, a sua imponência devido a sua doença que inesperadamente surge tendo nenhuma opção curar e se manter sofrendo, é uma sensação inexplicavel e brusca ao leitor.

Com certeza será um livro que lerei no futuro, são muitas camadas para continuar sentindo para compreender ou tentar compreender sobre vida e morte, como diz uma parte do livro "Caio é um homen, os homens são mortais, logo Caio é mortal, parecera-lhe, durante toda a sua vida, correto somente a Caio, mas de modo algum em relação a ele." Talvez eu realmente só compreenda todo ele quando também estiver indo ao meu leito de morte.
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