Tempo de Matar

Tempo de Matar John Grisham




Resenhas - Tempo de Matar


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Samara 30/11/2017

Racismo que mata
Resenha por fazer
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Eder Ribeiro 30/10/2017

Esse é o segundo livro de John Grisham que leio e já o considero o meu autor favorito. Grisham consegue prender o leitor desde a primeira página até a última. Conhecedor do sistema judiciário estadunidense, ele consegue transpor para os seus livros toda a teatralidade desse sistema. Temas polêmicos como justiça pelas próprias mãos e racismo são abordados no livro e reflete muito do que acontece nos Estados Unidos de hoje. Recomendadíssimo.
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naldho 26/07/2017

Uma estória que nos deixa divididos entre a opção de fazer justiça com as próprias mãos,ou esperar que a justiça seja feita pelos meios legais. Um livro bem interessante, ao estilo de Grishan.
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Christiane.Westphalen 25/09/2016

Afinal quem é a vítima.
Lendo este livro descobri que nem sempre a vítima é de fato a que sofreu o ato. Portanto ao ler uma reportagem devemos analisar o que aconteceu antes, Causa e efeito?
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Dessa (Louca dos livros) 14/03/2016

como não gostar
eu amei tanto esse livro que no minuto seguinte já estava baixando o filme e procurando o que mais o John Grisham publicou. Se vc está olhando estas resenhas pq tá em dúvida se lê ou não, eu te respondo aqui: https://youtu.be/JZ2nSzZEPEU
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spoiler visualizar
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Eddington 29/10/2014

Ótimo livro
Posso até ser suspeito ao avaliar mais um livro de John Grisham, pois é um autor que até agora não me desapontou, mas esta é uma daquelas obras que, apesar de eu duvidar, conseguiu me surpreender.

Fazia um bom tempo que não me dedicada à leitura deste estilo de literatura e parece que acertei muito bem com a escolha. Ótimo enredo, com boa construção dos personagens e da narrativa.

Para mim que não nasci nos Estados Unidos da America e não sou tão conhecedor das questões sociais e históricas de lá, este livro também apresenta de modo bem esclarecedor as mágoas, preconceitos e divisões raciais que tanto impactaram aquele país décadas atrás.

Se você gosta de livros "de tribunais/advocacia" ou está à procura de algum para conhecer este gênero, esta é uma ótima escolha.
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Edna 23/09/2014

Enfrentando a intimidação.
Preconceito, perseverança, voce vai torcer por Carl Lee, pai da pequena que foi vítima de uma tragédia, um pai negro, pobre enfrentando o preconceito, qdo do estupro de sua filha Tonia cometido por dois bandidos homens brancos; não concordando com o julgamento a eles dados o Pai resolve fazer justiça com as próprias mãos e vai enfrentar o maior julgamento da pequena e provinciana cidadezinha de Ford Count ao sul dos Estados Unidos.
E voce ainda vai perseverar com as atitudes de Jake um jovem advogado do Pai da menina; que mesmo trabalhando quase de graça, não se deixou intimidar por uma Klan que defende os brancos independente dos crimes ediondos que cometeram, queimam a casa de Jake, matam o marido de sua secretária, amarram a estagiária-assistente e muito mais.
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Só Sobre Livros 24/05/2013

E se fosse a sua filha?
Confira resenha no blog http://sosobrelivros.blogspot.com.br/2012/06/e-se-fosse-sua-filha-pergunta-josh.html
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Matt 16/04/2013

O FILME FOI MELHOR
A primeira vez que tomei contato com o titulo Tempo de Matar foi no ano 2000 quando o filme passou na TV, a historia me intrigou bastante e me prende do começo ao fim, anos mais tarde fui descobri que se tratava de um livro

MAs Tempo de Matar é um dos poucos casos, onde o filme se tornou melhor que o livro, não desmerecendo o livro, mas o filme causou mais impacto do que o livro

A começar pela escrita de Jhon Grisham, não que ele escreva mal, mas ele escreve num ritmo tão rápido que nem conseguimos digerir o que se acontece, ele pula de uma cena para a outra de uma maneira tão rápida, que nos confundimos para ver se a situação mudou

Carly Lee nesse livro no começo parece mais um cara mesmo com isanidade mental, a maneira como Jhon descreve que le ria ao dizer que ia matar os rapazes que estupraram sua filha, foi meio comica, e pior, o personagem se torna tão apagado do livro, onde ele fica só servindo mesmo se acento no bando do juri

Ellen tambem não foi algo util, no filme, ela se mostra uma personagem que aparece mais, mas de fato no livro, ela aparece poucas vezes, flertando com Jake Bringace, para depois ficar no hospital e puf, sumir de vez

O livro retratou com exatidão algumas partes de tensão como estupro de Tonya no começo, mais detalhada que no filme, nossa mente fica imaginando a pobre menina sofrendo nas mãos dos racistas, a briga em frente ao forum entre os negros e os membros da KKK foi tensa

Interessante nesse livro foi mostrar o final tragico do personagem Mikey Mouse que colaborou e muito contra a KKK

O livro é bom, mas o filme se torna muito melhor, os membros da KKK não tiveram o devido fim como mostra no filme, e a escrita corrida nao nos faz pensar em que situação esta acontecendo naquele momento.
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Bruno 30/03/2013

Boa promessa de história para um livro que poderia ser "mais"
Um livro que dividiu a minha opinião. Tempo de matar promete uma boa história, cercada de perseguições, tribunais, reviravoltas e uma história de tirar o folego e me empolguei bastante em antes de começar sua leitura. O livro conta a historia de Carl Lee Hailey, um negro que mata os dois homens brancos que abusaram de sua filha de 10 anos, seguindo de forma intensa os fatos antes e durante o seu julgamento, abordando a questão do racismo e das pressões sofridas pelos envolvidos pelo caso, como por exemplo o envolvimento da Ku Klux Klan e suas ameaças.

Bem começando pelo lado bom, Tempo de Matar tem personagens muito bem construidos por Grisham, personagens que ao longo da trama irão despertar compaixão, ódio e humor no leitor. Um grande ponto que eu considero na história. Outro ponto, o que eu acho o melhor da história, é a questão do racismo. Grisham usa a história para abordar de forma brilhante este assunto, de uma forma bastante "real" e que faz o leitor refletir sobre o que desperta o racismo, como os negros lidam com isso e de uma forma geral como este preconceito é lidado por minorias racistas como por exemplo a Ku Klux Klan. Uma crítica inteligente, bem feita e reflexiva. Ponto para Grisham.

Agora o lado ruim: ao mesmo tempo que Grisham coloca estes fatores na história consegue deixa-la meio morno em pelo menos metade da obra. Motivo? O excesso de termos e situações jurídicas. Pode até parecer estranho, tratando-se de um autor que é advogado, sendo ainda que a história é sobre um advogado (como todas as histórias de Grisham), as vezes essas situações no meu ponto de vista extrapolam. São a essencia do livro sim, mas deveriam ser mais "temperadas" como um toque de ação e mistério, que é o que o resumo de orelha de livro oferece. Alias, esse é o segundo ponto negativo: a falta de fatos que nos deixem grudados ao livro. Raramente há cenas que prometem deixar o leitor sem folego, as perseguições ao advogado e aos envolvidos no caso acontecem, sim, mas em esporádicas páginas ao longo do livro. A Ku Klux Klan, famosa pelo preconceito e atos, diga-se de passagens, nojentos, no livro deixa uma imagem de adolescentes baderneiros bebados sem nenhum objetivo claro (não que não tenham, mas ao final fiquei com esta imagem).

Para ser justo, dei 3 estrelas. A escrita de Grisham é direta, sem rodeios e com trocadilhos inteligentes. Por ser seu primeiro livro escrito, mostrou o seu talento. A mensagem que Tempo de Matar deixa para o leitor é muito válida, interessante e reflexiva. Pena o livro ter faltado com um pouquinho mais de ação, seria uma obra-prima, mas ao final o considero válido.
Kelly 06/06/2013minha estante
Não li o livro , na verdade não sabia que tinha um livro , eu assisti ao filme e com certeza é um dos meus filmes favoritos. agora que sei do livro vou procurar e ler com certeza




Nanda 14/09/2012

Sobre o racismo
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AIL 27/08/2012

Resenha no AIL
http://www.apenasimpressoesliterarias.com.br/2012/06/resenha-tempo-de-matar-de-john-grisham.html
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Pam 22/02/2012

O livro Tempo de Matar, do autor John Grisham, é uma mistura arrebatadora de ação, suspense e todas as características que eu bom livro de romance policial deve ter. Apesar de ser o primeiro livro escrito pelo autor e apesar do número grande de páginas, a narrativa não é nenhum um pouco cansativa e o que me fez gostar do mesmo foi a forma como ele julga alguns assuntos importantes da nossa sociedade, como o racismo.

A maior parte da história acontece em Clanton, Mississipi e é neste lugar que Tonya, uma menina negra de 10 anos é raptada por dois homens brancos. Ela é violenta por ambos, empancada e largada agonizando de dor.

A identificação dos estupradores não tarda a ser revelada, se tratam de Cobb e Willard, ambos são presos e o julgamento contra eles começa. Apesar das várias provas e de um dos acusados ter admitido o crime, Carl Lee - pai de Tonya - não consegue viver pensando que há possibilidade de uma absolvição. Numa cidade como Clanton, crimes cometidos por homens brancos são julgados de uma forma e crimes cometidos por negros de outra. Agora, como saber se o júri seria justo no julgamento dos dois homens brancos?

No final de uma das audiências, quando Cobb e Willard são acompanhados por policias para a saída do tribunal, Carl Lee os surpreende com uma arma letal nas mãos e mata aqueles que causaram tanta dor em sua pequena filha. Logo percebe-se que há mais uma vítima e este é um dos policiais, que fora gravemente atingido em uma das pernas.

O livro gira em torno do julgamento de Carl Lee, um homem negro, pelo assassinato de dois homens brancos. O que seria um caso de homicídio simples, que resultaria em uma absolvição, caso fosse um homem branco que tirasse a vida de um negro, acaba por tornar-se um dos maiores julgamentos da história de Mississipi, isso por questões raciais encontradas ainda em Clanton.

É a partir dai que a história começa a se tornar realmente importante para o leitor; o leitor passa a fazer parte da vida de Carl Lee, passa a torcer pela absolvição e se questiona porque ainda há pessoas que julgam pela cor. Alias, me diga, quem faria diferente se estivesse no lugar de Carl Lee? Imaginassem como Tonya sofreu nas mãos destes homens. Como julgar um homem que salvou a vida de outras meninas que poderiam ter tido o mesmo destino que sua filha? Como uma sociedade pode julgar alguém que só as manteve em segurança?

"Semiconsciente e em desvario, viu alguém correndo em sua direção. Era seu pai, correndo desesperadamente para salvá-la. Em seus sonhos, ela o viu quando mais precisava dele. Gritou por ele, e ele desapareceu. Tinha sido levado."

Para a defesa está Jake Brigance, que foi um homem que muito admirei no livro. No começo ele se mostrou um advogado que só se preocupava com a publicidade, ganhar ou perder não tinha tanta importância. Mas conforme as páginas vão passando, o leitor pode notar a mudança em Jake. Apesar de saber das grandes chances de seu cliente estar destinado a câmara de gás, ele sempre trabalhou firme no julgamento. Pela promotoria - acusando Carl Lee - está Rufus Buckley, um homem arrogante, que pouca gente gosta, porém um advogado muito inteligente e mais esperto do que aparenta ser.

Ainda existe membros da Ku Klux Klan, que no auge do julgamento, passam a fazer passeatas na frente do tribunal com a maior naturalidade, contra Carl Lee e os negros que o defendem. Os membros da Klan, são homens brancos, cuja caracteristica principal é amedrontar e agir violentamente contra qualquer pessoa que possa atrapalhar seus planos. No livro, estes irão utilizar cruzes enormes em chamas para causar medo nas pessoas que estão ligadas no julgamento de Carl Lee, em especial o advogado de defesa Jake Brigance e os júris.

O livro é realmente uma excelente obra. É assustador imaginar que possa existir uma situação desta no mundo. Como alguém pode ser a favor do estupramento de uma menina, apenas por ela ser negra? Foi o primeiro livro lido do ano e um dos melhores da minha vida. Este livro nos faz pensar e nos faz querer mudar. Me senti inteiramente ligada a ele.

"Mandou que imaginassem que a menina tinha cabelos louros e olhos azuis, que os dois estupradores eram negros, que eles amarraram o pé esquerdo dela numa cerca e o direito em uma árvore. Que a curraram repetidamente e xingaram porque ela era branca. Mandou que imaginassem a garotinha ali deitada, chamando pelo pai (...) E depois disse que imaginassem que a garotinha pertencia a eles, era sua filha."

E você? Se você fosse um membro do júri, que tem o poder de mandar este homem de volta para a família ou manda-lo para a câmara de gás. Julgaria este homem, por pensar que um crime não justifica o outro? Como reagiria com membros da Klan ameaçando você e sua família? Absolveria Carl Lee, porque acreditaria que o mesmo não estava com sua sanidade perfeita?

"Ela precisa do pai agora, tanto quanto precisava naquele momento. Por favor, não o levem. Ela espera na primeira fila por seu pai. Deixem que ele volte para casa e para sua família."
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Gabi MM 08/02/2012

Excelente, recomendo!!!
Primeiro livro do John Grisham que eu li, e achei muito bom. Fiquei curiosa pra ler outras obras dele.

Tempo de Matar é um livro que choca e te faz pensar em como o mundo pode ser cruel... Como é possível que em um país como os EUA possa ter existido Associações ou Clubes como a Klan? Como pode um governo, um presidente permitir que exista esse tipo de coisa? Como pode uma pessoa só por ser negro não ter os mesmos direitos de uma pessoa branca? Por acaso brancos e negros não morrem e não apodrecem do mesmo jeito? Da mesma maneira pútrida? Claro que o livro foi escrito ha quase vinte anos, mas saber que situações como esta existiram (e podem ainda existir) faz você ficar com raiva do ser humano. Esse livro mostra o quanto um ser humano pode ser cruel, mesquinho...
A história já começa intensa e brutal, com a descrição de terrível estupro cometido por dois homens bêbados e violentos contra uma indefesa menina de cor. A clareza narrativa é cruel e dolorosa. Os mais emotivos chorarão, é fácil pressupor. E é justamente esse o odiento instante em que o leitor gostaria imenso de adentrar furioso o enredo para tentar de todas as maneiras socorrer a indigitada vítima inocente da sanha maligna dos biltres. Isso não sendo possível, resta apenas acompanhar, o coração prestes a sair pela boca, o desenrolar do drama vivido por ela. Como ocorre nesses casos abomináveis, a pobre criança escapa por um triz da morte, tendo, porém, infelizmente, como era de se esperar, sucumbido à avidez animal dos monstros.
A família da menina se desespera ao saber do acontecimento. O pai, atormentado pelo pesadelo por que passou sua filha, que depois de encontrada vai para o hospital para se restabelecer, permite nascer no íntimo o desejo de fazer justiça com as próprias mãos. Nesse ínterim, a polícia prende os estupradores estarrecendo a população da pequena cidade onde tudo ocorreu, pois ambos eram velhos conhecidos da vizinhança. O ódio ardente finca raízes no âmago do pai em desespero. No dia do julgamento, armado e disposto, burlando a segurança do local, ele finalmente dá vazão à fúria e assassina com vários tiros os elementos que desgraçaram a vida de sua filha.
Daí, então, se inicia inesperado ângulo na trama escrita por John Grisham que deixa o leitor novamente indeciso na encruzilhada surgida com a vingança de um pai ferido em sua dignidade ante o crime cometido contra a amada filha. É de ética a vítima ou seu parente fazer justiça porque não resiste ao sentimento da vingança? Nesse caso específico, a Justiça perdoa ou condena?
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