Tempo de Matar

Tempo de Matar John Grisham




Resenhas - Tempo de Matar


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Paulo Silas 06/02/2012

Mais uma grande obra de John Grisham!

Já havia assistido ao filme baseado neste livro, pelo que iniciei a leitura já sabendo que se tratava de uma excelente história.

Um obra um pouco mais extensa para os padrões de Grisham, mas que vale cada página.

Detalhes minuciosos de todo o julgamento, enredo da história, são apresentados no decorrer da leitura em uma descrição detalhada típica de John Grisham.

Trata-se de o primeiro livro escrito por Jhon Grisham, que se faz necessário estar presente na estante de todos os fãs.

Recomendo a leitura!
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HARRY BOSCH 08/11/2011

Tempo de Ler
Esta é a primeira obra de Grisham,segundo ele no tempo da faculdade,assistiu a um julgamento terrivel no qual uma menina testemunhava contra o homem que a havia violentado brutalmente.
Num momento ela era toda coragem,no outro totalmente fragil.
Ele desejou ser o Pai da menina e matar o Estrupador e assim a ideia deste livro ganhou corpo.
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João 16/09/2011

Tempo de Matar é um livro que choca e tefaz pensar em como o mundo pode ser cruel...faz voce ter vontade de entrar no livro e matar com as suas mãos os membros da Klan..como é possivel que em um pais como os Eua pode ter existido Associaçoes ou Clubes como esse?como pode um governo,um presidente permitir que exista ese tipo de coisa?como pode uma pessoa so por ser negra nao ter os mesmos direitos de uma pessoa branca?so por ser negro ?por acaso brancos e negros não morrem e não apodrecem do mesmo jeito?da mesma maneira putrida?é claro que o livro foi escrito ha quase vinte anos mas saber que situaçoes como esta existiram(e podem ainda existir)faz voce quase perder a fe no ser humano..ese livro mostra o quanto um ser humano pode ser cruel,mesquinho...o livro apesar de ser meio cansativo em algumas partes,principalmente nas juridicas(perde se muito tempo com isso)vale a pena ser lido e refletido..uma aula de historia americana e de termos juridicos(explica bem como funciona um tribunal,as pessoas que trabalham la)enfim um otimo livro..enquanto voce le viaja com as emoçoes..um dos melhores do genero que li
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Annie 03/07/2011

E se fosse a sua filha?
“Willard perguntou se Cobb achava que ela estava morta. Abrindo outra lata, Cobb explicou que não estava porque geralmente não era possível matar um crioulo com pontapés, pancadas ou estupro. Era preciso mais para se acabar com eles, uma faca, um revólver ou uma corda.”

‘Tempo de Matar’ foi o primeiro livro escrito por John Grisham (e cabe dizer que foi rejeitado por inúmeras editoras antes de ser publicado pela Wynwood Press). Só chamou realmente a atenção dos leitores após a publicação de ‘A Firma’ e de ‘O Dossiê Pelicano’ (ambos com versões cinematográficas), best-sellers consagrados na literatura do gênero. O livro foi republicado e ganhou também uma versão nas telas dos cinemas. Abaixo você pode assistir o trailer.

http://www.youtube.com/watch?v=7hfTnum9fVA

A inspiração para o livro conforme conta o autor em uma nota, veio de um certo julgamento que o mesmo assistiu. Um terrível julgamento no qual uma menina testemunhava contra o homem que a havia violentado brutalmente. O impacto de tudo naquele momento o fez pensar o que faria se fosse a filha dele.

A revolta, a indignação e o ódio eram parte daquele conglomerado de sentimentos que se resumiam no desejo de vingança. A pergunta que se fazia era: o que teria acontecido se o pai da menina assassinasse seus agressores?

RESENHA

Em Clanton, Mississipi, Tonya era uma doce menina negra de 10 anos e tinha ido ao armazém a pedido de sua mãe Gwen Hayle. Na volta para casa, a pequena Tonya é raptada e violentamente estuprada e espancada por dois homens brancos racistas, sendo largada no meio da estrada à beira da morte.

Carl Lee Hayle teve a sua visão do inferno, ao abrir a porta de casa e encontrar um grupo de pessoas em volta de alguém deitado no sofá. Coberta com toalhas e rodeada por parentes que choravam, ali estava sua única menina: Tonya. O sorriso de uma criança alegre agora se transformara em uma massa disforme e sangrenta, cheia de lacerações. Assim começa algo que mudaria mais uma vez a história do Condado de Ford.

Os estupradores logo são identificados, presos e levados ao tribunal para os procedimentos que dariam início ao julgamento. Apesar das provas irrefutáveis, apesar de um dos acusados ter admitido a participação na atrocidade...para Carl Lee, a idéia de existir uma possibilidade de absolvição era inaceitável. Numa cidade tradicionalista, onde a segregação racial ainda se mostrava presente, até onde um júri seria capaz de condenar dois jovens brancos por estuprar e brutalizar uma criança negra?

No final da audiência que indicia Willard e Cobb, Carl Lee num premeditado plano, surge na saída dos acusados e os assassina, acertando ocasionalmente o guarda que se encarregava da custódia de ambos. E lá estão: mortos. Com pedaços espalhados pelas escadas e entranhas se misturando numa lamacenta poça de sangue e órgãos estavam os dois algozes de sua pequena Tonya.

A trama vai acompanhar o resultado desse evento. Um homem negro, que assassina dois homens brancos acusados de estuprar e destruir a vida de sua filha. Como a população de um estado ainda extremamente racista, conseguiria lidar com isso?

O que poderia se tornar uma simples absolvição caso fosse um homem branco a se vingar de um estuprador negro, se torna uma guerra de proporções assustadores devido às questões raciais.

Na defesa, encontramos Jake Brigance que sabe das grandes chances que seu cliente tem de ser condenado à câmara de gás. Pela promotoria, Rufus Buckley, que planeja fazer desse caso o seu trampolim para outro cargo político. As ameaças a todos os envolvidos se intensificam e não há qualquer pessoa envolvida direta ou indiretamente que possa estar a salvo.

É um livro assustadoramente interessante. Em certo ponto, quando alcançamos o ponto de ebulição do julgamento, temos os membros da Ku Klux Klan agindo abertamente, saindo em passeatas, confrontos ‘pacificamente’ tensos com os negros de todos os cantos do país que vão à Clanton para apoiar Carl Lee e pedir sua absolvição.

A leitura é intensa, chocante e alguns momentos a impressão que temos é que não é possível que existissem situações como àquela acontecendo no mundo. Pessoas agindo irracionalmente diante do ódio racial, chegando a apoiar o estupro por se tratar de uma vítima negra. A temática é pesada e altamente polêmica, mas tornou-se uma obra prima nas mãos de John Grisham.

“Mandou que imaginassem que a menina tinha cabelos loiros e olhos azuis, que os dois estupradores eram negros, que eles amarraram o pé esquerdo dela numa cerca e o direito numa árvore. Que a curraram repetidamente e xingaram porque ela era branca (...), que imaginassem que a garotinha pertencia a eles, era sua filha”

E você como jurado? Cederia às pressões da KKK e assumiria que o estupro não justifica o assassinato dos dois homens brancos? Ou acreditaria que um homem assombrado pelo estupro de sua pequena filha de 10 anos pode perder a sanidade?

Numa observação à parte alguns personagem voltarão a aparecer em outros livros do autor, como é o caso de Harry Rex Vonner and Lucien Wilbanks (que estão em O Último Jurado – resenha que você pode ler no Empório dos Livros).
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Gilbamar 21/10/2010

O HORROR CONTRA A INOCÊNCIA
TEMPO DE MATAR
Autor: John Grisham
Editora Rocco

Prepare o espírito e agarre firme as emoções porque um vendaval irá chacoalhar seus sentimentos como nunca, e saiba que será impossível não ficar dividido entre a cruz e a espada quando iniciar a leitura do romance "Tempo de Matar". Porque como um verdadeiro turbilhão, à guisa mesmo de tsunami, um universo violento, muitas vezes torpe, mas também deveras sutil em seus meandros trágicos se descortinará arrastando pelo recôndito do seu coração uma mistura de muita fúria e ódio, fervor e ansiedade. Tudo em proporções desmedidas, de modo que em sua alma vão transbordar tão-logo o fluxo da adrenalina saltando do apurado relato do escritor penetre sua corrente sanguínea e o leve à loucura da mais profunda reflexão a respeito de pena de morte, de perdão e de vingança.

A história já começa intensa e brutal, com a descrição de terrível estupro cometido por dois homens bêbados e violentos contra uma indefesa menina de cor. A clareza narrativa é cruel e dolorosa. Os mais emotivos chorarão, é fácil pressupor. E é justamente esse o odiento instante em que o leitor gostaria imenso de adentrar furioso o enredo para tentar de todas as maneiras socorrer a indigitada vítima inocente da sanha maligna dos biltres. Isso não sendo possível, resta apenas acompanhar, o coração prestes a sair pela boca, o desenrolar do drama vivido por ela. Como ocorre nesses casos abomináveis, a pobre criança escapa por um triz da morte, tendo porém, infelizmente, como era de se esperar, sucumbido à avidez animal dos monstros.

A família da menina se desespera ao saber do acontecimento. O pai, atormentado pelo pesadelo por que passou sua filha, que depois de encontrada vai para o hospital para se restabelecer, permite nascer no íntimo o desejo de fazer justiça com as próprias mãos. Nesse ínterim, a polícia prende os estupradores estarrecendo a população da pequena cidade onde tudo ocorreu, pois ambos eram velhos conhecidos da vizinhança. O ódio ardente finca raízes no âmago do pai em desespero. No dia do julgamento, armado e disposto, burlando a segurança do local, ele finalmente dá vazão à fúria e assassina com vários tiros os elementos que desgraçaram a vida de sua filha.

Daí, então, se inicia inesperado ângulo na trama escrita por John Grisham que deixa o leitor novamente indeciso na encruzilhada surgida com a vingança de um pai ferido em sua dignidade ante o crime cometido contra a amada filha. É de ética a vítima ou seu parente fazer justiça porque não resiste ao sentimento da vingança? Nesse caso específico, a Justiça perdoa ou condena?

Vale a pena aventurar-se pelos caminhos e descaminhos de Tempo de Matar, apesar dos horrores melancólicos inerentes à narrativa de casos da espécie, mormente porque é obra bem escrita por quem sabe contar e muito bem uma história interessante.

Gilbamar de Oliveira Bezerra
Lili 21/10/2010minha estante
Olá Gilbamar, muito bem escrita a sua resenha. Eu li este livro há muito tempo, e lembro-me que fiquei estarrecida diante da história contada. E fiquei por muito tempo refletindo sobr a polêmica mostrada no livro. E o que me pergunto é: O que faríamos se realmente estivessemos no lugar do pai?
É de se pensar, não?
Abraços


Mila 21/10/2010minha estante
Muito bom mesmo a sua resenha ^^
Fikei ate com vontade de leer o livro=D
Parabéns!


Cissa 21/10/2010minha estante
Olá Gilbamar!
Resenha muito bem escrita. Parabéns! Eu não li esse livro, apenas vi o filme e achei ótimo. Como sempre o livro é muito melhor que o filme, e agora ledso sua resenha, com toda certeza vou ler. Estou mais que curiosa agora.
Abraços.


Tamires344 27/10/2010minha estante
Oiiê Gilbamar!
Simplesmente Perfeita!
Adorei sua resenha
Vc escreve muito bem!

Abraços:Sua Fã


Guilherme Roque 13/02/2011minha estante
Ótima resenha!
Realmente, "Tempo de Matar" é um dos melhores livros que já li.
Um dos aspectos que me interessou bastante foram as menções à Klu Klux Klan. As reuniões, os atos de manifestação... Aprendi bastante sobre o assunto.
Excelente leitura!
Sem contar o final do livro, o tal exercício proposto aos membros do júri.


Edna 03/11/2012minha estante
Me convenceu com sua resenha forte ..... vou ler com certeza.




San... 27/01/2010

Excelente livro. A história, por si só, já é muito boa, mas, o que faz o livro ser excelente é a abordagem do racismo no Mississipi sob a ótica do autor. Vi alguns filmes e li alguns livros que abordaram o assunto, e, embora muitos tenham sido ótimos, como "Mississipi em Chamas" (filme) ou os livros de Toni Morrison, entre outros, nenhum deles trouxe a gama de emoções que esta obra causou-me. Recomendo.
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Ana Lidia 11/10/2009


Quem tem coragem de condenar um pai que mata os estupradores de sua filha de 8 anos de idade?

Essa é a questão deste livro.
A estória se passa no racista sul americano...

O homem em questão é negro... julgado por brancos...

No decorrer do livro me irritei com a irracionalidade de membros do júri, que não queriam saber do que ele passou e sim que ele era um negro e os estupradores brancos...pode?

A cidade vira uma guerra e ainda tem membros da Ku Klux Klan tocando terror...

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sunny 01/04/2009

Obra prima de John Grisham que coloca nesse livro todo o odio que um pai sente ao ver sua filha ser estuprada por dois psicopatas, assassinando os dois marginais com suas proprias mãos. Livro que virou filme com as participações sensacionais de Matthew McConaughey como o advogado do pai e Samuel L Jackson como o pai. Vale a pena conferir.
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Wanderlei 21/03/2009

Tema polêmico com leitura fácil.O que fazer após o estupro de sua filha de 10 anos, por dois marginais? A resposta está nesta obra magnífica onde o Autor consegue transcrever a história do processo com uma grandeza de detalhes impressionante, onde, a maior dificuldade é parar de ler.É um livro que gera opiniões contraditórias.Por um lado,os defensores da máxima "justiça pelas próprias mãos", por outro os defensores do sistema judicial.
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