Cantiga de Ninar

Cantiga de Ninar Chuck Palahniuk




Resenhas - Cantiga de Ninar


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Bruno 26/05/2012

Chuck Palahniuk - Cantiga de Ninar
Sempre é melhor ler um livro sabendo do contexto em que foi escrito. Dá para pensar no que o escritor queria passar para o leitor na narrativa, além da oportunidade de ler uma boa história, e qual era o seu estado enquanto ela era contada. Com Cantiga não foi diferente, foi até maior a surpresa por ler o que é provavelmente um dos melhores livros de Palahniuk.

"Paus e pedras quebram tudo pela frente, mas agora palavras também podem matar." (Pág. 51)

Quem leu o post sobre a história de Palahniuk deve se lembrar da tragédia que o escritor passou. E esse acontecimento foi o que o levou a escrever Cantiga de Ninar, o primeiro do que o escritor chamou de "Trilogia de terror". Não que essa trilogia - composta também por Diário e Assombro - seja exatamente assustadora, mas aborda temas mais pesados e negros.

Apesar disso, Cantiga de Ninar possui uma história romântica, momentos que não são comuns com os escritos por Palahniuk. Há uma grande carga emocional na história, e isso é bem evidente só pegando o início da história. Assim como em Diário, há um grande rancor no narrador, uma grande tristeza. Esse talvez seja um dos livros mais emotivos de Palahniuk, o que não quer dizer exatamente que seja um livro meloso ou dramático. Quem leu as resenhas passadas sabe que não se deve esperar sentimentos ordinários vindos desse escritor.


Veja a resenha completa aqui:
http://bruno-bianchi.blogspot.com.br/2012/04/resenha-chuck-palahniuk-cantiga-de.html
Beth 19/04/2015minha estante
Bruno, não conheço a tragédia pela qual passou o escritor, e gostaria de conhecer antes de ler o livro. Poderias me contar?


@eleeoslivros 01/11/2017minha estante
você tem esse livro pra troca?


Jéssica Maria 10/03/2018minha estante
Bruno, então Cantiga de Ninar é o o primeiro livro de uma trilogia? Não sabia... Diário e Assombro são tão raras quanto o primeiro livro da trilogia?




Leonardo Robert 03/03/2009

Concordo que depois de Clube da Luta, é o melhor livro do Palahniuk.
@eleeoslivros 01/11/2017minha estante
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Cláudia 13/02/2012

Esses dramanômanos. Esses pacifóbicos.
O livro apresenta a história de um repórter solitário e desiludido em busca (obrigado pelo chefe) de uma boa reportagem (de fácil comercialização) quando ele se depara com uma estranha cantiga de ninar e muitos bebês mortos - eu sei, o assunto é pesado e não é recomendado a todos. O narrador (repórter) intrigado pelos acontecimentos que parecem ligados a cantiga, resolve buscar a origem desse poema e tudo que envolve ele - nessa jornada muitos atravessam o seu caminho: colegas de trabalho, estranhos, uma corretora de imóveis louca, uma hippie e o seu namorado. Durante a busca, esse homem vai aprender muito sobre a vida (e quem sabe os leitores também), assim como vamos descobrindo aos poucos sobre o passados dessas pessoas e o que elas tem em comum, por que se encontraram? o que significa a cantiga? Bom aí tem que ler o livro e descobrir.

Uma leitura sarcástica, bem escrita, cheia de ironia e "sem papas na língua" - a história é violenta, mas os personagens são ricos - reais e cheios de defeitos e o assunto abordado faz você refletir (o que sempre acho importante em um livro e em qualquer coisa) e é possível se identificar - não é apenas um conto sobre a morte (e a sua banalização), mas sobre a vida, o poder, as pessoas e a natureza também. Uma verdadeira reação em cadeia.

Recomedo para os fãs do gênero!

http://www.concentrofoba.com.br
@eleeoslivros 01/11/2017minha estante
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Manu 18/04/2009

Foi só saber que havia mortes misteriosas envolvendo uma canção de ninar que eu me interessei pelo livro no ato. Mas há muito mais por trás da história. Chuck Palahniuk consegue brilhantemente mesclar a trama com uma puta crítica à sociedade americana de massa. Nos faz refletir sobre o alcance ao poder, o excesso de informação que nos bombardeia hoje em dia e o vazio do ser humano. Como seria viver em um mundo silencioso, onde a palavra teria o comando máximo sobre nós? Bom, acho que em parte já vivemos assim.
Virei fã do cara. Recomendadíssimo!
@eleeoslivros 01/11/2017minha estante
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ALucy 21/05/2009

ótimo livro.
li rápido porque a história me prendeu.
é interessante e instigante.
@eleeoslivros 01/11/2017minha estante
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Quel 20/09/2009

Terei de lê-lo novamente...
Não que eu tenha gostado taaaanto assim,mas porque é daquele tipo de suspense em que as coisas se encaixam no final(nem tudo!).
Aliás,senti que o autor deixou tudo para o final!!
O personagem principal passou por um drama que originou a história, mas que só foi contado em detalhes na página 188...e o cara só demonstrou algum sinal de humanidade na página 187,quando chorou.
Conclusão,quando eu estava na página 200,ainda não sabia o nome dele.
O livro foi ficando legal na página 266 e acabou na 273...hummm.

A ÚNICA relação sexual descrita no livro("horror" sem erotismo é ruim hein!...é um horror mesmo!- ah ta,agora entendi o espírito da coisa..),o heroi faz amor com sua mulher,morta! E ele não percebeu que ela estava morta..ele diz um lance do tipo:Ela estava mesmo tão quietinha...no balanço das coisas,havia sido uma das melhores transas deles.Juro!!!
Entre outras coisas...
A idéia do livro é fabulosa...o autor é cheio de boas idéias,mas não soube muito o que fazer com elas.Desperdiçou legal!!!
O autor é muito crítico sobre vários assuntos e odeia o Big Brother.
Os personagens coadjuvantes(nem sei se se usa esse termo para literatura...)roubaram a cena no principal tal como Raj e Bahuam (risos)
Mesmo assim,vou ler de novo!

@eleeoslivros 01/11/2017minha estante
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Deise 17/11/2009

Mais um livro que segue o mesmo parâmetro do brilhante Clube da Luta: uma escrita sarcástica, irônica, pesada e cheia de humor-negro, típico de Chuck.
O protagonista é um simples repórter e cheio de defeitos, como todo mundo. Os personagens são exóticos, como: um necrófilo, uma bruxa, um ambientalista que vive às custas de idenizações fraudulentas e uma corretora que só vende imóveis assombrados; as magias inclusas beiram o surreal, mas toda a narrativa segue uma linha poética e crítica, sempre muito crítica! Possui capítulos sem nexo que começam a fazer sentido apenas no desfecho da história.

Não é apenas um conto sobre a morte. Mas sobre a vida, as pessoas, o poder que elas possuem e a importância de sempre estar no topo, sobre o mundo atual e as consequências dos desejos da sociedade e do capitalismo desenfreado.
@eleeoslivros 01/11/2017minha estante
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Lucas 12/11/2009

Mais um livro do Palahniuk que segue mais ou menos os mesmos parâmetros: personagens entre o comum e o inverossímil. Sempre um protagonista legal, mas cheio de defeitos, e uma mulher maluca e excêntrica. Pessoas com atividades estranhas (corretor de imóveis assombrados, compulsivo em grupo de apoio, barriga de aluguel etc), viajadas sobre assuntos aparentemente estranhos (flores artificias, técnicas de limpezas, casas em miniatura), uma crítica à sociedade, situações escatológicas... e mais um monte de coisa. Tá tudo aqui, de novo. Acabo achando essa maneira de escrever em cima de fórmulas meio fácil demais, mas isso não torna o livro menos interessante ou divertido do que é - e é pra isso que livros servem.
Acho que o tom panfletário de criticar a mídia foi ficando chato pro final. No começo tava sutil, pro final virou uma bandeira disfarçada em cima de um monte de metáforas. Ficaria melhor se parasse na coisa do sileciofóbos. Aliás, tava bem legal a coisa do Big Brother, mas como eu já disse, ele zuou e forçou a barra no final.
Outra coisa que me desagradou é que a coisa foi ficando harry potter demais com as magias do grimoire.
Mas no fim, livro legal de ler, que prende. Como sempre, a sinceridade do protagonista nos livros do palahniuk é foda, o desfecho é sempre doente e tá cheio de pequenos detalhes interessantes. Fora os capítulos aparentemente sem nexo que só vão fazer sentido lá pro final.

Enfim, mais um bom livro que eu recomendaria - pra quem curte umas nojeiras e uns realismos extremos. Mas gostei mais d'O Sobrevivente.
@eleeoslivros 01/11/2017minha estante
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cliffoliveira 29/08/2010

um soco no estômago
A narrativa pode ser descrita como uma faca cortando sua carne.
O sarcasmo e a insistência de questionar ou fazer pouco do politicamente correto reealmente me cativou.
Os personagens travam dialogos memoraveis, vale a pena ler e ler novamente, quando a vida começar a ficar monótona.
@eleeoslivros 01/11/2017minha estante
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Tito 17/07/2010

Paus e pedras quebram tudo pela frente, mas o poder e a magia das palavras podem acabar com muito mais gente...
Um livro surpreendente.
@eleeoslivros 01/11/2017minha estante
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Felipe Lago 11/01/2013

5 ESTRELAS...
5 estrelas é pouco para avaliar esse livro.
Ele é genial, tem ritmo, te prende.
A história é sombria, sarcástica, nojenta, tensa e ao mesmo tempo fluída, leve e divertida! Valeu cada minuto, cada hora lendo!!!!
@eleeoslivros 01/11/2017minha estante
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Leonardo.Heffer 10/01/2019

Sem expectativa e ainda foi pior
Preciso confessar aqui que este livro me foi indicado. Estava procurando por Assombro e parei nesse. Minha primeira leitura com Pallahniuk e confesso que não curti muito. Este livro que, ao que parece, é um dos queridinhos dos fãs do autor, faz uma análise sobre o controle da mídia de massa nas pessoas. Vc compra um salgadinho porque quer ou porque a propaganda te convence a isso? Esse tipo de questionamento. No entanto, pra mim a narrativa foi um pouco confusa demais e as questões filosóficas foram deixadas de lado por uma escrita que ao invés de enfatizar determinados momentos, simplesmente guia o leitor como se nada estivesse acontecendo. A falta de cronologia (em alguns momentos parece haver um buraco no tempo/espaço do livro) faz com que você se perca e muitas vezes se pergunte: ?quando isso aconteceu??. Além das revelações ?surpreendentes?, apesar de algumas chocarem, elas não causam tanto impacto para a história, nem para o personagem - mesmo que algumas delas sejam bem fortes, capazes de deixar marcas profundas na pessoa. O livro hoje é vendido em sebos e custa bem caro - a média de preço é de R$ 150 a R$ 200 pra cima - está fora de catálogo pela Rocco, editora que lançou a primeira edição do livro. Ainda não desisti do autor, mas como primeira viagem pela sua escrita, não me convenceu.
Fábio 21/09/2019minha estante
A premissa da história era tão boa :( por mim o escritor se perdeu durante a escrita




Gilmars 07/01/2009

5 estrelas!
Esse livro tem lugar cativo na minha estante. Estória fluída, sarcastica, recheada de humor negro e divertida de se ler! Um livro bem leve, competentemente escrito pelo grande Chuck!
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cibelegomes 15/07/2011

Gosto muito dos livros do Chuck Palahniuk, mas esse sinceramente não foi dos melhores que já li. Achei que os personagens não são tão fortes, embora sejam tão excêntricos quanto, os de Monstros Invisíveis, por exemplo.

A trama também não envolve muito. Achei um livro ok.
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Gláucia 03/07/2011

Cantiga de Ninar - Chuck Palahniuk
Personagens estranhos e situações inusitadas. Um misterioso e antigo livro de cantigas de ninar contem uma "inocente" canção capaz de fazer quem o ouvir ninar para sempre, se transformando numa verdadeira arma. Humor negro de primeira qualidade com pitadas de situações fantásticas e surreais. Do mesmo autor de O Clube da Luta.
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