Cláudia 13/02/2012Esses dramanômanos. Esses pacifóbicos.O livro apresenta a história de um repórter solitário e desiludido em busca (obrigado pelo chefe) de uma boa reportagem (de fácil comercialização) quando ele se depara com uma estranha cantiga de ninar e muitos bebês mortos - eu sei, o assunto é pesado e não é recomendado a todos. O narrador (repórter) intrigado pelos acontecimentos que parecem ligados a cantiga, resolve buscar a origem desse poema e tudo que envolve ele - nessa jornada muitos atravessam o seu caminho: colegas de trabalho, estranhos, uma corretora de imóveis louca, uma hippie e o seu namorado. Durante a busca, esse homem vai aprender muito sobre a vida (e quem sabe os leitores também), assim como vamos descobrindo aos poucos sobre o passados dessas pessoas e o que elas tem em comum, por que se encontraram? o que significa a cantiga? Bom aí tem que ler o livro e descobrir.
Uma leitura sarcástica, bem escrita, cheia de ironia e "sem papas na língua" - a história é violenta, mas os personagens são ricos - reais e cheios de defeitos e o assunto abordado faz você refletir (o que sempre acho importante em um livro e em qualquer coisa) e é possível se identificar - não é apenas um conto sobre a morte (e a sua banalização), mas sobre a vida, o poder, as pessoas e a natureza também. Uma verdadeira reação em cadeia.
Recomedo para os fãs do gênero!
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