Mrs Dalloway

Mrs Dalloway Virginia Woolf




Resenhas - Mrs. Dalloway


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Stella230 08/05/2024

Um dia completamente comum.... menos para o leitor
É tão profundo e tão denso, embora a história se passe em apenas um dia.

Eu não sei explicar, apenas sentir. Mas em muitos momentos me senti como se estivesse assistindo a um filme em preto e branco, observando cada personagem e suas complexidades e mesmo assim só capturando menos de 20% da essência deles.
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Gi Gutierrez 08/05/2024

Mrs. Dalloway
"Quando um nuvem cobre o solo, o silêncio cai sobre Londres, e cai sobre a mente. O esforço cessa. O tempo oscila no mastro. Ali paramos; ali ficamos. Rígido, apenas o esqueleto do hábito sustenta a estrutura humana."
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booksdalaus 07/05/2024

Mrs. Dalloway
Obra mais famosa de Virginia Woolf, Mrs. Dalloway narra um único dia da vida da famosa protagonista Clarissa Dalloway, que percorre as ruas de Londres dos anos 1920 cuidando dos preparativos para a festa que realizará no mesmo dia à noite.
Pioneiro na exploração do inconsciente humano por meio do fluxo de consciência, Mrs. Dalloway se consagrou tanto pelo experimentalismo linguístico quanto pelo retrato preciso das transformações da Inglaterra do períodoentre guerras. Misto de romance psicológico com ensaio filosófico, este livro resiste a classificações simplistas e inaugura um gênero por si só.
Precursor de algumas das maiores obras literárias do século XX, este romance é uma leitura incontornável que todo mundo deve fazer ao menos uma vez na vida.
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voguemy_ 02/05/2024

Um dia por Virgínia
Eu queria muito ter sido capaz de assimilar todas as camadas desse livro. Não sei se foi o meu momento ou se eu realmente não tenho essa afetividade com fluxo de consciência, mas sinto que podia ter aproveitado muito mais do que aproveitei. A Virgínia é tão incrível e enriqueceu muito essa obra, porém na minha cabeça, ficou muito confuso

Talvez eu leia em outro momento pra absorver melhor!
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lili.png 02/05/2024

Um dia comum.
A trama(?) se passa no dia em que Clarissa Dalloway irá dar uma festa e sai para comprar flores(para a festa), uma quarta-feira de junho simples e comum porém especial ao mesmo tempo.
Enquanto anda por Londres, são apresentados diversos personagens.
Cada personagem possui suas próprias frustrações, traumas, passado, vivências que os leva até o dia da festa de Clarissa.

Além de personagens tão reais e identificáveis, na obra também são abordados alguns tópicos como traumas, suicídio e homossexualidade através da construção da história de alguns personagens (principalmente Septimus e Clarissa).
A história da própria Virginia Woolf é presente de uma forma surreal, parece ao meu ver, algo pessoal...como um diário, as vezes ao invés de imaginar o personagem, imaginava a própria Virginia relatando algo da sua vida.

Por conta do fluxo de consciência e da densidade da história, talvez eu tenha perdido algumas coisas por nao ser acostumada... definitivamente é uma leitura que quero repetir em algum outro momento.
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Gigi 01/05/2024

Simplesmente amo fluxo de conciência
Apesar de ser levemente confuso eu adoro fluxo de consciência e a forma de escrita da Virginia Woolf é bela e simples. Com personagens muito bem desenvolvidos e histórias interessantes vemos um dia da Mrs Dalloway e outros conectados a ela na cidade de Londres.
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Quesia.Marco 30/04/2024

Denso e profundo!
Mrs. Dalloway é um livro narrado em fluxo de consciência, caracterizado pelo discurso indireto livre, e por esses motivos, é uma leitura extremamente densa.

O livro tem como personagens principais Clarissa Dalloway, uma mulher de meia idade, esposa de um político, que está dando uma festa naquele dia (a história inteira se passa em um único dia), e Septimus, um soldado que voltou da guerra totalmente perturbado psicologicamente. Apesar de os dois personagens nunca terem se encontrado fisicamente, é possível perceber muitos paralelos entre suas características ao longo da história. A narrativa vai se passando na maior parte dentro da cabeça dos personagens, então em um momento você está lendo os pensamentos de um e de repente sem avisar, o narrador já pulou para outra pessoa, por isso as vezes é difícil acompanhar a sequência sem se perder.

Mas o livro é muito profundo, ele trata dos pensamentos e sentimentos mais crus e complexos, e depois de pesquisar e entender melhor com certeza ganhou 5 estrelas para mim.
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Jaqueline Yumi 27/04/2024

Avaliação baseada muito provável por certa inexperiência e maturidade na escrita de fluxo de consciência, apenas.
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Ana 25/04/2024

Que livro delicioso de ler! Foi um prazer acompanhar os personagens divagando sobre a passagem do tempo em suas vidas nesse único dia.
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mechamedenath 23/04/2024

A escrita é legal, os pedaços de história são bons, mas como conjunto, como um todo, é muito chato, é confuso e diria até que sem graça.
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Leandra Luz 21/04/2024

Tudo em um dia só
Que história pesada e EXTREMAMENTE RICA, Virgina Woof conseguiu manter um ritmo de pensamento de uma forma e evolutiva, mostrando pensamentos, lembrando o passado e trocando de personagens.
É um livro curto, que se passa em um dia, mas tem tanta informação e tantos fatos importantes que você pensa que leu mais de um!
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RayLima 19/04/2024

Viver é muito perigoso
Tudo começa com Clarissa Dalloway, que sai para comprar flores para sua festa que acontecerá naquela noite de Junho. Durante o trajeto ela cruza seu caminho com o de Septimus e sua esposa Rezia, ele, um homem atormentado pela guerra, está a caminho de uma consulta com seu novo psiquiatra, ela uma mulher triste e aflita com a condição de seu marido. Outro personagem de destaque é Peter Walsh, um antigo namorado de Clarissa, com quem talvez ela tivesse se casado se não houvesse conhecido Richard Dalloway. Peter retorna de um longo período na Índia e vai visitar Clarissa, esse reencontro traz à tona pensamentos de ?e se? nos dois. Clarissa relembra com carinho e imagina como seria sua vida se fosse esposa de Peter. Peter relembra também com carinho, mas com certa amargura, pois foi rejeitado por Clarissa, por quem era apaixonado.

A história se desenvolve como uma grande teia de aranha que une todas essas pessoas. Não somente esses três personagens principais citados, mas também as pessoas ao redor. Somos inundados pelo fluxo de pensamento de todos, mesmo que pareçam insignificantes para o enredo. Enquanto os personagens passeiam pelas ruas do centro de Londres, nós percorremos no íntimo desses personagens. Virgínia narra cenas do passado e do presente, explorando o coração e o cérebro dos personagens, seus pensamentos, visões, sonhos, angústias, arrependimentos, lembranças, alegrias. Misturando o real e o ilusório.

?A beleza estava por toda parte.?

Ler ?Mrs Dalloway? é uma experiência única. Desde que li pela primeira vez, em 2017, assim que terminei sabia que era um livro ao qual eu queria retornar um dia. Muitas vezes, como leitora assídua, sinto que os livros se tornam um pouco repetitivos, seja em sua narrativa ou em suas reflexões. Aqui não. Pessoalmente, nenhuma leitura me fez sentir/pensar o mesmo que esse livro. A genialidade de Virgínia Woolf em tornar uma história tão banal em algo incrível.

?Quando somos jovens, disse Peter, estamos demasiadamente agitados para poder conhecer as pessoas. [?] agora que somos maduros, então, podemos observar, podemos compreender, e sem ter perdido a capacidade de sentir, disse.?

Esse livro me faz pensar como passamos pela vida sem nos dar conta que as coisas mais incríveis acontecem em dias comuns. Assim como na narrativa de Virgínia, em que tudo acontece ao mesmo tempo, pessoas caminham debaixo do mesmo sol, elas se cruzam, e mesmo sem trocar uma palavra, estão conectadas por esse fio invisível que é a vida, cada uma com a cabeça cheia de alguma preocupação ou alegria diferente. Ao mesmo tempo há pessoas morrendo e nascendo, chorando e sorrindo, casando e separando. E mesmo que tenhamos realidades diferentes, em algum momento iremos sentir as mesmas coisas. Todos temos dias bons e ruins, dias em que nos sentimos invisíveis, infelizes, inseguros, livres, apaixonados, etc. Como quando Clarissa sabe que um homem se matou; ela estava feliz, estava em sua festa, mas pensou que mesmo assim ela conseguia entender esse homem. É por isso que livros como esse se tornam clássicos. Mesmo tendo sido escrito há mais de 100 anos, continua sendo relevante, pois fala de situações e sentimentos inerentes à natureza humana.

??Que importância tem o cérebro?, disse Lady Rosseter, levantando-se, ?comparado ao coração???
Fabio 19/04/2024minha estante
Uau, que resenha maravilhosa, minha querida!!!
Se eu já estava com altas expectativas, depois da sua resenha, foi parar na estratosfera!!
Parabéns!!???


RayLima 20/04/2024minha estante
Obrigadaaa ?




Tha.guedes 15/04/2024

Andanças
Mrs Dalloway anda por um dia e divaga e vamos juntos nesse fluxo de consciência conhecendo um pouco mais sobre ela, sobre as pessoas sobre a vida e sobre a não vida. Concordo quando ela diz que apesar de ser triste, saber que quando você morre a vida dos outros continua é bem reconfortante.
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Monica Quintal 13/04/2024

"Ninguém vive somente para si."
"Mrs. Dalloway caminha pelas ruas de Londres em busca de flores para decorar sua festa, enquanto o ex-combatente Septimus Warren Smith é levado, a contragosto, para seu passeio diário.
Durante um dia inteiro, os pensamentos desses personagens, e daqueles à sua volta, com seus sonhos, angústias e paixões, são expostos ao leitor, que tem a experiência única de um vislumbre íntimo da mente humana. Ao visitar o lugar, um viajante estrangeiro fica impressionado com o método. Enquanto assiste à máquina em atuação, se pergunta se poderia intervir na execução da lei naquela terra.
Uma das obras-primas de Virginia Woolf, Mrs. Dalloway foi publicado pela primeira vez em 1925 e se manteve relevante na literatura britânica e mundial ao tratar de assuntos que abrangem desde as nuances dos relacionamentos em nosso dia a dia até transtornos decorrentes de traumas de guerra."

Mais uma leitura em dupla concluída com sucesso!
A leitura de Mrs. Dalloway foi uma experiência totalmente única. O livro é narrado de forma inovadora, acompanhamos o fluxo de consciência dos personagens, acessando pensamentos e percepções íntimas de cada um deles. A estrutura do romance é complexa, alterna entre diferentes pontos de vista e períodos de tempo, a traz um retrato da vida urbana em Londres após a Primeira Guerra.
De início, foi meio caótico acompanhar, é um livro que precisamos nos atentar a cada linha, a cada palavra, para não se perder nas mudanças de "narrador" (eu tenho astigmatismo, bastava uma bobeada na linha pra eu me perder, tive que aumentar a fonte do kindle pra não ter problemas na leitura)! Senti que, em muitos momentos, eu não ligava pra quem estava pensando, e em outros eu queria mais daquela reflexão ou do ponto de vista, mas o raciocínio era cortado pra outra pessoa. O que mais me fascinou nesse livro, de longe, foi a abordagem de diversos transtornos mentais, como transtorno de estresse pós-traumático, depressão e ansiedade. Gostei da questão de dois personagens principais que não se encontram, mas esperava mais, talvez mais reviravoltas (principalmente no final, e especialmente na vida da Clarissa), o que talvez seja meio que um erro meu, por colocar expectativas... mas enfim, no saldo, foi uma boa experiência! Acredito que vai ser um daqueles clássicos que vou gostar mais com o passar do tempo!

"Sentia-se um tanto jovem; ao mesmo tempo, indescritivelmente velha. Ela dissecava tudo feito lâmina afiada; ao mesmo tempo, estava ali fora, contemplando. Tinha a perpétua sensação, enquanto observava os táxis, de estar longe, longínqua, em alto-mar, sozinha."

"Como somos uma raça condenada, acorrentada a um navio naufragando, como a coisa toda não passa de uma piada de mau gosto, façamos, de todo modo, a nossa parte; mitiguemos o sofrimento de nossos companheiros de cárcere; decoremos a masmorra com ramalhetes de flores e almofadas infláveis; sejamos as pessoas mais decentes que pudermos ser."

"Por que ansiar pelo topo só pra lá ficar, embebida em fogo? Tinha mais era de se consumir! Queimar até as cinzas! Qualquer coisa era melhor, melhor brandir sua própria tocha e atirá-la na terra."

"A morte era uma ato de rebeldia. A morte era uma tentativa de comunicar, era sentir a impossibilidade de alcanças o âmago que, misticamente, evade-se de nós; a proximidade cindia; o arrebatamento se evanescia; ficamos sozinhos. Havia um enlace na morte."
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