O Nome da Rosa

O Nome da Rosa Umberto Eco




Resenhas - O Nome da Rosa


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leiturasdaursula 04/02/2022

Avassalador
Um jovem monge Adso e seu mestre Guilherme de Baskerville vão passar 7 dias em uma abadia, famosa por sua biblioteca. Durante esses 7 dias ocorrerão mortes misteriosas de monges e também muitas discussões religiosas e políticas pertinentes à época (1327). Eu simplesmente fiquei encantada, abismada e totalmente rendida por essa história! É incrível! Quer saber mais, tem resenha no meu canal do Youtube!

site: https://youtu.be/FjHHUEbf02Y
Fabianne 22/09/2022minha estante
Adorei suas resenhas ?


leiturasdaursula 22/09/2022minha estante
Oie, obrigada ?fico feliz que gostou!




Ludmila 07/09/2021

Tenho certeza de que não consegui entender metade do que está no livro, mas mesmo assim ele é maravilhoso!
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Bart 01/01/2021

O Nome da Rosa
*Umberto Eco*
Editora Record
560 pág, 2016.
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??Ainda estamos na sessão "pendências da semana passada".??
Sempre tive curiosidade em ler esse livro, só pelo fato do filme ter sido incrível. Eu era pivete, e lembro que fiquei preso, querendo saber como é que os monges estavam morrendo?!
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A trama, todo mundo ou a maioria já conhece, em 1327 (ou 1325... fiquei na duvida), o monge Guilherme de Baskerville (Sean Connery, o bom é que a pessoa lê, e as personagens já tem rosto, p/quem assistiu kkkkkkkk) é enviado p/um mosteiro franciscano na Itália, onde alguns  monges estão sendo acusados de heresia. Lá, Guilherme nem pode manter sua investigação, pois 7 monges são assassinados em 7 dias, e ninguém sabe explicar como os assassinatos aconteceram... macabro né!! Então leia, você não vai se arrepender!!
??
O livro é de 1980, e dá um show em muitos escritores de agora, violento, inteligente, até a sensualidade tem espaço!
O que eu não curti muito...
1° não leia a introdução, ele faz um resumo da trama toda (bota aquela p@#ra no fim do livro!!)
2° isso é meu - o escritor sabe explorar a história (disciplina) em si, catolicismo, igreja (tem uns trechos em latim, sem tradução) ... no filme eles não tinham tempo p/focar numa aula p/quem está assistindo, então eu prefiro o dinamismo do filme, ao trabalhar a narrativa, que muitas vezes é bem cruel (livro)! Mas isso não desmerece o livro em nada! Muito bom ?? ?? ?? ?? !!
??
ÓTIMO 2021 P/TODOS, CONTINUEM LAVANDO AS MÃOS!!
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LiteraLucas 07/11/2023

Obra-prima
O feito de Umberto Eco é louvável. É quase possível se sentir na Idade Média. Um texto com múltiplas camadas, cheio de simbolismos e informações históricas. É daqueles livros que deixam saudades.
Cleber 07/11/2023minha estante
Uma obra prima, um dos melhores livros que já li




Dry 31/08/2023

"As vezes ordens dadas aos simples devem ser reforçadas com alguma ameaça, como presságio de que quem desobedecer sofrerá alguma coisa terrível, e por força sobrenatural"


Eu achei esse livro espetacular. Pra mim foi simplesmente fascinante a ideia de um Humberto Eco ter escrito uma trama toda gerada dentro de uma abadia, e conseguir tornar isso interessante de se ler, e extremamente excitante de se acompanhar. Todos os momentos fica claro, que o livro é uma referência e crítica às medidas da igreja católica de manipulação, mas também quanto mais mergulhamos na veracidade dos fatos, parece estarmos lendo um livro muito mais antigo que 1980 (sua publicação). Claramente temos picos, que se baseiam nos capítulos de morte, e uma certa lentidão nos capítulos históricos, apesar de em todos eu ter aproveitado bem a história, através das pesquisas que fiz para acompanhar.
A respeito do desfecho, realmente era o meu maior motivo de desconfiança kkk, e confesso que não via outro final melhor do que o ocorrido, confesso que queria assistir um julgamento do ser culpado, mas mesmo sem maiores punições, acho que o fim dele foi o que ele merecia também. Achei engraçado a perseguição deles pelo c*, pq toda oportunidade de xingamento ele tava lá (kkkkkk). Me diverti muito com esses diálogos.
Emerson Meira 31/08/2023minha estante
Também gostei muito do final e o "assassino" ? As últimas reflexões entre Guilherme e Adso são maravilhosas ? Confesso que tive dificuldade com os longos diálogos, mas em um todo, o livro é ótimo ?


Dry 01/09/2023minha estante
O assassino pegou a gente kkkk, também gostei muito das reflexões, gostaria que o destino deles tivesse continuado junto. ?


Emerson Meira 01/09/2023minha estante
Pegou! Nunca eu ia imaginar a cadeia de fatos que ocorreram e levaram a outros sucessivamente ?
Pois é, foi uma parceria de 7 dias que poderia ter durado mais. Fosse bom né, uma continuação: "O Nome da Rosa 2 - O retorno de Barkerville" ?


Emerson Meira 01/09/2023minha estante
*Baskerville


Dry 01/09/2023minha estante
Kkkkkkk adorei essa ideia, nunca tinha pensado nisso.


Emerson Meira 02/09/2023minha estante
E só pra constar, o filme é bem legal também e fiel ao livro ?
Assisti ontem por curiosidade e recomendo ?




Marcos Ferraz 01/04/2020

Uma parábola da história da humanidade.
Eu nunca tinha lido o livro, nem assistido ao filme. E gostei muito. Um dos melhores que li recentemente.

Trata-se de uma trama passada no ano de 1327, ou seja, na Baixa Idade Média (século XI ao XV), período marcado pela desintegração do feudalismo e formação do capitalismo na Europa Ocidental. Ocorrem, nesse período, transformações na esfera econômica (crescimento do comércio monetário), social (projeção da burguesia e sua aliança com o rei), política (formação das monarquias nacionais representadas pelos reis absolutistas) e até religiosas, que culminarão com o cisma do ocidente, através do protestantismo iniciado por Martinho Lutero na Alemanha (1517).

Destaca-se também o movimento renascentista que surgiu em Florença no século XIV e se propagou pela Itália e Europa, entre os séculos XV e XVI. O renascimento, enquanto movimento cultural, resgatou da antiguidade greco-romana os valores antropocêntricos e racionais, que adaptados ao período, entraram em choque com o teocentrismo e dogmatismo medievais sustentados pela Igreja.

E o livro traz justamente este contexto de enfrentamento entre a racionalidade (re)nascente e o obscurantismo convenientemente mantido pelo poder dominante, incluído especialmente o poder da Igreja. Sobre este pano de fundo, o monge franciscano Guilherme de Baskerville representa o intelectual renascentista que, com uma postura humanista e racional, consegue desvendar a verdade por trás dos crimes cometidos em um mosteiro beneditino ao qual acabara de chegar com seu escriba e jovem discípulo Adso de Melk, que é quem narra toda a história num manuscrito ao final de sua vida.

O livro traz os elementos formadores da cultura e do pensamento modernos, no período da transição da Idade Média para a Modernidade.

Apesar de poder ser lido normalmente como um romance policial, dada a investigação das misteriosas mortes dos monges, o livro tem, na verdade, uma camada subjacente bem mais densa, com caráter filosófico, quase metafísico, já que nele também se busca a verdade, a explicação, a solução do mistério, a partir de um novo método de investigação. E Guilherme de Baskerville, o frade fransciscano detetive, é também o filósofo, que investiga, examina, interroga, duvida, questiona e, por fim, com seu método empírico e analítico, desvenda o mistério, ainda que para isso seja pago um alto preço.

A obra traz muito do pensamento de Santo Agostinho (354-430), um dos últimos filósofos antigos e o primeiro dos medievais, que fará a mediação da filosofia grega e do pensamento do início do cristianismo com a cultura ocidental, dando origem à filosofia medieval, a partir da interpretação de Platão e o neoplatonismo do cristianismo. As teses de Agostinho nos ajudarão a entender o que se passa na biblioteca secreta daquele mosteiro beneditino, na qual estavam guardados, em grande número, códigos preciosos: parte importante da sabedoria grega e latina que os monges conservaram através dos séculos.

O acesso à biblioteca é restrito, porque há ali um saber que é ainda estritamente pagão (especialmente os textos de Aristóteles), e que pode ameaçar a doutrina cristã. Como diz ao final Jorge de Burgos, o velho bibliotecário, acerca da obra Poética, de Aristóteles – trazido à abadia por meio de obras dos árabes que dominaram a península ibérica e grande parte da Europa –, a comédia pode fazer com que as pessoas percam o temor a Deus e, portanto, faz desmoronar todo esse mundo.

Mas não era só uma questão a respeito do sentido filosófico do riso. O saber técnico-científico do mundo europeu era nesta época extremamente restrito e a contribuição dos árabes será fundamental para este desenvolvimento pelos conhecimentos de que dispunham de matemática, de ciências (física, química, astronomia, medicina) e de filosofia. O pensamento agora (Aristotélico) será marcado pelo empirismo e materialismo. Um enfrentamento da mistificação então reinante na cultura e na sociedade europeia de então.

Há também importantes e acaloradas discussões acerca da riqueza material da Igreja, onde surge um enfrentamento das ideias franciscanas a respeito da pobreza de Cristo e de seus seguidores, chegando a haver movimentos para frustrar a realização de um conclave que decidiria se a Igreja deveria doar parte de suas riquezas. Instala-se até mesmo um Tribunal de Inquisição para julgar e condenar adeptos de tais ideias, consideradas heréticas à época.

O nome da rosa é um livro escrito numa linguagem da época, cheio de citações teológicas, muitas delas referidas em latim. É também uma crítica do poder e do esvaziamento dos valores pela demagogia e pela hipocrisia, pela perversão dos costumes, os conflitos no seio dos movimentos heréticos, a luta contra a mistificação e o poder.

Uma parábola ao mesmo tempo sangrenta e patética da história da humanidade.
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Elizabeth 31/08/2022

Tem que gostar
O livro com partes em latim sem tradução cansa, a história é boa, mas poderia ser contado com menos detalhes. O final me deixou muito triste.
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Wania Cris 07/06/2022

Um tratado sobre a hipocrisia
Guilherme de Baskervile é chamado à abadia para investigar morte suspeita de monge levando consigo seu pupilo Adso. Durante as investigações Adso vai aprendendo um pouco mais sobre sacerdócio, vaidades, hipocrisias e maldades humanas, tudo dentro do local sagrado da abadia.

As discussões sobre a licitude do riso, a pobreza de Cristo e da igreja, o zelo pela castidade, misturadas às práticas contrárias à crença. Soberba, orgulho, arrogância... realmente um retrato da igreja católica do século XIV.

É um livro muito inchado, dava pra secar bem umas duzentas páginas. As discussões às vezes duravam tantas páginas que até me esquecia do que as teria motivado. Adso é um rapaz ingênuo, muito jovem e essa falta de vivência dá margem à ensinamentos que visam situar o leitor nos acontecimentos, mas também torna a leitura um tanto cansativa (levei três meses para terminar e nem são tantas páginas assim...)

Recomendo como leitura de clássico, mas, até entre esses posso citar livros melhores.
Gigika.Lopes 07/06/2022minha estante
concordo com você, demorei umas 150 páginas pra engrenar ,mas depois foi super rápido


Wania Cris 07/06/2022minha estante
Eu demorei um pouco mais, deslanchei a partir de 50%


Alex.Vargas 15/06/2022minha estante
Além das discussões longas, traduzir as pares que estão em latim... Espero que pra frente deslanche...


Wania Cris 15/06/2022minha estante
Nossas, essas citações em latim, sem rodapé, atrapalharam demais a leitura. Várias eu só passei por cima...




Suely Cristina 08/11/2023

O nome da rosa
Que leitura desafiadora! Iniciei há alguns anos, mas as citações em latim, o excesso de páginas descritivas e as tarefas exigidas pelo meu trabalho de professora me fizeram desistir. Desta vez, lutei com firmeza contra as cem primeiras páginas, como me recomendou uma resenha que li. Dito e feito: fui seduzida pela leitura! É incrível como nosso cérebro adapta-se ao estilo. O enredo contém duas paixões minhas: histórias de mistérios como as do Sherlock Holmes e Idade Média! Agora que finalizei, sinto-me em abstinência!
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Cesar Garcia 27/08/2023

Um belo livro
O livro tem um mistério que te deixa com vontade de desvendar, os enigmas são muito bem desenvolvidos e a história do mosteiro agrega muito ao livro.
Mas o livro tem trechos de religião e filosofia muito extensos que fazem o livro perder um pouco o ritmo. Mesmo assim um belo livro.
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Maira Giosa 16/12/2021

Mais um da série "vi o filme antes", mas ainda bem que minha memória é ruim porque eu não lembrava quase nada da trama deste que é um dos maiores livros de crime da literatura ocidental. Se você ficou surpreso(a) com a revelação de que O Nome da Rosa é um romance policial, saiba que não está sozinho(a).

A julgar pelo título e capa, é difícil dizer do que se trata a obra mais célebre do italiano Umberto Eco. A premissa, no entanto, é relativamente simples: no ano de 1321, um monge inglês e seu aprendiz nórdico são convocados para investigar um misterioso assassinato dentro de uma prestigiosa abadia na Itália. De passo, o monge também é fala em nome do imperador Ludovico, então em disputa aberta com o papa da época, João XXII.

Diferente do que faz o livro, no entanto, não entrarei aqui nas minúcias teológicas a respeito dos franciscanos e sua perseguição pela Igreja Católica quando do surgimento da ordem. Porque o livro é sobre a dupla de monges visitantes tentando resolver um mistério, mas também é um tratado sobre o que aconteceu com a Igreja naquela época.

Umberto Eco era homem erudito em mais do que só literatura, e esse romance é prova disso. Muitas críticas ao livro vem, inclusive, do excesso de erudição do autor - que discorre, por páginas, sobre detalhes às vezes pouco relevantes à resolução do mistério. Mas acredito que tudo ajuda na melhor compreensão dos personagens, e esse "excesso" só me fez admirar mais a obra - achei as discussões interessantíssimas, já que tenho conhecimento quase nulo sobre História da Igreja.

Como eu não lembrava do filme, o fim do livro me surpreendeu bastante. Intrigante, a obra traz a resolução do mistério de modo, redondo, e no fim tudo fez sentido. Além disso, a reconstrução que o autor faz da vida medieval num claustro é plausível e realista. Leitura que me cativou e, portanto, está recomendadíssima!
Kin 16/12/2021minha estante
Hahaha também sou assim




Valerya insta @leslivres_ 03/04/2022

A rosa....
Os livros não são feitos para acreditarmos neles, mas para serem submetidos a investigações. Diante de um livro não devemos nos perguntar o que diz, mas o que quer dizer, ideia que para os velhos comentadores dos livros sagrados foi claríssima."
.
?O Nome da Rosa. Um dos livros mais icônico que já li.
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? Usando assassinatos misteriosos como pano de fundo, Umberto Eco mistura com maestria debates teológicos, questões existenciais, a beleza da ciência e o eterno mistério da fé com a linha tênue entre o bem e o mal.
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? Nada que se diga aqui poderá expressar a força que esse livro tem e como de uma forma sutil ele toma pose dos nossos pensamentos.
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? Foi o livro do mês do nosso Clube de Leitura Les Livres e rendeu bons debates.
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? Mas afinal, se vc já leu, o que ou quem vc acha que era a rosa ??
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? Um livro para ser lido com muita calma para poder sentir toda a explosão de sentimentos contidos nele.
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? Bonne lectures mes amis !
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Ricardo 26/01/2023

Obrigado Eco!
Sou muito grato aos livros por oportunizar vivências que seriam impossíveis de viver. Como se referir a esse livro? Uma genuína obra de arte. Algo genial que palavras não conseguiriam descrever. Quando terminei a leitura, simplesmente fiquei pasmo com a viagem que tinha acabado de fazer. O autor leva o leitor a uma imersão na cosmovisão da Idade Média. É possível sentir o sabor das comidas descritas, o cheiro da atmosfera vislumbrada. O delicioso assombro pelas artes presentes na música, pintura e arquitetura. Sim, é possível sentir a indignação correr as veias pelas monstruosas injustiças cometidas aos pequenos da sociedade. As desigualdades sociais gritantes da época geradas por um sistema econômico injusto atrelado a uma religiosidade que sustentava toda aquela ordem chamada de “divina” onde o desfrute de uma vida boa era destinado apenas a uma ínfima parcela da sociedade. A exclusão era a palavra de ordem velada nos princípios morais. A linguagem, cultura, saúde e educação eram uma realidade da elite, por isso destinada a poucos. O resto da sociedade em si tinha como vocação natural viver na periferia desses valores. Destinados a receber apenas as migalhas do que sobrava de valores educacionais e culturais. Não é de estranhar que para tal sociedade as bibliotecas deveriam ser labirintos. Locais para esconder o conhecimento invés de anunciá-lo. Obrigado Eco por oportunizar essas vivências!
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José Almeida Júnior 19/02/2013

Almeida em Prosa: O Nome da Rosa
O Nome da Rosa (Ed. Record), desde o lançamento em 1980 na Itália, tornou-se um best seller. Devido ao sucesso da obra de Umberto Eco, o romance foi levado ao cinema em 1986 estrelado por Sean Connery.

Para dar um maior realismo ao romance, Eco informa que o livro se trata de um manuscrito que veio parar em suas mãos em 1968, tendo publicado posteriormente.

O Nome da Rosa é um romance histórico, mesclando fatos reais e ficção, que se passa no século XIV em um mosteiro italiano. A obra é narrada em primeira pessoa pelo noviço Adso de Melk.

Um crime misterioso ocorre na abadia e um ex-inquisidor, frade franciscano Guilherme de Baskerville, e seu assessor, o noviço Adso – narrador - são convidados para elucidar o homicídio.

A vida noturna no mosteiro é repleta de mistérios, tendo o frade Guilherme e seu assessor Adso descoberto casos de pederastia entre monges e violação ao celibato com camponesas em troca de comidas – coração de boi e vísceras de porco.

Em meio à investigação, uma série de outros crimes ocorrem na abadia, dando características de se tratar de um serial killer que utiliza o livro do apocalipse para dar sentido às mortes.

Os investigadores encontram resistência dos demais membros do mosteiro, inclusive do Abade, o que tornam todos os monges suspeitos de praticar os homicídios.

Para conhecer os demais detalhes dos crimes e das investigações, o leitor deverá ler essa instigante obra.

Além de um fascinante thriller policial, o Nome da Rosa levanta questões filosóficas, teológicas e sociológicas que estavam em discussão no período da Idade Média.

Vale destacar o debate sobre a pobreza de Jesus Cristo e se os fiéis devem se desapegar de todos os bens materiais, como defendiam os franciscanos mais radicais.

Outra tema, que atualmente parece nem se discutir, mas que na Idade Média era defendido por muitos religiosos, é a proibição ao cristão de sorrir, sob o argumento de que não há passagens no Evangelho noticiando que Jesus sorria.

O romance ainda faz revelações sobre o Frei Dulcino, que pregava a pobreza extrema, fazendo vários seguidores, o que culminou com a formação de uma comunidade de excluídos. Posteriormente, o Frei Dulcino e muitos de seus asseclas foram executados pela Igreja.

Comentando o caso do Frei Dulcino, o frade franciscano Guilherme de Baskerville pondera que o afastamento da Igreja dos pobres – chamados figuradamente de leprosos – fez surgir na Idade Média várias heresias radicais e indica que o caminho da Igreja era se aproximar desse povo, como fez São Francisco de Assis.

O Nome da Rosa é um romance histórico certamente enriquece o leitor com uma aula sobre a Idade Média.

Boa Leitura.

José Almeida Júnior

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