N.S.Lima 09/07/2021
Uma história que trata dos laços familiares
É difícil falar do livro sem mencionar da adaptação que foi feito no cinema. Antes de ler o livro, eu já havia assistido o filme 3 vezes, porque sou fã da Jo e amei a atuação da atriz que a interpretou. Eu sou um pouco suspeita para falar, porque as personagens me lembra da vida familiar, já que venho de uma família de 4 irmãs. É muito gostoso acompanhar o desenrolar da vida das quatros irmãs, Meg, Jo, Beth e Ammy. Contudo, apesar de adorar as 4, a Jo é a minha predileta, amo o seu jeito que anseia por liberdade e que está disposta a não se sujeitar a situação das mulheres da época, sem falar sua paixão pela escrita. Claro que também admiro a bondade de Beth e o romantismo de Meg. A única irmã que não me agradou muito foi a mais nova, a Ammy, talvez pela vaidade e sua forma de pensar que a felicidade advém de um bom casamento, mas no decorrer do livro, eu começo a compreender, já que é a única forma de uma mulher conseguir algo na época. O livro prega a felicidade nas coisas simples da vida, ao contrario de romantizar a pobreza, como muitos dizem, e nos ensina que não é porque não temos dinheiro, que não temos riqueza, pois o maior bem que a família March possui é o amor entre eles. A adaptação do filme foi perfeita, exceto no que se refere ao encontro de Jo com o professor Fritz. Claro que preferi o filme, e foi a primeira vez que me agradou mais que o livro. Na minha opinião, o livro, apesar da excelente história, chegou uma hora que começou enrolar demais, ao contrário do filme que reduziu muito e ficou ainda melhor, ainda com a jogada de misturar passado com presente. A única coisa que me deixou triste foi o desenrolar do provável romance entre Jo e Laurie, mas não darei spooler, leiam o livro e assistam o filme que irão amar.