Chatô

Chatô Fernando Morais




Resenhas - Chatô - O Rei do Brasil


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Ellen Rayane 22/07/2021

Um choque cultural...
Conheço tão pouco da história do meu país...
É uma biografia extensa e em algumas partes arrastadas.
Mas é tão interessante saber dos bastidores da história brasileira.
Que brasileiro Paraibano o Assis... Inovador em tantos projetos com sua forma peculiar de tirar dinheiro da burguesia, criou o MASP, foi um pioneiro na aviação e na Televisão...amei o livro, mas não é uma leitura fácil! Recomendo...
Italo 31/05/2023minha estante
Se vc gostou desse livro, recomendo que leia Mauá de Jorge Caldeira




joaoggur 02/11/2023

Cidadão Kane Tupiniquim?
A máxima ?informação é poder? é verificada; tal como observado pelo clássico do cinema ?Cidadão Kane? [1941], aquele que detém as informações, automaticamente, ascende na hierarquia social.

No Brasil, um país que, convenhamos, sempre fora segregado entre certas aristocracias, seria raro vermos um homem do interior da Paraíba, gago e até um pouco excêntrico subir ao nível de figura reverenciada.

Chatô foi uma figura excêntrica, complexa, e que testemunhou (e, muitas vezes, foi coadjuvante!) de grandes marcos nacionais. Fundou o MASP, foi membro da ABL (instituição que já demonstra lacunas morais desde aquela época?) e responsabilizou-se pela chegada da televisão no Brasil. É triste pensarmos que uma figura tão influente é, hoje em dia, esquecida pelo grande público.

Como toda biografia do Fernando Morais, há detalhes riquíssimos no texto. É inevitável o cansaço em certas partes; em contrapartida, o ar literário criado pelo autor dá uma nova roupagem a obra.
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Reccanello 15/03/2022

"Inteiramente nus e com os corpos cuidadosamente pintados de vermelho e azul, Assis Chateaubriand e sua filha Teresa estavam sentados no chão, mastigando pedaços de carne humana".

Único pedido feito a seus biógrafos, Chatô exigiu que qualquer livro sobre suas memórias começasse com esse delirante piquenique, forma perfeita de, em seu entendimento, explicar a origem de seu sangue ameríndio na Europa.
===
Dono de quase cem jornais, revistas, estações de rádio e televisão (os Diários Associados), um império colossal e sem comparação no resto do mundo (para alguns, o poder de Chatô não apenas rivalizava como suplantava o de William Hearst, o Cidadão Kane de Orson Welles), mecenas fundador do MASP e responsável direto pela chegada da televisão ao Brasil (com sua TV Tupi), Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Mello, ou apenas Chatô, foi, incontestavelmente, um dos brasileiros mais poderosos, influentes e controvertidos do século XX. Atuando desde muito jovem na política, nos negócios e nas artes como se fosse um cidadão acima do bem e do mal (o que muitas vezes comprovou realmente ser), mais temido que amado, sua complexa personalidade e sua muitas vezes divertida trajetória estão indissoluvelmente associadas à vida cultural e política do país entre as décadas de 1910 e 1960. Apesar de sua conhecida falta de ética ao chantagear empresas que não anunciavam em seus veículos (seu império foi construído com base em interesses e compromissos políticos, incluindo uma tumultuada porém vantajosa amizade com o Presidente Getúlio Vargas), o livro reforça e destaca a importância da prática jornalística e a necessidade de sua constante transformação e adaptação aos tempos modernos, ressaltando a importância do networking na rotina imprevisível e surpreendente dos jornalistas. Uma obra fundamental para entender como o Brasil dos anos 1930-1960 construíram o Brasil atual.

site: https://www.instagram.com/p/CVOqjt-gD-n/
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Luis 06/02/2010

Rosebud Paraibano.
Se Guilherme Fontes um dia conseguir terminar o seu interminável filme, e se este resultar em uma obra que tenha pelo menos 10% do encantamento de "Chatô", será provavelmente a maior produção cinematográfica brasileira. Isso porquê a vida do jornalista Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Mello, por si só, já era uma imensa fita Hollywoodiana : praticamente analfabeto até os 10 anos, o paraibano se formou em direito e iniciou com o pequeno "O Jornal" uma escalada sem precedentes que resultaria na construção do maior Império de mídia do Brasil. Seu apetite voraz por dinheiro e poder o levou a participar , às vezes como protagonista e outras tantas como coadjuvante, das inúmeras reviravoltas da história da República. Foi o introdutor da televisão no Brasil, embaixador na Inglaterra (onde, durante a coroação de Elizabeth II, a poucos metros da Rainha, aliviou sua bexiga discretamente em uma garrafa de Coca Cola...), golpista, patrocinador de mudanças na lei em benefício próprio (a famigerada Lei Teresoca), criador do MASP, incentivador da aviação, entre tantas outras coisas. Isso tudo sem nunca deixar de lado sua vocação maior de jornalista, alimentada por toda a vida em artigos diários publicados em sua cadeia de jornais.

Fernando Morais se vestiu de Orson Welles para recriar o "Cidadâo Kane" Tupiniquim. Só nos resta aplaudir.
Stéfano farias 22/11/2012minha estante
mas como diz no inicio do livro cidadão kane nem chega perto do chatô.




Pierre 09/10/2021

Excelente biografia
Ao lado de Anjo Pornografico, a melhor biografia que já li. Fernando Morais vai fundo na história de um dos personagens mais importantes do século XX. O livro é envolvente.
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Luiz Pereira Júnior 24/05/2020

Não se acostume!
Cuidado! Ao ler esta biografia, você poderá ficar acostumado e achar que todas as biografias são tão bem escritas como o que Fernando Morais fez aqui.
Parecendo um livro de aventuras, em que tudo é descrito de uma forma a cativar o leitor e se preparar para um novo episódio desconcertante, “Chatô” é uma obra para honrar o seu gênero.
Senão vejamos:
1) não é uma obra maniqueísta – ou seja, Chatô é retratado como alguém dotado de virtudes (alguns de seus atos são verdadeiramente admiráveis) e defeitos (alguns de seus atos são francamente execráveis);
2) a obra não é detalhista apenas para um seleto grupo de leitores do Olimpo (a obra interessa a historiadores, professores, amantes das Letras e das Artes em geral, políticos, empresários, ao leitor comum que se disponha a enfrentar suas centenas de páginas);
3) tem uma centena de nomes conhecidos envolvidos, emaranhados, intrincados na trajetória de Chatô. E é ótimo ler um livro em que os personagens secundários foram (são, serão) famosos e/ou relevantes em diversos setores da sociedade brasileira;
4) tem humor na medida certa – não demais, a ponto de se tornar desrespeitoso ou fútil; nem de menos, a ponto de se tornar sisudo, hermético;
5) apresenta aspectos de todas as regiões brasileiras (e também não se limita a um bairrismo incômodo a ponto de fazer o leitor abandonar a leitura por não se sentir reconhecido em sua região natal).
Só uma recomendação: imagine-se em uma sala repleta de dezenas e dezenas de objetos (livros, quadros, carrinhos, bonecas, seja lá o que houver). Mais cedo ou mais tarde, sua atenção acabará se voltando aos objetos que e fazem recordar de algo, ou que simplesmente te agradam, mas isso não te impedirá de que você descubra algum objeto novo que te desperte o interesse.
É assim a leitura de “Chatô”: dezenas e dezenas de assuntos, mas raramente cansativos. No pior dos casos, você pulará algumas páginas ou alguns parágrafos, mas teus olhos provavelmente não desistirão de abandonar a sala por completo...

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Igor13 09/05/2021

Ordem dos jagunços
Ao longo da história, certos indivíduos deixaram uma marca tão única que seus nomes viraram título, César, ou adjetivos, maquiavélico. Dr. Assis não pode ser simplesmente chamado excentrico. Não faria justiça. Proponho, então, que se crie a palavra chateaubrianico. Só assim, penso, seja possível fazer honra a memória, para o bem ou para mal, deste cavaleiro mais cabra da peste da 'ordem dos jagunços'. Não entendeu? Vá ler o livro e me diga se não tenho razão.
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Paulinha 06/10/2021

Que pessoa excêntrica esse Assis chateaubriand. Muito interessante ler sobre o começo dos jornais e rede de televisão, e que pessoa visionária que corria atrás do que acreditava, mesmo que por meios escusos.
Li poucas biografias e gostei bastante desta.
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Leonardo 23/08/2013

Um legítimo "gangster" brasileiro
Com um tom de gangster brasileiro, podemos encontrar num livro a história cômica ou trágica (dependendo do ponto de vista histórico), mas que não deixa de ser muito importante e impactante na história do Brasil.

Você lerá nomes de "praças", "ruas" e muitos "monumentos" das nossas cidades, pessoas importantes que passaram pela nossa história são altamentes influentes ou influenciadas pelo Chatô.

Nunca gostei de história na escola, mas esse livro é uma ótima maneira de descobrir mais sobre nossa história!
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Cibele 16/09/2022

Ótimo
É uma biografia bem detalhada, um ótimo trabalho de pesquisa do biografador, é impressionante entender como a história política e a mídia caminham lado a lado neste país.
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pcanarim 17/03/2009

Excelente oportunidade para aprender história do Brasil. Acompnhe a histório de Chatô, os bastidores políticos e a formação do primeiro império das comunicações no país. A narração de Fernando de Morais é perfeita, bom seria se todos os livros de história fosse assim.
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amareladiz 01/04/2020

Porque razoável
Enquanto biografia tem um trabalho fenomenal de pesquisa, mas é muito cansativo. Começa bem, mas é possível ler com dois ou sete livros mais leves e rápidos entre os capítulos. É bastante árduo prosseguir na leitura. Até poderia dizer para ler só um capítulo por mês kkk mas é capaz de se perder nos detalhes políticos que são muitos.

P.S.: o filme sobre Chateaubriand é um lixo, completamente mal feito!
Gorette 11/05/2020minha estante
Tô nós primeiro capítulos e tô gostando. A parte da política eu gosto. Vc já leu a Biografia do Getúlio ?!


amareladiz 11/05/2020minha estante
Li não, essa foi a segunda bio que li.




Regina 27/11/2023

História do país
Chatô é uma biografia de Assis Chateaubriand um grande brasileiro, dono do Diários Associados. Bem extensa mas acho importante sua leitura para sabermos mais sobre o nosso país. Recomendo
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Deniz Adriana 29/10/2010

Que os politicos sempre mantiveram uma estreita relação com a imprensa, não é novidade. Mas a forma como Fernando Morais nos mostra nesta biografia quão próxima é essa relação, sem dúvida merece atenção.
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