Resenhas - O Prisioneiro do Céu

_limamanu 08/03/2021

Uma obra prima
Como sempre, um ótimo livro, se liga as outras histórias, e explica tudo certinho, desvendando os mistérios dos outros livros.
Não tem como se descepcionar com as histórias do Zafón.
Queria esquecer tudo só pra ler novamente como se fosse a primeira vez

Mari 13/03/2022

O Cemitério dos Livros Esquecidos encontra o autor maldito
Em O Prisioneiro do Céu, Zafón consegue costurar com muita precisão as narrativas que apresentou nos dois livros anteriores e, confesso que antes da leitura deste livro pareciam um pouco desconexas entre si para mim. E amei entender como as duas histórias se ligam, foi uma grata surpresa!

Além disso, adorei reencontrar Daniel Sempere e Fermín Romero de Torres, mais engraçado e carismático do que nunca, que não tinham aparecido de forma direta em O Jogo do Anjo. Rever e conhecer mais da história de David Martín também foi uma surpresa, já que na minha cabeça a história dele tinha sido concluída em O Jogo do Anjo. Aí a prova que não dá para esperar obviedades de Zafón.

Um ponto que me chamou a atenção foi perceber que O Prisioneiro do Céu se desenrola muito mais no passado que no presente, parecendo que Zafón escolheu retroceder alguns passos para fechar pontos em aberto e no próximo livro andar ?para frente? com a história, finalizando o mundo que construiu.

Após o estranhamento que tive com O Jogo do Anjo (e agora entendi o porquê do livro ser tão bizarro kk), foi uma grata surpresa ler uma narrativa mais tranquila e mais parecida com a Sombra do Vento, meu livro favorito até o momento da tetralogia. A escrita de Zafón é primorosa e a capacidade de ligar vários pontos da história, trazendo surpresas para o leitor, é de se admirar. Nunca me canso de ler mais desse universo tão mágico, mas ao mesmo tempo, crível que Zafón criou.

?? 4,5/5

?Sem querer ofendê-lo, sr. Martín, agradeço imensamente a sua assessoria e seu apoio moral, mas temo perder o pescoço ou outro apêndice muito amado nessa história e, à luz da versão mais disseminada que diz que sua cabeça está batendo pino, a ideia de colocar minha vida em suas mãos me deixa bastante preocupado.?

Daniela742 05/02/2022

Incrível e fantástico
Se tem uma coisa que sempre fica comigo depois de ler os livros de Zafón, é um sentimento de êxtase, amor e emoção!

Sou extremamente apaixonada por essa série em especial, revisitar esses personagens, os lugares, sentimentos e memórias, que já me são tão familiares, me deixa a cada livro mais presa nessa realidade.

Muitas respostas do que ficou em aberto no Jogo do Anjo, encontramos aqui. Além disso conhecemos melhor Fermín e seu passado secreto, apenas mencionado em A Sobra do Vento.

Também vemos o desfecho de outros acontecimentos derivados do primeiro livro e somos de novo guiados, em parte, por Daniel Sampere durante o livro.

A história, como todas de Zafón que já li até agora, me pegou totalmente pelo coração. Li com muito carinho por reencontrar pessoas tão importantes para mim, chorei, sorri, conversei sozinha... No fim tudo que eu queria era que não acabasse.

Douglas 05/10/2012

Uma das melhores sequencias que já li.
Apesar de ter um aviso para o leitor dizendo que: "As diversas partes da série do Cemitério dos Livros Esquecidos podem ser lidas em qualquer ordem separadamente,..."
É mentira.
Existe a extrema necessidade de ler a sequencia correta, sendo ela: A sombra do vento, O jogo do anjo e finalmente O prisioneiro do céu.

Que você se delicie com cada capítulo, tanto quanto eu.

Ivan Leite 17/06/2022

O Prisioneiro do Céu Carlos Ruiz Zafón
?Sempre soube que um dia voltaria a estas ruas para contar a história do homem que perdeu a alma e o nome entre as sombras de uma Barcelona submersa no sono medroso de um tempo de cinzas e silêncio.?

Barcelona, 1957. Daniel Sempere e seu amigo Fermín, os heróis de ?A Sombra do Vento?, estão de volta à aventura para enfrentar o maior desafio de suas vidas.

Logo quando tudo começava a dar certo para eles, um personagem inquietante visita a livraria de Sempere e ameaça revelar um terrível segredo que permanecia enterrado há décadas no fundo da memória da cidade.
Ao descobrir a verdade, Daniel compreenderá que o destino o arrasta na direção de um confronto inevitável com a maior das sombras: aquela que cresce dentro dele.

Transbordando de intriga e emoção, ?O Prisioneiro do Céu? é um romance em que as narrativas de A Sombra do Vento e O Jogo do Anjo convergem e nos levam à resolução do enigma que se esconde no coração do Cemitério dos Livros Esquecidos.

Boa leitura? boa viagem?
@biblioteca.giratoria @cult.artes

Alexandra 02/07/2022

O prisioneiro do céu
Livro 3 da série: O cemitério dos livros esquecidos.
Este livro conta a história de Fermín, grande amigo dos Sempere, que também esteve presente no livro 1 da série.
O passado de Fermín o atormenta e ele pode não conseguir se casar com Bernarda. Daniel embarca nesta aventura em busca de ajudar o amigo e acaba descobrindo coisas sobre o passado de sua mãe e o de David Martin.
Uma história de traição, inveja e crimes, mas sobretudo de amizade.
Leitura intrigante e divertida, indico!

Mari 06/01/2022

Amei como ele explicou e sobrepôs bem os outros dois livros, mas descobrir a história, as dores de fermin, um personagem que é um dos meus favoritos foi o que mais me prendeu

Zafon mais uma vez não decepcionou

Lu 22/07/2013

Não importa quantos livros espanhóis eu venha a ler nos próximos 50 anos: Barcelona, para mim, sempre pertencerá a Zafón e seus personagens.

É sempre um prazer rever velhos amigos e, sinceramente, tenho vergonha de dizer que demorei dois anos para comprar um livro novo do Zafón. Não cometerei esse erro outra vez. Seus livros são por demais especiais para não tê-los na estante.

E não é diferente com esse terceiro volume (ou primeiro, por tanto faz a ordem de leitura) da série O Cemitério dos Livros Esquecidos. O livro é maravilhoso! Escrito com capricho, numa linguagem ligeiramente antiquada... e com piadas escrachadas que me fizeram dar gargalhadas no meio da sala, mais de uma vez. Pessoalmente, acho que isso torna o texto desconsertante. É algo que não se espera.

O que dizer dos personagens? Bom, pra quem leu o belíssimo "A sombra do vento", maiores apresentações são dispensáveis. Mas, para quem está conhecendo o autor agora, digo que são personagens difíceis de não gostar. Daniel, pela determinação e doçura. Seu jeito meio atrapalhado e fofo. E Fermín, pela pura cretinice! Suas piadas são impagáveis! Adorei que esse livro tenha sido mais focado nele. Além, é claro, do querido Sr. Sempere.

Achei a história simples, levemente baseada no clássico "O Conde de Montecristo", de Alexandre Dumas... mas com a assinatura e o estilo de Zafón. Alternando mistério, romance, intriga e drama, é uma leitura bastante absorvente. E o final é inquietante.

Enfim, "O Prisioneiro do Céu" é um must read pelo conjunto. Não apenas por ser um ótimo livro... mas por ser um livro do Zafón. Pessoalmente, acho que os livros dele tem um padrão superior. E não é diferente aqui: o texto é lindamente escrito, tem ótimos personagens e uma história intrigante e envolvente.

Recomendadíssimo!

@descobrinaspaginas 12/01/2021

Zafón é genial
Esse é o terceiro livro da série do cemitério dos livros perdidos. É um livro mais curto, mas que responde muitas questões deixadas pelos primeiros livros.
O prisioneiro do céu destaca personagens mais que queridos.
O genial das obras de Zafón é que eles podem ser lidos em qualquer ordem.

Alisson 12/01/2021

Tudo vai se encaixando na quadrilogia do cemitério dos livros esquecidos, apesar desse ser um livro mais curto (Zafón compensou no quarto) ele responde muitas questões deixadas nos livros anteriores. Ansioso por terminar essa série.

PAULINE 10/02/2022

O prisioneiro somos nós
O prisioneiro do céu
Carlos Ruiz Zafón, definitivamente, diverte-se em ver seus leitores ansiosos, reféns de suas tramas. Na verdade, os prisioneiros somos nós, que apenas com muita força de vontade conseguimos pausar a leitura dessa narrativa que, ao mesmo tempo em que esclarece situações das outras obras da série, traz em suas linhas outros mistérios por desvendar. Para aqueles que concluíram o livro II e têm a esperança de esclarecer suas dúvidas nesse volume, adianto: não será dessa vez. Entretanto, já aviso que gostarão de (re)encontrar o prisioneiro do céu. Alguém se aventura a dizer quem é?

Douglas 19/01/2014

O Prisioneiro do Céu
[Vale mencionar que esta resenha tem Spoilers de "O prisioneiro do céu" e de "O jogo do Anjo". Caso você não tenha lido esses livros, esta resenha pode estragar a sua leitura].

Esta é uma resenha complicada de ser feita.
Por quê?
Porque eu posso avaliar este livro, sob 4 pontos de vistas diferentes.
Quer ver?

[Pessoal, as opiniões contidas a partir daqui são exclusivamente minhas. Não quero ser o dono da verdade, apenas quero apenas expressar minhas opiniões. Fãs do livro, por favor, sem chateação, é só o ponto de vista deste humilde leitor.]

1ª SITUAÇÃO.
AVALIANDO O LIVRO COMO ÚNICO, SEM COMPARAR A NENHUM OUTRO DA SÉRIE.
Classificação: Ótimo – 5 estrelas.

O livro tem uma história bem legal. Ele nos conta toda a história de vida de Fermín Romero de Torres.
Basicamente o livro é focado todo na história de Fermín.
Desde época em que ele foi preso, até a época em que encontra o seu melhor amigo Daniel Sempere.
Com capítulos bem curtos e dividido em 5 partes, mais o epílogo, a história de Fermín nos é apresentada.
Com uma escrita bastante leve, o livro é bem gostoso de ser lido.

2ª SITUAÇÃO.
AVALIANDO LIVRO COMO CONTINUAÇÃO DE SOMBRA DO VENTO.
Classificação: Fraco – 2 Estrelas.

Enquanto "A Sombra do Vento" é uma história de mistério, escrita de uma forma mais charmosa, com personagens mais interessantes, "O Prisioneiro do céu" é o oposto. Não há uma história de mistério, a história é bem mais simples e só dois personagens me prenderam a atenção: Daniel e Firmín.
O restante dos personagens não me chamou a atenção. São personagens que pouco contribuem para o livro.
Infelizmente, um livraço como "A Sombra do Vento", merecia uma continuação melhor.

3ª SITUAÇÃO
AVALIANDO O LIVRO CONTINUAÇÃO DE O JOGO DO ANJO.
Classificação: Fraco – 2 Estrelas.

Bom, não sei nem se posso chamar "O Prisioneiro do céu" de continuação de "O jogo do Anjo". Teoricamente, "O jogo do Anjo", 2º livro da série e este o 3º e a capa prometendo que o 1º e o 2º livro convergem para o 3º livro, eu achei que todas as respostas que ficaram pendentes em "O jogo do Anjo" seriam respondidas aqui, coisa que não aconteceu.
O livro apenas vai citar David Martin e Isabella, mas não vai acrescentar quase nada de novo ao "Jogo do Anjo".

4ª SITUAÇÃO.
AVALIANDO O LIVRO COMO O ENCERRAMENTO DE UMA SÉRIE.
Classificação: Fraco – 2 Estrelas.

Bom, eu acho que esta série terá um 4º livro. Mas como eu escrevo esta resenha no dia 18/12/2013, até este momento não há informações sobre o 4º livro, portanto, até aqui, este livro encerrou a série "O Cemitério dos Livros Esquecidos".
Na minha humilde opinião, este livro foi o mais fraco dos 3 livros.
Enquanto "A Sombra do Vento" tinha aquele ar misterioso, com uma escrita mais poética, "O Jogo do Anjo" era mais sinistro, mais obscuro. E este último livro não é nem uma coisa, nem outra.
Ele não acrescenta nada ao outros dois.
Simplesmente, o Zafón conta a história do Fermín e joga alguns indícios que teremos um 4º livro para continuar a série e pronto. Nada além disso.

CONCLUSÃO.
Então, por que eu classifiquei o livro em 3 estrelas?
Bom, eu fiz 4 situações e elas acumularam 11 estrelas.
Olha a matemática básica: 11/4 = 2,75. Arredondamento para 3 estrelas.

O que eu achei do livro?
Fraco e frustrante. Ou até, um pouco decepcionante.
Acho que uma série com "O Cemitério dos Livros Esquecidos" merecia um, até agora, desfecho melhor.
Deixem-me explicar por que:
1. Qual era o grande enigma que existia no cemitério dos livros esquecidos?? Uma carta de David Martin para Daniel Sempere??
2. A orelha do livro diz: Retorno do um adversário mortal.
Quem era este adversário mortal? Salgado?? Um "Zé ruela" que estava preso com Fermín. Aliás, como ele conseguiu dinheiro para comprar "O conde de Monte Cristo" na livraria Sempere, se ele estava preso e o livro custava uma fortuna?
Esses são os grandes enigmas de "O prisioneiro do céu"?? Por favor, né.
Tudo bem, a história de Fermín é legal, mas só isso não é suficiente para salvar o livro, muito menos para dar um fechamento a série.

Mas é claro que isto é apenas a minha opinião. Você pode ler e gostar, achar ele o melhor livro que você já leu na sua vida. Ótimo. Seja feliz!

Um abraço e meu respeito a todos.

Rafa 16/07/2014

O Prisioneiro do Céu
Os livros que compões esta trilogia, podem ser lidos em qualquer ordem sem que afete a compreensão do leito sobre a história completa.
Eu li conforme publicação do autor: Sombra do Vento, Jogo do Anjo e o Prisioneiro do Céu.

O Prisioneiro do Céu, apesar de ter pouca ação ou suspenses, conforme os seus antecessores, para mim foi o livro em que a leitura fluiu como água ! Uma leitura leve, fácil e ao mesmo tempo que tinha nexo com o enredo dos livros anteriores.
O que parecia ter pouca ou não ter ligação, passou a fazer sentido e o Cemitério dos Livros Esquecidos se tornou ainda mais a peça chave da trilogia (como o próprio nome da trilogia).

Daniel está casado com Bea e tem o pequeno filho Julian.
Fermin está prestes à se casar, mas começa a ficar nervoso por ter seu nome falso.
Fermin conta toda sua história e como conheceu David Martin, grande amigo de sua mãe que até pouco tempo Daniel só conhecia como autor.
Fermin conta que David Martin o fez prometer que iria cuidar de Daniel e Romero de Torres cumpriu sua tarefa com maestria.

Daniel descobre que uma das principais figuras da Espanha pós guerra é o responsável pela morte de sua mãe.
Daniel passa a investigar sobre Mauricio Valls mas Fermin o impede.

Daniel consegue documentos falsos para Fermin casar.
E mostra o Cemitério dos Livros Esquecidos para Fermin, ele fica encantado.
O Guardião Isaac gosta do novo vistante e comenta que está prestes à se aposentar e Fermin se colocou à disposição.

Isaac conta que após fugir do presídio, David Martin (O Prisioneiro do Céu) deixou um pacote.
Daniel abre e encontra o livro O JOGO DO ANJO - DAVID MARTIN, onde o autor conta sua história (ou o que acha ser sua verdadeira história).
Neste embrulho ainda há uma carta de David Martin á Daniel.
Daniel lê e pouco entende. Martin pede para Daniel esquecer a história de vingança.

No epílogo, Daniel leva seu filho Julian ao tumulo da mãe, e encontra um anjo de porcelana, que quando seu filho acidentalmente deixa cair no chão, surge um cartão com nome e endereço do assassino de sua mãe.

O autor diz que este é apenas o começo de uma nova história.




Os leitores de Zafon devem estar implorando por uma continuação e acredito que seria muito interessante ! Provavelmente veríamos um Daniel diferente vingando a alma de sua mãe , mas ao mesmo tempo protegendo sua família que tanto ama !

OS 3 LIVROS DE ZAFON DESTA TRILOGIA, SE TORNARAM OS MEUS LIVROS PREDILETOS ! Foram os primeiros que li do autor e com certeza lerei todos seus outros !

Lívia 22/06/2022

Livro três
Até então foi o que mais gostei, deixou o gancho e a ansiedade para ler o quarto e último livro.

Recomendo que, antes de ler esse livro, leiam o conde de Monte Cristo para compreensão total da obra.

Luan 21/08/2014

Fim de uma trilogia e a satisfação em tê-la conhecido!
No terceiro e último livro da trilogia Cemitério dos livros esquecidos, as histórias do primeiro e do segundo livros se cruzam. O foco agora é Daniel, Fermín e, claro, David embora este em menor escala, mas com papel fundamental. Tudo acontece dois anos após o término de A sombra do vento, quando Daniel e Bea estão casados e com o filho, Julián, em fase de crescimento.

A aventura, que por característica se envereda por histórias que se cruzam de forma incrível, começa quando um homem misterioso chega até a livraria Sempere e Filhos para comprar um exemplar único de O conde de Montecristo. Na hora de levar o livro, no entanto, a surpresa: o comprador paga mas deixa o volume na livraria e dentro dele um recado tão misterioso quanto o próprio homem para Fermín.

A partir daí, muitos segredos do passado de Fermín vêm a tona. E descobrimos como a vida dele se cruz com outros personagens já conhecidos da gente. Paralelo a isso, temos o casamento de Fermín com Bernarda e a volta por cima da livrar, que estava a beira da falência.

Não tenho grandes críticas ao livro. Carlos Ruis Zafón é mestre e sempre será. Claro, não é uma obra que chegue próximo da genialidade de A sombra do vendo, mas não se distancia tanto. Achei, na verdade, curto. Rápido. Um piscar de olhos e pá: acabou. Pra quem está acostumado com Zafón, isso soa estranho.

Mas aqueles mistérios, misturados a histórias que se entrelaçam, são características presentes. Muito daquilo que nos perguntávamos nos outros dois livros da série são explicados aqui. Não sei, na verdade, se Zafón idealizou toda a história antes de escrever a trilogia ou se bolou o passado revelado em O prisioneiro do céu conforme ia escrevendo os primeiros livros: mas tudo, novamente, como não poderia deixar de ser, se encaixou perfeitamente - preciso frisar: magnifica a história criada para o passado de Fermín e todo o desenrolar.

Foram várias as revelações e em vários momentos a única reação que nos cabia era a boca aberta ou a celebre frase: esse cara é fod*. Outro ponto a se destacar são os capítulos curtos e rasteiros. Isso deixou a história muito mais rápida, fluente. No entanto, tirando estas qualidade já conhecidas, tenho sim alguns poréns.

Eles se referem à velocidade impressa à história. Não entendi porque o livro teve tão poucas páginas e tamanha rapidez no desenvolvimento. A história contada tinha, sem dúvida alguma, fôlego para mais uma 100 páginas, o que seria ideal para mim. A certa altura, parecia que ele atropelava alguns acontecimentos para encerrar a história. Não deixou a desejar no desenvolvimento, repito. Mas se aproximaria da grande obra que foi o primeiro volume da série. E também não digo que o fim deixou a desejar. Mas o desenrolar de todo o mistério ocorrer apenas nas últimas quatro ou cinco páginas me surpreendeu um pouco.

Por fim, só tenho a dizer que adorei ter conhecido tantos personagens tão bem construídos. Zafón é um dos escritores que melhor sabem contar histórias, construir personagens e nos convencer daquilo que escrever. Por essas e outras, ele é um dos meu autores preferidos e um dos clássicos da atualidade. Vai ficar pra eternidade, sem dúvida. Essa série deve sim ser reconhecida e eternizada por tudo que é. E eu fico aqui com a vontade de um dia conhecer o Cemitério dos livros esquecidos e adotar um livro.

Não conhece este lugar secreto? Tá convidado a conhecer. Leia A sombra do vento, O jogo do anjo e O prisioneiro do ceú. Não te arrependerás.