Tempo é Dinheiro

Tempo é Dinheiro Lionel Shriver




Resenhas - Tempo é Dinheiro


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Marina 23/04/2018

Como todos os livros da escritora, o texto é muito bem desenvolvido, gosto do teor ácido da autora. A nossa protagonista, Glynis, que fica seriamente doente, é uma pessoa difícil de sentir empatia, ela tem um gênio forte e amargo. Em alguns momentos do livro achei a história um pouco enrolada, então acabei achando um pouco cansativo, mas no final, adorei o desfecho do livro.
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Carolina 08/04/2018

Felizmente não parei na parte chata
O livro é sensacional, após superada uma parte meio maçante no meio do livro. Uma ótima forma de refletir sobre o que fazemos da nossa vida quando ainda temos o tempo a nosso favor. Vale a reflexão!
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joordy 27/02/2018

Cruel
É meu terceiro contato com a Lionel e fico impressionado como ela consegue esmiuçar a escrita em detalhes minuciosos que importam e fazem a diferença. Para alguns é cansativo, mas a essência é de uma acidez sem tamanho. Choca a crítica relacionada aos gastos que temos para nós manter vivos e em como isso é frágil. Livro excelente.
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Júlia 22/02/2018minha estante
CONTÉM SPOILER!!!




Léo 27/12/2016

Cansativa leitura porém....
Comprei porque: estava 9,90, a capa era bonita e pelo "mesma autora de Precisamos falar sobre Kevin" (o qual eu nunca li porém tenho interesse). Quando comecei a ler me deparei com capítulos enoooooormes, sério, acho que cada capítulo era 40min de leitura cansativa. Mas, afora este que é um *grande* obstáculo, inclusive abandonei a leitura por causa deste, a história é muito boa, os personagens são ótimo e o final é DEMAIS, excepcional e certamente satisfatório.
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@aangeladani 21/12/2016

Tempo é dinheiro
45° leitura do ano! É o quarto livro que eu li da Lionel Shriver e, novamente, a escrita sempre tão franca, ácida, desprovida de enfeites e que nos faz sentir até um certo incômodo bem vindo (sim, isso é possível), além de sua forma bastante realista de expor fatos corriqueiros e normais do dia a dia, de um jeito natural e, ao mesmo tempo, meio difícil de engolir, são as coisas que eu mais tenho gostado nessa autora, que se tornou uma das minhas preferidas.

Essa é uma trama que questiona se há relação entre virtude e recompensa, e faz refletir sobre o quanto pode custar a saúde, o bem estar, os planos e sonhos, as expectativas e a própria vida. E o custo de tudo isso não é uma reflexão que envolve apenas as cifras, mas também (e principalmente), levanta a ideia utópica sobre comprar o tempo, e sobre o quanto custa (e o quanto vale) ser essencialmente bom.

Com personagens realistas e interessantes, eu me envolvi bastante com a leitura, e gostaria de ter terminado antes, mas o tempo tem sido meio escasso ultimamente (olha aí o trocadilho, rs); mesmo assim, gostei muito dessa leitura, torci muito pelo Shep e por sua bondade genuína, e fiquei bem satisfeita com o final. Enfim, valeu a pena e eu indico!

Nota: 4/5 (ótimo)

#quote: [...] acima de tudo, conserve o que você tem.
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Simone de Cássia 06/07/2016

Fantástico! Apesar de me incomodar em muitas passagens pela similaridade com uma situação familiar vivida, o livro traz uma lição profunda, provoca reflexões sobre o que realmente importa na vida da gente... E de tudo que sofri na época, há uma frase perfeita no correr da estória que trago como um grande ensinamento: " ... um daqueles muitos pequenos prazeres que não são levados em conta, até estarem prestes a ser retirados". Livro fantástico!
Amanda 09/07/2016minha estante
Menina, eu li Dançando sobre cacos de vidro pouco tempo depois de perder minha mãe pra o câncer. Chorei de me acabar, óbvio. Mas amei demais o livro!


Candido Neto 10/08/2017minha estante
Esse livro é perfeito, Salute com mais estrelas. Por favor.


Candido Neto 10/08/2017minha estante
Esse livro é mesmo ótimo, avalie com mais estrelas, por favor.




Denynha 20/04/2016

Lionel é uma bicha destruidora!
Você começa a leitura com um pé atrás, sabendo que ela fará você sofrer com os personagens, odiando e amando e com o enredo que sempre polemiza.
Shep é um cara fantástico. Mas em alguns momentos, quis gritar com ele, para ele acordar para a vida! Para deixar de ser bonzinho.
Lionel destrincha o sistema de saúde norte americano, que leva a falência os menos favorecidos.
Ela faz você sentir culpa em odiar uma pessoa que tem uma doença terminal. E lhe surpreende com o desenrolar da história. Aliás, é o primeiro livro dela que tem final feliz! Surpreendeu-me absurdamente!
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Rogéria 19/04/2016

Excelente!
Meta 2016: Um livro que seja de um autor que você adora
Livro: "Tempo É Dinheiro", Lionel Shriver

"Ressentia-se de que o marido e os dois filhos, que já agora tinham a desconsideração de não lhe exigir nada, tivessem roubado suas mais preciosas relíquias: suas desculpas. E, como o ressentimento produz o equivalente psíquico da azia, ela se ressentia do próprio ressentimento. Nunca ter tido grandes motivos para se queixar era mais uma razão para se sentir ofendida."

Sou encantada pela autora britânica Lionel Shriver desde que li seu memorável "Precisamos Falar Sobre o Kevin", um dos meus livros favoritos. Seu estilo profundo, direto, dolorosamente realista e inteligentíssimo sempre me impressiona e me faz refletir sobre os temas que ela aborda, e não exagero ao dizer que sempre termino diferente do que era ao iniciar a leitura dos seus livros. É, sem dúvida, uma das minhas autoras favoritas, e até hoje nunca houve um livro dela que não gostasse, a ponto de já mal conseguir apontar um favorito entre todos os que já li dela.

"Tempo é Dinheiro" aborda o drama de um casal cujo marido passou a vida economizando dinheiro para se aposentar em um lugar paradisíaco e, quando chega a hora, descobre que sua esposa está com um câncer raro e mortal. Inicia, então, uma luta brutal para oferecer o melhor tratamento à sua esposa, gastando todas as economias que juntou a vida toda, numa batalha insana em que seu sonho de aposentadoria é destruído e no qual vemos o quanto o sistema de saúde é cruel com quem precisa dele, na qual os laços de amizade e conflitos familiares são expostos de forma crua e dolorosa, que nos causa ora choque, ora revolta e indignação.

Não é um livro fácil e muito menos feliz, é um livro que possui uma alta dose de realidade e, por vezes, amarga e violenta franqueza. Mas é um livro que merece ser apreciado por quem admira autores que se aprofundam nas caracterizações de seus personagens, todos muito marcantes - mesmo os que detestamos -, a ponto de conseguirmos reconhecer neles pessoas das nossas relações pessoais. Shriver, mais uma vez, não me decepcionou. Recomendadíssimo.
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Lili 18/04/2016

Shriver sendo nada menos que Shriver
Eu sempre dou notas de acordo com minhas expectativas. Portanto, se dou 5 para um young adult, chick-lit ou um romance água com açúcar, não quer dizer que eu o ache tão brilhante quanto meu querido "Cem Anos de Solidão", por exemplo, mas que para aquela categoria eu achei o livro muito bom.

A Shriver para mim foi daquelas autoras que eu só precisei ler um livro pra achar que ela era realmente boa (Precisamos falar sobre o Kevin). Por isso, para os outros três livros que li dela, eu peguei com expectativas muito altas. E mesmo assim, como dar nota menor que 5? Na verdade, fico até sem jeito por já ter dado nota 5 para outros títulos que não chegam nem aos pés dos livros dela. Ela realmente consegue escrever de uma maneira única. Cada palavra que ela escreve tem um propósito e ela consegue abordar num mesmo livro temas delicados e melindrosos como: a postura das pessoas diante de uma doença incurável, os altos e baixos de um casamento, as relações do cidadão com o governo e com seus empregadores, o dinheiro e todos os problemas e soluções que ele pode trazer, entre alguns outros que eu não vou citar pois podem ser spoiler. E você sempre sai de um livro dela um pouco diferente. Ou ela te fez pensar sobre algo em que nunca havia pensado, ou ela te fez enxergar alguma questão que você já conhecia sob um novo ponto de vista.

Este livro tem como personagem principal Shep Knack e trata principalmente de sua própria família e uma família amiga, os Burdina. Ambas têm em seu núcleo alguém com sérios problemas de saúde e têm que lidar com a falta de assistência da saúde pública americana e a fraca cobertura que seus planos particulares oferecem. A autora discute os problemas de maneira direta e mordaz, diria até mesmo insensível, mas sempre desnudando aqueles pensamentos que, embora poucos admitam, provavelmente todos têm um dia. A vida e a saúde têm valor de mercado numa sociedade em que tudo custa dinheiro, e é isso que a autora faz questão de escancarar no livro. Na vida adulta, as pessoas não podem se limitar a chorar e lamentar uma doença, pois existem problemas de ordem prática muito mais urgentes a serem resolvidos. E nesses momentos, talvez as amizades de longa data ou mesmo a família não se revelem os melhores apoios de que dispomos, mas sim aquelas pessoas que sabem o que a rotina de uma casa precisa quando está virada de ponta cabeça: o preparo de uma refeição, uma faxina, uma carona... Coisas muito mais mundanas do que um discurso emocionado sobre a pessoa maravilhosa que o doente sempre foi. E dessa forma a autora esmiúça vários aspectos do que pode se tornar a vida de uma família após um diagnóstico tão cruel como o câncer incurável.

Preciso dizer que eu recomendo? Pois eu recomendo. E muito. Pare tudo o que está fazendo e vá ler Lionel Shriver. Agora!
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Jamile 03/01/2016

TEMPO É DINHEIRO, LIONEL SHRIVER
O primeiro livro finalizado do ano foi iniciado no final de 2015. 23 de dezembro, pra ser mais exata. Comprei pela óbvia compulsão que eu tenho com meus autores preferidos. Lionel Shriver tem uma visão dos seres humanos que, se não pode ser tachada de pessimista, pode ser de real. Shriver tem o hábito de criar personagens que levam do ódio à compreensão no mesmo minuto.
Tempo é dinheiro conta a história de Glynis e Sheperd, Jackson e Carol. São duas famílias, entrelaçadas por causa da amizade dos dois personagens homens. Cada família com seus dramas diferenciados, porém todos envolvendo dinheiro. Sheperd tem o sonho de viver na ilha de Pemba, África. Quando ele, enfim, decide largar sua vida e se mudar para lá(o sonho de boa parte das pessoas, acredito), descobre que sua esposa tem um tipo agressivo de câncer e precisa de seu plano de saúde. A natureza de Shep sempre foi a de passivo-agressivo, o que dá raiva na maior parte do tempo, tanto dele quanto do não reconhecimento dele por parte da sua mulher, Glynis, que desconta toda a raiva pela sua doença e do seu fracasso como profissional na primeira pessoa que aparece disponível para ela. O livro se inicia com a quantidade de dinheiro disponível na conta de Sheperd, quase um milhão de reais. E a cada capítulo mostra a atual situação, que vai diminuindo drasticamente cada vez mais. Em contrapartida, há a outra família, que tem uma filha com uma doença rara, uma caçula que se sente deixada de lado, portanto, tem um transtorno psicológico que a obriga a tomar placebo, pensando ser doente. Um pai raivoso com todo o sistema, o governo, os seres humanos e uma mãe dedicada e dócil, que não tem, senão, outra função que não trabalhar pra sustentar o plano de saúde e tratamento da filha doente(de nome Flicka). Carol (a mãe) é a personagem que não despertou em mim nenhuma sensação. Geralmente os personagens que Shriver cria sempre me deixam a beira do amor ou do ódio, quase sempre é o ódio. Mas essa, não. Ela simplesmente descontava no marido tudo o que não podia descontar nas filhas, uma por estar morrendo, outra por se sentir inferior aquela irmã doente. Restava Jackson, um homem que se sentia emasculado pela mulher o tempo inteiro, que só se expressava gritando e criticando o tempo inteiro toda e qualquer coisa que pudesse ser associada ao governo.
O interessante na história é que todo personagem tem suas características ao extremo, nunca é mais ou menos uma coisa ou outra. Sheperd se deixa ser explorado por todos os personagens do livro que assim o querem, e ele deixa isso acontecer de uma forma consciente. Ele se defende dizendo: Eu sou o que eu sou. Sem querer mudar ou achar necessário. Enquanto a mulher precisa pedir para ele reagir e encará-la como homem, ao invés de um inseto, pois assim ela o vê, ele não conhece, senão, pedir desculpas pelo seu jeito.
De todos os filhos que aparecem na trama, somente Flicka tem uma boa participação. Doente, sem encontrar razões para estar no mundo ou de acreditar na bondade das pessoas, a menina tem o gênio do pai, que sente orgulho dela e não entende a necessidade da filha caçula, Heather, por precisar inventar doenças para se sentir especial. Estranho que o tempo inteiro o pai só retrata os sentimentos dele acerca de Flicka, quando é para a menina ele só se refere a esses ciúmes incompreensíveis(ou não tão incompreensíveis assim).
Shriver nos leva a compreensão de todos os personagens, mesmo aquelas características mais sujas e egoístas que todos tempos dentro de nós. Acho interessante que eu consiga me ver um pouco em todo livro dela que eu já li até agora, desde o consagrado Precisamos falar sobre o Kevin até o não tão falado Dupla Falta. Virei fã, e desde já posso afirmar que até a lista de compras dessa mulher eu vou ler e achar interessante.
Lizi 28/11/2016minha estante
Esse final, amei! haha




San... 19/05/2015

Um tanto diferente da realidade brasileira, no que tange à cobertura de planos de saúde, ainda assim é possível perceber que no mundo todo esse é um aspecto caótico, que leva familiares ao desespero financeiro na hora em que uma doença grave surge. No aspecto emocional, o enredo pode parecer um tanto maçante em alguns momentos, entretanto, o que se sobressai é a integridade de um personagem intrinsecamente bom, capaz de grandes alterações em sua rotina afim de atender às necessidades da esposa doente. Pode parecer utópico para alguns, mas tenho visto em muitas familias, nos momentos de real necessidade, o surgimento desse elemento altruista (ou sem escolha mesmo), que se vê obrigado a abraçar uma rotina complicada que pode se estender por anos. Também há a abordagem de uma doença pouco conhecida, a disautonomia familiar, doença genética que acomete predominantemente judeus asquenazes.Embora os assuntos abordados não serem leves, o livro é interessante e bem desenvolvido. Gostei e recomendo.
Larissa 04/05/2018minha estante
Achei uma ótima crítica ao sistema de saúde americano. Mts americanos perdem todas as suas economias na aposentadoria quando se vem com uma doença séria e isso precisa ser mais discutido. No momento que um país de primeiro mundo ñ garante saúde pública para sua população deveria repensar nesse status. Uma conhecida uma vez teve de fazer ressonância nos EUA após um acidente leve, o preço do exame saiu mais caro que se fizesse no Brasil, e ñ estou me referindo a conversão em dólar/real. A saúde se tornou um negócio lucrativo nos EUA. Afinal, quanto custa pelo bem estar de uma população? Pela crise de obesidade lá da para ver que atenção primária tem poucos recursos.




Higor 15/12/2014

Camadas desnecessárias
Lionel Shriver impõe respeito. Foi o que eu disse quando iniciei a resenha de “Dupla Falta”, o livro fantástico dela – e que não era nem o livro mais famoso . Mas alguém fala para ela, por favor, que não é só porque é prestigiada que a gente tem que aceitar qualquer encheção de lingüiça aqui ou ali, como forma de construção de personagem, porque para mim não colou.

Shep juntou dinheiro durante toda a vida para viver em um futuro próximo na Outra Vida, um lugar que viverá em paz, sem trabalhar, se preocupar com impostos, dívidas, trânsito, engarrafamento e coisas que nos cansam todo dia. Depois de anos de pesquisa, encontra uma ilha de difícil acesso na África, onde o custo de vida é de dois dólares ao dia. O problema é que a mãe e o filho são avessos a essa mudança brusca de vida, e então Shep decide ir sozinho, se eles recusarem o convite mais uma vez. O que ele não esperava é que Glynis estivesse com câncer.

Sério, o grande problema de “Tempo é Dinheiro” é a narração chata, monótona e muita das vezes desnecessária e surpreendentemente vazia (pasmem!) de Shriver. Às vezes a gente tinha quase 20 folhas de puro monólogo de Jackson, o melhor amigo de Shep, ou narrações sobre as características dos personagens ou diferenças e similaridades entre Glynis e Shep, que, analisando bem, não acrescentam muito à narrativa.

Pela primeira vez, me senti enganado lendo um livro. A narração de Shriver, conhecida – e confirmada por mim – como crua, bruta, franca, visceral e etc, não funcionou neste livro. Parecia que Shriver começava a falar sobre o que era realmente necessário e daí colocava uma camada de outros assuntos necessários e outra camada, depois mais uma, não tão necessária assim, e depois mais outra, que eu sentia que, no final de tudo, ela poderia botar uma receita de bolo no meio de tudo isso, que eu não perceberia e acharia o máximo, se não estivesse atento.

Fora isso, os personagens são realmente reais, e a gente pode encontrar em cada esquina: pessoas com auto-estima em baixa, perversas mesmo com uma doença, quando todos esperam que se redima consigo mesma e com o mundo, interesseiras e desprezíveis, enfim, Lionel sabe, sim, criar uma historia chocante, real, que faz a gente se perguntar se não conhecesse um boato ao menos parecido na rua ou que aconteceu com algum amigo de um amigo.

Mas eu percebi que ela sabe também como ludibriar um leitor, e sinto informar que não caí na dela. Fiquei bastante decepcionado com a autora, tanto que não tinha prazer em ler o livro. O filme queimou um pouco, mas ainda darei outra chance a Shriver, pois ela pode ser sincera e espetacular novamente, como em “Dupla Falta”.
Amanda 26/07/2016minha estante
Comecei esse livro ontem à noite, já li e reli várias linhas, porque não tá prendendo minha atenção. Eu já li tanto e não consegui nem chegar na página 40, ainda. Minhas amigas amaram, mas eu tô cansada, já. Vim ver as resenhas, pois queria ver se eu era a única que tava achando a linguagem massante. Fiquei aliviada ao ler sua resenha... Obrigada




Aline Stechitti 17/08/2014

Tão, tão real!
Lionel Shriver - 464 páginas - Intrínseca

Eu fiquei de queixo caído com "Precisamos falar sobre o Kevin", então corri atrás de mais livros da autora. Esse me veio à mão em uma promoção da saraiva inacreditável, por 7 contos. E ele é enorme, lindo, folhas amarelas, pois é!
O começo e muitas partes me tiraram a paciência. Eu entendia o que ela estava falando, mas era tão chato! Por outro lado, os personagens são tão reais que até assustam! O cotidiano, a rotina, os gastos. Todo esse sistema estressante que é mostrado no livro, todo esse lado de ser "cidadão modelo" que só toma no rabo, das doenças que não tem nada de fofo, tudo isso é impressionante! Mas eu estou em uma fase tão estressante que esse livro se tornou deprimente pra mim. A coisa só foi me morder no final. E que final é esse? Cara, eu quero esse final pra minha vida. Eu esperava só tragédias, desespero e descrença da história. Até encontrei tudo isso, mas também encontrei outro lado. Esse final me rendeu tanta alegria nesse momento de depressão que nem sei como descrever.
Indico muito, mas não para pessoas muito jovens. É um livro para se pensar na nossa escravidão ao dinheiro. A vida moderna vale a pena?

site: http://alinestechitti.blogspot.com.br/
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